A fintech CondoConta, primeiro banco exclusivo para condomínios, anuncia a captação de sua rodada Série A de U$13,2MM (aproximadamente R$72,3 milhões). Os novos investidores, são a SYN Proptech (SYNE3), Endeavor Scale-Up e o primeiro Venture Capital da América Latina voltado para proptechs e construtechs, a Terracotta Ventures, além dos atuais investidores como Redpoint eVentures e Igah Ventures.
“Desde os primeiros dias de CondoConta temos multiplicado o crescimento com novos condomínios a cada mês, são milhares de administradoras condominiais, gestores e síndicos que nos ajudam a construir o Banco ideal para quem habita no mundo condominial. Construímos uma empresa única, unindo tecnologia de ponta, finanças e cultura de alta performance com profundo conhecimento da vida em condomínio. Além dos clientes, podemos afirmar que temos os melhores investidores para nossa missão: investidores brasileiros e estrangeiros de alta relevância, especialistas no mercado de proptechs e construtechs, founders de empresas referência em outros mercados e o nome número 1 de construção civil no Brasil: Elie Horn”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta.
Esse é o sétimo investimento recebido pela fintech, que em 2021 recebeu dois aportes da Redpoint eVentures em conjunto com a Darwin Startups, e outro da Igah Ventures, que somam R$22,6MM. Em 2022, outros R$70 milhões foram captados pela startup para emprestar aos condomínios que desejavam realizar melhorias ou resolver sua inadimplência garantindo os recebíveis, R$20 milhões com a Empírica e R$50 milhões com a Galápagos, além do aporte mais atual em 2023, divulgado no início de outubro, de R$30 milhões com a EXT Capital.
A atuação da fintech chamou a atenção de um grupo altamente qualificado de 26 investidores liderados por Rodolfo Pinotti, empreendedor serial e fundador da Kaptalize, reunindo importantes nomes do mercado nacional como Paulo Silveira, CEO da Alura; Rodrigo Dantas, CEO da Vindi; Davi Peixoto, CEO da isaac; Gustavo Raposo, CEO da Leve (adquirida pelo Banco Neon); Lincoln Ando, CEO da idwall; Gustavo Tremel, Paulo Orione e Daniel Smolenaars, fundadores da Decora (adquirida pela Creative Drive); Pedro Sirotsky e André Bornhausen do fundo Barrah, Stefen Schimenes, entre outros investidores.
“Em um cenário de captações desafiadoras como o atual, uma rodada de financiamento desta magnitude confere uma considerável vantagem competitiva a uma startup que já possui tecnologia proprietária e estratégias bem definidas para alocar recursos, como é o caso do CondoConta. Muitos concorrentes de menor porte podem não conseguir acompanhar esse ritmo, enquanto os maiores ainda estão buscando formas de se destacar neste segmento”, comenta Rodolfo Pinotti fundador da Kapitalize.
O aporte de 72 milhões de reais será usado em duas frentes. A primeira na consolidação da liderança como o principal banco para os condomínios brasileiros, acelerando seu crescimento massivo em grandes regiões. A outra frente de investimento será no desenvolvimento dos produtos e avanço nas integrações com as Administradoras e Sistemas de Gestão Condominial.
“Temos a clareza que movimentamos dois mercados seculares, sendo eles o imobiliário e o financeiro, quando nos posicionamos como uma nova categoria chamada de CondoTech. As melhores pessoas fazem produtos incríveis alcançando os melhores resultados, foi essa união desde quando começamos a plugar as pontas soltas, entre administradoras e síndicos, onde percebemos a engrenagem financeira sendo evoluída por nós com os usuários, construindo no mais alto nível de experiência um verdadeiro coração financeiro condominial”, comenta Rodrigo.
Dentre as novidades, o CondoConta liberou sua API de forma pública e gratuita, realizando parceria com os maiores sistemas de gestão (ERPs) utilizados pelas Administradoras, ainda não abrindo seus lançamentos para 2024, o banco condominial promete muitas novidades que turbinam além de uma conta com pagamentos e recebimentos.
“Durante décadas, instituições tradicionais criaram funcionalidades tirando poder, informação e dinheiro dos condomínios, nós estamos devolvendo toda força condominial através das administradoras e dos melhores sistemas de gestão”, completa Rodrigo.
“Este investimento faz parte da estratégia da SYN de diversificação de investimentos em empresas de tecnologia que tenham potencial sinergia com o nosso negócio, como é o caso do CondoConta. A empresa já apresenta evidências de comprovação de sua tese, o que se reflete na rápida expansão de sua penetração no mercado. Além disso, estamos falando de um segmento do mercado imobiliário brasileiro pouco explorado em termos de tecnologia, com potencial relevante de escalabilidade e espaço para novos produtos e soluções”, afirma Thiago Muramatsu, CEO da SYN.
“Estamos nos primeiros passos de um grande jogo, diria que um jogo vitalício visto que condomínios são feitos para eternidade. Ainda temos muito espaço para crescer considerando que o Brasil tem cerca de 500 mil condomínios e cerca de 95 milhões de pessoas morando ou trabalhando neles, quase metade da população brasileira. Ainda vemos outras oportunidades que envolvem o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção”, complementa Rodrigo.
Nos últimos meses, a fintech que tem 400 mil condôminos usuários em todo o Brasil, ultrapassou R$650 milhões em transações dentro do Banco, viu o produto Receita Garantida, que faz a garantia dos valores das cotas condominiais aos síndicos enquanto facilita o pagamento para os condôminos, crescer 180% e forneceu mais de R$150 milhões em Crédito Condominial e Financiamentos. A previsão da fintech para 2024 é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos.