O Indicador Abrainc-Fipe do último trimestre móvel – que inclui dezembro/2020, janeiro/2021 e fevereiro/2021 -, mostra que os lançamentos de imóveis somaram 34.876 unidades, apontando para uma alta de 30,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Se considerarmos os últimos 12 meses, encerrados em fevereiro/2021, o número de unidades lançadas totalizou 126.800 imóveis novos no mercado, superando em 7,5% a quantidade registrada no intervalo precedente.
Comparativamente, foram comercializadas 34.176 unidades no último trimestre móvel, o que representa uma alta de 18,6% em relação ao volume vendido em igual período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, encerrado em fevereiro, as 140.402 unidades comercializadas superaram em 22,5% o total transacionado no período precedente. Se considerarmos as vendas líquidas (excluindo-se os distratos ocorridos no período), houve um crescimento de 20,1% no último trimestre móvel e de 23,3% nos últimos 12 meses.
Segmentos – Os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA) responderam por 85,3% dos lançamentos e 83,6% das vendas residenciais nos últimos 12 meses. No trimestre móvel, o segmento CVA registrou alta de 27,1% nos lançamentos e de 25,6% nas vendas. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 13,7% nas unidades lançadas e de 34% nos imóveis comercializados.
Os empreendimentos classificados no segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentaram alta expressiva nos lançamentos de 51,2% no último trimestre móvel. Considerando os últimos 12 meses, no entanto, o segmento acumula uma queda de 19% na quantidade de unidades lançadas. Em relação à comercialização, houve um declínio de 10,6% no último trimestre móvel e de 12,6%, no acumulado dos últimos 12 meses.
Para o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, o ritmo forte nos lançamentos e vendas observado em 2020 teve continuidade neste início de ano, demonstrando a confiança dos empreendedores no bom desempenho do setor. “O ambiente de negócios permanece propício, com grande atratividade para o investimento em imóveis, em relação às aplicações financeiras tradicionais, e com perspectivas positivas para os consumidores que estão em busca do sonho da casa própria”, afirma.