Numa recente pesquisa realizada com parte de sua audiência de arquitetos, decoradores e designers, o CASOCA, plataforma que funciona como um catálogo virtual unificado e atualizado do mercado de Casa e Decoração brasileiro, com mais de 300 marcas, 270 mil profissionais cadastrados e 25.000 produtos indexados, constatou que apenas 32% dos profissionais usam Inteligência Artificial de alguma forma no seu trabalho.
“Os profissionais devem encarar e utilizar a IA como uma ferramenta para expandir a sua capacidade criativa e não a eliminar. É fundamental que os arquitetos continuem a utilizar sua expertise para atender às necessidades dos clientes e do público em geral”, revela Marcelo Martins, Diretor de Produtos e Sócio Fundador do CASOCA.
Pensando nisso, Martins e o Diretor Comercial e Sócio Fundador Matheus Melo, se aprofundaram no mercado de IA e trazem 5 passos para embarcar numa jornada descomplicada e consciente pela IA sem medo e tê-la como companheira de trabalho.
Confira:
– É natural se sentir confuso diante de novidades tecnológicas, especialmente num campo estudado há décadas que agora se torna acessível a todos. Assim como em outras revoluções tecnológicas, alguns temem que a IA elimine profissões, incluindo as de arquitetos, decoradores e designers, mas na verdade será uma grande aliada no dia a dia desses profissionais.
– Compreender a inteligência artificial é a melhor maneira de parar de temê-la e usufruir do que melhor ela tem a oferecer. A IA se baseia na capacidade de sistemas computacionais aprenderem com dados e tomarem decisões, utilizando modelos matemáticos para processar milhares de informações em pouco tempo e de forma semelhante à inteligência humana, mas opera a partir de informações pré-determinadas. Nas empresas, por exemplo, ela pode aumentar a eficiência em diversas áreas. Já no métier arquitetura e design, pode trazer mais inspiração, auxiliar no planejamento de obras, atendimento, legislação, medições e um sem-fim de utilidades, e a tendência é que os clientes muito em breve deem mais valor a profissionais que utilizam a IA em seus serviços.
– O terceiro passo para entender a IA é entender o que está sendo usado e o que faz mais sentido para cada negócio e o que ela pode nos proporcionar. É saber a importância de identificar as áreas do negócio que podem ser otimizadas por ela, medir, acompanhar, otimizar, digitalizar processos, além de entender as habilidades necessárias em novas contratações nesse novo cenário.
– Quando o assunto é a aplicação em si, é possível que se encontre clientes que já usem IA para buscar inspiração para seus projetos e concretizar suas ideias. Por exemplo, um cliente pode usar uma ferramenta gráfica de IA que gera imagens de um projeto ou decoração a partir de uma descrição em texto. Nesse ponto, a sugestão é o uso de ferramentas de IA que atuem em vertentes importantes inerentes à arquitetura e decoração, incluindo inspiração, estudos de reforma, volumetria, variações de projetos, renderização e aproveitamento de terreno, entre outros.
– O quinto e último passo é quando deixamos de ser meros usuários e passamos a produzir. A partir daí, é preciso a busca constante por ferramentas que agreguem valor ao trabalho e aumentem a eficiência.
“Este é um miniguia elaborado a partir de palestras que eu e Marcelo estamos fazendo Brasil afora, com intuito de desmistificar a IA e apresentar da maneira mais didática possível, suas aplicações no dia a dia de arquitetos, decoradores e designers”, relata Matheus Melo e complementa: “Queremos levar esse assunto ao maior número de mostras, eventos, empresas e profissionais que for possível para que essa cultura inovadora esteja mais próxima e agregue valor ao trabalho de todos os profissionais do segmento de arq&decor”.
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