Grupo Patrimar divulga resultados do 1º tri de 2024

O Grupo Patrimar – construtora e incorporadora mineira que atua nas classes alta, média e econômica no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e interior de São Paulo (SP) – divulgou dia 15/05, após o fechamento do mercado, os seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024 (1T24).

Apesar do resultado aquém do que a Companhia esperava para o período, a receita do primeiro trimestre cresceu 26% em relação ao mesmo período do ano anterior e as vendas realizadas no trimestre, em todos os segmentos e mercados de atuação da Companhia, cresceram 0,2 ponto percentual em relação ao último trimestre do ano, com destaque para as vendas da Novolar, focada no segmento econômico.

“O resultado do primeiro trimestre foi uma exceção e impactado por um assunto específico que gerou custos e refletiu uma reversão do lucro líquido do ano anterior em prejuízo. Mas, a questão já foi solucionada e os efeitos absorvidos. O segundo trimestre já mostra a força do nosso negócio e já começa com o melhor mês da nossa história em volume de vendas”, explica Felipe Enck Gonçalves, diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar.

O comunicado destaca, ainda, o crescimento da operação do mês de abril, que somente em dois empreendimentos foram vendidos e reservados mais de R$ 387 MM – quase o dobro do registrado em todo o 1º tri.

“Estamos focados em retomar nossa rentabilidade de sempre que marcou a história do Grupo Patrimar. Os times da Patrimar e da Novolar estão trabalhando incansavelmente nos próximos projetos da Companhia e a tendência é que os resultados só melhorem até o final deste ano”, conta Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.

Capitais brasileiras registram menor patamar de crescimento do aluguel dos últimos anos, revela Índice QuintoAndar Imovelweb

O preço do metro quadrado para aluguel nas principais capitais do país tem crescido em um patamar cada vez menor. Em abril, uma das cidades registrou, inclusive, uma redução no valor. É o que revela o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, divulgado hoje.
 

Em Belo Horizonte, a variação acumulada nos últimos 12 meses (12,11%) é a menor desde fevereiro de 2022. Isso significa que o preço continua a subir na capital mineira, mas num ritmo menor. A cidade teve, em abril, o 17º mês consecutivo de aumento no valor, chegando ao recorde de R$ 35,50 o metro quadrado em média.
 

Em São Paulo, o patamar de crescimento do aluguel também é o menor dos últimos dois anos. A variação em 12 meses ficou em 9,38% – o percentual mais baixo desde abril de 2022. O movimento de desaceleração dos preços não significa que o valor tenha diminuído para o consumidor. Pelo contrário: o preço médio na cidade subiu pelo 33º mês consecutivo, fechando em R$ 63,08. É o maior valor de toda a série histórica, iniciada em 2019.
 

O cenário é parecido com o de Curitiba. Na capital paranaense, a variação acumulada no último ano também é a menor dos últimos dois anos, isto é, desde abril de 2022. O mercado imobiliário da cidade, porém, tem apresentado uma valorização consistente em todos os bairros no período. A demanda contínua por propriedades na cidade é impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo o aquecimento do mercado neste início do ano.
 

No Rio de Janeiro, o mercado de aluguel de imóveis segue registrando alta mês a mês, mas o aumento também tem sido cada vez mais moderado. O crescimento dos preços atingiu 15,07% nos últimos 12 meses, encerrados em abril: o menor patamar registrado desde agosto de 2022.
 

Brasília, por sua vez, teve uma queda no preço pela primeira vez após quase um ano. A retração registrada em abril foi de 0,39% em comparação com março. A última vez que isso aconteceu foi em junho de 2023. O movimento pode ser observado como um alívio para os inquilinos que têm enfrentado constantes aumentos. No último mês, o preço do metro quadrado foi negociado a R$ 45,85, em média.
 

“A desaceleração do preço tem sido vista com cada vez mais clareza nas capitais pesquisadas. Passada a alta temporada de aluguéis, é importante monitorar como fica essa tendência agora ao longo do ano”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
 

Veja na tabela os preços do m² e as variações em cada cidade:


São Paulo
Abril/2024
R$ 63,08
Variação mensal
0,64%
Variação anual
9,38%
Rio de JaneiroR$ 41,041,42%15,07%
Belo HorizonteR$ 35,501,48%12,11%
CuritibaR$ 39,521,39%18,64%
Porto AlegreR$ 34,000,34%12,17%
BrasíliaR$ 45,85-0,39%13,68%

Espaço para negociar
Apesar dos valores expressivos, os consumidores ainda encontram espaço para negociar. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostram que o desconto médio das transações feitas em abril chegou a até 3,7% (no caso de Porto Alegre).
 

