Pesquisa da Juntos Somos Mais aponta alta em intenção de compra de materiais de construção na Black Friday

Com a chegada da Black Friday, o setor de materiais de construção (matcon) projeta um aumento expressivo nas vendas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Juntos Somos Mais, Joint Venture da Votorantim Cimentos, Tigre e Gerdau, que atua na digitalização do setor da construção civil, mais da metade dos consumidores pretende aproveitar a data para adquirir itens de construção. Dentre eles, 86% já estão envolvidos em reformas ou planejam iniciar uma obra nos próximos meses, indicando um potencial aquecimento da demanda.  

Os dados apontam, também, que 24% dos consumidores, geralmente, investem mais de R$6.000,00 em materiais de construção, refletindo o custo associado a projetos de reforma. Para a Black Friday, a intenção de compra mostra-se forte: 38% dos consumidores planejam gastar entre R$5.000,00 e R$10.000,00 em produtos para manutenção e melhorias de seus imóveis.  

Além disso, o estudo traça o perfil econômico dos consumidores interessados em reformas e aponta que 38,8% deles têm renda entre R$1.412,01 e R$4.236,00; 18,82% possuem renda de até R$1.412,00; e 16,47% não têm nenhuma fonte de renda atualmente. O levantamento destaca ainda que 13,5% dos consumidores ainda estão indecisos sobre realizar compras, o que coloca em evidência a oportunidade de investir em ofertas no período e a importância de promover, por exemplo, parcelamentos, que se ajustem à realidade financeira dessa parcela da população.   

“Investir em ações que facilitem a decisão de compra dos clientes é essencial para estimular o setor e ampliar o volume de vendas. Nesse cenário, os lojistas precisam convencer os consumidores de que esse é o melhor momento para garantir descontos e vantagens, e isso só é possível com uma comunicação estratégica e direcionada,” destaca Juliana Carsoni, CEO da Juntos Somos Mais.  

Black Friday Juntos Somos Mais 

Para o período, a Juntos Somos Mais, irá promover ações integradas em favor dos varejistas de materiais de construção, como a distribuição de pontos extras para os cadastrados no seu programa de fidelidade, o Juntos Somos +, bem como vale compras com descontos de até 50% para resgates realizados no catálogo de prêmios.  

Já para a Loja Virtual, marketplace B2B da marca Juntos Somos Mais, serão disponibilizados cupons de desconto para uma ampla variedade de produtos. Na tarde do dia 27/11, a empresa de tecnologia ainda realizará uma live onde serão sorteados diversos prêmios, além de descontos exclusivos. Até o final de novembro, a Juntos Somos Mais almeja bater um recorde de 13 milhões de resgates de pontos em seu programa de fidelidade em um único dia. 

Um em cada três proprietários diz que ter informações para definir o preço do imóvel é uma das principais dificuldades na hora de vender ou alugar, revela Datafolha

Um em cada três proprietários (33%) no Brasil afirma que definir o preço é uma das principais dificuldades na hora de colocar o imóvel à venda ou para alugar. É o que mostra uma pesquisa exclusiva realizada pelo Datafolha em parceria com o Grupo QuintoAndar.

A dificuldade na precificação só fica atrás de entender se o interessado na compra ou no aluguel é de confiança. Mais da metade dos entrevistados aponta esse como o maior obstáculo.

Veja a lista completa:

  • Saber se o interessado no imóvel é de confiança – 51%
  • Ter informações para definir o preço adequado – 33%
  • Ter disponibilidade para acompanhar/gerenciar as movimentações do anúncio (ex.: agendamento de visitas, análise das propostas recebidas) – 30%
  • Saber o quanto flexibilizar/negociar o valor do imóvel ao receber uma proposta – 28%
  • Acertar a documentação necessária – 27%
  • Ter conhecimento de todas as etapas do processo – 23%
  • Estimar o impacto das melhorias/reformas feitas no valor cobrado – 22%
  • Estimar o valor líquido a receber, excluindo as taxas  – 21%
  • Como/onde anunciar o imóvel (ex.: site, imobiliária tradicional) – 17% 

Foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas em todas as cinco regiões do país.

“É de se esperar que a questão da confiança apareça em primeiro lugar, até porque se trata de algo mais complicado de gerir. Mas chama muito a atenção essa dor latente com a precificação, já que há diversos caminhos possíveis para lidar com esse processo na jornada”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

Segundo a pesquisa, os proprietários levam, em média, 29 dias pesquisando antes de definir o preço para o imóvel.

“A falta de informações e de dados no mercado imobiliário faz com que quem deseja comercializar um imóvel tenha de dispor de tempo para efetuar pesquisas, acionar fontes e, ainda assim, não se sinta totalmente seguro para estabelecer um valor para seu ativo.”

De acordo com a pesquisa, 80% dos proprietários de imóveis dizem já ter tido dúvida se um imóvel similar ao deles foi vendido/alugado por um preço abaixo ou acima. 

“Essa incerteza acaba impactando nas transações. É fundamental que tanto proprietários como inquilinos e compradores tenham acesso a informações de forma fácil e ágil para tomar uma decisão mais assertiva”, completa Reis.

