Banco Inter cria índices de fundos imobiliários

O Banco Inter anuncia hoje a criação de dois índices de fundos imobiliários (FIIs) listados na B3. A iniciativa tem como objetivo oferecer benchmarks para o acompanhamento da performance desses ativos.

Os novos índices foram criados com base nas diferentes características dos FIIs disponíveis no mercado, e também levaram em consideração as condições de liquidez dos ativos, para que a alocação seja replicável pelos investidores.

O primeiro índice, batizado de IFI-E, é composto pelos fundos que investem em imóveis para renda via aluguel, conhecidos como “fundos de tijolo”. O segundo índice, IFI-D, é formado pelos fundos que investem em títulos imobiliários, como CRIs e LCIs, lastreados em imóveis, os chamados “fundos de papéis”. Ambos os índices foram calculados seguindo a metodologia de cálculo de retorno total, o que significa que incluem a valorização da cota e o ganho de dividendos.

“Um diferencial importante desses índices está na seleção dos ativos de acordo com a classificação e liquidez. Isso permite que os investidores consigam reproduzi-los em suas carteiras, num momento em que a demanda por FIIs tem crescido”, destaca a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória.

Lançamento de fundos dedicados

Além dos índices, o Banco Inter também está desenvolvendo dois fundos de fundos imobiliários, que irão replicar os índices e serão uma espécie de ETF’s focados no segmento de FIIs.

Em 2019, as emissões de fundos imobiliários bateram um novo recorde, com a oferta de quase R$ 33 bilhões de novas cotas em novembro. O número de fundos listados na B3 já ultrapassa 200 e o valor de mercado chega a quase R$ 80 bilhões, com mais de 500 mil investidores alocados em FIIs. “O setor deve continuar a crescer expressivamente em 2020, tanto com novas ofertas dos fundos já registrados, quanto por meio de novos fundos. Por isso, queremos oferecer informações e ferramentas para que as pessoas tenham a oportunidade de diversificar suas carteiras acessando o mercado de capitais de forma transparente e sustentável” conclui Vitória.

Tecnologia permite ver a casas dos sonhos por meio de realidade aumentada e maquetes em 3D

Criada em 2017, a InstaCasa utiliza diversas tecnologias para apresentar ao possível comprador uma grande diversidade de projetos de arquitetura para cada lote do empreendimento. Com boas soluções arquitetônicas para qualquer tipo de terreno, a plataforma da construtech elimina a percepção de um lote ruim em função de altas declividades, permitindo que consumidores visualizem o projeto desejado em realidade aumentada e tecnologia 3D. “O objetivo da realidade aumentada é viabilizar um panorama mais preciso daquilo que será construído e todos os detalhes como materiais e instalações que, muitas vezes, são difíceis de compreender por meio de desenhos”, destaca Maurício Carrer, CEO da startup.

Com a plataforma da InstaCasa, o corretor consegue incluir elementos virtuais que interajam com o que já existe para imergir nos projetos de arquitetura e oportunizar a seus clientes uma noção mais verdadeira do espaço. Através de um tablet, o comprador posiciona o esboço da planta, que pode ser no próprio terreno, e consegue percorrer em tempo real todos os cômodos da casa. Isso diferencia a experiência de apresentar um projeto de arquitetura de maneira muito mais interativa e clara para os potenciais compradores.

Outra tecnologia que se destaca dentro da plataforma e também proporciona uma experiência diferenciada de compra, é o sistema BIM (Building Information Modeling) que reuni todas as informações de uma construção de forma integrada e organizada, quantificando dados como materiais, custos, tempo e outras propriedades que possam ser úteis para o planejamento da construção. “A metodologia BIM permite um maior detalhamento de orçamento e planejamento, além de prever possíveis erros de construção em diferentes áreas do projeto. Com isso, é possível entregar um projeto de arquitetura precificado, sem desperdiçar materiais, tempo e dinheiro”, explica Maurício.

O principal objetivo da InstaCasa é integrar o mundo virtual com o mundo real de loteamentos para proporcionar uma experiência de compra personalizada e transformar a maneira como as pessoas compram casas. “Assim, possibilitamos para o potencial comprador testar uma imensa variedade de projetos de arquitetura sem precisar realmente construir uma casa”, destaca o executivo.