“Os dados mostram que há, sim, espaço para barganhar e conseguir o melhor preço na hora de alugar. Por isso, é muito importante que a busca seja iniciada mais cedo, o que aumenta a possibilidade de um desconto maior”, afirma Reis.
 

Sobre o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb | Metodologia

A metodologia do Índice usa um modelo de preços hedônico, flexível, e incorpora dezenas de variáveis estruturais e locacionais para melhorar a qualidade e precisão dos dados. Fatores como tamanho, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta. Como resultado, o Índice se mostra um retrato fiel das tendências no mercado.
 

O indicador está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília e é publicado mensalmente.

Gafisa inicia 2024 com lucro líquido de R$ 20 milhões, crescimento de 39% nas vendas brutas e destaque na eficiência operacional

A Gafisa anunciou nesta quarta-feira (dia 15/5) lucro líquido de R$ 20 milhões para o primeiro trimestre de 2024, um aumento de R$ 54 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Encerrando este trimestre convicta do sucesso de sua estratégia, que somada às novas oportunidades de negócio impactaram positivamente os indicadores financeiros.

O portfólio de produtos da Gafisa está localizado nos principais bairros de São Paulo, com projetos no Itaim, Jardins e Moema, em quarteirões cuidadosamente escolhidos e no Rio de Janeiro, com foco nas orlas de bairros nobres como Leblon, Ipanema, Arpoador e Barra da Tijuca.

Neste ano, a Companhia concretiza seu posicionamento no segmento de alto padrão, refinando o seu portfólio de terrenos, desenvolvendo estruturas de financiamento apropriadas para promover um crescimento consistente neste mercado e concluindo a entrega do TOM Delfim Moreira, no Leblon, um edifício galeria de arte com o m² mais valorizado do País.

Em 2024, além do Tom Delfim Moreira, a Companhia entregou outros dois (2) empreendimentos, o Normandie Moema e High Line Jardins, ambos em São Paulo nos segmentos de alta e média alta renda respectivamente. Com isso, a Gafisa totaliza três (3) entregas no primeiro trimestre de 2024, com VGV somado de R$ 401 milhões, e oito (8) entregas nos últimos 12 meses (VGV de R$ 800 milhões).

As vendas brutas de estoque da Companhia registraram crescimento expressivo de 39% em relação ao trimestre anterior, somando R$ 205 milhões. A velocidade de vendas (VSO) alcançou um patamar de 14%, sendo a maior registrada nos últimos oito trimestres, atingindo 5 p.p superior ao trimestre anterior.

A Companhia segue comprometida com a eficiência operacional, tanto nos processos de obras, quanto nos processos administrativos e comerciais. No 1T24, houve uma redução de 28% nas despesas gerais e administrativas em relação ao 1T23, enquanto as despesas comerciais recuaram 32% na mesma comparação.

Além disso, estes resultados impactaram positivamente a dívida líquida da Companhia, com redução de 8% em relação ao 4T23 e 10% menor do que a registrada no 1T23. Essa redução é concentrada nas dívidas de projetos, que são pagas conforme os empreendimentos são entregues e a carteira de recebíveis repassada para as instituições financeiras.

A Gafisa encerra o primeiro trimestre de 2024 convicta do sucesso da estratégia de posicionamento no alto padrão. No próximo mês a Companhia completa 70 anos de história, sendo reconhecida em 97 premiações nacionais e internacionais e integra as principais carteiras do mercado: índice de Sustentabilidade (ISE), melhores empresas para trabalhar (IGPTW), índices de Governança Corporativa Trade (IGCT), Índice de Governança Corporativa (IGCX) e Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGNM).

