Sequóia chega aos Jardins com novo projeto imobiliário de alto padrão

Empreendimento terá torre 100% residencial com apartamentos de 93m² e Garden de até 222m², unindo tranquilidade e localização privilegiada

Fundada há mais de três décadas e com atuação 360º no mercado imobiliário, a Sequóia Properties lança mais um projeto de alto padrão em São Paulo. Batizado de Blend 468, o novo empreendimento está localizado no coração dos Jardins, região nobre da cidade famosa por unir a atmosfera cosmopolita e a tranquilidade de um dos bairros mais valorizados da capital paulista.

Desenvolvido na charmosa Alameda Casa Branca, a poucos passos da icônica Rua Oscar Freire, o Blend 468 é composto por uma torre 100% residencial, apartamentos de duas suites de 93m², cobertura e Garden de até 222m². O empreendimento será construído com instalações e acabamentos de alto padrão em um formato compacto, unindo conforto, bom gosto e conveniência.

“Os Jardins reúnem fatores de atração importantes para quem quer morar ali, comprando ou alugando, como acesso a transporte público, comércio, lazer, gastronomia e serviços de qualidade. E, ao mesmo tempo, é uma região tranquila, com ruas arborizadas e silenciosas, ideal para quem busca o equilíbrio entre a calmaria e o agito”, afirma o CEO da Sequóia Properties, Joaquim Rocha Azevedo.

O segmento de imóveis de alto padrão em bairros como os Jardins vive expansão acelerada, especialmente nas grandes metrópoles. Segundo estudo realizado pela consultoria Brain Inteligência Estratégica, o volume de vendas de unidades acima de R$ 1,5 milhão cresceu 10% no ano passado em relação ao ano anterior. Já as vendas dessas categorias saltaram 20,8%, gerando um VGV de R$ 29,2 bilhões, um aumento de 18,2%.

O segmento de alto padrão é o menos afetado pela instabilidade da economia e expansão da taxa de juros. Por isso, a Sequóia planeja realizar outros dois lançamentos imobiliários de alto padrão ainda no primeiro semestre deste ano. A companhia seguirá investindo em regiões estratégicas de São Paulo, como Itaim Bibi, Pinheiros, Moema e Vila Madalena.

“O público de alto padrão sente menos impacto com as oscilações da economia e geralmente pensa no longo prazo ao adquirir imóveis, priorizando valorização futura e segurança patrimonial. E essas são regiões aspiracionais, que já possuem demanda estabelecida e alta barreira de entrada”, completa.

Projeto versátil e áreas comuns

O Blend 468 terá arquitetura assinada pelo renomado escritório Perkins & Will, paisagismo de Marcelo Faisal e interiores pela Suíte Arquitetos. O projeto conta com duas suítes, terraços amplos e opções de integração com a sala, com versatilidade para atender as necessidades de cada morador.

O empreendimento oferece ainda uma extensa área comum de lazer, incluindo fitness completo, piscina, lounge gourmet, spa com sauna e sala de massagem, lareira externa e um espaço pet para os amantes de animais de estimação, proporcionando conforto e praticidade.

Moura Dubeux (MDNE3) teve resultado operacional recorde em 2024

Com VGV Líquido lançado de R$ 2,5 bilhões e crescimento expressivo em vendas, a Companhia demonstra resiliência em um cenário econômico desafiador
 

Casa Mauá – Fortaleza/CE

A Moura Dubeux, incorporadora com mais de 40 anos de atuação na Região Nordeste, alcançou resultados recordes no ano passado, conforme prévia operacional sobre o quarto trimestre de 2024, protocolada nesta terça-feira (14/01) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Seus lançamentos totalizaram R$ 2,5 bilhões (Valor Geral de Vendas – VGV Líquido) e as vendas líquidas somaram R$ 2,4 bilhões em 2024. Houve aumento de 57,8% e 61,2%, respectivamente, em comparação a 2023. O VSO Líquido (Vendas Sobre Oferta) foi de 54,3%, representando crescimento de 8,7 pontos percentuais. ​
 

No quarto trimestre de 2024, a Companhia lançou três projetos, com VGV Líquido de 459 milhões, significando crescimento de 2,6% em relação a igual período do ano anterior. O volume das Vendas e Adesões Líquidas nos últimos três meses do ano passado foi de R$ 521 milhões, com avanço de 31,2% na comparação interanual.
 

No trimestre, a Moura Dubeux apresentou consumo de caixa de R$ 43 milhões e R$ 71 milhões nos últimos doze meses. Em novembro de 2024, foram distribuídos dividendos intercalares no valor total de R$ 55 milhões, correspondendo a R$ 0,65 por ação.​ Com um estoque consolidado de 58 terrenos, cujo potencial é de VGV Bruto de R$ 9,1 bilhões, a empresa está bem-posicionada para seguir com seu planejamento estratégico de longo prazo na região Nordeste. Além disso, a Companhia entregou oito empreendimentos em 2024, totalizando VGV Bruto e Líquido de R$ 1,1 bilhão.
 

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, salienta que “os bons resultados conquistados são ainda mais expressivos se for considerado o cenário econômico desafiador do ano passado”. Para ele, uma das razões do êxito que vem sendo alcançado é a consistência dos produtos da empresa, que atendem às tendências de mercado e aos anseios dos consumidores. “Implantamos projetos com excelente performance de vendas, lançamentos com parâmetros altos de rentabilidade e um trabalho duro de execução das obras. Isso garantiu boa margem para os empreendimentos, pouca despesa financeira e baixíssimo nível de distrato”, conclui.

