As intenções de investimentos no mercado imobiliário corporativo estão aquecidas, é o que aponta o estudo International Business Report (IBR), conduzido pela Grant Thornton, uma das maiores empresas de consultoria, auditoria e tributos do mundo. De acordo com os dados, 69% dos empresários brasileiros de médio porte pretendem investir em novos prédios comerciais nos próximos 12 meses, um dado significativamente acima das médias da América Latina, 60% e Global, 52%. A pesquisa, que ouviu cerca de 4 mil líderes empresariais de middle market em 31 países, mostra que este percentual está próximo de alcançar o marco registrado em 2022, quando a projeção atingiu seu pico de 71%.
Com um aumento na intenção de investimento em 12 p.p no setor, quando comparado ao trimestre anterior, os índices evoluem paralelamente aos números de diminuição do modelo home office que, após seu pico durante a pandemia, está perdendo espaço para o formato presencial. Para Maria Regina Abdo, sócia de auditoria da Grant Thornton Brasil, o movimento de retorno ao escritório está diretamente relacionado aos investimentos significativos em imóveis corporativos no país.
“A desaceleração da taxa de vacância em prédios corporativos é um reflexo da crescente demanda por espaços físicos. A maior procura por espaços corporativos é impulsionada pela confiança no cenário econômico nacional e pelo retorno dos trabalhadores ao escritório. Com o fim do isolamento social, as empresas estão buscando locais mais adequados para atender às novas necessidades do mercado. Um estudo do DataZAP revela que o trabalho presencial está ganhando força, com um aumento de 17% no número de brasileiros trabalhando presencialmente ou em modelo híbrido em apenas um ano”, comenta Maria Regina.
Novas demandas do mercado corporativo estão transformando o setor imobiliário Nesse contexto, dados da CBRE, empresa de serviços imobiliários comerciais, revelam um cenário promissor para este mercado. A cidade de São Paulo, por exemplo, que já se destacava nacionalmente, agora conquista um lugar ainda mais relevante no panorama global, ocupando a terceira posição em absorção líquida de escritórios, apenas perdendo para Tokyo e Pequim. “Esse resultado é impulsionado pela crescente demanda por modelos corporativos modernos e eficientes, que atendem às necessidades de cada segmento em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico”, pontua a executiva.
“O mercado imobiliário corporativo está em constante evolução, impulsionado por tendências como a busca por espaços flexíveis e modulares, a valorização da sustentabilidade e a integração de tecnologias. Essa nova realidade, ao mesmo tempo em que apresenta desafios, como a necessidade de adaptação rápida e a concorrência acirrada, também abre um leque de oportunidades de investimentos para o setor “, encerra.
O preço dos imóveis à venda em São Paulo e no Rio de Janeiro subiu ligeiramente no 3º trimestre do ano. A variação, no entanto, foi menor que a inflação no mesmo período. É o que revela o Relatório de Compra e Venda QuintoAndar, divulgado hoje.
Os dados mostram uma alta de 0,1% no preço dos contratos fechados em São Paulo e de 0,56% no Rio de Janeiro em relação ao trimestre anterior. Já a inflação, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, foi de 0,8% de julho a setembro.
“O volume de vendas tem sido impactado por conta do crédito mais caro e dos juros mais altos. Com o aumento da taxa Selic e o reflexo disso na demanda, já que muitos têm adiado o sonho da casa própria, é de se esperar uma estabilização também nos valores dos imóveis”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
O valor médio do metro quadrado em São Paulo ficou em R$ 7.216. No Rio de Janeiro, o preço médio fechou em R$ 5.091.
Rentabilidade no Rio No Rio de Janeiro, chama a atenção a rentabilidade potencial com o aluguel dos apartamentos vendidos no Centro. No acumulado de um ano, o percentual ficou em 8,6% – bem acima do verificado na cidade (6,9%).
Para fazer o cálculo, é estimado o valor dos aluguéis tanto de imóveis desocupados quanto dos alugados, a partir de inteligência artificial. São levados em consideração diversos fatores, como o número de dormitórios e de vagas de garagem, localização e as condições de conservação do imóvel.
O preço médio do m² dos imóveis na região central (R$ 4.791,70) também está abaixo da média da cidade – e representa menos da metade do registrado na Zona Sul (R$ 10.307,70).
Bairros mais caros em SP Em São Paulo, o bairro de Pinheiros mantém o posto de mais caro, mas o Brooklin já ameaça a liderança. Veja o ranking dos dez mais (com o respectivo valor do m²):
Pinheiros – R$ 13.846
Brooklin – R$ 13.832
Vila Olímpia – R$ 13.393
Itaim Bibi – R$ 12.500
Moema – R$ 12.063
Vila Mariana – R$ 10.617
Jardim Paulista – R$ 10.580
Vila Madalena – R$ 10.299
Lapa – R$ 9.674
Vila Leopoldina – R$ 9.632
Filtros mais utilizados Apesar do filtro mais usado em ambas as cidades ser “apartamento cobertura”, há uma diferença no restante da lista.
