Fintech leva inovação para setor de loteamentos e oferece investimentos antes restritos somente a grandes investidores

Nos últimos anos, a forma de investir em imóveis mudou. Além de comprar unidades para ter ganhos com aluguel, a carteira dos investidores passou a ser mais diversificada. Com isso, o crowdfunding imobiliário ganhou força. Desde a Instrução n. 588 da CVM, em 2017, que permite que empresas com receita anual de até R$ 10 milhões realizem ofertas públicas por meio de plataformas autorizadas, que possuem dispensa automática de registro de ofertas, o número de empresas que trabalham com essa modalidade cresceu. A Glebba , fintech que faz crowdfunding para o setor imobiliário, é um exemplo disso.

Lançada em 2017, a startup já captou mais de R$ 3 milhões, em quatro empreendimentos espalhados por diferentes estados brasileiros. Segundo Francisco Perez, Co-fundador e Head de Investimentos da plataforma, apesar de muito representativo na economia imobiliária brasileira, o mercado de loteamentos ainda é desconhecido por muitos e praticamente inexistente na área de investimentos. Por isso, a startup começou olhar primeiramente para esse setor, mas partir do próximo ano, passará oferecer esse tipo de investimentos para os setores de incorporação e infraestrutura.

A Glebba oferece produtos nos quais o investidor não precisa de grandes quantias para aplicar o dinheiro. Com uma interface 100% online, a empresa diminui etapas burocráticas para a realização de investimentos e é regulamentada pela CVM. Para dar segurança às transações financeiras, a fintech conta com tecnologias que eliminam chances de crimes financeiros.

Por meio da plataforma criada pela startup, o investidor consegue acesso a investimentos significativamente mais rentáveis do que produtos tradicionais, como as cadernetas de poupança e produtos de renda fixa. “No Brasil há várias possibilidades de desenvolvimento imobiliário, muitas das quais poderiam ser captadas via plataformas de crowdfunding. O mercado imobiliário é um dos mais sólidos e tradicionais e, por isso, precisamos investir em novas formas para fazer esse setor crescer ainda mais”, afirma Perez.

Os investimentos por meio da plataforma funcionam assim: pode ser feito por pessoas com mais de 18 anos que tenham conta em qualquer banco e possuam interesse em investir em ativos imobiliários. O usuário realiza seu cadastro na plataforma e passa a ter acesso às ofertas e todas as informações a elas relacionadas. A partir daí, é só escolher uma das ofertas, informar o valor a ser investido e pronto. Em seguida, o investidor receberá em seu e-mail o contrato de investimento para assinatura eletrônica e um boleto para transferir o capital.

Além disso, ele pode acompanhar o desempenho do seu investimento pela plataforma. Ao final do prazo, o valor investido e rentabilidade serão retornados a conta bancária informada no cadastro.

O limite permitido pela CVM para investimentos nessa categoria é de R$ 10 mil em um ano-calendário para um investidor comum. Para investidores com renda anual bruta ou investimentos líquidos acima de R$ 100 mil, o limite é de 10% maior no valor entre estes dois.

A Glebba realiza três análises extensas: jurídica, mercadológica e financeira. E logo depois disso, apresenta o produto financeiro definido para um comitê de curadoria especializado no setor imobiliário e financeiro para realizar uma análise macro do empreendimento.

“É uma prática comum do mercado a não aceitação de empreendimentos que tenham problemas jurídicos, imaturidade na análise mercadológica, ou que não tenham patrimônio suficiente – dinheiro em caixa, recebíveis, unidades em estoque – para honrar com a dívida no caso de uma inadimplência. Por isso, analisamos bem as ofertas antes de disponibilizá-las para os investidores”, garante o head de investimentos da Glebba.

Banco Inter estreia cobertura do setor de crédito imobiliário

O Banco Inter lança hoje a primeira edição de um estudo focado no segmento de crédito imobiliário. Assinado pela economista-chefe da instituição, Rafaela Vitória, o documento traz as principais perspectivas para o setor e tem o objetivo de analisar o impacto da queda de juros para o crescimento do financiamento imobiliário no Brasil e suas consequências para a economia.