Kallas encerra o ano com crescimento e expectativa de R$ 2 bilhões de VGV para 2020

Com 36 anos no mercado, a Kallas Incorporadora e Construtora teve um grande 2019. Nos dois segmentos em que atua, imóveis de médio e alto padrão (MAP), que hoje respondem, em média, por 60% de seus negócios, a empresa comemora a retomada dos bons resultados. “Estamos vivendo um bom ano em relação aos últimos cinco anos de venda”, diz Emilio Kallas, presidente da construtora.

Já em relação ao segmento econômico, sob a marca Kazzas, mesmo com as mudanças no programa propostas pelo Governo, as vendas mantiveram-se fortes. Os imóveis menores (entre 40 a 45 m²), que se enquadram nas faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com média em 40%, apresentou crescimento.

“A taxa de juros baixa e o acesso facilitado ao financiamento são dois fatores impulsionadores das vendas desses apartamentos”, acrescenta Emílio. Neste ano, a Kallas lançou R$ 800 milhões, e a Kazzas, apresentou VGV de R$ 200 milhões, e as duas juntas contabilizam um potencial construtivo para 2020 estimado em um VGV de R$ 1 bilhão.

Além disso, a Kallas aproveitou o momento para diversificar o portfolio de lançamentos de empreendimentos menores, ingressando em 2019 no mercado de apartamentos de um dormitório. Emílio acredita na retomada do potencial do público investidor que está voltando com força para o mercado imobiliário. “As pessoas estão buscando diversificar seus investimentos, e podem garantir uma renda através do investimento em imóveis líquidos para locação”, enfatiza.

Parcerias

Este ano, Kallas fechou parceria com a RB Capital para a construção de dois novos empreendimentos na zona oeste de São Paulo, com VGV estimado de R$ 200 milhões e lançamento previsto para os próximos meses. O negócio foi fechado por meio de uma operação de SPE (Sociedade de Propósito Específico) e contou com um aporte de R$ 142 milhões, sendo 50% de cada empresa. As expectativas quanto ao sucesso da entrega dos empreendimentos são positivas: os projetos devem retornar até 20% ao ano de TIR (Taxa Interna de Retorno).

O acordo mais recente foi fechado com a Hines. Serão dois empreendimentos com foco no mercado de médio e alto padrão com VGV de R$ 90 milhões cada. A expectativa para os dois projetos é um retorno acima de 25% de TIR nominal. Além disso, nos projetos também estão sendo contemplados flats não residenciais, com entradas separadas, que serão colocados para locação e ficarão em nome da Kallas. O VGV total é de R$ 180 milhões. A empresa está negociando acordos semelhantes com outros fundos.

Com R$ 5,4 bilhões em ativos sob gestão, a Kallas tem como objetivo para o segundo semestre de 2020, abrir o capital de sua spin off que atende o setor econômico, a Kazzas, que possui valor de R$ 3,2 bilhões. Com o cenário de juros em queda, o esperado crescimento da economia e o aumento de lançamentos da empresa, a ideia é que no próximo ano, a precificação cresça.

Kazzas cria linha Fábula com biblioteca nos empreendimentos do segmento econômico

No terceiro trimestre de 2019, mais da metade (50,7%) do número de imóveis que foram vendidos no país estão enquadrados no setor econômico. Os dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apresentou também o crescimento de imóveis do Minha Casa Minha Vida (MCMV) sobre o total de lançamentos em relação aos demais padrões imobiliários: de 45,9% para 56,9%, no comparativo entre o terceiro trimestre de 2018. Criada em 2015, a Kazzas – spin off da incorporadora e construtora Kallas – atua exclusivamente no segmento econômico, atendendo famílias para as faixas 2 e 3.

Com terrenos bem localizados no que diz respeito à infraestrutura viária, comercial, de serviços e modais de transporte público, os projetos se diferenciam dentro do segmento. “O plantão de vendas, a atuação da equipe comercial, a campanha publicitária e todos os itens envolvidos na estratégia de vendas dos produtos foram desenvolvidos para garantir uma experiência de compra para o cliente final, acima do que ele encontra no mercado comprando imóveis de ticket médio semelhante”, afirma Gil Vasconcelos, diretora de incorporação da Kazzas.

Moradia e educação

Um dos destaques é a linha Fábula. “Além da localização, lazer e preços diferenciados, esse projeto parte do princípio de que a educação tem o poder de transformar a sociedade. Desenvolvemos a Bibliotecativa, um espaço dentro dos empreendimentos com acesso a livros, computadores e diferentes jogos que estimulam o raciocínio e a criatividade de todos que frequentam o espaço”, conta Gil.