Grupo SteelCorp leva construção de precisão para a CASACOR

Casa produzida em fábrica, em apenas um dia, será montada no espaço da CasaCor

O Grupo SteelCorp apresentará na CASACOR 2024 seu modelo construtivo revolucionário, a SteelHouse. O principal diferencial é que se trata de uma casa de verdade, e não apenas uma ambientação, que pode, inclusive, ser desmontada e remontada em qualquer lugar, tornando-se um verdadeiro lar. Além disso, a construção dura entre 300 e 400 anos, sem trinca, mofo, umidade ou qualquer patologia.

A estrutura em Light Steel Frame foi produzida na fábrica da corporação, a TecnoFrame, em apenas um dia. Depois, foi transportada e montada diretamente na CASACOR.

Essa facilidade promete revolucionar o setor de construção civil no Brasil, já que o tempo gasto na construção de precisão é equivalente a apenas 50% da construção convencional, além de reduzir em 50% os ruídos e, por não absorver calor, mantém a temperatura ambiente entre 22 e 26 graus.

Outro grande diferencial é que o sistema tem custos equivalentes aos das construções tradicionais, mas trazendo todas essas vantagens e inovações. O modelo construtivo se aplica aos mais variados tipos de edificações, desde condomínios verticais e horizontais até corporativos e industriais de qualquer porte.

A SteelHouse foi desenvolvida em parceria com o arquiteto Gabriel Sabugosa, responsável pela arquitetura de interiores e decoração da SteelHouse, comprovando que, mesmo em espaços pequenos, com criatividade e bom gosto, é possível criar uma casa sofisticada e aconchegante.

O projeto estará em exibição no Conjunto Nacional, em São Paulo, entre os dias 21 de maio e 28 de julho de 2024.

Mercado imobiliário brasileiro avança com os escritórios flexíveis

Com a retomada gradativa das empresas à modalidade presencial, o mercado imobiliário brasileiro corporativo está experimentando as possibilidades e vantagens dos escritórios flexíveis. Segundo o Censo Coworking Woba,  maior rede de escritórios flexíveis por assinatura da América Latina, houve um aumento de 20% no número de espaços de coworking no Brasil, totalizando 2.986, dos quais 58,5% estão localizados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso significará um incremento no mercado imobiliário, principalmente dos grandes centros urbanos, com perspectivas positivas para o setor real estate no Brasil nos próximos anos.

De acordo com a JLL, empresa global de consultoria imobiliária, o setor pode ser considerado como uma nova categoria de ativos para os empreendimentos, já que a projeção é de que escritórios compartilhados devem representar 30% do mercado até 2030, em contraste com os atuais 5%. Em termos absolutos, isso significa uma expansão de 152,7 mil para 750 mil metros quadrados. Especificamente sobre espaços de alto padrão, este número deverá chegar a 15% do total de áreas corporativas nos próximos 8 anos.

Atualmente, de acordo com o Censo Coworking Woba 2024,  70,3% dos escritórios estão situados em edifícios comerciais, dos quais a maioria oferece mais de 20 estações de trabalho. Os espaços permitem que até 50% do orçamento das empresas seja economizado e direcionado para um desenvolvimento efetivo da empresa, em comparação com o modelo tradicional de locação. Houve um aumento de 11% no faturamento anual médio dos espaços, destacando a magnitude do mercado, que agora registra um faturamento anual de mais de R$1 bilhão.

“Nosso objetivo é ajudar as empresas a encontrar a melhor estratégia em real estate, garantindo eficiência e economia ao longo do caminho. Estamos desenvolvendo ambientes inovadores e produtivos para nossos clientes, além de impulsionar cada vez mais o mercado imobiliário” afirma Marco Crespo, Sócio e COO da Woba.

Livon lança mais de R$ 130 milhões em VGV no interior paulista

Empresa do Grupo ADN dedicada ao segmento de Médio e Alto chega a Araraquara, Ourinhos e Santa Bárbara D’Oeste.

O bom desempenho do segmento de Médio e Alto Padrão tanto nas vendas, alta de 15%, e no volume de unidades comercializada, crescimento de 22,1% no valor de venda (Indicador Abrainc-Fipe), está em linha com a estratégia da Livon, empresa do Grupo ADN dedicada ao segmento de Médio e Alto Padrão. Só neste semestre foram lançados três empreendimentos com mais de R$ 130 milhões em VGV no interior de São Paulo.