Com 326 unidades de estúdios, empreendimento será lançado em novembro de 2024
Devido aos indicadores positivos nas áreas de educação, saúde, segurança e saneamento básico, Curitiba se destaca como a melhor capital para se viver no País, segundo o Índice de Gestão Municipal (IDGM), além de ser a segunda melhor cidade brasileira para se empreender e abrir negócios, conforme aponta o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local.
Quanto ao mercado imobiliário, a capital registrou um aumento de 12,4% nas vendas de imóveis residenciais no primeiro trimestre de 2024, e o preço médio do metro quadrado chegou a R$12.500, o que representa um crescimento de 3,2% -em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados da Associação dos Dirigentes Regionais das Empresas Imobiliárias do Paraná (Ademi-PR)
Por essa razão, a cidade foi escolhida como endereço do novo empreendimento da ATR Incorporadora, que vai contar com a parceria da Housi, proptech pioneira em moradia inteligente, presente em todos os estados brasileiros.
Trata-se do ATMOS, que será erguido no centro de Curitiba e vai contar com 326 unidades e Ifood Box, coworking (interno e externo), salas privativas para uma pessoa, salas de reuniões, minimarket, redário, estúdio para banda e dj, pet care, pet place, academia de musculação, espaço de pilates, espaço crossfit funcional, locker, horta compartilhada, lavanderia compartilhada, game space, cozinha gourmet, salão de festas, brinquedoteca, churrasqueiras externas, basket space no térreo, além de piscina com raia de 12,5m, deck contemplativo no 13º andar, sauna e vestiários, área de beleza e spa no 14º andar, e skybar no rooftop.
Com design contemporâneo, a infraestrutura do prédio dispõe de porte cochere, elevador panorâmico, bicicletas compartilhadas, estacionamento rotativo e espaço de trocas sustentáveis. “No ATMOS, viver é muito mais que simplesmente habitar, é ter liberdade de escolha e praticidade no dia a dia. Investir neste novo empreendimento é apostar nesta nova forma de morar e pertencer. Um conceito de moradia que combina o que há de melhor em funcionalidade e acessibilidade, criando uma atmosfera extraordinário a partir do comum”, declarou Rafael Rosa, CEO da ATR Incorporadora.
O condomínio será lançado em novembro de 2024 e vai disponibilizar uma série de comodidades aos moradores por meio do Housi AppSpace, um ecossistema operacional que transforma prédios analógicos em hubs digitais tornando as residências inteligentes e conectadas, oferecendo serviços que variam desde limpeza, manutenção, mobilidade, lavanderia, alimentação, entre outras atividades oferecidas por mais de 250 marcas parceiras integradas ao aplicativo.
“Esse prédio vai proporcionar inovação por meio da tecnologia e um novo padrão de moradia para o centro de Curitiba, que já conta com uma excelente infraestrutura, oferecendo o melhor para os moradores e ao entorno”, diz Alexandre Frankel, CEO da Housi.
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento sob o rito dos recursos repetitivos, fixou a tese de que, “diante do disposto no artigo 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional (CTN), é inválida a previsão em edital de leilão atribuindo responsabilidade ao arrematante pelos débitos tributários que já incidiam sobre o imóvel na data de sua alienação”.
Devido à mudança na jurisprudência do tribunal, o colegiado acompanhou a proposta do relator do Tema 1.134, ministro Teodoro Silva Santos, para modular os efeitos da decisão, determinando que a tese fixada só valerá para os leilões cujos editais sejam divulgados após a publicação da ata de julgamento do repetitivo, ressalvados pedidos administrativos e ações judiciais pendentes de apreciação, para os quais a tese se aplica de imediato.
Segundo o ministro, ainda que o parágrafo único do artigo 130 do CTN diga que, na alienação em hasta pública, o crédito tributário se sub-roga no preço, tornou-se praxe nos leilões realizados pelo Poder Judiciário a previsão editalícia atribuindo ao arrematante o ônus pela quitação das dívidas fiscais pendentes.
CTN diz que o arrematante recebe o imóvel livre de ônus
O ministro lembrou que a disciplina das normas gerais em matéria tributária está condensada no CTN, que foi recepcionado pela Constituição de 1988 com status de lei complementar. O código, explicou, estabelece normas que estruturam todo o sistema tributário nacional.
De acordo com o relator, nos casos de alienação comum, o artigo 130 do CTN prevê que o terceiro que adquire imóvel passa a ter responsabilidade pelo pagamento dos impostos, taxas ou contribuições de melhorias cujos fatos geradores tenham ocorrido antes da transmissão da propriedade. Contudo, o parágrafo único desse dispositivo excepciona a arrematação em hasta pública, hipótese em que a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
“Significa dizer que, quando a aquisição do imóvel ocorrer mediante alienação judicial, a sub-rogação se operará sobre o preço ofertado, e não sobre o arrematante, que receberá o bem livre de quaisquer ônus. Nesse específico caso, a aquisição da propriedade dar-se-á na sua forma originária, visto que não há relação de causalidade entre o antigo proprietário do bem e o seu adquirente”, afirmou.
