A locação de equipamentos e máquinas para a construção civil passa por um momento de recuperação no mercado nacional, depois de viver períodos difíceis com a crise econômica que atingiu o país. “A expectativa é de crescimento para este ano, seguindo a tendência de 2019, quando vimos a demanda crescer”, garante Eurimilson João Daniel, secretário da Analoc – Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas — e vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.
Com 19 mil empresas em todo o Brasil e capacidade para gerar 250 mil empregos diretos, o setor de locação de equipamentos e máquinas gerou negócios no valor de R$ 7,1 bi em 2019, operando com 46% da capacidade média. Isso, segundo Daniel, mostra que o segmento é bastante pulverizado, não ficando nas mãos de um pequeno número de grandes empresas. “Também temos um enorme potencial de crescimento”, garante o executivo. “Hoje, o setor de rental detém cerca de 22% das aquisições dos equipamentos e máquinas da linha amarela existentes aqui, enquanto em países desenvolvidos a locação responde por 60% desses instrumentos”.
Para debater soluções e o futuro do setor, a Messe Müchen, em parceria com a Sobratema, realiza nos dias 17 e 18 de junho deste ano, no São Paulo Expo, a Smart.Con, fusão de Summit e mostra de produtos e serviços .
Para Daniel, a realização da Smart.Con acontece em um bom momento para o segmento de locação de máquinas e equipamentos. “Será um evento com muita informação importante para a formação de qualificação da mão de obra no setor, pois existe essa preocupação com as pessoas e a empresas, com o debate sobre as novas tecnologias e a importância delas para proporcionar maior produtividade e garantir a rentabilidade”, analisa.
Apesar da velocidade que caminha a tecnologia no mundo, Daniel garante que o setor de locação tem procurado se manter atualizado. “As empresas sempre estão buscando inovações”, afirma. “No entanto, também dependemos da demanda dos construtores, ainda concorremos muito com a visão financeira e a mudança para produtividade é um caminho que observamos avanços. Se houver procura por robôs para assentar tijolos e rebocar paredes, por exemplo, os empresários têm condições de importar esses equipamentos para atendê-los”.
No primeiro dia do Congresso Smart.Con, haverá o painel “Planejamento de obra: mecanismos para dimensionamento dos equipamentos, cronograma a prazos de locação”, que será apresentado por Daniel.
Saiba mais sobre os congressos que abordarão as novas tecnologias e como se qualificar para esse novo cenário iminente da construção. Acesse: http://exposmartcon.com.br/pt/