Um dado que chama a atenção na pesquisa Datafolha é o que mostra que 30% dos proprietários dizem pesquisar o preço “sempre, mesmo quando não estão planejando vender ou alugar” a propriedade.

Já 51% afirmam ir atrás do preço “ideal” somente quando iniciam o planejamento e 13% apenas no momento de anunciar. Outros 6% dizem que mantêm a busca mesmo depois da publicação do anúncio “para garantir que o preço está de acordo com o mercado”.

Calculadoras de preço
Ainda de acordo com o Datafolha, seis em cada dez proprietários entrevistados afirmam já ter utilizado um site ou app para calcular o preço do imóvel.

“Entre os que não utilizaram, 1/3 diz nunca ter ouvido falar nas calculadoras online, o que mostra um desconhecimento de uma ferramenta tão importante e eficaz nos dias atuais. Em contrapartida, 79% dos proprietários que usaram um site ou app confiaram no resultado apontado”, afirma o gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

“Nos últimos anos, o mercado tem aprimorado esse tipo de ferramenta para trazer recomendações mais assertivas. No QuintoAndar, por exemplo, as calculadoras levam em conta uma das maiores bases de dados imobiliários do mercado. Todos os meses são mais de 12 mil contratos fechados de aluguel e 2 mil de compra e venda. Informações como metragem, tipologia, localização e valor do condomínio combinadas com as mais avançadas tecnologias em machine learning e análise de imagens via IA (inteligência artificial) fazem com que os valores sugeridos resultem em uma maior liquidez”, explica Reis.

Características mais relevantes
A pesquisa também mostra que o estado de conservação do imóvel é a característica que mais impacta na definição do preço de um imóvel na opinião dos proprietários (69%).

Os outros fatores mais importantes são: se a localidade é próxima a serviços e o tamanho do imóvel em metros quadrados (62% cada um) e a quantidade de cômodos (60%).

Metodologia da pesquisa
Ao todo, foram realizadas 2.005 entrevistas com a população brasileira com 18 anos ou mais, incluindo inquilinos, compradores, vendedores e proprietários de imóveis, em todas as cinco regiões do país (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Há, ainda, uma amostra representativa das regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Belo Horizonte. A pesquisa foi feita entre os dias 27 de agosto e 12 de setembro de 2024 e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.

Alphaville alcança EBITDA de R$ 62 milhões no 3T24 e R$ 112 milhões no acumulado do ano

A Alphaville S/A apresentou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, que apontam um expressivo crescimento de 56% em sua receita líquida, com relação ao 3T23, alcançando R$ 190 milhões, fruto da evolução do andamento de obras. No acumulado do ano, a receita líquida atingiu R$ 444 milhões, 46% superior ao mesmo período de 2023. 

“Nosso compromisso com a eficiência e a redução de custos trouxe sólidos resultados operacionais. Além da receita líquida, registramos aumento do lucro bruto, lucro líquido e EBITDA”, destaca Klaus Monteiro, CEO da Alphaville. 

O lucro bruto no terceiro trimestre foi de R$ 76 milhões, frente os R$ 43 milhões no mesmo período de 2023, um crescimento de 76%. No acumulado do ano, o lucro bruto cresceu 65% versus 9M23, chegando a R$ 176 milhões. Já a margem bruta apresentou um aumento de 5 p.p., alcançando 40% em comparação a 35% em 9M23. 

A companhia alcançou também lucro líquido positivo pelo terceiro trimestre consecutivo, com R$ 11 milhões versus um resultado negativo de R$ 120 milhões no 3T23 e 116% maior que o trimestre anterior, que foi de R$ 5 milhões. 

A receita REF se manteve no patamar de R$ 1 bilhão, com uma margem REF de 44% e um VGV em estoque de R$ 565 milhões, garantindo uma receita potencial a ser reconhecida de R$ 1,5 bilhão. 

A evolução do EBITDA é outro destaque, chegando a R$ 62 milhões no terceiro trimestre deste ano, versus R$ 4 milhões apresentados no mesmo período de 2023, e um aumento de 77% quando comparado com 2T24. No acumulado de nove meses, o EBITDA foi de R$ 112 milhões, em comparação a um resultado negativo de R$ 164 milhões. 

A gestão diligente em relação a custos e despesas levou a uma redução de 49% nas despesas gerais e administrativas frente ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 10 milhões. No acumulado do ano atingiu R$ 33 milhões, redução de 31%. 

No final do trimestre, a posição de caixa da empresa se manteve sólida, atingindo R$ 261 milhões, 94% maior em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 135 milhões.  

As vendas brutas de estoque alcançaram a marca de R$ 90 milhões no %AVLL, sendo 60% superior ao mesmo período de 2023. A companhia fechou o terceiro trimestre com estoque de R$ 565 milhões no %AVLL, sendo que 78% deste estoque é de empreendimentos lançados em 2023, demonstrando a alta VSO de seus produtos. 

