Como pensar um condomínio?

Dante Seferian, CEO da construtora Danpris

Por que uma pessoa escolhe um condomínio para morar? A aquisição de um imóvel residencial aponta para um momento em que diversos aspectos da vida são levados em conta, sendo a ação da compra em si parte de um planejamento maior.
 

A escolha de um condomínio presume uma busca por fatores que cercam a residência e a rotina dos moradores. Na prática e objetivamente, se procura esporte, lazer, utilidades e segurança, entre outros pontos. E tudo isso muda com o tempo.
 

Talvez, hoje, a segurança seja mais valorizada do que há 30 anos, uma quadra de areia seja mais requisitada do que há 5 anos ou uma varanda no apartamento seja mais importante do que no período anterior à pandemia de covid-19.
 

A partir dessa reflexão, é preciso entender os movimentos da sociedade, quais as melhores formas de atender às necessidades apresentadas pela rotina e, então, pensar em como proporcionar qualidade de vida por meio de um empreendimento.
 

No nosso caso, focando em empreendimentos do segmento baixa renda, temos uma atenção especial às utilidades. Precisamos otimizar custos pois as famílias buscam uma boa quantidade de soluções dentro do condomínio – uma academia de ginástica é uma solução, um lava-rápido é uma solução, e assim por diante. Vale lembrar que boas soluções não significam itens complexos ou exclusivos, elas estão mais ligadas à resolução de demandas do dia a dia.
 

Com isso, acho interessante retomar também a relação entre a aquisição de um imóvel e o momento de vida da pessoa. Na Danpris, aproximadamente 90% dos clientes estão adquirindo a primeira moradia. O público é formado principalmente por casais recém-casados ou noivos, planejando família ou com filhos pequenos. Assim, as pessoas procuram atender não somente as suas necessidades e não somente as necessidades atuais.
 

Juntando o pilar de “planejamento de vida e família” com o de “busca por soluções” chegamos a um bom ponto de partida para criar condomínios.