Teodoro Silva Santos destacou que essa circunstância não deixa a dívida fiscal sem proteção, pois o crédito poderá ser satisfeito com o valor depositado em juízo pelo arrematante (sub-rogação da dívida no preço). Nessa situação, ressaltou o relator, o ente público concorrerá com outros credores, inclusive com titulares de créditos trabalhistas, que terão preferência. Na impossibilidade de satisfação integral da dívida, a Fazenda Pública deverá acionar o antigo proprietário para a recuperação do valor remanescente.
Edital não pode trazer regra diferente da prevista no CTN
O relator observou que a partir da previsão do artigo 686, inciso V, do Código de Processo Civil de 1973 e do artigo 886, inciso VI, do CPC/2015, foi adotada a tese de que a menção, no edital do leilão, dos ônus tributários que recaem sobre o imóvel afastaria o comando do artigo 130, parágrafo único, do CTN para permitir a responsabilização pessoal do arrematante pelo pagamento, dada sua prévia e inequívoca ciência da dívida.
No entanto, segundo o ministro, não é possível admitir que uma norma geral sobre responsabilidade tributária constante do próprio CTN – cujo status normativo é de lei complementar – seja afastada por simples previsão em sentido diverso no edital. Para ele, os dispositivos processuais que ampararam a orientação adotada pelo STJ não possuem esse alcance.
Teodoro Silva Santos comentou que são irrelevantes a ciência e a eventual concordância do participante do leilão em assumir o ônus pelo pagamento dos tributos sobre o imóvel arrematado. Em conclusão, alertou que é vedado exigir do arrematante, com base em previsão editalícia, o recolhimento dos créditos tributários incidentes sobre o bem arrematado cujos fatos geradores sejam anteriores à arrematação.
A Construtora Tenda, referência nacional em habitação popular, abriu inscrições para seu Programa de Estágio 2025 em obras. A iniciativa é voltada para estudantes de engenharia civil a partir do 5º semestre e arquitetura no 6º semestre. O objetivo do programa é atrair talentos que desejam construir uma carreira sólida e significativa no setor, impactando a vida de milhões de brasileiros.
As inscrições estarão abertas a partir de 28 de outubro, com vagas disponíveis para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará e Goiânia. O programa conta com cerca de 40 vagas, tem duração de 12 a 24 meses e é projetado para desenvolver os estudantes no método construtivo industrial da Tenda, que é uma abordagem inovadora que ensina a aplicar práticas da engenharia de produção na construção civil, permitindo assim a construção de uma carreira sólida no setor.
O programa inclui uma trilha completa de desenvolvimento, com encontros presenciais e trimestrais, além de acesso a uma plataforma de aprendizagem voltada tanto para conteúdos técnicos, quanto para o desenvolvimento de habilidades específicas.
“Buscamos pessoas que se identificam com nosso propósito e reconhecem o impacto que geramos na vida de nossos clientes. Oferecemos não apenas uma experiência de aprendizado, mas uma trilha completa de desenvolvimento que prepara nossos estagiários para se tornarem especialistas em nosso negócio. Na Tenda, pensamos na carreira a longo prazo, e, por isso, muitos dos nossos estagiários se desenvolvem e são efetivados”, afirma Glaucia da Costa, Gerente de Gente e Gestão da Construtora Tenda. Atualmente 86% dos atuais gestores de obra da Tenda iniciaram como estagiários na companhia.
Perfil e benefícios do programa
O programa é destinado a estudantes de engenharia civil e arquitetura, que tenham disponibilidade para uma carga de 30 horas semanais, de segunda a sábado, das 7h às 12h. Os estagiários receberão uma bolsa inicial de R$ 1.700, que aumenta para R$ 1.900 após 13 meses na cia, além de treinamento e desenvolvimento profissional, também são oferecidos benefícios como vale-refeição ou alimentação, vale-natal, auxílio transporte, Gympass, seguro de vida, orientação financeira e jurídica, acompanhamento para gestantes e licença-paternidade.
Processo de seleção e etapas
O processo seletivo será realizado ao longo de novembro, com etapas de inscrição, dinâmica com o RH, entrevista com gestores e retorno final na primeira quinzena de dezembro.
Para a companhia, o programa de estágio é mais do que uma experiência acadêmica. “É o ponto de partida para uma carreira sólida e significativa, um ambiente onde os estudantes desenvolvem sua trajetória profissional e contribuem para tornar o sonho da casa própria uma realidade para milhares de brasileiros”, enfatiza Glaucia.