“Tivemos um olhar voltado especialmente para a gestão dos estoques no terceiro trimestre deste ano”, destaca Monteiro. No período, o VSO atingiu 17% no 3T24, contra 12% no mesmo período de 2023. Na visão acumulada, a VSO de estoques atingiu 38%, 10 p.p. superior ao acumulado de 2023. 

No 3T24 a Alphaville entregou o empreendimento Terras Nova Esplanada, localizado no município de Votorantim, região metropolitana de Sorocaba no estado de São Paulo, que conta com 598 lotes e VGV de R$ 70 milhões no %AVLL, distribuídos em 614 mil m². 

O aumento de capital de R$ 685 milhões homologado em janeiro deste ano, a disciplina financeira e a melhoria contínua da estrutura de capital se traduzem na redução significativa da dívida líquida1, que fechou o trimestre em R$ 281 milhões versus R$ 895 milhões em 3T23. Ao longo dos últimos nove meses a redução da dívida líquida foi de 69%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

CMI/Secovi-MG reúne empresários e especialistas do mercado imobiliário em Belo Horizonte no dia 26 de novembro

Workshop “Dialogando com o Mercado”, que será realizado na CDL-BH, das 8h às 20h, vai debater, entre outros temas, inteligência artificial, governança, tokenização imobiliária, vendas de alto luxo e tendências dos lançamentos e venda de imóveis; palestra de encerramento será feita pelo músico Marco Túlio Lara (Jota Quest), que convida a uma reflexão leve e poética sobre vocação, sucesso, mudanças e imprevisibilidade


A CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais), com apoio da cooperativa de crédito Sicoob Imob.vc, vai reunir empresários e especialistas, em Belo Horizonte, no dia 26 de novembro, das 8h às 20h. Durante o workshop Dialogando com o Mercado, serão debatidos temas como inteligência artificial, governança, tokenização imobiliária (lançamento da propriedade digital), vendas de alto luxo e tendências dos lançamentos e comercialização de imóveis. O evento será realizado na CDL-BH (av. João Pinheiro, 495) e as inscrições podem ser feitas no Sympla.

A abertura da programação será conduzida pela presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, e pelo presidente do Sicoob Imob.vc, Ariano Cavalcanti. Na sequência, o diretor da Universal Software Brasil, Pedro Henrique Nhimi, vai apresentar novidades sobre inteligência artificial no mercado imobiliário.

As duas palestras seguintes vão abordar experiência e relacionamento com os clientes, conduzidas pelo especialista em Marketing e Gestão Imobiliária, Rodrigo Werneck, e pelo docente do Senac em Minas, Rodrigo Barbosa. Em seguida, a economista e comentarista Rita Mundim fará uma análise sobre o cenário econômico atual, apontando desafios e oportunidades.

Para fechar a programação da manhã, o tema “Qualidade de vida como diferencial competitivo para as empresas” será abordado por Bruno Mendes, coordenador de Relacionamento do Sesc em Minas,  Marco Aurélio Quintino, consultor de relacionamento do Sesc em Minas, Fabiana Santos, coordenadora de Programas  Sociais do Sesc SST, e Mildred Dias Vaz da Silva, médica do trabalho do Sesc SST.

A partir das 14h, o evento terá um painel sobre vendas de alto luxo, com a participação de Ricardo Pitchon, Breno Donato, Marcelo Borges e Diogo Diegues, que vão oferecer informações sobre um dos segmentos do mercado imobiliário que mais cresceu nos últimos anos. Em seguida, Lincoln Farias, diretor administrativo e financeiro da Codemge e mestre em Estudos Anticorrupção, vai abordar temas fundamentais sobre governança, com destaque para boas práticas e desafios atuais no setor.

O tema “Locação de imóveis” será debatido por Adriana Magalhães, Elienay Lopes, Bernardo Cunha e Flávia Vieira. Também será apresentado “O Mercado na visão do Grupo Patrimar”, tendo como painelistas o diretor comercial e de Marketing da Patrimar e Novolar, Lucas Couto, e Cássia Ximenes. Já o sócio da Brain Inteligência Estratégica, Guilherme Werner, vai apresentar dados sobre o cenário atual e tendências de lançamentos e venda de imóveis.

Outro momento aguardado é a palestra sobre tokenização imobiliária, ministrada por Andreas Blazoudakis, que abordará a transformação digital do setor por meio da propriedade digital. A palestra final ficará a cargo do músico Marco Túlio Lara (Jota Quest), que convida a uma reflexão leve e poética sobre vocação, sucesso, mudanças e imprevisibilidade.

PQEX
O Dialogando com o Mercado integra a programação do Programa de Qualidade e Excelência Empresarial (PQEX), iniciativa da CMI/Secovi-MG para valorizar a capacitação contínua de empresários e profissionais. A cerimônia de certificação será realizada no dia 27 de novembro.

Criado em 2005, o PQEX busca estimular o aprimoramento contínuo das empresas e profissionais do setor por meio da capacitação e da adoção de boas práticas. O selo, reconhecido como o “Oscar” do mercado imobiliário mineiro, é um diferencial importante no mercado, uma vez que demonstra o compromisso das empresas com a excelência em seus serviços, além de posicioná-las como referências no setor imobiliário. “O PQEX valoriza a busca constante por qualidade e excelência, fundamentais para o desenvolvimento do mercado imobiliário”, ressalta a presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes.