De acordo com Pedro Donadon, CEO do Grupo ADN, o ano de 2024 está se mostrando propício para realizar novos lançamentos de médio e alto padrão, justamente pelo volume de vendas tanto no segmento de atuação da Livon como em empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida. “Notamos uma readequação nos níveis de estoque de Médio e Alto Padrão, favorecendo o lançamento de novos empreendimentos no interior paulista. Só neste semestre lançamos 439 unidades da Livon, com VGV de mais de R$ 130 milhões, e pretendemos lançar mais um empreendimento em São Carlos ainda este ano”, ressalta.

Outro fator destacado pelo executivo é que o interior paulista, pela sua expansão econômica, além da tendência do consumidor em buscar mais qualidade de vida em cidades de médio porte, contribui para o desenvolvimento da Livon. “Nossas pesquisas, nas mais de vinte cidades em que atuamos, mostram que a população do interior tem visto com bons olhos empreendimentos diferenciados e que propiciem um melhor bem-estar. Trazemos os conceitos do Médio e Alto padrão em um produto inteligente, inovador, tecnológico e sustentável, sempre focando na melhor relação custo benefício”, explica.

Lançamentos – Todos os empreendimentos lançados neste semestre estão localizados nas melhores regiões de Araraquara, Santa Bárbara D’Oeste e Ourinhos, e contam com apartamentos com suíte, varanda, área de social integrada, e acabamento diferenciado. Confira abaixo mais informações sobre cada lançamento da Livon.Horizon Tower, em Araraquara, conta com planta inteligente de 2 dormitórios e 1 suíte em metragens de até 58,93 m², com varanda gourmet e opções de até 2 vagas de garagem. O empreendimento também traz, em sua área comum, delivery room, bicicletário, portaria 24 horas, Uber Place, Bike Repair, loja de conveniência autônoma, além de vaga para carga e descarga.

Em Santa Bárbara D’Oeste, a Livon apresenta o LIV. Alpha. O empreendimento fica próximo a áreas verdes, escolas, supermercados, hospitais, farmácias, academias e a shopping center, região repleta de serviços e proporciona uma vida prática e conveniente. Com apartamentos de 2 Dormitórios com uma Suíte, em metragem de 49,50 m², e ampla varanda e vaga de garagem. A área comum conta com loja de conveniência, portaria, espaço de convívio, Car Wash, bicicletário, Pet Care, e vagas para carga e descarga.

Já em Ourinhos, O LIV. Santa Fé conta com unidades de 2 dormitórios com 1 suíte em plantas inteligentes em metragens de até 49,43m², com opções de plantas térreas com quintal privativo. Com torre única de 18 pavimentos, o empreendimento oferece área comum com bicicletário, Car Wash, Horta Comunitária, Pomar, Praça de Convívio, loja de conveniência autônoma, portaria 24 horas, e vagas de carga e descarga.

Indicador ABRAINC-Fipe aponta crescimento de 40,4% na venda de imóveis

As vendas de novos imóveis registraram uma alta de 40,4% no acumulado de 12 meses, encerrados em fevereiro de 2024. Ao todo, foram comercializadas 173.352 unidades, aponta o indicador ABRAINC-FIPE. Esse foi o melhor resultado da série histórica iniciada em 2014. O estudo foi elaborado com dados de 20 empresas do setor pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

O segmento MAP continua a apresentar bom desempenho nas vendas, com alta de 14,1% no volume de unidades comercializadas e de 21,9% no valor de vendas. O valor total lançado no período registrou uma alta de 11,5%, indicando uma retomada nos lançamentos para o segmento de médio e alto padrão. Atualmente, a duração dos estoques está em 15 meses, em comparação com os 24 meses registrados no início de 2023, o que mostra que os estoques voltaram a níveis saudáveis, permitindo o retorno dos lançamentos.