Para concorrer às vagas, os interessados deverão acessar o link.
Projeto terá apartamentos compactos para atender a demanda por moradia de cerca de 6 mil associados da edtech
AVitacon, incorporadora especializada em investimentos imobiliários com mais de 100 projetos desenvolvidos nos endereços mais valorizados de São Paulo, lança nesta semana empreendimento na Vila Olímpia em parceria com o G4 Educação, uma das maiores empresas de capacitação de executivos e empreendedorismo do país.
Batizado de Vitacon Vila Olímpia, o empreendimento tem Valor Geral de Venda (VGV) estimado em R$ 275 milhões e será construído entre as ruas Alvorada e Cabo Verde. Localizado num dos principais polos empresariais da cidade, o projeto tem como objetivo principal atender a demanda mensal por hospedagem de aproximadamente 6 mil associados do G4.
O empreendimento na Vila Olímpia será construído num terreno de quase 3 mil metros quadrados de área total. Serão 574 studios e apartamentos de um e dois dormitórios, com metragens entre 17 a 56 metros quadrados, quatro lojas e inúmeras opções de áreas comuns de serviços e lazer.
Considerado o “Vale do Silício” da América Latina, a Vila Olímpia é um dos bairros mais rentáveis, seguros e com maior valorização para investimento imobiliário na capital paulista. O preço do aluguel residencial da região também está em alta. Segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, no último ano o bairro teve uma valorização de 9,11% no valor do aluguel.
Além disso, a Vitacon nasceu na Vila Olímpia e o bairro tem o maior números de empreendimentos da incorporadora. Atualmente são 15 projetos entregues, que transformaram a região numa dos endereços mais valorizados e desejados da capital paulista.
“Essa parceria inédita com o G4 visa não apenas hospedar todas essas pessoas e empresas, mas também maximizar renda, fomentar negócios e revolucionar o mercado imobiliário. É um prédio que vai ter ocupação, trazer desejo e muita valorização, além de networking e relacionamento”, afirma o presidente da Conselho de Administração da Vitacon, Alexandre Frankel.
Moderno e inovador, o projeto terá conceito desenvolvido pelo G4 Educação, incluindo hubs para conexão entre os associados da edtech, coworking com design assinado pela empresa e espaço para happy hour, imersão e networking entre os profissionais.
“Queremos fazer um empreendimento que tangibilize a força da comunidade empreendedora, de networking, conhecimento e tecnologia, e que vá muito além de uma simples moradia ou estadia. Para isso vamos colocar todo um ecossistema conectado no empreendimento”, explica o sócio do G4, Alfredo Soares.
Outro diferencial do Vitacon Vila Olímpia são as inúmeras opções de áreas comuns. Dentre elas estão hub connect by G4 Educação, bag keeper, bike sharing, bike space, cokitchen, lounge, delivery room, fire place, gourmet lounge, laundry share, lobby concierge, pool deck, sky lounge, spa, tools sharing, wellness by lifefitness e working pro.
Meta é superar o recorde de vendas
O Vitacon Vila Olímpia é o quinto projeto lançado pela incorporadora em 2024, de um total de oito previstos até o final do ano, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão em Valor Geral de Venda (VGV). A meta da companhia é superar R$ 1,6 bilhão em vendas, incluindo estoque e lançamentos, deixando paras trás o recorde histórico alcançado no ano passado, quando superou pela primeira vez a barreira de R$ 1 bilhão em vendas.
A incorporadora também já entrou cinco empreendimentos neste ano, sendo dois nos Jardins (ON Augusta e ON Melo Alves), Moema (ON Jurupis), Paraíso (ON Paulista) e outro na Vila Olímpia (ON Alvorada). A previsão é entregar um total de nove empreendimentos até o final do ano, somando 3.262 mil unidades. O volume é três vezes e meio superior às 920 unidades finalizadas no ano passado.
“As entregas dos empreendimentos reforçam o compromisso com nosso público, seja o investidor ou consumidor final. Atualmente temos 13 projetos em construção, em bairros como Jardins, Brooklin, Moema, Bela Vista, Vila Olímpia e Vila Mariana, em diferentes estágios”, destaca o CEO da Vitacon, Ariel Frankel.
Solução inédita de planejamento de obra foca na digitalização e automação dos processos e já registra reduções de aproximadamente 15% no desperdício de materiais e 40% nos atrasos de cronograma
Estudo elaborado pela Deloitte para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) denominado “Burocracia na construção: o custo da ineficiência nos processos” revelou que a burocracia pode custar até R$ 59,1 bilhões ao setor da construção civil até 2025. Os principais entraves citados são: falta de mão de obra, dificuldades logísticas, retrabalho, entrega de material fora do prazo, baixo compromisso e, principalmente, a falta de digitalização por parte das construtoras, impossibilitando o acompanhamento preciso e diário das operações. Os gargalos pontuados pela pesquisa vão desde questões antigas como tributárias e de licenciamento até fatores mais atuais, como a digitalização na construção civil, que enfrenta desafios, como a falta de padronização e interoperabilidade entre softwares e sistemas. Isso tudo dificulta a identificação de atrasos em etapas específicas e a realização de ajustes de percurso que evitam uma reação em cadeia. Fato é que a falta de visibilidade, combinada com um planejamento descentralizado, resulta em passivos financeiros para as empresas do segmento.