PROGRAMAÇÃO
– 8h – Credenciamento
– 8h45 – Abertura oficial – Presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, e Presidente do Sicoob Imob.Vc, Ariano Cavalcanti
– 9h – Inteligência Artificial – Pedro Henrique Nhimi
9h45 – O que muda e o que continua atual na construção de vínculo com os clientes do imobiliário – Rodrigo Werneck
– 10h15 – Gestão da experiência do cliente para o mercado imobiliário – Rodrigo Barbosa
– 11h – Cenários econômicos: desafios e oportunidades – Rita Mundim
– 12h – Qualidade de vida como diferencial competitivo para as empresas – Bruno Mendes, Marco Aurélio Quintino, Fabiana Santos, e dra. Mildred Dias Vaz da Silva
– 13h – Intervalo almoço
– 14h – Vendas alto luxo – Ricardo Pitchon, Breno Donato, Marcelo Borges e Diogo Diegues
– 15h – Governança – Lincoln Faria
– 15h45 – Locação de imóveis – Adriana Magalhães, Elienay Lopes, Bernardo Cunha e Flávia Vieira
– 16h30 – Cenário e tendências dos lançamentos e venda de imóveis – Guilherme Werner
– 17h15 – O mercado na visão do Grupo Patrimar – Lucas Couto e Cássia Ximenes
– 18h – Tokenização imobiliária: lançamento da propriedade digital – Andreas Blazoudakis
– 19h – Sem medo do futuro – Marco Túlio Lara
– 20h – Encerramento

Mercado imobiliário de alta renda: o que esperar dos próximos anos?

Por Patricia Heredia Domingues, Diretora de Engenharia da Vila 11

O mercado imobiliário de luxo demonstra alta demanda e continua a atrair um público seleto de investidores, compradores e inquilinos com alto poder aquisitivo. A dinâmica desse setor oferece oportunidades exclusivas, com potencial de valorização robusto, especialmente à medida que novas tendências moldam seu futuro.

Em 2023, o segmento imobiliário de alta renda registrou no Brasil, um crescimento de 32,9%, com 11,9 mil unidades vendidas e um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 35 bilhões. Em comparação, o mercado imobiliário geral apresentou um VGV de R$ 111,9 bilhões, com a venda de 195,8 mil unidades. Esse desempenho notável no setor de luxo reflete uma crescente demanda por ativos imobiliários que oferecem qualidade, sofisticação e resiliência econômica, especialmente em um cenário global de incertezas.

Inovações continuam a redefinir o padrão do que se espera de imóveis de alto nível. Automação residencial, controles inteligentes de iluminação, clima e segurança já são comuns, mas a verdadeira diferenciação vem da integração de novas tecnologias, como inteligência artificial e realidade aumentada, que oferecem personalização extrema e uma experiência de compra ou locação transformadora.

Uma tendência em ascensão são as branded residences, que associam marcas renomadas ao design e à gestão dos empreendimentos residenciais. Globalmente, essas propriedades estão em forte crescimento, com previsões de expansão anual de 12% até 2026. Segundo a Savills, esses empreendimentos podem gerar um ágio de até 50% em comparação com propriedades de luxo tradicionais, evidenciando o impacto das marcas na valorização dos ativos. Cidades globais como Miami, onde 80% dos empreendimentos de luxo na Flórida estão concentrados, lideram essa demanda, atraindo um público internacional ávido por propriedades high-end.

O modelo multifamily de alta renda tem se destacado como uma solução ideal para um perfil de consumidor moderno, que busca sofisticação, qualidade e flexibilidade, sem o compromisso da propriedade. Esses locatários valorizam o “ser” ao invés do “ter”, optando por uma vida mais dinâmica e consciente, onde seu capital pode render mais em investimentos diversificados do que em imóveis próprios. Este público está interessado em conveniência e mobilidade, preferindo residir em imóveis sofisticados que ofereçam infraestrutura completa, sem o ônus de manutenção, responsabilidade sobre o ativo e depreciação de patrimônio.

No Brasil, o mercado multifamily está ganhando tração, especialmente em grandes metrópoles como São Paulo, onde a demanda por aluguel de alta renda cresce. Os empreendimentos Prime da Vila 11, empresa brasileira referência em empreendimentos multifamily, são exemplos disso. Situados em regiões mais valorizadas da cidade, esse tipo de empreendimento oferece apartamentos com infraestrutura sofisticada, projetados para atender aos altos padrões de um público de alta renda que deseja viver em locais estratégicos com alto nível de serviço. Oferecendo não só um estilo de vida mais flexível e moderno, mas também refletindo na mudança significativa no comportamento do consumidor, que agora valoriza a liberdade de viver em locais estratégicos, sem as limitações da posse.