O INCRA e a aquisição de imóveis por estrangeiros no Brasil: impactos e desafios

Por Leandro Mirra, sócio responsável pelos segmentos de Agronegócio e Imobiliário na Nelson Wilians Advogados

O tema da aquisição de imóveis rurais por estrangeiros no Brasil continua a ser uma questão delicada, permeando tanto o Judiciário quanto os bastidores políticos de Brasília. A Lei nº 5.709/71, juntamente com o Decreto nº 74.965/74, regula a aquisição de imóveis rurais por estrangeiros e impõe restrições, como o tamanho das áreas adquiridas e a necessidade de aprovação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e, em alguns casos, pelo Congresso Nacional.
 

Atualmente, o tema é debatido em diversas frentes judiciais. Entre os processos em destaque, estão:

  • Ação Civil Originária – ACO nº 2.463, também em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal, sob Relatoria do Ministro André Mendonça;
  • As diversas frentes do litígio arbitral e judicial envolvendo a transferência do controle da Eldorado Celulose S.A. para a CA Investiments, holding da Paper Excellence;
  • A ação popular movida pelo ex-Prefeito de Chapecó, Sr. Luciano José Buligon, em trâmite perante a Justiça Federal de Chapecó, na qual se busca impedir a transferência do controle da Eldorado para a CA Investiments, holding da Paper Excellence;
  • A ação civil pública nº 5000518-10.2023.4.03.6003, ajuizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Mato Grosso do Sul – FETAGRI, em trâmite perante a Justiça Estadual de Três Lagoas/MS, na qual também se busca impedir a transferência do controle da Eldorado para a CA Investiment, holding da Paper Excellence;
  • A ação civil pública nº 1015442-58.2022.8.26.0344, movida pela Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê – ASCANA contra empresas do Grupo Bracell e as empresas Turvinho Participações Ltda. e Estrela SSC Holdings S.A., em trâmite perante a Justiça Estadual de Marília; e, mais recentemente,
  • Cinco ações populares movidas pelo Sr. Rodrigo Monteferrante Ricupero, envolvendo o Grupo Bracell, a Raízen, a BP Bunge, a Brasilagro e a SLC Agrícola (Processos nºs 5019149-65.2024.4.03.6100, 5019381-77.2024.4.03.6100, 5019387-84.2024.4.03.6100, 5020145-63.2024.4.03.6100 e 2035278-28.2024.4.04.7100, em trâmite perante a Justiça Federal de São Paulo e de Porto Alegre);
     

    Essas ações discutem, entre outros pontos, as restrições impostas pela Lei nº 5.709/71, em especial a regra que equipara a pessoa jurídica brasileira controlada por estrangeiros à condição de estrangeiro para fins de aquisição de terras.
     

    A pretensão deste artigo não é adentrar ao exame dessa espinhosa discussão e suas particularidades. Mas apenas e tão somente chamar a atenção para um aspecto prático que, no calor da discussão, está sendo ignorado em toda essa discussão judicial, política e econômica, e que talvez — arrisca-se dizer — devesse ser o principal ponto de atenção: INCRA.
     

    Como se sabe, a aquisição e o arrendamento de imóveis rurais por estrangeiros e pessoas jurídicas equiparadas à estrangeiros no Brasil possuem restrições previstas na Lei nº 5.709/71 e no Decreto nº 74.965/74, tais como o tamanho da área a ser adquirida ou arrendada, dentre outros.
     

    Os projetos de compra ou arrendamento, quando envolvem estrangeiros ou empresas brasileiras equiparadas a estrangeiros, estão sujeitos à aprovação do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e, em algumas hipóteses, do Congresso Nacional.
     

    Recentemente, no âmbito da ação popular nº 5019387-84.2024.4.03.6100, o autor popular juntou uma tabela divulgada pelo INCRA referente aos pedidos de aprovação de aquisição e arrendamento de terras por pessoas jurídicas brasileiras equiparadas à estrangeira.
     

    A referida tabela divulgada pelo INCRA, que abrange apenas pedidos de aprovação submetidos entre 2014 e 2023, é interessante porque destaca a quantidade de processos em andamento, o momento em que foram abertos e o tempo de tramitação naquele órgão.
     

    A tabela destaca a seguinte situação:

    • De 2014 a 2023, foram registrados apenas 38 pedidos de aquisição de terras por estrangeiros, número insignificante frente às inúmeras operações de investimento estrangeiro envolvendo imóveis rurais
    • Apenas 4 desses pedidos foram encaminhados ao Congresso Nacional para aprovação, nenhum deles solucionado até o momento;
    • A maioria dos pedidos (34 de 38) foi protocolada há mais de 5 anos, e permanece sem conclusão.

    Do exame da referida tabela, extrai-se algumas conclusões e preocupações:

    1. Lentidão no processo de aprovação: A análise dos dados revela que o INCRA demora vários anos para analisar e aprovar os pedidos de compra de terras por estrangeiros. O fato de haver processos de 2014 e 2015 ainda pendentes evidencia uma demora significativa no procedimento.
    2. Impacto no fluxo de investimentos: A morosidade do INCRA em aprovar esses pedidos pode impactar negativamente o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, especialmente em setores agrícolas, energéticos e industriais. A aquisição de terras por estrangeiros é um componente essencial para diversos empreendimentos, e atrasos podem desincentivar novos investidores.
    3. Insegurança jurídica: A demora nas aprovações cria um ambiente de incerteza jurídica para os investidores estrangeiros, o que pode afetar diretamente a confiança no mercado brasileiro. Isso pode resultar em perda de oportunidades para o desenvolvimento de atividades econômicas lícitas que dependem da compra e exploração de terras, como agricultura, pecuária, energia renovável e mineração.
    4. Consequências econômicas: A falta de agilidade nas análises pode impactar diretamente a geração de empregos, o aumento da produção e a expansão da infraestrutura rural, uma vez que diversos setores dependem dessas aprovações para colocar seus projetos em prática.