Atualmente, as soluções digitais que operam junto com os ERPs (Enterprise Resource Planning ou, em tradução livre, planejamento de recursos empresariais) para construtoras vão muito além do simples controle financeiro. Os sistemas desenvolvidos para esse fim são cada vez mais completos e compatíveis com a realidade e a operação das empresas. Além de integrar dados e inteligência em uma única solução tecnológica, essas soluções reúnem ferramentas e recursos que possibilitam maior automatização das operações e agilidade na tomada de decisão.
Diante da perda de bilhões de reais no setor de construção por conta de atrasos em projetos, torna-se evidente a necessidade de soluções eficazes para mitigar esses prejuízos. A multinacional catarinense Senior Sistemas acaba de apresentar uma solução inovadora para o setor: o Canteiro Digital. A plataforma integra funcionalidades como o planejamento de longo prazo com linhas de balanço, que permitem comparações da evolução física do projeto, além do monitoramento contínuo do progresso da obra, com sincronização automática ao ERP para uma gestão integrada. O Canteiro Digital também viabiliza a criação de Fichas de Verificação de Serviço (FVS) a partir de dados estruturados do avanço da obra. Todas essas atividades são registradas detalhadamente no Diário de Obras, que documenta as ações diárias do canteiro, incluindo recursos, mão de obra e ocorrências relevantes, e conta com dashboards integrados que fornecem insights valiosos aos gestores.
Atualmente, a Senior atende mais de 45 das 100 principais construtoras do Brasil. O Canteiro Digital já está sendo utilizado como projeto-piloto por algumas dessas empresas. “Identificamos a necessidade de controlar a produtividade e a qualidade dos serviços executados durante a obra. O Canteiro Digital se mostrou fundamental para esse controle, oferecendo uma gestão integrada, ágil e segura, que facilita o gerenciamento de custos, cronograma e qualidade. O principal atrativo foi a possibilidade de centralizar os controles da obra, como FVS, FVM, Diário de Obra e Linha de Balanço, Não encontramos outras soluções no mercado semelhantes”, revela o gerente de tecnologia da Terral Incorporadora, Kaio Fábio,
O SaaS (Software as a Service) da Senior é uma solução especializada para o segmento de construção civil, com fácil usabilidade e tecnologia mobile, totalmente integrada aos ERPs da empresa. “Acreditamos que a digitalização do canteiro de obras pode contribuir para a agilidade na execução dos projetos, oferecendo uma visão ampla e em tempo real de cada aspecto da obra. Assim, é possível garantir mais precisão e eficiência em toda a cadeia construtiva, sem falar na possibilidade de otimizar recursos e reduzir desperdícios”, explica a head de produtos, Cíntia Tertuliano. “O grande diferencial do Canteiro Digital é a centralização de toda a gestão da obra em uma única ferramenta, evitando o uso de diversas plataformas que acabam descentralizando a administração do canteiro. A solução proporciona fluidez e simplicidade no gerenciamento diário das operações, com visualização gráfica do andamento da obra e acompanhamento do avanço físico, trazendo mais agilidade e precisão na tomada de decisão”, finaliza.
Rodada seed da fintech tem como objetivo investir em tecnologia e construção de novos produtos para 2025
A CredAluga, fintech especializada em soluções financeiras para aluguel e que opera exclusivamente em parceria com imobiliárias (em um modelo B2B2C), acaba de receber um aporte de R$22 milhões. A captação foi liderada pela Caravela Capital e contou com as participações da Honey Island by 4UM, Norte Ventures, Terracota Ventures e FJ Labs. O investimento será destinado para tecnologia, com o aprimoramento da plataforma e construção de novos produtos financeiros, marketing e expansão comercial para abrangência nacional.
Com pouco mais de 20% da população brasileira vivendo em imóvel alugado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são aproximadamente 17 milhões de domicílios alugados no país que movimentam R$340 bilhões ao ano em valor total transacionado (GMV). Considerando o tamanho da oportunidade e a forte tendência dos locatários buscarem cada dia mais soluções de aluguel sem fiador, a CredAluga aposta em tecnologia e inteligência de crédito para empoderar as imobiliárias na oferta de soluções financeiras competitivas frente às plataformas de locação online.
“Acreditamos na inovação colaborativa entre startups e o setor imobiliário. Queremos entregar soluções que contribuam para o crescimento desse mercado. Esse aporte nos permitirá investir em tecnologias e dobrar o número de colaboradores para poder conquistar até cinco mil novos parceiros nos próximos quatro anos”, afirma Guilherme Blumer, co-fundador e co-CEO da CredAluga.