Para investidores e compradores, compreender o ritmo de transformação do mercado imobiliário de alta renda é crucial para a tomada de decisões estratégicas. As tendências globais apontam para um crescimento contínuo, e aqueles que souberem aproveitar essas oportunidades estarão na vanguarda de um setor que, mesmo diante de desafios macroeconômicos, continua a oferecer retornos sólidos e valiosos.

5 razões para investir em imóveis compactos de alto padrão

Condomínios que reúnem facilidades, soluções funcionais e mobilidade estão em alta. Índice FipeZap revela que aluguel de apartamentos studio subiu 17,47% no país nos últimos 12 meses

Com o mercado imobiliário consolidado como uma opção atraente e segura para investir, o segmento de unidades compactas e de alto padrão se destaca como um dos mais rentáveis. Dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) indicam que as vendas de novos imóveis subiram 43,7% de abril de 2023 a abril de 2024. Dentro desse cenário, o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) registrou um crescimento de 13,7% no volume de unidades vendidas e 28,1% em valor de vendas. 

Além disso, a pesquisa “Valorização do Imóvel no Brasil”, revela que entre 2012 e 2022 o rendimento anual médio dos investimentos em imóveis foi de 12,2%, superando o de alternativas como CDBs e poupança. Esse desempenho é impulsionado por fatores como a valorização de imóveis em áreas urbanas e o crescente  interesse por propriedades destinados ao aluguel. A aquisição de bens imobiliários tem se destacado como uma estratégia eficaz, proporcionando retorno sobre o capital de duas formas: pela valorização do ativo e pela renda obtida com aluguéis. 

O investimento em imóveis compactos tende a ser mais seguro e rentável, além de sofrer menos impacto durante crises financeiras. Segundo a gerente de marketing da GT Building, Fernanda Viana, comprar um imóvel tornou-se uma opção mais vantajosa que outras aplicações financeiras. “Enquanto outras formas de investimento podem ser voláteis, o mercado imobiliário oferece uma maior estabilidade. Além disso, o proprietário pode alugar o imóvel, gerando uma renda adicional para a família e beneficiando-se da valorização patrimonial a longo prazo. De fato, o setor imobiliário tem demonstrado oscilações positivas nos últimos anos.”

Uma tendência crescente no segmento são os apartamentos compactos, como studios lofts, que vêm ganhando espaço nos grandes centros urbanos. Com área útil de até 45 metros quadrados e sem divisões internas, são ideais para quem busca morar em regiões centrais com conforto e praticidade, sem os custos e a manutenção que um imóvel maior exige. Em 2022, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostraram um aumento de 30% nas vendas de imóveis de um dormitório no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período de 2021, refletindo o interesse crescente por essa modalidade de moradia enxuta e funcional. 

A gerente de marketing destaca algumas das principais vantagens de investir em um imóvel compacto de alto padrão:

Rentabilidade 

Os studios oferecem um alto potencial de valorização e têm se consolidado como uma opção viável para quem busca segurança e rentabilidade. Com um valor inicial mais acessível e  potencial de valorização de até 30% entre a compra na planta e a entrega, esses imóveis têm sido protagonistas no cenário de aumento acelerado de preços, conforme indica o FipeZap. “Quando falamos de investimentos, é preciso considerar o ativo imobilizado. Esses imóveis apresentam um custo inicial menor, especialmente quando adquiridos na planta, possibilitando que mais investidores entrem nesse mercado”, explica Fernanda. Além disso, comparados a imóveis maiores, esses studios de alto  padrão apresentam custos reduzidos com condomínio, energia, água e manutenção, o que os torna uma escolha econômica.

Facilidade de locação 

Com a crescente demanda por moradia nos centros urbanos, os imóveis compactos se destacam como uma opção viável, oferecendo aluguéis mensais mais acessíveis, inclusive em regiões centrais e valorizadas. O perfil de moradia está se transformando nas cidades, com as pessoas priorizando praticidade e proximidade dos principais pontos de interesse. Por isso, ganham cada vez mais espaço e, com isso, oferecem maior rentabilidade em comparação a imóveis maiores. “Esses espaços podem ser facilmente adaptados para locações de longa, média ou curta duração, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking”, acrescenta Fernanda. 

Facilidade de revenda

Investir em imóveis com essa estrutura proporciona segurança e praticidade, com valorização garantida pela alta procura. Esses modelos são especialmente atraentes para quem planeja revender no médio prazo, visto que a liquidez de um apartamento compacto é significativamente maior, permitindo que o comprador adquira o imóvel sem a necessidade de um grande desembolso. 

Baixo valor de manutenção

As despesas de um apartamento compacto são naturalmente reduzidas. Um exemplo é o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), calculado conforme o tamanho do imóvel. Além disso, contas como água e energia são menores, uma vez que itens como iluminação e ar-condicionado demandam menor potência em espaços reduzidos. Da mesma forma, os custos com reparos e reformas também tendem a ser significativamente menores em comparação com imóveis maiores.