    O cenário apresentado pela tabela do INCRA deixa claro que o órgão tem enfrentado dificuldades em lidar com a demanda por aprovações de compras de terras por estrangeiros, criando um gargalo significativo no desenvolvimento de atividades econômicas no Brasil. A modernização dos processos e a redução da burocracia no INCRA são medidas urgentes para fomentar um ambiente de negócios mais propício e atrativo para investidores estrangeiros.
     

    A agilidade na análise dos pedidos não só aumentaria o fluxo de investimentos no setor rural como também proporcionaria maior segurança jurídica, incentivando o desenvolvimento econômico em diversas regiões do Brasil. A criação de mecanismos mais eficientes para a aprovação de tais projetos, aliada a uma maior transparência nas decisões, pode ser a chave para destravar o potencial de investimentos no país.
     

    Dado o momento econômico e as oportunidades que o setor rural oferece, é crucial que o INCRA adote medidas para acelerar a tramitação dos processos e assim garantir que o Brasil continue atraindo investimentos internacionais essenciais para o seu desenvolvimento.

    Innova Build Conference chega ao Brasil reunindo inovação, tecnologia e grandes nomes da construção civil

    Organizado por Alex Lira, CEO da Construlab, evento acontece em Alphaville no dia 1º de fevereiro

    A Innova Build Conference, uma conferência internacional idealizada nos Estados Unidos, acontecerá pela primeira vez no Brasil nos  dias  1º de fevereiro de 2025, em Alphaville, São Paulo. O encontro reunirá engenheiros, arquitetos, construtores e investidores interessados em explorar as mais recentes inovações tecnológicas e estratégias do mercado global.

    O evento trará uma programação diversa e imersiva, com palestras de grandes especialistas, painéis temáticos, workshops e exposições de empresas que estão moldando o futuro da construção civil. Entre os temas abordados estão inteligência artificial, impressão 3D, métodos construtivos inovadores e sustentabilidade.

    Alex Lira, engenheiro civil com mais de 23 anos de experiência na indústria, CEO da Construlab, uma construtech baseada em Boston focada em Digitalização e soluções de IA na Construção, e também o criador da “Innova Build Conference” – IBC. Lira será um dos principais palestrantes. Reconhecido globalmente por seu trabalho em inteligência artificial aplicada à construção civil e consultoria em projetos de impacto em quatro continentes, Lira apresentará estratégias para unir tecnologias de ponta à criatividade brasileira a fim de produzir resultados práticos a empresários, engenheiros e arquitetos.

    Além de Lira, o evento contará com um seleto grupo de palestrantes que abordarão temas estratégicos para o setor. Rony Jabour trará sua experiência em Construção nos Estados Unidos, enquanto Carol Siqueira discutirá modelos de negócios inovadores e sustentáveis. Tiago Brunet compartilhará estratégias para formar e reter equipes de alta performance, e Jéssica Dantas apresentará as mais recentes inovações em impressão 3D para a construção civil.

    Também estão confirmados nomes como Carol Moya, especialista em LinkedIn, que abordará vendas e liderança na maior plataforma de negócios do mundo, e Rangel Laje, que irá liderar um painel sobre métodos construtivos inovadores, como Steel Frame e ICF. Bruno Avelar completará o time com uma visão sobre networking estratégico e expansão internacional, garantindo um conteúdo diverso e transformador.

    Além desses, 10 outros profissionais, experts e CEOs renomados no Brasil se juntarão a este time para painéis técnicos com temas como: Edifícios Altos no Brasil, Comparação de sistemas construtivos inovadores, Desafios de inovar na Infraestrutura / Smart cities e CEOs debatem desafios da Inovação e Tecnologia na prática.

    Por que participar da Innova Build Conference?

    Segundo Alex, a IBC é uma oportunidade única de conectar profissionais, explorar soluções práticas e preparar negócios para um futuro mais tecnológico e sustentável. “Os participantes terão acesso a uma experiência completa, que inclui workshops práticos de tecnologia e inovação, painéis que exploram temas como marketing, vendas e liderança, além de oportunidades exclusivas de networking com especialistas nacionais e internacionais”, relata.

    Innova Build Conference

    Data: 1 de fevereiro;

    Horário: 8h – 22h;

    Local: Alphaville, SP;

    Para mais informações, visite o site oficial.

    Locação de imóveis residenciais e comerciais segue estável em Curitiba no fim de ano

    Os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR, apontam estabilidade no mercado de locação imobiliária na capital paranaense. Em novembro, a Locação Sobre Oferta (LSO) residencial foi de 17,4%, 1,8 ponto porcentual acima do registrado em outubro de 2024. No segmento comercial, a LSO foi de 6%, 1,4 p.p abaixo do registrado no mês anterior.

    “Esses números são uma tendência no final do ano, principalmente entre setembro e novembro, período em que a procura por locação é tradicionalmente menor e a oferta de imóveis, um pouco maior do que nos meses anteriores”, justifica Luciano Tomazini, presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR.

    Segundo ele, a expectativa para o 1º trimestre de 2025 é de elevação no índice, e de aquecimento do mercado de locação, uma vez que no início do ano as pessoas buscam mais imóveis para alugar.

    Relações entre venda e locação

    Outro fator que contribui para o cenário de estabilidade do mercado de locação residencial, segundo Marília Gonzaga, vice-presidente de Locação e Administração Imobiliária do Secovi-PR, é a queda nas negociações de vendas de imóveis usados em Curitiba, estimuladas pelas alterações na oferta de crédito imobiliário realizadas pela Caixa Econômica Federal (CEF).

