Um estudo realizado pela Turner & Townsend – consultoria global de gestão de projetos – mostrou que São Paulo, Bogotá e Cidade do México estão entre os mercados com melhor custo-benefício para adaptação de escritórios comerciais de alto padrão na América Latina. O Global Occupier Fit Out Report 2025 analisa e detalha os custos de construção e reforma de escritórios em 50 localidades ao redor do mundo, incluindo seis grandes cidades da América Latina de escritórios em 50 localidades ao redor do mundo, incluindo seis grandes cidades da América Latina.
O levantamento também aponta que as cidades se beneficiam de um setor de construção mais desenvolvido e competitivo, o que contribui para a estabilidade dos custos de adequação corporativa. Bogotá, na Colômbia, se destaca como a cidade com o custo mais baixo, podendo chegar a uma média de $1.666 dólares por metro quadrado para projetos corporativos de alto padrão, seguida por São Paulo, com $2.478 por metro quadrado, e Cidade do México, com $2.615.
Já Buenos Aires lidera o ranking latino-americano com o custo mais elevado de adaptação de escritórios corporativos de alto padrão, atingindo $3.460,46 dólares por metro quadrado. Três fatores principais impulsionam esses valores na capital argentina: o alto custo dos materiais de construção, a elevação dos esforços e o movimento de retorno ao trabalho presencial. A inflação persistente, a volatilidade econômica e as flutuações cambiais também diminuíram significativamente para esse cenário.
Santiago, no Chile, aparece como a segunda cidade mais cara da região, com o mesmo valor médio de $ 3.460,46 de dólares por metro quadrado. O alto valor deve, principalmente, ao aumento das exigências regulatórias para obras e à forte demanda por escritórios premium, especialmente em regiões centrais de negócios.
A busca por ambientes de trabalho mais sustentáveis e tecnológicos tem elevado os custos de adaptação de escritórios na América Latina, à medida que as empresas buscam se alinhar aos padrões globais. Essa tendência inclui uma demanda crescente por instalações especializadas, com a incorporação de tecnologias audiovisuais de ponta, sistemas mecânicos e engenharia de alto desempenho, além de soluções mais sustentáveis.
Além disso, o relatório também aponta que a deficiência de mão de obra comprometida e a aplicação de regulamentações mais rigorosas também têm restrições sobre os preços — especialmente em edifícios altos e de grande porte.
Em todo o mundo, Londres, na Inglaterra, registre o custo mais alto, com o custo médio de adaptação de escritórios de alto padrão totalizando $5.932 dólares por metro quadrado. A segunda cidade mais cara é Nova York, nos Estados Unidos, com $5.677/m² dólares, seguida por Zurique, na Suíça, com $5.460/m², e São Francisco, também nos Estados Unidos, com $5.452/m².
“O Brasil continua sendo uma força motriz no Real Estate na América Latina, com São Paulo liderando a adaptação de escritórios de alto padrão e espaços de escritórios premium. As baixas taxas de vacância da cidade, especialmente em áreas procuradas como a Faria Lima, seguem impulsionando os preços de aluguel para cima, refletindo a forte demanda por ambientes de trabalho de alta qualidade”, comenta Kamila Lima, Diretora de Real Estate na Turner & Townsend do Brasil.
Ela ainda complementa dizendo como as empresas estão reagindo dado o cenário competitivo e a oferta limitada de novos empreendimentos em 2025. “As empresas estão explorando distritos alternativos, como Chucri Zaidan, Rebouças e Pinheiros, para expandir. Com o aumento da adaptação de edifícios mais antigos para atender aos padrões modernos, as organizações devem adotar uma abordagem estratégica e orientada por dados para os investimentos, equilibrando eficiência, sustentabilidade e experiência da colaboração em um mercado em crescimento”, finaliza.
A pesquisa da Turner & Townsend fornece dados atualizados e confiáveis sobre custos para orientar a tomada de decisões no setor imobiliário, alinhar as expectativas de investimento e garantir eficiência nos projetos de adaptação de empregos. O estudo também examina as tendências globais que estão moldando os ambientes corporativos, incluindo o impacto do retorno ao trabalho presencial, a crescente demanda por espaços de alto padrão e a reorganização estratégica dos portfólios de escritórios. Isso inclui uma mudança de parte das operações de empresas para economias emergentes em rápido crescimento, como Brasil, México, Índia e Malásia.
Padrões de custos básicos, médios e altos padrões de projetos corporativos na América Latina
Cidade | País | Custo padrão básico por m² ($) | Custo padrão médio por m² ($) | Custo padrão alto alto por m² ($) |
Buenos Aires | Argentina | 2.100 | 2.830 | 3.676 |
Santiago | Chile | 2.000 | 2.643 | 3.460 |
Montevidéu | Uruguai | 1.925 | 2.486 | 3.400 |
Cidade do México | México | 1.744 | 2.098 | 2.615 |
São Paulo | Brasil | 1.300 | 1.644 | 2.478 |
Bogotá | Colômbia | 1.094 | 1.247 | 1.666 |
Top 10 cidades mais caras do mundo para projetos de alto padrão:
Cidade | País | Custo por m² ($) |
Londres | Inglaterra | $ 5.932 |
Nova York | Estados Unidos | $ 5.677 |
Zurique | Suíça | $ 5.460 |
São Francisco | Estados Unidos | $ 5.452 |
Sidney | Austrália | $ 4.756 |
Los Angeles | Estados Unidos | $ 4.708 |
Tóquio | Japão | $ 4.619 |
Hong Kong | China | $ 4.575 |
Osaka | Japão | $ 4.445 |
Brisbane | Austrália | $ 4.415 |
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