Facilidades e áreas de lazer

Os imóveis compactos se destacam também por seu conceito de moradia inteligente e multifuncional. Com uma estrutura baseada na economia compartilhada, eles oferecem uma gama de espaços de uso comum, como lavanderias, coworking, mercadinhos, SPA, bicicletário compartilhado, quadras esportivas, espaços para pets, brinquedotecas e até ferramentas compartilhadas. Esse modelo atende especialmente a uma geração que valoriza a sustentabilidade e a qualidade de vida, alinhando-se ao consumo consciente e à integração de espaços. A proposta não só economiza recursos como otimiza o tempo dos moradores como também amplia o espaço habitável dos apartamentos, promovendo uma moradia prática e conectada ao estilo de vida atual.

Indicador ABRAINC-Deloitte: Mercado imobiliário segue aquecido para o segmento econômico Minha Casa, Minha Vida e estável no segmento de Médio e Alto Padrão

O mercado imobiliário segue aquecido para produtos Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com base no crescimento de 10,1% no índice de procura e 9,2% de alta no indicador de vendas no terceiro trimestre de 2024, frente ao trimestre anterior. A estabilidade dos produtos de Médio e Alto Padrão (MAP) também reforça o momento positivo do mercado. Essas são as principais conclusões da pesquisa Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial, da ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias e da Deloitte – organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo. O índice de vendas de MCVM avançaram 10,4% no 2T24, 11,4% no 1T24 e 14,5% no último trimestre de 2023, consolidando um ciclo positivo.


“O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) continua sendo uma ferramenta essencial para o acesso à moradia, principalmente por meio de financiamentos com recursos do FGTS e condições de crédito mais acessíveis. Os números do Médio e Alto Padrão também reforçam a resiliência do segmento, mesmo diante de um cenário de altas taxas de juros. No entanto, o principal desafio agora é reduzir o custo do funding para ampliar ainda mais o acesso à habitação e impulsionar a geração de empregos, contribuindo para combater o déficit habitacional, que permanece uma questão urgente no Brasil”, afirma Luiz França, presidente da ABRAINC.
 

Os imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentam estabilidade no índice de vendas, com leve aumento de 0,9% no 3T24. O ritmo mais lento da demanda x oferta desse segmento no período ocorre depois de dois trimestres com altas respectivas de 8,4% e 7,2% no índice de vendas.

A maioria das incorporadoras prevê lançamentos nos próximos 12 meses. No 3T24, o apurado foi 100% em MCMV, 95% em MAP e 98% no Geral – entre empresas que atuam com os dois produtos. Os números são superiores aos de três meses atrás: 97% MCMV, 88% MAP e 93% Geral.
 

No entanto, o apetite pela aquisição de terrenos para novos empreendimentos está menor. No 3T24, a informação consolidada deu conta de 95% em MCMV, 66% em MAP e 81% no Geral. No trimestre anterior, os números foram 94% em MCMV, 76% em MAP e 86% no Geral. “Os dados relativos a lançamentos estão em patamares elevados e evidenciam maior confiança no mercado. Já os de aquisição de terrenos registaram queda em MAP e trazem sinais de cautela para investimentos de médio a longo prazo”, analisa Claudia Baggio, líder da prática de Real Estate da Deloitte.


PREÇOS EM ALTA

Os indicadores de preços de imóveis residenciais subiram 5,5% no MCMV, no 3T24, impulsionados especialmente pelos custos de construção e pela valorização do metro quadrado nos principais centros. Em MAP, a alta do indicador foi de 3,5%. A média no Geral foi de 4,7% a mais no período. “A trajetória dos preços de imóveis residenciais vem em alta ao longo do ano e esse cenário de crescimento tende a continuar. A evolução no MCMV é impulsionada pela forte demanda por moradia popular e pelos subsídios governamentais. Por outro lado, o mercado de Médio e Alto Padrão segue cauteloso diante do aumento dos juros e consequentemente o encarecimento do crédito, destaca Rafael Camargo, diretor da prática de Real Estate da Deloitte.

As entrevistas com lideranças de 57 empresas do mercado imobiliário ocorreram entre 2 a 18 de outubro deste ano. As informações obtidas viraram notas, que variam de forte redução a forte aumento, e resultaram na média 2,28 pontos nos quesitos de procura e venda, em até 3 pontos possíveis. Essa performance significa estabilidade no interesse e comercialização dos produtos em geral no 3T24, uma vez que a apuração foi de 2,30 pontos nos três meses anteriores. Essa média considera os dados de incorporadoras dos segmentos Minha Casa, Minha Vida (34% das entrevistadas), Médio e Alto Padrão (28%) e Geral (38% atuando com os dois produtos).

Com VGV de R$ 600 milhões e unidades de até 1450m², AG7 lança Ícaro Casa-Térrea, um novo ícone de wellness real estate no mercado imobiliário nacional

Localizado em área nobre de Curitiba, o empreendimento conecta o urbano com a natureza, em um terreno de 20 mil m², exclusivo para apenas 38 famílias

A AG7, incorporadora que é sinônimo de luxo e bem-estar, apresenta mais um lançamento, o Ícaro Casa-Térrea e reforça toda a experiência da empresa em unir saúde, altíssimo padrão e uma gama de serviços exclusivos em um único empreendimento, que congrega a atmosfera de casas térreas em um espaço único e exclusivo no país.