    “Se analisarmos os tipos de imóveis mais procurados tanto para venda quanto para locação, eles são os que apresentam valores mais acessíveis: studios, cuja LSO passou de 9,1% em outubro para 12,5%, em novembro; apartamentos de 2 dormitórios, que passaram de 25,2% para 29,1%; e apartamentos de 3 dormitórios, com índice elevado de 16,3% para 21,2% no comparativo dos mesmos meses”, ilustra Marília.

    O LSO comercial, por sua vez, foi de 6% em novembro, 1,4 p.p abaixo do registrado em outubro, mas dentro do patamar de estabilidade no comparativo com os iguais meses de 2023 e de 2022.

    Outra queda, de 2,4%, foi registrada no ticket médio de locação total, que ficou na casa dos R$ 2.009 em novembro, contra R$ 2.058 no mês anterior. A redução é motivada pela sazonalidade do período, com menor procura pelos inquilinos e maior oferta por parte dos locadores.

    A taxa de inadimplência dos inquilinos – dado que indica o atraso no pagamento do aluguel superior a 30 dias – manteve a estabilidade, com índice na casa de 1%. “Este percentual é considerado baixo e resulta da análise efetiva, segura e de credibilidade realizada pelas imobiliárias, que qualificam os inquilinos e, assim, contribuem para a prevenção da inadimplência”, lembra Marília Gonzaga.

    Bairros mais procurados

    Entre os endereços mais buscados por quem alugou um imóvel residencial ou comercial em Curitiba em novembro, o Centro lidera com 14,1% e 24,4% das negociações efetivadas, respectivamente.
     

    As locações residenciais seguem tendo como endereços mais procurados os bairros Água Verde (6,2%), Boa Vista e Portão (3,7% cada), Rebouças (3,5%), Cristo Rei (3,3%), Novo Mundo (3,1%) e CIC (2,9%).

    Entre os endereços comerciais, o Água Verde mantém a segunda posição com 17,1%, seguido do Centro Cívico (6,1%), Batel e Cristo Rei (ambos com 4,9%), Cajuru e Novo Mundo (3,7% cada).

    Praça Higienópolis resgata a tradição e estimula o estilo de vida moderno em um projeto icônico no bairro mais emblemático da capital

    Assinado pelo escritório Architects Office, o projeto é composto por uma praça com fachada ativa, que ocupa maior parte do terreno, visando a conexão entre o empreendimento e a comunidade

    O resgate da história e do estilo de morar, com arte e arquitetura. Assim se inicia um novo capítulo na história de Higienópolis a partir do lançamento do Praça Higienópolis, idealizado em uma parceria entre a incorporadora e construtora SKR, a Paulo Mauro e a Portofino MultiFamily Office. Trata-se de um projeto exclusivo inspirado na arquitetura histórica e no estilo de vida moderno, que se integra perfeitamente ao bairro, ao mesmo tempo em que se conecta de forma harmoniosa à paisagem. A gentileza urbana proposta pelo empreendimento começa pelo terreno de quase 3 mil m², que terá sua maior parte destinada a uma praça com fachada ativa, garantindo muito verde e o equilíbrio entre a tradição e a modernidade em um só lugar.

    Higienópolis nasceu como bairro planejado de alto padrão ainda em 1895 e é reconhecido por edifícios que fazem parte do legado arquitetônico da capital, projetados por profissionais renomados, sendo um berço da arquitetura de qualidade que se preocupa com o estímulo de boas experiências e do urbanismo, com elementos que geram a convivência e a conveniência de se viver em comunidade. Com topografia plana, arborizado e ótima rede de serviços, o bairro é ideal para quem almeja viver bem, devido a sua atmosfera dinâmica, localizado próximo do centro da cidade e da Avenida Paulista, cercado por uma infraestrutura completa e alta mobilidade urbana.

    Assim como uma verdadeira homenagem à arquitetura do bairro, o Praça Higienópolis comprova que é possível viver em um ambiente que dialoga com o passado com olhar voltado ao futuro, a partir de um projeto que respeita o legado do bairro, ao mesmo tempo em que inclui um toque de modernidade. De acordo com Silvio Kozuchowicz, CEO e fundador da SKR, é por meio da responsabilidade da arquitetura e da preservação histórica, que o foco do empreendimento foi perceber como o bairro se consolidou, a forma de viver das pessoas e as várias tipologias que existem em Higienópolis para ser incluído como um novo refúgio do bairro.   

    A concepção do projeto. O Praça Higienópolis entrega mais do que um empreendimento. Sob um conceito de modernidade em uma escala urbana, o projeto impacta positivamente o entorno, graças à praça composta por mall com lojas selecionadas, se desenhando como um novo destino para Higienópolis, somado aos espaços já existentes do bairro. Será um espaço convidativo e acessível, pensado para ser um novo ponto de encontro na região.  “As praças Vilaboim e Buenos Aires definem o conceito fundamental de Higienópolis: são áreas verdes, com muitos serviços ao redor, frequentados por famílias e jovens com filhos e pets. É possível passear pela rua, sentir o verde através do empreendimento, entrar em um pequeno mall de serviços, como lojas e restaurantes, localizados na praça”, explica Kozuchowicz.

    Dentre a área total do terreno, também está a implantação do empreendimento, que está estrategicamente acima da praça, proporcionando fruição e dinamismo entre o projeto e o bairro, com uma arquitetura que surpreende pelos detalhes.  As formas arquitetônicas foram cuidadosamente pensadas para criar um equilíbrio entre beleza, inovação e respeito ao legado histórico da região.   