Os espaços contam com a parceria de especialistas em educação, sendo um potencial transformador nas vidas das crianças, jovens e adultos que residirão no empreendimento. “A linha Fábula se propõe a entregar mais do que o cliente espera e está acostumado a ver nos similares. Acreditamos na educação como potencial para garantir uma melhor qualidade de vida – pesquisas mostram que cada ano de estudo completo, por exemplo, aumenta o salário em média quase 15%”, afirma a diretora de incorporação de Kazzas, citando o estudo da Fundação Getúlio Vargas divulgado ano passado.

“Uma biblioteca estruturada e com um bom acervo traz grande impacto positivo para o conhecimento. Ter essa facilidade em seu próprio condomínio é um diferencial único”, finaliza Gil. Por enquanto, a linha Fábula contempla dois projetos: na Freguesia do Ó: Fábula Freguesia, com 42m²; e no Socorro: Fábula Socorro, também com 42m²; ambos com 2 dormitórios. Em 2019, Kazzas lançou em VGV R﹩ 200 milhões e a expectativa para 2020, é o lançamento de 15 empreendimentos, com projeção de VGV de R﹩ 1 bilhão.

Danpris aposta em releitura de empreendimento Minha Casa Minha Vida com área de coworking

A busca por escritórios compartilhados cresce cada ano mais no Brasil. De acordo com um estudo realizado pela Censo Coworking Brasil, o mercado cresceu 500% nos últimos três anos ante a média de 200% no mundo durante o mesmo período. De olho nesse cenário, Dante Seferian, CEO da Construtora Danpris optou por espaços colaborativos de trabalho em área comum de condomínios enquadrados no Plano Minha Casa Minha Vida. Os projetos da Companhia também trazem um novo conceito de MCMV, com área gourmet, piscina, churrasqueira, sauna, espaço homem e mulher, fitness indoor e espaço kids.

De acordo com Dante Seferian, as áreas de coworking são um grande diferencial em empreendimentos Minha Casa Minha Vida. Percebendo isso, a Construtora Danpris incluiu a proposta em seus empreendimentos. “Disponibilizamos infraestrutura e comodidade para quem deseja trabalhar no empreendimento, além disso, o espaço gera oportunidades de negócios, parcerias e networking entre os moradores”, revela Seferian.

A Construtora também inovou ao transformar as varandas em ambientes aconchegantes. “Incluímos varanda Gourmet em todos os empreendimentos. Pensamos em construir tudo o que a família busca para viver em um ambiente harmônico. Antes possuir uma varanda gourmet era um luxo para poucos, hoje, buscamos implementar essa qualidade de vida em todos nossos empreendimentos, também valorizamos a modernidade e acesso fácil”, conta Seferian.

Para Seferian, o segredo está em entregar empreendimentos completos. “Investimos em empreendimentos de qualidade, com metragens entre 30 m² e 55 m² em locais como Osasco e grande São Paulo. Optamos por localizações privilegiadas, com acesso fácil às estações de trem, escolas, hospitais e comércio para facilitar a vida do morador”, conta Dante Seferian, CEO da empresa.

Construtoras pretendem lançar em Balneário Camboriú mais de 5 bilhões em VGV nos próximos 5 anos

Balneário Camboriú, além de ser um dos principais destinos turísticos do país, tem se destacado na construção civil com seus incomparáveis arranha-céus que já lhe renderam o título de “a Dubai brasileira”. Aproveitando o bom momento econômico, as construtoras pretendem acelerar seus investimentos na cidade.

A crise passa longe de Balneário Camboriú, cidade litorânea localizada no norte de Santa Catarina. Isso porque as maiores construtoras do Brasil, com sede na cidade, pretendem lançar mais de R$ 5 bilhões em imóveis nos próximos anos, fomentando e consolidando o mercado imobiliário de luxo na cidade.

A construtora Embraed, gigante do município, declarou que pretende construir imóveis nos próximos cinco anos que totalizam aproximadamente R$ 2 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV).

A empresa foi fundada por Rogério Rosa e possui mais de 35 anos. A Embraed se tornou tradicional e referência na Dubai Brasileira. Já são aproximadamente 600 mil metros quadrados em 43 torres construídas.

Outra gigante do mercado da construção civil de Balneário Camboriú, a FG Empreendimentos, aumentou seus lucros em 151% apenas em 2018. O VGV de 2018 foi de R$ 500 milhões. No mesmo ano, foram lançados em Balneário Camboriú 350 apartamentos divididos entre dois novos prédios.