Com um VGV de mais de R$ 600 milhões, o Ícaro Casa-Térrea está localizado no Novo Ecoville, região de Curitiba, Paraná, que vem sendo revitalizada e atualmente é considerada um dos melhores locais para se viver no Brasil. O empreendimento tem apenas 38 unidades exclusivas, de 470 a 1,4 mil m², distribuídas em quatro torres de seis pavimentos, em um terreno de mais 20 mil m².

De acordo com Alfredo Gulin Neto, CEO da AG7, o Ícaro Casa-Térrea representa um marco na história de Curitiba, pois é um projeto desenvolvido em prol da longevidade e da preservação do equilíbrio entre corpo e mente. “Não há empreendimento urbano no Brasil com essa proporção de bem-estar, amplitude de espaço, qualidade de vida e conforto. É um novo conceito de moradia, uma verdadeira blue zone”, afirma.

O executivo ainda explica que o nome Ícaro remete à expertise da AG7 em quebrar paradigmas da arquitetura, como o premiado Ícaro Jardins do Graciosa, para dar lugar a novas concepções. “Ícaro significa colocar em prática formas de projetar e construir bem-estar, com arquitetura brasileira de ponta e design com propósito e que desperta os sentidos”, explica. “Quando falamos de Ícaro, estamos falando de tempo de vida, não em metros quadrados”, complementa.

Para a criação do Ícaro Casa-Térrea, a AG7 contou com importantes nomes do cenário nacional e internacional. O projeto é assinado pelo multipremiado Architects Office, escritório liderado por Greg Bousquet e que atua no Brasil e no exterior há mais de duas décadas. Além disso, conta com o design de interiores da arquiteta Juliana Vasconcelos, única brasileira a compor a A-List da revista norte-americana Elle Decor, que seleciona anualmente os 100 nomes de maior destaque na área; e o paisagismo do Ricardo Cardim, ativista que só trabalha com vegetação nativa e é especialista em recuperar a biodiversidade dos locais onde atua.

Entre as características principais das unidades, estão a presença de três a cinco suítes em cada uma delas e varandas particulares de até 300 m². Outro ponto importante do projeto é que os moradores terão, à sua disposição, um bosque privativo de 9 mil m² e um lago ornamental, fora outras diversas possibilidades de áreas comuns e serviços de bem-estar totalmente personalizados.
Dentre os principais deles, é possível citar: piscinas coberta e externa, área de SPA, sauna seca e úmida, haloterapia, tanque de contraste, brinquedoteca, quadra de beach tênis, academia e sala de pilates, pista de caminhada em volta de todo empreendimento, espaço gourmet, lounge, sala de jogos, espaço de games, coworking, biblioteca e sala de leitura.

“Cada detalhe que pensamos para o Ícaro Casa-Térrea tem um propósito e seu valor transcende qualquer aritmética de reais por metro quadrado”, destaca Gulin. “A nova concepção de moradia precisa que o mercado se reinvente, então é o que procuramos fazer neste projeto e vamos continuar fazendo no futuro”, conclui.

O início das obras do empreendimento está previsto para o primeiro semestre de 2025.

Plano&Plano tem novo recorde histórico de lucro líquido e em vendas líquidas para mercado privado no 3T24

A Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A. (B3: PLPL3) registra um novo recorde histórico ao atingir R$ 905,9 milhões em vendas líquidas para o mercado privado, no terceiro trimestre de 2024. O resultado conquistado com a comercialização de 3.894 unidades é 42% superior em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com o balanço comunicado ao mercado. 

Ao considerar as unidades comercializadas no âmbito do programa municipal Pode Entrar (R$ 373,9 milhões), a Plano&Plano atingiu R$ 1.279,8 milhões em vendas líquidas, refletindo um aumento de 100,7% em relação ao mesmo período do ano passado, e 60,6% em relação ao segundo trimestre de 2024. O programa municipal já soma 5.547 unidades e mais de R$ 1 bilhão em VGV contratados desde dezembro de 2023.

“Estes resultados refletem a capacidade de expansão e resiliência que a Plano&Plano possui. Nosso crescimento sustentável e constante a cada trimestre, desde 2021, mostra o quanto somos assertivos no mercado imobiliário e estamos no caminho certo”, comenta Rodrigo Luna, presidente do conselho de administração da Plano&Plano.

Lançamentos

O ótimo desempenho também se reflete nos lançamentos. A Plano&Plano apresentou oito novos projetos, considerando o Pode Entrar, totalizando um VGV de R$ 1.08 bilhão, 104% acima do mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a companhia apresenta um desempenho positivo, com um VGV total de R$ 2,6 bilhões, sendo desse total R$ 373,9 milhões do programa Pode Entrar.  Os lançamentos do 3T24 representam um aumento de 58,2% em relação ao registrado no 3T23.