Com mais de 500 imobiliárias parceiras, em pouco mais de dois anos de atuação, a fintech projeta fechar o ano com R$30 milhões de faturamento, mirando a expansão pelo Brasil para alcançar um market share de 15% até o final de 2029. Atualmente existem mais de 70 mil imobiliárias pelo país, segundo dados do COFECI, segmento que movimenta anualmente R$110 bilhões e administra mais de 5 milhões de unidades de aluguel (Censo – PNAD).
“As imobiliárias conseguiram resistir ao cerco de startups que tentaram eliminar a sua existência, comprovando a importância que elas têm no mercado. A CredAluga tem como propósito empoderá-las, oferecendo tecnologia e opções financeiras para sua base de clientes. Cerca de uma em cada cinco pessoas mora de aluguel no Brasil, e boa parte sofre com a limitação nas opções de garantias disponibilizadas, como a necessidade de fiador, caução ou um seguro fiança muito caro. Temos o objetivo de oferecer um leque de produtos financeiros para as imobiliárias darem opções para proprietários e inquilinos alugarem com mais segurança e facilidade.”, afirma Daniel Santos, co-fundador e co-CEO da fintech.
A rodada foi liderada pela Caravela Capital, investidora de empresas como Mottu, Logcomex e Caju, além de fundos como Honey Island by 4UM (fundo especializado em Fintechs), Norte Ventures (investidora do Starkbank), Terracota Ventures (especializada em Proptechs) e o fundo nova-iorquino FJ Labs.
“Investimos na CredAluga devido à sua equipe excepcional, composta por profissionais com ampla experiência no setor. Isso se tornou evidente ao analisarmos a qualidade da carteira da empresa em comparação com outras soluções disponíveis no mercado. O segmento de garantias locatícias apresenta um crescimento anual de aproximadamente 30%, e estamos confiantes no potencial da CredAluga, não apenas para liderar o mercado de garantias para aluguel, mas também para se tornar a principal fonte de produtos financeiros para imobiliárias e seus clientes”, afirma Lucas Lima, Sócio da Caravela Capital.
Sócios com o DNA imobiliário
Em 2013, Daniel entrou no ramo imobiliário assumindo a cadeira de diretor de aluguel de uma das maiores imobiliárias do país, a Casa Mineira, companhia com quase 40 anos no segmento e que pertencia a sua família. Ele foi responsável por expandir a administração de 500 para 5 mil contratos de aluguéis.
Já Guilherme Blumer passou por grandes incorporadoras e empresas do setor como ZAP Imóveis, Hypnobox e mais recentemente como CMO da Brasil Brokers. “Usando tecnologia avançada e inteligência de crédito, simplificamos o processo de aluguel, garantindo segurança e eficiência para as imobiliárias e, consequentemente, proprietários e inquilinos”, afirma Guilherme Blumer, Co-CEO da marca.
Recentemente a fintech também anunciou uma sociedade estratégica com a CUPOLA, consultoria de inteligência imobiliária. A parceria busca fortalecer a posição no mercado e ampliar as oportunidades de crescimento. Com a união, Rodrigo Werneck, fundador da CUPOLA, foi nomeado Chief Marketing Officer (CMO) e diretor de relações com o mercado da CredAluga.
Dentre os parceiros se destacam imobiliárias de grande porte como a Apolar Imóveis, de Curitiba (PR), Ivan Negócios, de Uberlândia (MG), Beiramar Imóveis, de Brasília (DF), Aliança Imóveis, de Guarulhos (SP) e Franciosi Imóveis, de Itapetininga (SP), entre outras centenas de empresas.
Empreendimento com apenas 39 unidades exclusivas à beira da Lagoa da Tijuca é o primeiro projeto da parceria das duas incorporadoras
Você já ouviu falar sobre a tendência de “casas suspensas” para moradias de alto padrão? O último terreno livre da orla da Península, bairro planejado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, vai receber o Insigna, um novo modelo de condomínio residencial de alto padrão, diferente de tudo o que já foi lançado no bairro. Com projeto de arquitetura do escritório Konigsberger Vannuchi, serão apenas 39 unidades com três tipologias únicas:
Insigna House – Casas térreas com quintal
Insigna Classic – Casas suspensas com varanda gourmet
Insigna Penthouse – Casas suspensas na cobertura com terraço gourmet
O projeto é o primeiro da parceria entra a Carvalho Hosken, desenvolvedora da Península, e a Azo Inc., incorporadora paulista que assinará também o esperado retrofit do Edifício A Noite, no Centro do Rio. As duas empresas se uniram para somar expertises e criar esse projeto inovador dentro do bairro planejado mais desejado e valorizado da cidade. Para se ter ideia, a Península tem área de 780 mil metros quadrados, equivalente ao bairro do Leblon, com apenas 8% de ocupação total. É o primeiro bairro ecologicamente planejado da Carvalho Hosken. Considerada hoje uma galeria de arte ao ar livre, a Península tem ainda um grande acervo de obras clássicas em mármore de Carrara e contemporâneas, tornando o bairro planejado um exemplo sofisticado de ocupação urbana em harmonia com a natureza.