O resultado ajuda a empresa a se consolidar como uma das maiores construtoras do Brasil. A construtora também contabilizou um novo recorde no primeiro trimestre de 2019. Apenas neste tempo aumentou em 148% as vendas em relação ao mesmo período de 2018.

Atualmente a FG possui 11 obras em andamento, ou seja, são mais de 900 apartamentos que serão entregues. A previsão é que sejam investidos mais de R$ 750 milhões em Balneário Camboriú e região nos próximos anos.

É redundância falar que o mercado imobiliária de Balneário Camboriú oferece luxo, sofisticação, requinte e empreendimentos diferenciados. Ao caminhar pela orla do município é possível perceber os mais altos empreendimentos residenciais do Brasil e da América Latina.

Grandes construtoras escolhem o município como local para lançamentos de verdadeiros arranha-céus. De fato, o público que consome os imóveis de luxo na cidade é diferenciado, contando com grandes nomes nacionais e internacionais.


Estão localizados em Balneário Camboriú prédios de destaque internacional, como o Yachthouse By Pininfarina, da construtora Pasqualotto & GT.

Ainda em construção, promete ter o elevador mais rápido do Brasil e deve ser entregue em 2020 com seus 81 andares e duas torres de 278 metros de altura. A previsão é que ele se torne o edifício residencial mais alto do Brasil.


Outro destaque do município é o Millennium Pallace, da FG empreendimentos. Entre os anos de 2014 e 2017 foi o prédio mais alto do Brasil com 177,3 metros de altura e 46 andares.

A construção civil de Balneário Camboriú não para e lançamentos grandiosos já estão sendo estudados para os próximos anos.

Em 2019, a Embraed firmou parceria com Tonino Lamborghini para um residencial de Luxo na cidade. A marca do italiano será inspiração para o Tonino Lamborghini Residence Balneário Camboriú. De acordo com a Embraed, a construção terá uma área de 25.000 m² distribuída em uma torre com 168 metros de altura na Barra Sul.


O projeto terá um investimento de R$ 150 milhões e é o primeiro empreendimento residencial de luxo de Tonino Lamborghini no Brasil.

A construtora FG não ficou para trás e já está planejando a construção do primeiro prédio residencial da América Latina com mais de 300 metros de altura e 100 andares. A informação foi apresentada por Luciano Hang, sócio investidor da empresa.

Somente em 2019 a FG entregou dois prédios de luxo – o Infinity Coast e o Splendia Tower e a previsão é que mais cinco sejam entregues em 2020.

Laudi Cardoso, administradora e consultora de negócios imobiliários da Salute Imóveis, vê o anúncio dos novos lançamentos das principais construtoras de Balneário Camboriú, como grandes oportunidades.


“Não é à toa que a cidade está cada vez mais na mira dos investidores do mercado imobiliário. Estes novos empreendimentos demonstram que Balneário Camboriú vem se consolidando por seu alto padrão e múltiplas possibilidades de investimentos.” afirmou a consultora.

Investir em um imóvel em Balneário Camboriú significa valorização, com tantos novos lançamentos, essa é, sem dúvida, uma ótima oportunidade para aqueles que procuram o momento certo para investir no mercado imobiliário.

Registradores de imóveis se unem e criam entidade nacional

Dos 60 milhões de domicílios urbanos que existem no Brasil, cerca de 30 milhões possuem algum tipo de irregularidade – o equivalente a 50% de todos os imóveis do país. Os dados do Ministério do Desenvolvimento Regional mostram que muito ainda precisa ser feito para garantir o direito de propriedade para os brasileiros. E para deixar esse processo mais simples, entidades representativas do registro de imóveis de todo o país se reuniram para criar o Colégio do Registro de Imóveis do Brasil (CORI-BR). A entidade tem por objetivo promover e coordenar o intercâmbio de experiências e tecnologias, a uniformização de processos e o fomento da regularização fundiária.

Além desses objetivos, o CORI-BR tem, sobretudo, a missão de contribuir com a melhoria do ambiente de negócios no país. Tanto que já disponibiliza dados e estatísticas sobre o mercado imobiliário brasileiro no portal www.registrodeimoveis.org.br.