Segundo Vitória, o mercado de crédito imobiliário no Brasil deverá ser impulsionado pela redução na taxa de juros e pela demanda reprimida por habitação. “Em nenhum momento da história recente tivemos condições tão positivas e promissoras como agora”, ressalta.

João Vitor Menin, CEO do Banco Inter, lembra que o segmento imobiliário está no próprio DNA da instituição, que atua no setor há 25 anos. Segundo ele, a elaboração de um estudo específico sobre o tema também auxilia os investidores a montarem suas estratégias de investimentos. “O mercado de ativos ligados a crédito imobiliário é bastante diversificado e apresenta perspectiva de muito crescimento. E com o crescimento da PAI, nossos investidores precisam ter sempre bons conteúdos à disposição para auxiliar na alocação dos recursos”, afirma.

A primeira edição do relatório será disponibilizada nas redes sociais do Banco Inter e enviada para correntistas da instituição e para veículos de imprensa.

Cinco cuidados ao comprar imóveis em meio ao mercado aquecido

Por João Pedro Alves Pinto

Após alguns anos de estagnação, o mercado imobiliário começou a apresentar sinais de recuperação. De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), o número de unidades distratadas, ou seja, nos quais os contratos de aquisição são desfeitos, diminuiu 34,1% em relação ao mês de julho do ano passado.

Em julho deste ano, a cidade de São Paulo contabilizou nada menos que o maior volume de registros de compra e venda, o que representa um aumento de 17,3% em relação a julho do ano passado. No acumulado de 12 meses, esse aumento foi de 10,9%. Os Indicadores do Registro de Imóveis no Brasil apontam ainda, que em comparação com o mês de julho do ano passado, o aumento foi de 2,8%.

Outro dado importante divulgado consiste no das alienações fiduciárias na cidade de São Paulo. Nos últimos 12 meses, foram contabilizados 60.748 registros de alienação fiduciária, quando imóveis são utilizados no pagamento de dívidas, de modo que foi observado um incremento de 16,5% em relação ao total registrado nos 12 meses precedentes.

Neste mesmo intervalo de tempo, observou-se uma queda de 30,4% de execuções de título extrajudicial, quando pensamos nas ações judiciais propostas pelas incorporadoras e construtoras em razão da inadimplência dos compradores. Já as consolidações da propriedade, que ocorrem quando o comprador perde o imóvel, somaram queda de 19,2%.

Tendo em vista esse aquecimento do mercado imobiliário na cidade de São Paulo, vale destacar alguns cuidados na hora da compra de um imóvel:

1) Confiança

É fundamental verificar a credibilidade e reputação da construtora e incorporadora: o comprador deve se certificar de que celebrará um negócio com uma empresa idônea, sólida e com boa saúde financeira.

2) Legislação

É importante verificar se toda a documentação necessária para a construção e comercialização do imóvel está de acordo com a legislação brasileira vigente;

3) Contratos

O comprador deve ler o contrato de compra e venda com calma e atenção antes de assiná-lo, assim como estar ciente das demais condições da negociação. É sempre recomendável que esse contrato seja analisado também por um advogado especialista nesse assunto, a fim de que o comprador saiba, de fato, os riscos do negócio que está prestes a celebrar;

4) Planejamento

É importante elaborar um planejamento financeiro de longo-prazo e não basta apenas fazer o planejamento financeiro para a quitação do imóvel, visto que outras despesas virão ao longo desse processo como, por exemplo, o pagamento de Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI), juros de financiamento, custas e emolumentos do competente cartório de registro de imóveis.

5) Conheça o bem

O comprador deve visitar o imóvel que pretende adquirir, principalmente nos casos de compra na planta. É recomendável que acompanhe atentamente o andamento das obras. Nas hipóteses de compra de imóvel já pronto, a visita também é extremamente importante, sobretudo se o comprador dispuser de um engenheiro civil ou arquiteto de confiança para acompanhá-lo.

Com os devidos cuidados, certamente os riscos da compra do imóvel serão consideravelmente reduzidos para ambas as partes, compradores e construtora e incorporadoras, o que tornará o processo muito menos desgastante, seja financeiramente ou emocionalmente.

