Os estrangeiros, de maneira geral, preferem os Estados Unidos como destino principal para investimentos e moradia. Entre os principais motivos, destaca-se a infraestrutura consolidada e sempre atualizada, tais como: Segurança pública, limpeza, organização da sociedade, escolas, universidades de reconhecimento internacional, medicina e hospitais modernos, entre outras.
Recentemente, Miami foi cogitada, por investidores, como a mais nova possibilidade para se tornar um novo centro tecnológico. Afinal, essa cidade sempre se apresentou como uma região rica em oportunidades para grandes negócios e novos investimentos. Muitas empresas, principalmente, na área de finanças, têm transferidos escritórios, ou mesmo, notado que muitos de seus funcionários, em home office, estão se mudando para Miami e promovendo um surpreendente crescimento. A projeção para até 2028, é de aumento das oportunidades de empregos, na casa de 5,7%. Essas projeções, em partes se comprovam nas áreas sensíveis a migração, ou seja, escolas particulares, incorporadoras, imobiliárias, fornecedoras de carros de luxos (concessionárias), etc., registrando aumento na procura.
Contudo, para que percentuais da economia mundial melhorem, é notória a corrida, entre países, para a vacinação de suas populações. Isso marca, o começo de 2021, com boas perspectivas e possíveis resultados favoráveis. Atualmente, cerca de 12% da população americana, recebeu a primeira dose da vacina, contra a covid-19. O governo americano espera conseguir imunizar 100 milhões de pessoas, antes do fim do primeiro trimestre de 2021. Com isso, o país começa a se preparar para o novo cenário pós-pandemia, a partir da melhora dos indicadores epidemiológicos.
O diretor de vendas da Elite International Realty, Daniel Ickowicz, acompanha há anos a economia e o mercado imobiliário americano. Entre suas principais funções, está a de avaliar e planejar estratégias de vendas, assegurar o cumprimento das metas, estimar e implementar as melhores práticas de mercado.
De acordo com Daniel Ickowicz, a economia americana está retomando aos poucos o seu crescimento. “A taxa de desemprego no país chegou a quase 15% em abril de 2020 e fechou o ano de 2020 em 6.7%. A vacinação tem avançado a um passo aceitável, porém ainda é algo que deve durar meses. Os setores mais impactados foram o de hotelaria e varejo, que aos poucos tem se recuperado. O setor imobiliário americano reagiu de forma surpreendente, batendo recordes. Em 2020, mesmo com fechamentos e lockdowns, foram vendidos 18% a mais de imóveis que em 2019. Principais fatores: juros historicamente baixos, mudanças de cidades na busca de clima melhor, menos densidade etc.”, explica.
Na maioria dos casos, os imóveis comprados pelos estrangeiros são com interesse em revenda, locação, mas há aqueles que serão para uso próprio. Os consumidores buscam uma diversificação de capital e câmbio. Alguns optam por alugar, outros usam apenas para férias, mas deixam seu patrimônio blindado em dólares, protegido, diversificando parte do seu patrimônio de reais para dólares.
Ickowicz, afirma que há grandes expectativas e otimismo para o setor imobiliário. “O ano de 2020 foi o ano dos imóveis, chamados de single-family homes. Devido o recorde de vendas no ano passado, houve redução de oferta nesse tipo de imóvel, forçando o deslocamento desses investidores para apartamentos. A tendência é de que a economia continuará a reagir, a curto e médio prazo e os juros devem se manter baixos”, finaliza.