Tegra Incorporadora alcança lucro líquido de mais de R$ 192 milhões em 2022

Preservando as margens e com avanço do seu caixa operacional, a Tegra Incorporadora encerrou o ano de 2022 com crescimento de 20% no lucro líquido, que atingiu R$ 192,4 milhões. O montante corresponde a uma margem líquida de 12,9%, 2 pontos percentuais acima do ano anterior.
 

A companhia, que completa 45 anos em março, adequou seus lançamentos ao cenário de custos e juros elevados, com oferta mais concentrada no alto e no altíssimo padrões. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos novos empreendimentos alcançou a marca de R$ 1,5 bilhão. Os destaques dos lançamentos incluem o residencial de luxo Bueno Brandão 257, com VGV de R$ 575 milhões, e o edifício Bem Moema, com VGV de R$ 275 milhões.
 

De acordo com o CFO da incorporadora, Alexandre Wolynec, as vendas brutas mostraram-se resilientes no decorrer do ano passado, atingindo R$ 1,3 bilhão (% Tegra) – mesmo patamar do ano anterior -, a despeito da maior concorrência nos segmentos de alto e altíssimo padrões e da tendência de aumento nas taxas de juros: “Preferimos manter a margem dos empreendimentos do que priorizar a velocidade de vendas e percebemos que a demanda se manteve para os projetos com esses perfis”. A margem bruta ajustada da Tegra (exceto juros) atingiu 36,1%, ante 36,3% em 2021. Já a margem bruta (incluindo juros) teve redução de 2,7 pontos percentuais devido à apropriação ao custo dos juros de debênture verde emitida pela companhia em fevereiro de 2022.
 

A geração de caixa operacional da empresa avançou 38% em 2022, atingindo R$ 150,652 milhões. O endividamento líquido da Tegra sobre o seu patrimônio líquido manteve-se controlado em 1,7%. De acordo com Wolynec, a companhia reforçou investimentos na aquisição de terrenos em localizações estratégicas, com baixa alavancagem. O landbank total da incorporadora, que atua em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, chegou aos 6,9 bilhões em VGV (% Tegra) no ano passado.
 

O ano de 2022 foi também de muitas entregas para a Tegra. Ao todo, 18 empreendimentos com R$ 2,5 bilhões de VGV e 3.974 novas unidades foram concluídos no ano passado, um recorde para a companhia. “O respeito aos prazos de execução dessas obras e o controle dos custos de construção em um cenário de pressões inflacionárias foram fatores importantes para os resultados no ano passado”, diz o executivo.
 

Os distratos da empresa somaram R$ 237 milhões no ano passado, também impulsionados pelo grande volume entregas, quando o repasse bancário é realizado. “Apesar do crescimento desse indicador, na relação Distratos versus Entregas, a companhia apresentou um resultado de 10%, contra 18% em 2021. Ou seja, levando-se em consideração o volume de entregas, distratamos proporcionalmente menos”, explica Wolynec.

O estoque total da companhia atingiu R$ 3,5 bilhões e 4.072 unidades ao final de dezembro de 2022, influenciado pela grande quantidade de lançamentos especialmente nos dois últimos meses do ano. A composição atual do estoque da Tegra em VGV corresponde a 22% de unidades prontas, 60% de imóveis em construção e 18% de lançamentos.
 

A Tegra também tem forte atuação nas práticas ESG, que geram eficiência e externalidades positivas. Desde 2021, a incorporadora é certificada como Empreendedor Aqua, selo de alta eficiência ambiental que valida práticas de desenvolvimento e execução de obras, e foi vencedora do Master Imobiliário no ano passado pelo conjunto de práticas ESG.