João Pedro Alves Pinto, advogado especialista em Direito Imobiliário do escritório Meirelles Milaré Advogados

Bossa Nova Sotheby’s International Realty chega a Alphaville

Presente nos principais bairros de alto padrão em São Paulo, a Bossa Nova Sotheby’s International Realty, inicia sua operação no mercado imobiliário de Alphaville. A representante da maior grife imobiliária do mundo, expande sua área de atuação para os principais imóveis e empreendimentos de alto padrão na região, atendendo a demanda crescente dos clientes. Mais do que apresentar oportunidades de negócios para quem busca vender, comprar, alugar, seja para investimento ou moradia, a BNSIR conta com um portfólio completo de propriedades espetaculares e serviços acessórios como administração de imóveis e financiamento.

Na parte dos serviços ainda podem ser destacados o perfil de especialistas de seus corretores, oferecendo um atendimento consultivo, como um advisor financeiro, mas com foco no mercado de real estate. Ainda contam com assessoria de um escritório de advocacia especializado em direito imobiliário, trazendo segurança jurídica à todas as transações. Contam também com a consultoria financeira do braço financeiro do grupo, o Banco Modal, sempre realizada pelos melhores especialistas do setor.

Somente passam a integrar o portfólio propriedades com preços a partir de R$1 milhão e que podem chegar a R$35 milhões. “Iniciamos a primeira fase de captação dos imóveis e identificamos excelentes oportunidades para nossos clientes e investidores”, diz Renata Victorino, diretora de vendas da BNSIR. O último dado do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) em 2018 aponta que as cidades de Barueri e Santana de Parnaíba registraram 374 lançamentos. O custo do metro quadrado ficou em R$5.324 em Parnaíba e R$ 8.077 no município de Barueri. “Estamos consolidados nos principais bairros de alto padrão em São Paulo e Rio de Janeiro e agora expandindo nossa atuação para Alphaville, uma região que tem o perfil da Bossa Nova Sotheby’s International Realty em todos aspectos”, completa Marcello Romero, CEO da BNSIR.

Smart.Con terá 125 horas de conteúdo sobre tendências dos próximos anos na indústria da construção

Além de abordar um tema inédito, voltado à tecnologia e inovação da construção civil, a feira Smart.Con trará 125 horas de conteúdo distribuídas em uma grande arena e em cinco palcos espalhados pelo evento.
Fusão de summit e mostra de produtos e serviços, a Smart.Con ocorre em 17 e 18 de junho de 2020 no São Paulo Expo e é organizada pela Messe München do Brasil e SOBRATEMA (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração).

“Temos observado que a integração entre summit e exposição é um formato que garante uma melhor troca de experiências e mais satisfação aos participantes”, afirma Katharina Schlegel, CEO e Managing Director da Messe München do Brasil.

O palco principal do summit deve receber 800 pessoas e ficará no centro da Smart.Con. O espaço abrigará 4 trilhas simultâneas que vão abordar pontos essenciais para o cenário Smart Construction, num total de 43 horas de conteúdo qualificado. As sessões serão totalmente alicerçadas nos agentes do mercado e darão espaço para vivências reais, com o objetivo de estabelecer debates em alto nível entre os congressistas e painelistas.

Para Afonso Mamede, presidente da SOBRATEMA, a Smart.Con contempla uma necessidade do mercado. “Temos assistido ao desenvolvimento de máquinas com sistemas de gerenciamento que permitem conferir a produtividade e garantir mais segurança. O Building Information Modeling (BIM), por exemplo, trouxe benefícios imensos para o setor. E há ainda soluções como a impressão 3D, a realidade aumentada e o uso de robôs no canteiro”.

Outras cinco áreas de feira terão palcos menores, de acesso grátis, com um total de 82 horas de palestras. “Ao todo, serão mais de 125 horas de conteúdo técnico, relevante e atualizado para os profissionais do Brasil e da América do Sul”, ressalta Augusto Andrade, Diretor de Feiras da Messe München do Brasil.