    Marcos Mauro, sócio proprietário da construtora Paulo Mauro, acredita que o projeto será icônico por toda sua concepção. “O empreendimento traz o privilégio de morar acima de uma praça aberta, com tudo que tem de mais moderno em um edifício, além de contar com uma localização espetacular. O Praça Higienópolis ficará para história do bairro”, ressalta Mauro.

    Cada detalhe, desde as plantas dos apartamentos até as áreas comuns, resulta em uma obra de arte, que proporciona ao morador uma experiência única, criando um espaço que promove convivência, conforto e bem-estar, cercado por muito verde, com paisagismo de autoria de Benedito e Felipe Abbud.  Inspirado na Biophilia, que é uma abordagem que integra elementos naturais em espaços, como plantas, água, luz natural, madeira e pedra, para promover a conexão das pessoas com a natureza. “O projeto paisagístico foi feito como um percurso de sensações, em que tentamos refletir a própria essência do bairro, que é esse caminhar e esse aproveitar dos espaços urbanos. Por isso, quando falamos do paisagismo, estamos falando também da densidade de vegetação, em que usamos de folhas grandes e tons de verdes diversos para quem olhar de fora ter a percepção de uma mata e, entre ela, os cubos da arquitetura”, ressalta Benedito Abbud.

    Tipologias e interiores – Composto por duas torres independentes, o Praça Higienópolis apresenta unidades para atender às necessidades e expectativas de um público diversificado, de diferentes estilos de vida, que buscam por apartamentos com design funcional e áreas de lazer e de convivência.

    A Torre Itambé é voltada para os residenciais de 2 e 3 dormitórios, sendo de 71 a 122 m² e até 2 vagas; além de unidades de 2 e 3 suítes de 139 a 212 m² e 2 vagas de garagem, duplex e penthouse (opção). Todas as unidades contam com flexibilização e personalização das plantas, como ampliação de sala e integração de terraços. Além das variedades de tipologias, trata-se da torre mais alta do bairro, proporcionado uma vista livre e privilegiada a partir de um mirante a 135 metros de altura.

    Nela, as áreas comuns, como Lobby, Praça Interna, Grab & Go, Pet Place, Fitness com vista para o skyline da cidade, Lockers e Delivery; Piscina adulto e infantil, Solarium, Sauna, Terraço Festas Gourmet, dentre outras, completam a experiência de morar em um empreendimento único. O projeto de interiores é de Fernanda Marques, que assina também o apartamento decorado, valorizando a tradição, a elegância e a modernidade a partir do uso de elementos essenciais para o estilo contemporâneo. “O uso de materiais naturais, especialmente madeira e pedras, sempre em tons suaves, bem como a marcenaria personalizada e os acabamentos minimalistas refletem uma abordagem moderna, priorizando o bem-estar, a funcionalidade e a estética”, conta a arquiteta, que completa: “quando falamos de integração, a proposta é garantir uma fluidez visual e funcional. Já o uso de amplos vidros no térreo permite que a vista do paisagismo externo seja apreciada de dentro, criando uma sensação contínua entre os ambientes, como se o ambiente interno fosse uma extensão da praça”.

    A Torre Tiê é composta por apartamentos com 1 dormitório. Ideais para investidores, as unidades variam de 27m² a 34m², com possibilidade de combinação das unidades e ampliação de até 64m², bem como as penthouses de 61m² a 67m², atendendo a todos os estilos de vida, em que os moradores poderão viver em um espaço aberto, com tudo o que há de mais moderno em um empreendimento abraçado por uma localização privilegiada.

    O lazer é completo, composto por áreas comuns projetadas pela TODOS Arquitetura, que também idealiza o decorado da torre Tiê. Lobby, Lounge Coworking, Sala de Reunião, Pet Play Lounge Festas, Terraço Gourmet e Fire Pit e piscina estão entre os espaços de convivência. Segundo Mauricio Arruda, sócio e head de criação do escritório TODOS Arquitetura, o diferencial está na conexão da torre com o bairro.  “As áreas comuns têm uma integração com o espaço urbano, em que é possível ver uma escala da rua, da copa da árvore e da pessoa que está caminhando pela calçada. Portanto, ao mesmo tempo em que há os ambientes cobertos, os espaços externos permitem uma experiência com o entorno, como se os moradores estivessem curtindo o bairro”, cita Arruda.

    Conexão e mobilidade urbana – O Praça Higienópolis está conectado aos principais acessos de São Paulo, próximo às Av. Pacaembu, à Av. Paulista e à Rua da Consolação. Além disso, o empreendimento está na mesma quadra da futura estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 6-Laranja do metrô, que também fará conexão com a mesma Linha 4-Amarela já existente. Isso faz com que o projeto esteja conectado a poucos minutos de qualquer região da cidade, estratégico para quem valoriza a praticidade.

    Com o Praça Higienópolis, a SKR junto a Paulo Mauro e a Portofino MultiFamily reafirmam seu objetivo de materializar uma visão, que vai além da entrega de mais um empreendimento na cidade São Paulo, deixando um legado de design e arquitetura autoral não apenas aos moradores, mas à cidade de São Paulo. A entrega do empreendimento está prevista para 2027.

    Marmomac Brazil: pedras naturais ganham os holofotes em 2025

    Maior feira mundial do setor será realizada pela primeira vez no Brasil, reforçando o protagonismo do segmento no fomento à economia nacional

    São Paulo será palco de um evento histórico no setor de pedras naturais: a estreia da Marmomac Brazil, que será realizada entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2025, no Pavilhão de Exposições do Distrito Anhembi, em São Paulo.

