Acelerado durante a pandemia, o desejo de mudar de casa se mantém, mesmo com a retomada gradual das atividades, seja com o trabalho presencial todos os dias ou no modelo híbrido. Segundo pesquisa conduzida pelo Imovelweb com cerca de 1.400 pessoas em todo o País, 60,96% dos entrevistados responderam que querem adquirir o próprio imóvel. Já 24,82% pensam em alugar e outros 14,22% não cogitam nenhum tipo de mudança, neste momento.
Embora o sonho da casa própria seja uma realidade, 63,85% alteraram o planejamento inicial. Os principais motivos são insegurança com a economia do País (36,31%) e insegurança em relação ao emprego e manutenção do salário fixo (16,88%). Entre os que buscam uma nova moradia, 34,80% dos entrevistados desejam trocar de imóvel em até seis meses; 31,06% em até um ano; 18,21% em até dois anos e 15,93% em mais de dois anos.
Quando questionados sobre o que facilitaria os planos de troca de um imóvel, 38,01% destacam desconto ou facilidade de pagamento, enquanto 18,07% apostam na redução das taxas de juros de financiamento e consórcio. Para 15,88%, a retomada da vida como era antes da pandemia ajudaria no planejamento. Outros 14,36% enfatizam que a flexibilidade no pagamento ou na locação de um imóvel seria fundamental para concretizar o projeto.
O levantamento conduzido pelo Imovelweb apurou que os três principais motivos para aguçar o desejo de mudança de casa são: localização do imóvel (41,31%), busca por um espaço maior (24,36%) e redução de custos (15,13%). Entre aqueles que priorizam a mudança, o financiamento ou consórcio imobiliário seria a opção de 25,80% das pessoas ouvidas para a pesquisa. Cerca de 22% escolheriam a locação de um novo imóvel, enquanto 16,93% dos entrevistados estão de olho em oportunidades de permuta de imóveis.
De acordo com a pesquisa, quase 80% responderam que deixariam de fazer uma viagem ou de comprar alguns itens para investir na casa. Quando perguntados sobre a percepção em relação ao imóvel atual durante a pandemia, 18,67% disseram que poderiam estar em uma localização melhor. Quase 16% mencionaram a falta de quintal ou varanda, enquanto 12,28% manifestaram interesse em morar num local mais silencioso.
Área de lazer
O que é fundamental para você? Ao serem indagados sobre a área externa do imóvel, seja para compra ou locação, 38,72% apontam a existência de jardins ou áreas arborizadas. Para 18,55% dos entrevistados, o mais importante é ter um espaço dedicado ao passeio dos pets. Um percentual parecido (18,42%) elege a piscina ao ar livre como prioridade. Já 15,29% dos entrevistados acreditam que a academia é o quesito fundamental na área de lazer.
Para 95,12% das pessoas ouvidas neste levantamento do Imovelweb, a localização do imóvel após a pandemia continua sendo importante. Para 76,94%, o atual modelo de trabalho não interfere na mudança do imóvel. Para quem precisa ir presencialmente, 56,64% estão utilizando o carro próprio para trabalhar; 11,90% vão de ônibus; 9,90% utilizam aplicativo de automóveis; 9,02% vão caminhando e 8,52% usam metrô.
“A pandemia acabou reforçando a importância de se sentir bem em casa. Ao reunir vida profissional e pessoal, o ambiente ganhou um novo olhar e se tornou prioridade para muitas pessoas, o que explica o grande desejo de mudança. Depois de um longo período de isolamento, os brasileiros mantêm a vontade de estarem em espaços maiores, bem localizados, mais ventilados e com estrutura de lazer para acomodar as necessidades pessoais e/ou de seu núcleo familiar”, comenta Angélica Quintela, Head de Marketing do Imovelweb.