Arena

Serão 4 os pilares de conteúdo do summit: Smart.Engineering, voltado às novas tecnologias da engenharia inteligente; Smart.Infrastructure, com temas que buscam otimizar prazos, custos, segurança e eficiência no setor de infraestrutura; Smart.RealEstate, com sessões que esclarecem como se dá uma a nova forma de olhar a construção com perfil imobiliário, centrada em suas demandas e possibilidades; e a Smart.Rental, com conteúdo centrado no uso da locação como ferramenta estratégica para acessar as mais novas tecnologias de forma flexível, aumentando a rentabilidade de projetos.

Antes das trilhas, os dois dias de evento serão abertos com grandes plenárias. No dia 17, o tema será “O Futuro da Construção Inteligente em um mundo 4.0”. Já no dia 18, a plenária debaterá “Iniciativas Públicas e Privadas para Projetos de Construção do Brasil”.

As sessões na arena irão oferecer 32 palestras. Entre os assuntos estão “Customizações e Redução de Custos com o Emprego de Soluções 3D”, “Novas metodologias e ferramentas para Treinamento e Qualificação de Profissionais”, “Novas Soluções em Pré-moldados e Oportunidades Criadas no setor Imobiliário” e “Locação 4.0: o Uso da Locação de Equipamentos como chave para a Estratégia Empresarial no setor da Construção”.

Sicoob também baixa juros para financiamento imobiliário e oferece 7,5%, uma das menores taxas do mercado

Nas últimas semanas, os bancos privados anunciaram novas taxas para o financiamento imobiliário a partir do novo patamar da Selic, agora em 5,5%. Este movimento foi iniciado pelo maior Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil, o Sicoob, em agosto de 2019, quando sua taxa foi reduzida.


O Sicoob oferece para os cooperados do Sistema com a capacidade de pagamento, uma taxa fixa de 7,5% ano + TR, sem variações (taxa máxima e taxa mínima), com prazo máximo de pagamento em 360 meses e financiamento de até 80% do valor imóvel pelos sistemas SFH (Sistema Financeiro Habitacional) e pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).

BANCO  SICOOB

TAXA DE JUROS MÁXIMA  7,50 ao ano + TR 

TAXA DE JUROS MÍNIMA  7,50 ao ano +

PRAZO MÁXIMO  TR 360 meses 

VALOR MÁXIMO FINANCIADO 80% do valor do imóvel


                           

Ekko Group: Incorporadora cresce no período de crise e almeja estar entre as maiores nos próximos cinco anos

As primeiras raízes do Ekko Group foram fincadas em 1999 na Grande São Paulo. Seus primeiros frutos nasceram da Ekko Construtora, empresa familiar fundada por Diego Dias, atual CEO e seus pais, com foco na construção de casas para venda em condomínios fechados de médio e alto padrão.

Com a chegada de Diego, filho do casal Dias, à gestão corporativa da companhia — após anos trabalhando no mercado financeiro — novos horizontes foram abertos para a companhia. Além de construtora, a Ekko transformou-se com a realização de novas sociedades empresariais. “A carteira de incorporação cresceu muito na época e decidimos terceirizar nossos canteiros de obra para ganharmos escala como incorporadora”, explica. Atualmente, conta com mais de 50 empresas sócias em regime SPS (Sociedade Propostas Específicas). Em 2016, a Ekko Group Incorporadora recebeu seu primeiro aporte de fundos de investimento, o que abriu portas para a empresa, que hoje conta com seis fundos investidores em seu negócio.

Com foco maior em incorporação, a Ekko deixou de lado a construção, sem abrir mão de sua identidade nos projetos. Criou a Ekko Construtora e Gestão, empresa responsável por manter o DNA da marca nos empreendimentos. Em sua equipe — ao todo são 200 colaboradores — a Ekko Group conta com arquitetos dedicados a desenvolver conceitos diferenciados para os condomínios da companhia. “Nós criamos identidade longe daquilo que o mercado replica. Não existe projeto igual ao outro”, explica.

Com o objetivo de comercializar produtos diferenciados, a Ekko Group aposta em alguns elementos, como a presença de porta-balcão no lugar das janelas, fechadura biométrica, alvenaria convencional que permite paredes internas moduláveis, entre outros atrativos. “Nós defendemos a sustentabilidade e a inovação”, enfatiza Diego.