Entre os novos projetos destacam-se o Meu Plano&Interlagos Palmares, lançado em julho, com 720 unidades e VGV 100% Plano&Plano de R$ 147,3 milhões, e o Meu Plano&Parque do Carmo Jacarandá, com 609 unidades e VGV 100% Plano&Plano de R$ 121,2 milhões. Ambos os projetos são enquadrados no Faixa 1 Urbano, para renda familiar mensal de até R$ 2.640,00, e terão uma estrutura completa, incluindo piscina adulto e infantil, coworking, espaço influencer, entre outros itens lazer.

“Os incentivos atuais como o Regime Especial de Tributação 1% (RET 1%), reduzindo a tributação na venda de imóveis para clientes de baixa renda, permitiram à companhia desenvolver projetos que contribuem       com a redução do déficit habitacional e transformam a vida de milhares de pessoas. Esse é o propósito da companhia, concretizar a realização do sonho da casa própria para todos”, acrescenta Rodrigo Luna.

O indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO) total dos últimos 12 meses, incluindo Pode Entrar, atingiu 62,3% no final do 3T24, um aumento de 9,4pp em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é, em grande parte, devido a boa performance de vendas dos empreendimentos enquadrados no faixa 1 Urbano lançados no período.

A estratégia de lançamentos também é um reflexo do landbank robusto da Companhia, que alcançou ao final do trimestre R$ 21,8 bilhões em VGV, e uma área total de terrenos de 1,02 milhão de metros quadrados na capital paulista e região metropolitana de São Paulo. Este marco é mais um recorde histórico, e é base para a Companhia continuar crescendo com variedade de produtos e de segmentos de atuação.

Em 30 de setembro de 2024, a Plano&Plano tinha um total de 61 canteiros de obra sob gestão do departamento de engenharia, com 27.707 unidades em construção.

Receita líquida e lucro líquido avançam

A Plano&Plano alcançou outro um marco histórico no 3T24, com um avanço significativo em sua receita líquida, totalizando R$ 718,9 milhões, um crescimento de 29,1% em relação ao 3T23. A geração de caixa também foi positiva, atingindo R$ 103,8 milhões no trimestre e, no acumulado do ano, R$ 166,4 milhões.

O lucro líquido de R$ 119,4 milhões representou o maior resultado já alcançado pela Companhia em um trimestre, 57,7% acima do mesmo período do ano anterior, A margem líquida atingiu 16,6%, um crescimento de 2,9 pp em relação ao terceiro trimestre de 2023, refletindo o sucesso da estratégia da empresa.

Ao final do 3T24, o patrimônio líquido %Plano&Plano encerrou o período em R$ 841,4 milhões. A rentabilidade sobre patrimônio líquido médio atingiu 47,2% para os últimos 12 meses, uma das melhores do setor ao considerarmos os resultados das empresas de capital aberto.

Residencial Mawe leva sofisticação ao bairro de Santana em São Paulo

Nos últimos anos, a arquitetura assinada por renomados profissionais tem ganhado cada vez mais espaço em empreendimentos imobiliários de alto padrão em São Paulo. Se antes esse tipo de projeto era exclusivo para bairros como Jardins, Itaim e Moema, novos empreendimentos estão surgindo em outras regiões da cidade. São prédios e condomínios que apostam em soluções arquitetônicas inovadoras para conquistar um público exigente e ávido por novidades.

Um exemplo é o empreendimento Mawe, no bairro de Santana, projeto da Meta Incorporadora. Com arquitetura do Studio Gui Mattos, o complexo multiuso tem previsão de entrega para agosto de 2026 e terá três torres, com plantas de 400, 300 e 250 metros quadrados e coberturas de até 790 m², totalizando 57 apartamentos, além de 57 home offices + 9 lojas. O VGV é R$ 540 milhões.

O projeto inclui ainda uma ampla área de lazer, com quadra de tênis, quadra de beach tennis, piscina de raia de 40 metros, pista de cooper, fitness, spa, sauna, espaço bem-estar, gourmet com terraço, playground e mais. O paisagismo assinado por Ricardo Cardim e o projeto de interiores por Andrea Barroso reforçam a qualidade e diferenciação do empreendimento, localizado na Braz Leme, principal via de acesso ao bairro.

Com localização estratégica, na entrada do bairro Santana, o empreendimento terá skyline com vista privilegiada para a Marginal Tietê e o Campo de Marte.

Segundo o CEO da incorporadora, Alexandre Souza Lima, a Zona Norte de São Paulo tem público com poder aquisitivo para consumo de alto padrão, mas por falta de opção na região, acaba comprando empreendimentos em outros locais. Prova disso é que o empreendimento teve 70% das unidades vendidas desde o lançamento em setembro de 2022, a maioria morador de Santana.

Com benefícios concedidos pelo atual Plano Diretor da cidade, que oferece maior potencial construtivo para empreendimentos que contam com lojas no térreo, o residencial terá fachada ativa com salas comerciais de frente para a Braz Leme. Para manter o nível do mix de lojas e conceito de luxo do empreendimento, a própria incorporadora adquiriu as unidades e será responsável pela negociação. “A ideia é trazer marcas comerciais que agreguem à demanda da região e aos interesses do empreendimento”, salienta o CEO da Meta, Alexandre Souza Lima.