    Reconhecida como a maior feira global do segmento e realizada há mais de cinco décadas em Verona, na Itália, a Marmomac expande seus horizontes e aterrissa pela primeira vez em um destino fora da Europa, tendo o Brasil como país selecionado para receber a nova edição.

    A escolha não foi por acaso: o Brasil é um gigante mundial em rochas e tem a maior geodiversidade do planeta, com materiais reconhecidos por sua beleza e qualidade mundo afora.

    O evento reforça a posição do Brasil como potência global no setor: “Somos o quarto maior produtor e quinto maior exportador de rochas naturais do mundo, com clientes em mais de 120 países. É hora de mostrar que o Brasil vai além, não apenas em produção, mas também em inovação e design”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas) Tales Machado.

    Responsável pela organização de feiras como a Cachoeiro Stone Fair, realizada desde 1989, e pela Vitória Stone Fair, que teve sua primeira edição em 2003, a Milanez & Milaneze, empresa do Grupo Veronafiere, responsável também pela Marmomac Brazil, é reconhecida pela credibilidade, qualidade na entrega e pelo comprometimento com o desenvolvimento do segmento no Espírito Santo, estado que é o principal hub de beneficiamento do setor de pedras naturais do país. “Lançar a Marmomac Brazil em São Paulo reforça nossa missão de apresentar ao mundo todo o potencial de nosso setor e atrair novos olhares, tanto no mercado interno quanto externo”, afirma Flávia Milaneze, CEO da empresa.

    “A expansão para São Paulo, com o novo nome, marca um passo setorial estratégico para consolidar o Brasil como referência global no arranjo produtivo de rochas naturais. Esse reposicionamento reflete o grande momento e toda potencialidade brasileira em atender públicos cada vez mais diversificados”, completa Tales Machado.

    Um novo capítulo no Brasil

    A temática “Stones Takes the Stage” (“Pedras Sobem ao Palco”, em tradução livre) revela o objetivo da Marmomac Brazil: colocar as pedras naturais brasileiras sob os holofotes globais. A presença em São Paulo, centro econômico e logístico do País, reflete um movimento setorial para atrair novos públicos e transformar a percepção das rochas naturais como produtos, além de luxo, versáteis, acessíveis e sustentáveis.

    A Marmomac Brazil ocupará 14 mil metros quadrados, reunindo cerca de 200 marcas expositoras e com expectativa de atrair 15 mil visitantes de mais de 60 países. O evento terá uma programação diversificada, que vai além da exposição de produtos, incluindo palestras, rodadas de negócios, concursos e experiências que prometem engajar desde marmoristas e importadores, visitantes tradicionais de eventos desse tipo, quanto arquitetos, designers e profissionais da construção civil.

    “A ideia central é fomentar novos negócios e educar os profissionais sobre as vantagens do uso de pedras naturais, com o apoio de curadores selecionados entre grandes nomes da arquitetura e áreas correlatas”, explica a CEO.

    Haverá ainda uma exposição de design, mostrando as criações de importantes profissionais do mercado, e o lançamento de um concurso exclusivo para arquitetos. “Queremos evidenciar as múltiplas possibilidades do uso de pedras naturais e mostrar que elas podem ser a estrela principal em projetos de todas as escalas”, explica Flávia.
     

    Outro ponto alto será o projeto de rodadas de negócios, organizado em parceria com o projeto It’s Natural – Brazil Natural Stone, programa de incentivo às exportações desenvolvido pelo Centrorochas em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Um grupo de jornalistas estrangeiros de veículos segmentados, arquitetos e compradores internacionais virá ao Brasil a convite do projeto para participar da Marmomac Brazil, em São Paulo, onde acontecerão as rodadas de negócios. Além disso, aproveitarão a oportunidade para visitar o Espírito Santo e conhecer o arranjo produtivo local, com visitas a empresas para acompanhar, na prática, o processo de extração de materiais (visita a pedreiras), indústrias para entender o processo de beneficiamento, a tecnologia empregada e os avanços em sustentabilidade, além de showrooms para vivenciar a aplicação dos materiais naturais,” detalha Tales.

    Impacto Econômico e Setorial

    O Brasil consolida sua posição como uma potência global no setor de pedras naturais como o quarto maior produtor e o quinto maior exportador mundial. Os Estados Unidos despontam como o principal mercado, absorvendo quase 21,2% das exportações brasileiras, um market share que supera significativamente o da Itália, segunda colocada, com 19,1%. A força do setor se baseia na incomparável geodiversidade brasileira, que reúne desde granito, mármore e quartzito e até pedras semipreciosas, em contraste com outros países que se destacam por materiais específicos, como o mármore italiano ou o granito indiano.

    As exportações brasileiras de pedras naturais fecharam 2024 com faturamento de US$ 1,263 bilhão, um aumento de 12,7% em relação a 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas). Em dezembro, o setor obteve US$ 125,3 milhões, 64,1% a mais do que o mesmo mês do ano anterior, registrando o maior resultado para dezembro de toda história.