Números fortes

Conhecida regionalmente, a Ekko Group tem forte atuação na Grande São Paulo, principalmente na região de Osasco, Granja Viana e Alphaville. Oferece produtos compactos para o cliente média renda e unidades maiores para o cliente alta renda. Desde 2018, seu VGV vem aumentando significativamente, de R$ 230 milhões para R$ 510 milhões em 2019, um acréscimo de mais de 100% no volume. Para 2020, o desafio ainda é mais agressivo: atingir R$ 1,1 bilhão e 12 projetos.

Para Diego, a Ekko Group soube surfar a onda da crise. “Estávamos com baixo estoque e pouca dívida, o que nos permitiu comprar terrenos e matéria-prima a preços atrativos”. Hoje, segundo o CEO da empresa, o caminho ainda é longo. “Os consumidores estão comprando motivados pela melhora econômica do que pela venda líquida”.

Trisul lança empreendimento de alto padrão em São Paulo

Com VGV de R$ 270 Milhões, prédio traz a atmosfera do Parque Ibirapuera e pode virar ícone na cidade 


Você já parou para pensar quanto vale o m² em Manhattan em frente ao Central Park? Ou em Londres em frente ao Hyde Park? Ambos valem verdadeiras fortunas, o primeiro U$ 120. 000 / m², já o segundo $ 140. 000/m². Morar em frente a parques mesmo em áreas urbanas traz a atmosfera da natureza para dentro de casa. De olho nesse mercado, a Construtora Trisul volta ao mercado de alto luxo com um empreendimento localizado em frente ao Parque Ibirapuera. Com preço médio a partir de R$28.000/m², o projeto de altíssimo padrão tem o design pensado para proporcionar bem estar e uma experiência diferenciada. 

De acordo com Lucas Araujo, superintendente de Marketing da Construtora Trisul todos os detalhes, materiais e acabamentos foram pensados e escolhidos minuciosamente. “O projeto foi conceituado como uma obra de arte, que respeita e conversa com o Ibirapuera, como se fosse uma extensão do Parque. Por isso, o design, as curvas e cada detalhe do empreendimento tiveram o parque como inspiração”, revela Araujo. Ainda de acordo com ele, outro diferencial do projeto está na escolha dos parceiros. “Tivemos como parceiros o escritório global de arquitetura Perkins & Will, o paisagismo do Benedito Abbud e o Interiores da Fernanda Marques arquitetos associados”, complementa. 

O empreendimento, que será construído num terreno de 3.516,32m² na av. República do Líbano, possui duas torres e 56 unidades todas com vista direta para o parque. O processo de compra do terreno durou mais de três anos, na aquisição das casas e comércios do local. Segundo Araujo, um dos maiores desafios foi encontrar um espaço com vista eterna para o Ibirapuera. “Devido a escassez de terrenos e impossibilidade futura de haver um terreno igual nessa região, o desafio foi incorporar um projeto atemporal, que explorasse o conceito do design biofílico, linhas orgânicas e inspirações nos principais atributos do parque Ibirapuera”, revela. 

Esse empreendimento marca a retomada da Construtora Trisul no setor de luxo. “Estamos voltando às origens lançando um projeto de altíssimo padrão na região, assim como foi o The Place, ao lado. Nosso intuito é lançar pelo menos um projeto por ano com esse mesmo padrão. O Oscar Ibirapuera é o primeiro deles”, indica Araujo. 

Recentemente a Construtora realizou o aumento de seu capital através de seu follow on e vem consolidando todos os sucessivos resultados positivos, desde seu reposicionamento ocorrido nos últimos quatro anos. 

Construção civil retoma crescimento e gera 1 em cada 5 empregos no Brasil

Segundo levantamentos do IBGE, a construção civil cresceu 2,0% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, depois de cinco anos registrando quedas. Ainda de acordo com o instituto, o resultado ajudou a impulsionar o PIB brasileiro, que subiu 1,0% no 2º trimestre de 2019 quando comparado com 2018, o 10° resultado positivo consecutivo nesta base de comparação.

A construção civil também tem contribuído com a geração de emprego no Brasil. De acordo com dados do CAGED de janeiro a agosto de 2019, houve a criação de 593 mil empregos e a construção civil foi a indústria que mais contribuiu com 96,5 mil empregos (16% das vagas totais). Como referência, no mesmo período de 2018, houve a criação de 568 mil empregos e a construção civil contribuiu com 65,5 mil empregos (12% das vagas totais).

De acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, “o crescimento da construção civil passa muito mais pelo setor informal do que pelas construtoras”, o que significa que o varejo da construção civil, que conta com cerca de 140 mil lojas em todo o Brasil e movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano, é um dos principais vetores de recuperação da economia neste período.

Um representante do avanço desse mercado é a Juntos Somos Mais, detentora do maior marketplace B2B do varejo da construção civil, que faturou quase R$ 7 bilhões nos últimos 12 meses e do maior programa de fidelidade do setor, o Juntos Somos+.

O programa, focado no desenvolvimento e digitalização do varejo da construção civil, conta com mais de 57 mil lojas cadastradas em todo o Brasil – ou 41% do total de instituições do ramo no país – e mais de 200 mil profissionais. Entre janeiro e agosto do último ano, o Juntos Somos + viu um aumento de mais de 50% na quantidade de participantes.

Com base em dados de seu Sistema de Inteligência de Mercado (SIM), que analisa padrões de consumo nas lojas cadastradas no Juntos Somos+ e fornece insights gratuitos para os varejistas participantes, a empresa percebeu que aproximadamente um terço do faturamento das lojas é derivado da venda de materiais básicos como por exemplo, cimentos, tubos e aço.

Esses insumos compõem outra estatística, baseada em informações fornecidas pelo Sinduscon, que determinam que os materiais de obra são responsáveis por quase 40% do gasto médio com o metro quadrado das construções civis no Brasil, que totaliza cerca de R$1.410. Outros 56% são destinados a gastos com mão de obra e cerca de 4% vão para despesas administrativas, projeto e aluguel de equipamentos.

Apesar de o varejo da construção brasileiro ser promissor, precisa se desenvolver. Um raio-X do setor realizado pela Juntos Somos Mais mostra que a gestão familiar é adotada em 87% das lojas analisadas – dentre as quais mais da metade (51%) não têm profissionais capacitados para atuar no varejo. Além disso, apesar de 93% das lojas possuírem computador e internet, apenas 33% contam com leitor de código de barras e 45% possuem software de gestão.

“Com programa de fidelidade Juntos Somos +, as lojas, os profissionais de vendas e os profissionais da obra acumulam pontos com a compra de produtos das 20 empresas participantes, que podem ser resgatados em forma de mais de 20.000 itens voltados ao desenvolvimento da loja, capacitação da equipe de vendas e ferramentas para os profissionais de obra”, explica Antonio Serrano, CEO da empresa. Nosso propósito é fortalecer e desenvolver o varejo de material de construção e os profissionais de obra do Brasil”, conclui o executivo.

Para isso, até 2020 a empresa planeja investir R$ 50 milhões na expansão do programa Juntos Somos+ e no aprimoramento do ecossistema, adicionando novas funcionalidades e melhorando os benefícios para os participantes.

Saiba o que é Fundo de Investimento Imobiliário

O especialista em fundos de investimento Rodrigo Balassiano da empresa ID Serviços financeiros, explicará de uma forma muito simples sobre FII.

Para Rodrigo Balassiano, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são uma excelente opção para os investidores

FIIs: o que são?

Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é uma modalidade de aplicação que está em alta para quem quer viver de renda. O brasileiro sempre considerou o mercado imobiliário como aposta certa para isso e não é por acaso, pois investir em um imóvel para viver dos valores de aluguéis é considerado um investimento seguro.

No entanto, há dificuldades em adquirir um imóvel e alugá-lo, pois é uma operação de alto custo, com muitas burocracias. Pode levar anos até o proprietário conseguir equacionar os custos de compra do imóvel com a renda dos aluguéis.

Os FIIs ajudam o investidor exatamente nisso, pois não é necessário grandes investimentos para lucrar com imóveis e, na prática, o investidor adquirirá junto a uma administradora quotas a partir de R$20 que serão utilizadas na compra de imóveis que poderão ser alugados, arrendados ou alienados. O investidor então passará a receber mensalmente um montante compatível à sua quota, baseada na valorização da negociação. Simples assim.

