Por Lívia Rigueiral, co-fundadora e CEO do Homer
As pessoas estão se adaptando cada vez mais rápido as novas tecnologias e modelos que facilitam o dia a dia e promovem novos estilos de vida. A inovação na forma de trabalhar, pesquisar e escolher, tem movimentado o setor imobiliário, que passa por um período de fortalecimento e retomada do mercado. A desaceleração do mercado em 2020, que começava a experimentar um bom aquecimento após a recessão dos anos anteriores, começa a exigir modernização e a necessidade de adotar mudanças que garantam não apenas a sobrevivência em tempos de pandemia, mas a de superação dela.
Se reinventar não é uma tarefa fácil, mas as novas tecnologias tornam isso possível. Perante o isolamento social, causado pela pandemia de Covid-19, o tempo passa a ser precioso e ótimo para entender as transformações do mercado, buscar novas tecnologias e se profissionalizar. Para realizar todas as demandas, a vida do corretor de imóveis exige praticidade. Para isso, ferramentas de reunião à distância substituem o contato físico, tour virtuais substituem as visitas presenciais e até Open House Virtual, um modelo de evento transmitido por redes sociais para apresentar um imóvel para venda, viabiliza o trabalho.
Entretanto, dentre essas mudanças, está a adaptação do corretor de imóveis, que antigamente contava com processos mais demorados, como: listas frias de clientes, controle manual de contatos e agenda, parcerias feitas por email. Hoje, o cenário mudou e ferramentas tecnológicas estão à disposição para aperfeiçoar o trabalho. Diante disso, o corretor de imóveis precisa entender que a tecnologia está disponível para facilitar processos e não para eliminar a participação humana. A integração é extremamente positiva pela eficiência e faz diferença no resultado entregue ao consumidor.
Uma das características do consumidor 4.0, que tem amplo e constante acesso à tecnologia, é o imediatismo. A necessidade de atendimento ágil e rápido é prioridade, principalmente quando acompanhado da qualidade. Para proporcionar tal atendimento ao consumidor, a necessidade da tecnologia é fundamental. Qual corretor nunca se perguntou: Como ter acesso rápido e fácil aos melhores imóveis com uma experiência de compra personalizada e completa?
Na onda da tecnologia, muitas empresas têm utilizado a inteligência artificial para obter dados importantes para melhorar o sistema e gerar melhores experiências. Com informações assertivas, é possível promover adaptações que impulsionam relacionamento com o consumidor e alavancam a geração de novos negócios. O Homer, plataforma que conecta corretores de todo Brasil, utiliza algoritmos próprios que apresentam automaticamente os corretores com clientes ou imóveis dentro do perfil desejado. Dessa forma, o negócio é fechado rapidamente, encurtando o tempo de procura por uma nova casa ou apartamento. Neste modelo, o profissional publica, de forma gratuita, um imóvel ou perfil de cliente com apenas cinco informações simples.
Tudo isso mostra a importância das tecnologias para o corretor de imóveis, que deve buscar se adaptar e, principalmente, entender as mudanças e necessidade do novo consumidor, que está cada vez mais exigente com os serviços prestados. De fato, nenhuma tecnologia supre a necessidade do contato humano e é nesse aspecto que o corretor acrescenta no processo de compra e venda de imóveis. Ou seja, as plataformas devem otimizar o serviço, mas as informações devem chegar ao cliente de forma simples e humanizada. Como o processo de compra e venda de um imóvel é complexo e ocorre, em média, apenas uma vez na vida das pessoas, a presença de um corretor é indispensável para fazer uma curadoria para seus clientes, sugerindo de forma mais assertiva algumas das opções que mais se encaixam com o tipo de imóvel procurado.
A busca pela integração no mundo digital é importante, mas não se pode esquecer que o trabalho de um corretor é lidar com o desejo de encontrar um imóvel ideal para seu cliente e que isso deve ser feito de forma mais personalizada, para que os clientes voltem a procurar ou indicar com confiança. Ao fim, a pergunta que todo profissional deve fazer é “O que eu tenho de diferente para oferecer a esse cliente?”. Lembre-se que o novo consumidor quer que você se preocupe com suas necessidades reais e não apenas em vender um imóvel.