    Em 2023, 77,3% das exportações brasileiras foram de chapas beneficiadas, enquanto 22,7% corresponderam a blocos (brutos), reforçando a capacidade do país em agregar valor aos seus produtos antes de distribuí-los nos mercados nacional e internacional. No mesmo ano, o Espírito Santo foi responsável por mais de 82% do valor das exportações brasileiras de rochas naturais, enviadas a 115 países. Este desempenho evidencia a força o setor no Estado, que concentra o maior hub industrial de rochas ornamentais do Brasil. Segundo Ed Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Espírito Santo (Sindirochas), as indústrias capixabas do segmento, presentes em todos os municípios do Estado, geram cerca de 13% dos empregos industriais locais. “O setor de rochas naturais no Espírito Santo é responsável por aproximadamente 10% do PIB estadual. Ele representa 30% dos postos de trabalho gerados pelo segmento no Brasil e 52% da mão de obra com nível superior contratada pelo setor em todo o país. Temos certeza de que ações como a Marmomac Brazil e várias outras em curso por intermédio do Centrorochas, se converteram em desenvolvimento, agregando valor não apenas à economia, mas também à sociedade capixaba e brasileira”, reforça o presidente.

    Assim, a Marmomac Brazil representa também um salto para expandir o alcance da produção brasileira. Embora o país exporte para mais de 120 países, muitos compradores ainda não têm contato direto com os materiais nacionais. Paralelamente, no mercado interno, pedras brasileiras de altíssima qualidade, como os materiais exóticos, ainda são pouco exploradas, enquanto consumidores optam por produtos importados. “Queremos ampliar a visibilidade do setor, reforçar o posicionamento de nossas pedras como referências globais e atrair o mercado interno e públicos que nunca olharam para o Brasil como protagonista no segmento”, destaca. “Somos mais que organizadores de feiras. Nosso papel é fomentar negócios e colocar o setor em evidência, conectando o Brasil ao mercado global”, finaliza Flávia Milaneze.

    Mercado multifamily apresenta desafios, mas alto potencial na América Latina

    Por Roberto Sergio Dib, CFO da Vila 11

    No cenário econômico da América Latina, onde desafios e oportunidades coexistem, o mercado multifamily se destaca como um setor de alto potencial de crescimento. Este modelo de investimento imobiliário, focado em residenciais para locação com múltiplas unidades sob um único proprietário, tem demonstrado uma notável capacidade de adaptação às flutuações econômicas, garantindo retornos consistentes para investidores e oferecendo soluções de moradia eficientes e convenientes para os inquilinos.

    Dados recentes reforçam essa resiliência. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, o percentual de domicílios alugados no Brasil vem crescendo. Em 2022, 21,1% dos domicílios no país eram alugados, um aumento significativo em relação aos 18,5% de 2016. Esse crescimento reflete a demanda crescente por moradias de qualidade, especialmente em mercados urbanos dinâmicos.

    A pandemia de COVID-19 ressaltou ainda mais a importância de moradias que ofereçam conforto, segurança e flexibilidade. O trabalho remoto e o desejo por espaços residenciais mais amplos impulsionaram a busca por imóveis multifamily, principalmente por projetos que integram comodidades modernas, como academias, coworkings e áreas de lazer, dentro de um conceito de vida urbana mais integrada.

    No Brasil, o mercado imobiliário continua a apresentar números robustos. Segundo o relatório da Paladin Realty, gestora especializada em investimentos imobiliários, 2023 foi o quarto ano consecutivo de recordes em vendas residenciais em São Paulo, com 76.145 unidades vendidas – superando o ano anterior em 10%. Esse desempenho sublinha a importância do mercado multifamily como uma resposta, mais acessível comparado a compra de um imóvel, à demanda crescente por habitação, mesmo em períodos de volatilidade econômica.

    Em outros países da América Latina, como o Chile, o mercado multifamily também mostra um enorme potencial. De acordo com a plataforma Pop Estate, esse tipo de empreendimento representa cerca de 1% das unidades para locação, com previsão de crescimento anual de 22% até 2025, especialmente em cidades como Santiago, San Miguel e Independência. Três em cada quatro cidadãos chilenos preferem alugar imóveis em vez de comprá-los, demonstrando a relevância dessa modalidade de moradia.

    A urbanização acelerada, aliada a mudanças demográficas, está criando um ambiente fértil para a expansão do mercado multifamily em toda a região. O aumento de jovens profissionais e famílias que valorizam a conveniência e a flexibilidade oferecidas por esse modelo de habitação está impulsionando a demanda, enquanto as cidades enfrentam uma necessidade crescente de oferecer soluções de moradia acessíveis e bem localizadas.

    Apesar do seu grande potencial, o mercado multifamily na América Latina enfrenta desafios, como regulamentações governamentais, o acesso ao financiamento e a infraestrutura urbana deficiente em algumas regiões. No entanto, esses obstáculos também abrem espaço para inovações e parcerias estratégicas entre os setores público e privado. A colaboração pode ser fundamental para superar barreiras de infraestrutura e viabilizar o desenvolvimento de novas áreas urbanas, beneficiando tanto os investidores, quanto as populações locais.

    Para investidores, o mercado multifamily oferece uma combinação atraente de estabilidade e crescimento. Sua resiliência diante de crises, como a pandemia e a volatilidade da taxa de juros e a crescente demanda por habitação de qualidade, posicionam esse setor como um componente vital do mercado imobiliário regional. 

    Com uma visão de longo prazo e uma abordagem estratégica, o setor multifamily pode não apenas prosperar, mas também desempenhar um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável e na inclusão social na América Latina.

    MRV&CO (MRVE3) registra geração de caixa de R$ 370 milhões no 4T24 com resultado positivo em todas as subsidiárias

    A MRV&CO (B3: MRVE3), maior construtora residencial da América Latina, divulga os resultados da Prévia Operacional do quarto trimestre de 2024 (4T24), destacando a geração de caixa de R$ 370 milhões, reflexo da performance positiva da MRV Incorporação e de suas subsidiárias. Com esse resultado, a companhia segue confirmando o cumprimento do guidance de 2024, atrelada a MRV Incorporação, que alcançou os R$ 422 milhões no ano, superando o compromisso com o mercado em R$ 22,6 milhões.