FII: quais são as vantagens e as desvantagens?

Considerado um investimento relativamente seguro e de fácil compreensão, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) se apresentam como uma excelente opção para os investidores. Porém, há também desvantagens que precisam ser consideradas, sobretudo de acordo com o seu perfil de investimento. Chegou a hora de comparar vantagens e desvantagens:

Vantagens:

  • dupla rentabilidade;
  • abertura para negociação no mercado secundário;
  • facilidade de acesso ao investimento (qualquer um pode investir);
  • baixo custo de investimento inicial;
  • benefícios fiscais (isenção nos rendimentos periódicos);
  • diversificação de ativos (dentro do mercado imobiliário).

Desvantagens:

  • baixa liquidez (condomínios fechados);
  • renda variável (mais baixa que outras opções e mais arriscada que a renda fixa);
  • tributação fixa e relativamente alta (20% sem regressão);
  • restrição ao mercado imobiliário;
  • sem classificação por agências de risco.

FII: Qual é a rentabilidade?

Uma das maiores vantagens dos Fundos de Investimentos Imobiliários diz respeita à sua rentabilidade. Isso porque o investidor pode lucrar de duas formas com a cota adquirida do FII.

A primeira forma diz respeito ao direito do cotistas de receber rendimentos periódicos na proporção de sua participação no fundo. Isso acontece porque como o patrimônio do fundo é formado por imóveis, muitos deles alugados, esses ativos geram um valor que é repassado aos titulares do FIIs com uma periodicidade, no mínimo, semestral e de, no mínimo, 95% dos lucros obtidos dessa forma.

A segunda forma é mais tradicional e trata do lucro obtido com a simples valorização de suas cotas decorrente do aumento de patrimônio líquido do FII ou das oscilações naturais do mercado. Sendo assim, o titular da cota, seja ele primário ou secundário, pode revender sua participação por um valor acima do despendido para comprar, obtendo, portanto, lucro com a transação.

Por esse fator, os Fundos de Investimento Imobiliário ganharam um importante diferencial em relação aos demais fundos de investimento e caíram nas graças do mercado financeiro.

FII: como é a tributação?

Outro ponto importante sobre os Fundos de Investimento Imobiliário é sua tributação. Como existem duas formas de lucrar com a operação, existem duas tributações distintas sobre os valores.

No caso dos rendimentos periódicos recebidos pelos cotistas Pessoas Física, eles ficarão isentos do Imposto de Renda (IR) quando atenderem às seguintes condições:

  • o cotista beneficiado tem menos do que 10% das cotas do fundo;
  • o FII tem, no mínimo, 50 cotistas; e
  • as cotas do FII forem negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado.
  • Essa isenção, no entanto, só é válida para os valores recebidos a título de rendimento e se atendidas às condições previstas. Eventuais ganhos de capital, por exemplo, com a venda de cotas do FII (ou no resgate, em caso de liquidação do fundo), sujeitam-se à incidência do IR à alíquota fixa de 20%.

Outros custos:

Além dos impostos, o investidor que optar pelos Fundos de Investimento Imobiliário devem ficar atento às taxas. Elas, é claro, podem variar, mas as mais comuns são:

  • taxa de administração: a taxa de administração é cobrada pela gestora do fundo, com o intuito de cobrir despesas com gestão, cumprimento de regras, transparência e segurança dos cotistas;
  • taxa de corretagem: é cobrada pela corretora pelas movimentações de compra e venda de cotas. Ou seja, cada vez que você compra ou vende uma cota você paga uma taxa de corretagem;
  • taxa de custódia: essa taxa é cobrada pela corretora de valores, mensalmente, para manter seus investimentos;
  • taxa de performance: em alguns FIIs essa taxa pode ser cobrada caso a rentabilidade seja superior ao valor esperado. Ou seja, se o fundo render mais do que o prometido;
  • emolumentos: essa é uma taxa cobrada pela B3, sendo um valor percentual sobre a compra e venda de ativos.