O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) apresentou um aumento significativo tanto na quantidade de unidades vendidas (54,7%) quanto no valor total de vendas ao longo dos doze meses (66,1%). Além disso, registrou-se um acréscimo expressivo de 49,2%no valor de venda dos lançamentos. Vale salientar que as medidas recentes do governo seguem reforçando o mercado de habitação popular. Uma medida importante que foi recentemente implantada é o FGTS Futuro, que amplia o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

“Com a perspectiva de novas reduções da taxa Selic ao longo do ano, esperamos um aumento nas vendas de imóveis tanto para aquisição da casa própria como para investimento, potencializando sua atratividade. Esperamos que esse ciclo de queda se mantenha, beneficiando não apenas o setor imobiliário com financiamentos mais acessíveis, mas também contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país”, destaca Luiz França, presidente da ABRAINC.
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A relação distrato sobre venda no segmento de médio e alto padrão permanece em um patamar baixo de 12,4%, evidenciando a eficácia do marco legal estabelecido em 2018. É importante ressaltar que, quando a Lei dos Distratos foi sancionada, essa relação era de cerca de 40%.

Abaixo mais números do setor:


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Sem sobrar demais ou faltar: aprenda a calcular a quantidade certa de revestimento para pisos e paredes

O projeto arquitetônico está pronto, o modelo do revestimento para pisos e paredes foi escolhido, mas resta a dúvida: qual deve ser a quantidade a ser comprada no ponto de venda? Muitas vezes essa pergunta acompanha o especificador ou o próprio consumidor, que muitas vezes deixam nas mãos do vendedor o cálculo do volume a ser comprado. 

Mas que tal chegar na loja com essa informação na ponta do lápis? À frente das marcas Roca Cerámica e Incepa, a Roca Brasil Cerámica, empresa do Grupo Mexicano LAMOSA, reconhece essa incerteza vivida por quem vai fechar a compra. “Esse receio de estimar o volume errado faz todo sentido, pois ninguém quer correr o risco de levar a menos ou um número bem acima de caixas necessárias para o assentamento no local”, avalia Christie Silva Schulka, Marketing Manager da Roca Brasil Cerâmica.  

A empresa preparou um conteúdo assertivo para quem se encontra nessa fase da obra. Acompanhe! 

No frontão da cozinha, a aplicação da Série Calacata Light, da Roca Cerámica, que reproduz fielmente a estética da pedra natural na versão hexagonal de 20 x 23 cm e espessura de 7mm Divulgação Roca Cerámica 

A Roca Brasil Cerámica explica que a estimativa do material começa com a clássica operação aritmética que compreende a largura x a altura de cada parede do ambiente. Com essa m², o próximo passo é medir as áreas referentes aos vãos das janelas e portas para subtrair do número inicial. 

Importante: adicionar a margem de segurança, entre 5 e 10%, do volume calculado.  

Exemplo de um cálculo prático de paredes:  

Dormitório com 4 paredes de 2 m de largura, e pé direto de 2,5 m. 

Da Série Alpe, lançamento da Roca Cerámica em 2024, a expressão do mármore Calacata Bianco disponíveis nos acabamentos Polido e Mate, tanto nos Superformatos (120 x 120 cm e 160 x 160 cm) como nos tradicionais tamanhos de 90 x 90 cm e 60 x 120 cm| Imagem: Divulgação Roca Cerámica 

Perímetro total: 4 × 2 m (total de paredes multiplicado pela largura) = 8m 

Área total: 8 x 2,5 m (perímetro x pé direito) = 20 m² 

Vãos: porta – 0,8 x 2 m*= 1,6m² | janela: 1 x 0,5 m* = 0,5m² 

Somatória das áreas: 1,6 m² + 0,5 m² = 2,10 m² 

*largura x altura 

Subtração da área total com os vãos: 20 m² – 2,10 m² = 17,9 m² 

Levando em conta a margem de 10%: 17,9 m² + 1,79 m² = 19,69 m² de revestimento 

Cálculo do revestimento para pisos 

No piso, a aplicação da Série Urbano, lançamento 2024 da Incepa, na versão Superformato 120 x 120 cm e acabamento acetinado perfeito para áreas internas. A peça revela a textura do cimento em nuances neutras, uniformes e com pouca variação de desenho entre as placas | Imagem: Divulgação Incepa 

Calcular o total de revestimento para pisos é bastante simples e deve levar em conta o formato do ambiente. Para áreas retangulares, basta multiplicar o comprimento pela largura do ambiente, tendo assim a área total que se deseja revestir.   

