A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 01, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas seguem com relativo otimismo em relação aos resultados em junho. Para 52% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 24% apontam o período como regular.
Para julho, a expectativa é que o otimismo se mantenha estável, com 52% das empresas associadas estimando resultado bom, e 29% acreditando que será regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de maio de 2021, indicando que o mês foi de resultados um pouco mais tímidos para o setor. Ao todo, 24% dos associados consideraram que o mês de maio trouxe resultados muito bons, 48% bom, e para os demais 24% o resultado foi regular.
O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em junho, a utilização da capacidade industrial manteve o patamar do mês anterior, com 78%, superior à média antes da pandemia.
Já as pretensões de investimento em junho de 2021 apresentaram queda, com redução de 14 pontos percentuais em relação ao mês anterior, com 67% das indústrias de materiais indicando que devem realizar novos investimentos nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Essa flutuação na intenção de investir no médio prazo pode ser explicada pela efetivação recente de investimentos para fazer frente ao aumento de demanda dos últimos meses. A título de comparação, em junho do ano passado, ainda sentindo os reflexos mais graves da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 52%.
“Os resultados da última edição do termômetro da ABRAMAT são positivos, e indicam que o setor continua apresentando uma expectativa otimista, sem deixar de considerar os muitos desafios que temos enfrentado. Ainda que haja sinais de aquecimento do mercado, fatores como aumento da tarifa de energia, variação cambial, flutuação internacional do preço das commodities e alta nos fretes deixam o setor atento. Continuaremos trabalhando em conjunto com toda a cadeia da construção civil para apoiar a implementação de reformas estruturantes que ajudem a diminuir o Custo Brasil e aprimorar o ambiente de negócios brasileiro, de forma que o setor supere os obstáculos que vêm sendo enfrentados” ressalta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.