O novo residencial terá casas de quatro quartos entre 264 e 369 metros quadrados com hobby box e depósito privativo. Uma outra novidade é a altura do pé-direito, medida que vai do piso ao forro: serão 3,5 metros nas áreas sociais e 2,9 metros nas áreas íntimas, conferindo mais contemporaneidade aos espaços devido à amplitude.
A Carvalho Hosken, proprietária do terreno, buscava um parceiro que pudesse desenvolver no seu exclusivo terreno livre da orla da Península algo realmente diferente do que havia no bairro e harmônico com a natureza exuberante do local. A Azo Inc. também tem em seu portfólio de residências casas de alto padrão em Campinas, São Paulo, como o Casa da Mata, no bairro Gramado, e o Pateo Atmosphera, em Sousas.
“Esse terreno era de grande importância para o meu pai, Carlos Fernando de Carvalho, que foi o idealizador dos bairros planejados na Barra da Tijuca. A parceria com a Azo Inc. só reforça a nossa premissa de estar sempre à frente do tempo, desenvolvendo projetos exclusivos que se diferenciam em termos de arquitetura, sustentabilidade, mobilidade, conveniências e qualidade de vida. Uma novidade que vale destacar é que, em breve, teremos um novo parque ecológico, que fará parte da Península 2 e será desenvolvido em uma área de 220 mil metros quadrados”, ressalta Carlos Felipe de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken.
As casas suspensas se caracterizam por terem amplos terraços e varandas. No Insigna, as unidades tipo Classic terão espaço para uma ampla varanda gourmet e as unidades House e Penthouse poderão receber piscinas exclusivas. Os modelos House contam ainda com amplo quintal e um acesso exclusivo à rua do bairro, reforçando o conceito de casa. Outros diferenciais do conceito de exclusive condominium do empreendimento são os acessos independentes, com elevador social exclusivo e vagas de garagem privativas, unindo o conforto de viver em uma casa independente, mas com a segurança de um condomínio. O valor geral de vendas (VGV) do empreendimento é de R$ 200 milhões.
Equilíbrio entre arquitetura, saúde e bem-estar
Unindo aspectos como neuroarquitetura, geobiologia, design biofílico e feng shui, o residencial traz o conceito de casa equilibrada. Cada detalhe foi pensado para impactar positivamente os usuários, despertando emoções e proporcionando mais qualidade de vida, saúde e bem-estar aos moradores. “A casa equilibrada é projetada para valorizar a luz natural, a ventilação, promover maior contato com a natureza ao redor e também se evidencia em outros elementos, como o paisagismo que desenvolvemos, a posição dos cômodos, entre outros. O ambiente tem a capacidade de afetar o nosso organismo, comportamento, mudar hábitos, e até modificar plasticamente o nosso cérebro. Com o olhar atento à essas condições, utilizamos critérios que buscam elevar a experiência humana, através do design arquitetônico consciente” explica o CEO da Azo, José de Albuquerque.
As unidades foram projetadas em lâmina com um desnível entre as áreas sociais e de lazer para garantir o isolamento e conforto acústico dos quartos e sala íntima. A integração dessas áreas é feita através de uma escada generosa cercada por um atrium de luz e para ampliar ainda mais o conforto. Há ainda a possibilidade de instalação de um elevador residencial privativo, a cargo do futuro morador, que garante conforto e acessibilidade entre os pavimentos.
De frente a uma extensa faixa de mata nativa na margem da Lagoa da Tijuca, com uma rica vegetação local, o residencial foi pensado para atrair moradores que buscam um verdadeiro refúgio urbano. “Eles viverão de frente a um local com natureza intacta e muito exuberante, e são privilegiados por poder estar próximos de uma área totalmente cuidada e preservada. A presença da natureza em nossos projetos não só valoriza os empreendimentos, mas também enriquece a vivência dos moradores”, afirma José de Albuquerque.
Para garantir essa integração harmoniosa com o meio ambiente do local, a Azo Inc. contratou o renomado botânico e paisagista Ricardo Cardim, da Cardim Arquitetura Paisagística, que desenvolve o conceito inovador de Floresta de Bolso®. Ele utiliza a vegetação nativa em projetos nas áreas urbanas, promovendo a biodiversidade e criando espaços verdes que beneficiam tanto a fauna quanto os moradores. No Insigna, espécies nativas, muitas delas frutíferas, serão plantadas para atrair pássaros e proporcionar um ambiente que conecta os moradores, especialmente as crianças, com a natureza original da região. Além disso, busca-se a diminuição da temperatura, o aumento da umidade, a retenção de águas pluviais e a promoção de uma maior biodiversidade local. Esses elementos são fundamentais para criar um ambiente saudável e sustentável, alinhado às expectativas de qualidade de vida que os empreendimentos de luxo da Azo Inc. proporcionam.