Já integram o CORI-BR os seguintes estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Ekko Group espera dobrar faturamento em 2020

Com os sinais de melhora significativa do setor de Construção Civil no país, as expectativas da incorporadora Ekko Group para o próximo ano estão otimistas. Depois da queda de 30% nos últimos quatro anos, a previsão é que o PIB desse ano feche com crescimento de 2% e a previsão é de expansão para 3% em 2020, conforme projeções do Sinduscon-SP e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Esse cenário positivo começa a impulsionar o setor e movimentar os lançamentos na região da Grande São Paulo – “somos especialistas em empreendimentos de médio e alto-padrão e acreditamos que a demanda para o setor vai aumentar no próximo período. O brasileiro ainda sente mais segurança tendo o próprio imóvel, e todos os números apontam para o crescimento do mercado. Com isso, nossas perspectivas são bastante otimistas, esperamos o crescimento de 100% do faturamento”, afirma Diego Dias, CEO da Ekko

A afirmação do Diego foi reforçada pela pesquisa recente do Instituto Opinion Box. De acordo com a instituição, 92% dos brasileiros ainda se sentem mais seguros sendo donos do imóvel e 60% dos brasileiros das classes média e alta estão considerando financiar a aquisição da casa própria após os cortes das taxas de juros vistos ao longo do ano.

A incorporadora que faturou R﹩ 350 milhões durante 2019 também irá aumentar sua área de atuação. Os primeiros empreendimentos serão lançados em Alphaville e São Paulo, somando um total de 12 projetos durante o ano. Um aumento de 300% comparado a 2019.

Fundos Imobiliários alavancam projeção para 2020

Durante esse ano, segundo estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) atingiram a marca recorde de 1 milhão de cotistas. Os juros baixos, o crescimento do PIB e a praticidade no investimento são o pano de fundo da valorização dos FIIs. Para a TG Core Asset Management, empresa especializada na gestão de fundos de investimento com foco no mercado imobiliário, o ano também foi positivo e alguns fatores reforçam essa ideia, já que durante o período eles fizeram a 1ª oferta pública do TGAR11, elencaram a recomendação de cinco carteiras – Ativa, Necton, Terra, Dica de Hoje e Eleven e receberam análise com viés positiva da Desmitificando FII, da Suno Research e da Inversa Pub.

No início desse mês, a TG Core finalizou a oferta do fundo TG Ativo Real FII, consolidando um volume captado no valor de R﹩ 229.706.400,24, com adesão de mais de 3 mil novos investidores. Até então, o PL do fundo estava em torno de R﹩ 228 milhões, e com essa nova oferta, o volume sob gestão da TG Core dobrou. A empresa já havia se tornado um case de sucesso quando, em pouco mais de um ano, o TG Ativo Real FII conquistou uma posição no IFIX. “O fundo foi criado em agosto de 2017 e, aproximadamente após um ano, já estávamos no índice”, explica Diego Siqueira, CEO da TG Core.

Relevância e diversificação

Um dos principais pontos que colocam o TG Ativo Real FII em patamar de diferenciação é seu portfólio híbrido. “O produto tem investimentos diluídos em vários nichos do setor imobiliário. Isso nos permite diversificar as aplicações em momentos mais desafiadores, direcionando os recursos para mercados com maior oportunidade e gerando um equilíbrio nos investimentos”, afirma Diego.

Como resultado, a TG Core conseguiu maior relevância perante o mercado, com possibilidade de adquirir novos ativos e novos empreendimentos. “Ganhamos mais credibilidade e capacidade de rentabilidade. Essa visibilidade trouxe também mais cobrança do mercado no que diz respeito à performance do produto e obtenção de resultados. O zelo em relação a isso é constante”, diz Diego.

Mais investidores, mais investimentos

Segundo dados divulgados pela própria B3, a quantidade de pessoas que está investindo nos Fundos de Investimento Imobiliário cresceu mais de 150% entre 2018 e 2019, e o volume médio de negociação diária aumentou em mais de 82% no mesmo período.

Programa de fidelidade do varejo da construção mais que triplica de tamanho em 2019

Notebooks, software de gestão e uma plataforma de inteligência de mercado. Esses são apenas alguns dos benefícios disponíveis para os varejistas participantes do Juntos Somos +, o maior programa de fidelidade do varejo da construção civil. O programa pertence à empresa Juntos Somos Mais, que também é detentora da maior plataforma de marketplace B2B do setor.

Em 2019, o Juntos Somos+ saltou de cerca de 120 mil membros para mais de 400 mil, crescendo mais de 3 vezes. O número inclui lojistas, vendedores de lojas e profissionais de obra, todos engajados no programa que visa a contribuir para o desenvolvimento e modernização do setor no Brasil. São ao todo mais de 65 mil lojas participantes – considerando que o Brasil conta com quase 140 mil lojas de construção, mais de 4 em cada 10 delas já estão cadastradas no programa.

