A construção civil foi o setor com a maior alta em 2020 entre dez grupos de atividades econômicas, com aumento de 10,7% no período – segundo dados da PNAD Contínua. Apesar do crescimento, ainda há uma falta de interesse de empresas do segmento em aliar tecnologia ao cotidiano para facilitar os negócios e evoluir de acordo com a realidade atual. Uma pesquisa da ACE Cortex – braço de inovação corporativa da ACE, mostrou que para 40% dos empreendedores, o setor é visto como pouco inovador e para 80%, há muitas oportunidades para a inovação no mercado de construção civil. Os dados fazem parte de um GrowthReport feito pela ACE sobre o futuro da construção civil.
Quando questionados sobre onde está a inovação no setor da construção civil, os respondentes mencionaram novos materiais, construção modular, Impressão 3D, uso de Inteligência artificial e ESG como alguns dos exemplos.
“Um dos pontos a se notar sobre o mercado brasileiro é que uma boa parte das negociações acontecem por meio de relacionamentos “offline”. Levando em conta o cenário nacional é possível dizer que há relativamente poucas construtoras. Temos um mercado com muitos projetos, mas poucos players”, analisa Mateus Quelhas, líder de inovação e novos negócios de ACE Cortex.
De acordo com a ACE, as construtechs podem ser consideradas uma evolução nesse campo de cultura da inovação. Estas startups que encontram soluções tecnológicas para modernizar o setor, com foco em produtividade, economia e otimização de recursos têm ganhado cada vez mais espaço e expandido os negócios. Atuando principalmente com aluguel de maquinário, gestão de canteiro de obras, contratação de mão de obra e prospecção de terrenos, elas têm se consolidado num mercado que tem muito a aproveitar desse processo de renovação.