As áreas comuns têm design exclusivo projetado pela renomada arquiteta de interiores Patrícia Anastassiadis. E nas áreas de lazer haverá espaço fitness, salão de festas com vista para a mata, brinquedoteca, piscina com raia de 25m, espaço wellness com sauna úmida e sala de relaxamento e um lazer externo pensado para as crianças com playground e praça das águas. Para os adultos, terá também um mirante para a mata.
Itens não tradicionais, como mensageria, minimercado e espaço pet, estão chamando mais a atenção de quem procura um imóvel para alugar. Foi isso que mostrou a pesquisa Tendências de Moradia de Locação 2024, realizada pelo DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX. O nível de interesse dos locatários em relação à área de lazer dos empreendimentos foi classificado como alto, médio ou baixo, e os que se destacaram como “alto” foram mensageria e minimercado (39%), seguido por espaço pet (34%), que superaram itens tradicionais como churrasqueira (32%), academia (31%) e piscina (22%).
“Esses dados nos mostram que novidades dos empreendimentos vêm chamando a atenção do público que procura imóvel para alugar. Esse é um insight interessante para construtoras e incorporadoras. A facilidade de ter um minimercado à disposição no próprio prédio, por exemplo, tem se mostrado um sucesso. O interesse por esse item chamou a atenção, já que houve uma evolução de 28% na pesquisa de 2023 para 39% em 2024”, destaca Gabriela Domingos, especialista em Inteligência de Mercado no Grupo OLX.
O imóvel ideal para alugar
A pesquisa ainda traz um raio-x dos desejos dos locatários e revela as características dos apartamentos mais buscados por eles: apartamento padrão, com metragem menor do que a atual moradia, composto por dois dormitórios, uma suíte, um banheiro e uma vaga de garagem.Segundo o levantamento, a mediana de metragem, que em 2023 era de 71 m², diminuiu para 67 m², assim como o interesse em imóveis novos, que caiu de 22% para 16%.
No entanto, para 73% dos entrevistados, o imóvel usado precisa estar em bom estado, sem necessidade de reforma. Para 46%, o orçamento para a locação do imóvel é de até R$ 1.499. No que se refere ao índice de correção de aluguel, 44% dos locatários desejam utilizar o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) como principal tabela de correção do valor de aluguel.
“O locatário busca praticidade ao escolher sua nova moradia, mas não pode comprometer o orçamento mensal. A redução da metragem e a opção por apartamentos usados, desde que em bom estado, refletem a preocupação de não prejudicas a renda e evitar gastos extras com ajustes ou reformas”, explica Gabriela.
Outro quesito que impacta no perfil do imóvel buscado é o aumento do trabalho presencial, passando de 52% em 2023 para 69% em 2024. Entre os cerca de 30% que podem fazer home office, 52% deseja um ambiente para ser usado apenas como escritório, porém houve queda de 10 p.p nessa preferência em comparação com o ano passado. A intenção de utilizar a varanda como espaço de trabalho também reduziu: antes foi apontada por 35%, agora, por 18%.
Perfil do locatário de imóvel
Por meio de entrevistas com pessoas que alugaram ou pretendem alugar imóvel nos próximos 12 meses, o estudo apurou que a maioria se identifica com o perfil feminino, pertence à Geração X (41 a 59 anos), é casada (mora junto ou está em união estável), tem filhos, tem animal de estimação e pertence à classe B. Mais da metade dos respondentes (52%) estão na região Sudeste e 80% fazem parte da população economicamente ativa.
Localização
Ao ser questionada sobre a localização, a grande maioria tem interesse por imóveis na própria cidade em que reside – apenas 5% planeja mudar de estado. 40% buscam no mesmo bairro que residem atualmente e 42% pesquisam moradias em regiões diferentes da que moram, mas na mesma cidade. Ao avaliar a oferta de comércio e serviços, mais da metade dos respondentes priorizam a proximidade de supermercado, padaria e farmácia. Comparando com 2023, houve aumento na valorização da oferta de hospitais e clínicas de saúde, passando de 33% para 40%, e de escolas e universidades, que era de 26% e agora registra 38%.
Metodologia
O levantamento foi realizado pelo DataZAP por meio de questionário online estruturado e de autopreenchimento, respondido por usuários dos portais ZAP Imóveis, Viva Real e OLX Imóveis, entre 17/06 e 07/07. Foram coletadas 766 entrevistas no total, com participantes que alugaram ou têm interesse em alugar imóvel nos próximos 12 meses, provenientes de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 p.p. para o total da amostra.