Um dos principais desafios dos gestores que trabalham com fundos de investimento imobiliário é ter seus produtos reconhecidos no mercado financeiro, principalmente os listados na Bolsa de Valores. Quando eles alcançam uma posição no IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários da B3 – isso os coloca em posição de maior visibilidade e prestígio. “É uma chancela interessante”, diz Bruno Nunes, gestor da TG Core, gestora de investimentos especializada em investimentos no mercado imobiliário.
O IFIX é resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com os critérios de liquidez e valor de mercado. Os fundos são selecionados por sua liquidez e ponderadas nas carteiras por seu valor de mercado total. O objetivo do índice é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3
A empresa tornou-se um case de sucesso. Em pouco mais de um ano, um de seus produtos – TG Ativo Real – conquistou uma posição no IFIX. “O fundo foi criado em agosto de 2017 e, aproximadamente após um ano, já estávamos no índice”, comemora Bruno. Segundo ele, isso foi uma grande conquista para a empresa, pois o produto passou a ser avaliado pelo mercado de outra forma. “Ganhou mais credibilidade por ter essa marca validando sua robustez e capacidade de rentabilidade”.
Junto a esse destaque, Bruno enfatiza que a TG Core ganhou uma nova visão. “Essa visibilidade trouxe também mais cobrança do mercado no que diz respeito à performance do produto e obtenção de resultados. O zelo em relação a isso é constante”.
Um dos principais pontos que colocam o TG Ativo Real em patamar de diferenciação, de acordo com Nunes, é seu portfólio híbrido. “O produto tem investimentos diluídos em vários nichos do setor imobiliário, como shopping center, loteamentos, incorporações, entre outros. Isso nos permite diversificar as aplicações em momentos mais desafiadores, direcionando os recursos para mercados com maior oportunidade e gerando um equilíbrio nos investimentos”, explica. Outro aspecto relevante diz respeito tributação. “Na distribuição de resultados, o investidor pessoa física é isento de tributos”.
O gestor da TG Core elenca três aspectos importantes que contribuíram fundo no universo IFIX da B3: além de ser um produto híbrido, com equilíbrio nos investimentos, a empresa faz uma gestão ativa da carteira. “Nós acompanhamos de perto todas as etapas de desenvolvimento dos projetos. Fazemos visitas in loco, conversamos com os profissionais envolvidos nos serviços, na venda, na área contábil e com os parceiros, para obtermos uma radiografia nítida do andamento”, enfatiza.
O terceiro ponto diz respeito à transparência com seus clientes. Por meio de vários canais, a TG Core informa-os sobre tudo o que envolve a evolução desses projetos. “Trazemos a eles o resultado do monitoramento constante e eficiente que fazemos a todo momento por meio de vários canais, incluindo um site robusto de relacionamento com investidores”.
De acordo com Bruno, a intenção é que a palavra robustez seja sinônimo desse produto nos próximos anos. A TG Core enxerga grande espaço de crescimento no mercado e acredita que o fundo TG Ativo Real possa alcançar a marca de R$ 2 bilhões de investimentos em ativos imobiliários num horizonte de médio prazo”, finaliza.