Taxa de vacância segue tendência de queda e encerra o trimestre em 27%
A Colliers, líder global em serviços imobiliários e administração de investimentos, acaba de divulgar uma pesquisa para o mercado de escritórios corporativos de alto padrão na cidade do Rio de Janeiro, com dados do segundo trimestre de 2024.
Segundo o estudo, a taxa de vacância continua seguindo a tendência e encerra o trimestre em 27%. De acordo com a CEO da Colliers, Paula Casarini, isso se deve a ausência de um novo inventário no estado e a consecutivos trimestres com absorção líquida, saldo entre novas locações e devoluções, positiva. As regiões que apresentam as menores taxas de vacância são Orla e a Zona Sul, com 10% e 0%, respectivamente. Já o Centro e a Orla registraram 87% do inventário locado entre abril e junho de 2024.
A absorção bruta, nos empreendimentos de Classe A+ e A, foi de 18.669 m² e a área devolvida foi de 7.985 m², fechando assim o trimestre com uma absorção líquida – o saldo entre locação e devolução – positiva, com 10.684 m².
Ainda sobre as movimentações, a pesquisa da Colliers aponta que os principais setores que alugaram área de empreendimentos Classe A+ e A no segundo trimestre de 2024 foram financeiro, educacional e de tecnologia. Já para os ativos de Classe B, o destaque de locação ficou por conta dos segmentos de telecomunicação, publicidade e tecnologia, enquanto as devoluções ocorreram em setores distintos da economia.
O preço médio pedido na cidade para escritórios de Classe A+ e A também se manteve estável, em R$ 83 /m²/mês. As regiões de Orla, Porto e Centro superaram essa média, com R$ 98 /m²/mês, R$ 88 /m²/mês e 87 /m²/mês, respectivamente. Já para a Classe B, o preço médio pedido foi de R$ 60 /m²/mês, também mantendo a mesma perspectiva dos trimestres anteriores. A região que supera é a Zona Sul, com o preço médio pedido de R$ 171 /m²/mês.
A pesquisa indica que a cidade não deverá receber novos empreendimentos este ano. Para a CEO da Colliers, esse período sem novas entregas dará tempo ao mercado para que ele consiga absorver o inventário vago, reduzindo, gradativamente, a taxa de vacância.
“Estamos acompanhando as movimentações nos escritórios corporativos com otimismo. As principais locações foram de empresas ligadas à atividade financeira, educacional e de tecnologia. Isso nos chama atenção visto que, historicamente, os setores de óleo e gás e instituições públicas lideraram este ranking. Além disso, percebemos uma redução na área devolvida com queda na taxa de vacância em toda cidade. A área devolvida neste semestre, inclusive, foi a menor já registrada desde 2016. Ou seja, foi um período muito ativo para o mercado e esperamos que siga neste ritmo até o final do ano”, finaliza Paula Casarini.
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