    A MRV Incorporação, principal negócio do grupo, registrou geração de caixa de R$ 266 milhões no trimestre. Esse desempenho foi impulsionado pelas vendas líquidas, que totalizaram R$2,6 bilhões no 4T24, crescimento de 6% em relação ao trimestre anterior (desconsiderando o Programa Pode Entrar). A margem bruta das novas vendas no período foi de 34%.

    No acumulado do ano, a companhia também alcançou recordes. As vendas líquidas somaram R$ 10,03 bilhões, o maior valor da sua história, representando um crescimento de 70% em comparação ao mesmo período de 2022. A produção de unidades habitacionais avançou, totalizando 35.609 unidades, aumento de 13,2% em relação a 2023. Já os lançamentos atingiram R$ 9,65 bilhões, alta de 66,5% frente a 2023.

    Entre as subsidiárias, a Resia avançou em seu plano de desalavancagem e desinvestimento com a venda dos empreendimentos Hutto Square e do terreno Marvida, ambos no estado do Texas, totalizando uma geração de caixa de US$ 46,5 milhões. A estratégia tem como objetivo atingir US$ 800 milhões em vendas de ativos até 2026. Urba e Luggo também tiveram bom desempenho, com geração de caixa de R$ 15 milhões em seus respectivos negócios.

    Ricardo Paixão, CFO da MRV&CO, reforça o compromisso da companhia com resultados sólidos: “O maior destaque do trimestre é que, pela primeira vez, conseguimos gerar caixa em nosso negócio principal e em todas as subsidiárias, o que mostra que estamos no caminho certo. O cumprimento do guidance do ano passado, com resultado acima do esperado, também comprova a consistência da nossa estratégia e a nossa capacidade de gerar valor para os acionistas.”

    Líder em Steel Frame, Espaço Smart cresce e alcança R$500 milhões de faturamento, com meta de expansão de 30% em 2025

    Com sede em Ponta Grossa (PR), a marca registrou ainda o aumento de mais 25% de sua equipe e inaugurou 12 lojas em 2024, consolidando sua presença no mercado nacional

    Fernando Scheffer (Fundador da Espaço Smart), Rubens Campos (CEO da Espaço Smart) e Renan Cunha (Diretor Técnico da Espaço Smart)

    A Espaço Smart, maior ecossistema de Steel Frame da América Latina, encerra 2024 com faturamento de R$ 500 milhões, atingindo a meta estabelecida no início do ano. Com mais de 10 anos de atuação no setor da construção civil, a marca sediada em Ponta Grossa (PR), registrou ainda uma expansão de mais de 25% em sua equipe, superando a marca de 575 colaboradores, além da inauguração de outras 12 novas lojas ao longo de 2024. Para 2025, a empresa projeta um crescimento de 30%, mirando receitas na ordem de R$650 milhões. 

    Os números positivos da corporação contrastam com o momento vivido pelo segmento de edificações, que enfrenta desafios atrelados, principalmente, à alta nas taxas tributárias, à escassez de mão de obra, além do crescimento nos preços de insumos e matérias-primas. Dados da Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que a percepção dos empresários sobre a saúde financeira de suas empresas piorou no terceiro trimestre de 2024. Segundo o levantamento, o índice caiu para 47,7 pontos, um ponto abaixo do trimestre anterior. O índice de lucro operacional também sofreu um recuo, atingindo 45,4 pontos.

    De acordo com Rubens Campos, CEO da Espaço Smart, para enfrentar os desafios do mercado, a Espaço Smart investiu em tecnologia, inovação e no fortalecimento de parcerias com clientes e fornecedores. 

    “O esforço a esses fatores contribuiu para melhora de nossa eficiência operacional, nos garantindo a otimização de processos, além da entrega de produtos e serviços com ainda mais qualidade e agilidade”, detalha. “Além disso, o foco em soluções sustentáveis e alinhadas às necessidades do mercado também desempenharam um papel fundamental, atraindo novos clientes e consolidando nossa posição como referência no setor”, adiciona o executivo. 

    Atualmente a empresa, que é reconhecida por transformar a construção civil no Brasil, lidera a comercialização de produtos e estrutura de steel frame no país, com mais de 41 lojas espalhadas pelo território nacional e Paraguai. Além disso, a construtech também atua com a frente de loja de casas, conceito pioneiro no Brasil que permite a compra de residências em steel frame em apenas alguns cliques por meio do e-commerce proprietário.

    Crescimento planejado


    Para 2025, a companhia terá como foco a consolidação e a expansão em diversas frentes do negócio. Uma das prioridades será a presença estratégica da marca pelo país, que deve intensificar o lançamento de novas unidades em diferentes regiões do país, sobretudo Norte e Nordeste. 

    Outro ponto de atenção para o próximo ano está no investimento destinado à educação do mercado visando aquecer a presença do conceito de Steel Frame dentro do setor imobiliário. “Entendemos que a construção a seco está em fase de ganhar espaço no segmento construtivo brasileiro, que ainda é predominantemente tomado pela alvenaria”, pontua Campos.

    Para isso, a Espaço Smart projeta intensificar o oferecimento de experiências marcantes, serviços e produtos sustentáveis, a fim de responder a uma demanda que deve ser crescente para todos os stakeholders do mercado em 2025, tanto consumidores finais, quanto arquitetos, engenheiros e grandes construtoras. “Quando falamos da construção a seco, sempre batemos na tecla de uma entrega de um produto com maior qualidade quando comparado ao método construtivo convencional. Estamos falando de uma edificação com mais performance térmica, acústica, mais leve e sustentável”, complementa o CEO.