O bom desempenho do programa não é algo novo: foi graças a seus resultados que passou de um projeto interno da Votorantim Cimentos, onde foi criado em setembro de 2014, a uma empresa independente que agregou a participação acionária da Tigre e da Gerdau em novembro de 2018.

Atualmente, o Juntos Somos + conta com 23 empresas participantes. Além das 3 acionistas, as empresas de serviços Santander, GetNet e Linx e outras companhias relevantes do setor de construção fazem parte do programa, como Vedacit, Eternit, Suvinil, Bosch, Casa do Construtor, Ciser, Ourolux, Cozimax, Corfio, Schneider Electric, Portal Solar, Marluvas, Brasforma, RenoveJá, Assa Abloy, Henkel e Instituto da Construção.

Em sua trajetória de crescimento, que envolverá o investimento de R﹩ 50 milhões até 2020, a Juntos Somos Mais tem buscado verticalizar suas operações. Neste ano, investiu mais de 19 mil horas na internalização de toda sua plataforma de pontos, que antes era operada por terceiros. Assim, passou a atuar plenamente como empresa de tecnologia e ganhou agilidade para implementar melhorias e novas funcionalidades em sua plataforma.

“Todas as nossas ações são voltadas para o cumprimento de nosso propósito, que é desenvolver o varejo de material de construção e transformar a vida dos profissionais que constroem sonhos. Enxergamos a Juntos Somos Mais como um canal importante de reinvestimento neste que é um dos principais setores da economia brasileira e pretendemos contribuir para ampliar as vendas e gerar mais produtividade para os varejistas da construção, os profissionais de vendas e os profissionais da obra”, explica Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

O esforço mira um cenário em que, de acordo com Raio-X do setor realizado pela própria empresa em 2019, mais de 50% das lojas de construção brasileiras não contam com gestão profissionalizada. A pesquisa levou em conta itens como atendimento, sistemas de informação e profissionalização dos vendedores.

A gestão familiar é adotada em 87% das lojas analisadas – dentre as quais mais da metade (51%) não têm profissionais capacitados para atuar no varejo. Além disso, apesar de 93% das lojas possuírem computador e internet, apenas 33% contam com leitor de código de barras e 45% possuem software de gestão.

Com base nesses dados, a Juntos Somos Mais escolheu oferecer prêmios como empilhadeiras, notebook, sistema de gestão, serviços financeiros e cursos profissionalizantes e aumentou seu portfólio em 40 vezes no último ano, por meio de parceria com a Vertem. Agora já são mais de 20.000 itens, voltados principalmente para o desenvolvimento profissional dos integrantes do programa.

Além disso, a empresa também desenvolveu o SIM (Sistema de Inteligência de Mercado), plataforma de business intelligence que gera insights sobre o consumo local e pode ser acessada pelos varejistas cadastrados de forma gratuita.

Os números mostram o engajamento conquistado pela empresa: a quantidade de resgates saltou em cerca de 50% no comparativo com o ano anterior. Outro aumento impressionante aconteceu no número de profissionais de obra, que no momento da abertura do programa para esse público, em 2018, ficava na casa das poucas centenas e atualmente ultrapassa 250 mil.

A Juntos Somos Mais, empresa detentora do programa cujas acionistas são Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, também opera o maior marketplace B2B do setor, que conecta lojistas a indústrias, agilizando e digitalizando o processo de compras e reposição de estoque. A Loja Virtual, como é chamada, movimentou mais de R﹩ 6 bilhões nos últimos 12 meses.

Juntos Somos Mais em números:

65+ mil lojas cadastradas

250+ mil profissionais cadastrados

1.2 bilhão de pontos emitidos

350+ mil resgates

23 empresas participantes do programa de relacionamento: Votorantim Cimentos,

Gerdau e Tigre (fundadoras), Santander, GetNet, Linx, Vedacit, Eternit, Suvinil, Bosch,

Casa do Construtor, Ciser, Ourolux, Cozimax, Corfio, Schneider Electric, Portal Solar, Marluvas, Brasforma, RenoveJá, Assa Abloy, Henkel e Instituto da Construção

60+ profissionais com habilidades e background diversificados no time

R﹩ 30 milhões já investidos – R﹩ 50 milhões em investimentos até 2020