Em seguida, deve-se proceder do mesmo modo com a peça escolhida para aplicação, como as 90 x 90 cm e 0,60 x 1,20 cm, entre outras dimensões, encontradas nas linhas da Roca Cerámica e Incepa. O passo final é dividir a m² do ambiente pela m² do revestimento para elaborar o quantitativo necessário para a instalação no ambiente. 

Margem de segurança para áreas retangulares: nos formatos de até 90 x 90 cm, recomenda-se um adicional de 5% a 10% da área total a ser revestida. Já para Superformatos Roca (120 x 120 cm | 100 x 200 cm | 120 x 250 cm | 160 x 160 cm e 160 x 320 cm) e Incepa (120 x 120 cm), o ideal é considerar entre 3 e 6 peças sobressalentes. Para a medição em ambientes integrados, a recomendação da Roca Brasil Cerámica é realizar a divisão em áreas menores para a obtenção das medidas individuais que, por sua vez, serão somadas posteriormente. 

No caso de áreas não tradicionais como um triângulo, a medição é feita através da multiplicação do comprimento e largura, que depois será dividida por 2. Tendo em mente que essa forma implica em um volume maior de recortes ou perdas, é sugerido um acréscimo entre 10 a 15% no total de peças compradas. 

Para efetuar o cálculo em número de caixas de revestimento a serem compradas, basta dividir a área total que se deseja revestir pelo m² indicada na caixa do produto, lembrando sempre de considerar o percentual de segurança recomendado. 

Atenção: 

Ao dividir a área total do cômodo pelo tamanho do revestimento, deve-se acrescentar a e realizar o arredondamento do número exato de peças. 

Rodapés 

Após computar a área do piso, a Roca Brasil Cerámica indica que não se pode esquecer do rodapé, elemento com altura de 10 e 15 cm e que protege a parede contra a umidade.  

É importante que o tamanho do rodapé e do porcelanato sejam compatíveis para resultar em uma conta exata. Por exemplo: se o rodapé tiver 10 cm de altura e o revestimento 60 cm, será possível cortar 6 rodapés e, no caso de 15 cm, 4. Entretanto, quando não há essa coerência, pode haver um desperdício de material no corte.  

Atenção: também vale a margem de 10% como forma de garantir tranquilidade durante a execução da obra.  

Atenção com as unidades de medida 

Considerando que o padrão das medidas é em metro, revestimentos como os de 90 x 90 cm devem ter suas dimensões convertidas: 0,90 x 0,90 m. 

Construtora Tenda anuncia lucro líquido de R$ 4,4 milhões no 1T24

A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, anuncia lucro líquido positivo consolidado de R$ 4,4 milhões no 1T24 – um marco importante para a companhia, uma vez que o último lucro havia ocorrido no 3T21. A margem líquida no período foi de 0,6%.

Foram 13 novos empreendimentos lançados no consolidado, com unidades negociadas ao preço médio de R$214,4 mil por unidade, movimentando R$763,2 milhões. Entre eles, inclui-se o empreendimento “The Place Barra Funda”, lançado em parceria com a Cury, totalizando 985 unidades e aproximadamente R$258,0 milhões de VGV, do qual a companhia possui participação de 35%.

“Foi um começo de ano positivo para a companhia, que marcou o 6º trimestre consecutivo de geração positiva de caixa operacional pela marca Tenda, comprovando nossa capacidade de continuar a tendência de recuperação de margens. Com isso, a nossa margem bruta de novas vendas se manteve no patamar de 33% nos permitindo antecipar as previsões e, por fim, positivar o lucro da companhia pela primeira vez desde 2021”, destaca o CFO da Construtora Tenda, Luiz Mauricio Garcia. Segundo ele, algumas movimentações do segmento influenciaram essa virada, incluindo o RET 1%, que começou a vigorar em março e já teve impacto nesse trimestre, com maior geração a partir de abril; além da aprovação do FGTS Futuro, que está em vigor desde abril.

O preço de vendas teve um aumento em relação ao trimestre anterior, puxado pelo volume de unidades vendidas em São Paulo, seguindo estratégia de evolução gradativa e melhora na margem dos projetos. Com isso, a margem bruta de novas vendas se manteve no patamar de 33%. Já a VSO no período ficou em 30,4%, em linha com o objetivo de 25% a 30%. A combinação das reduções dos lançamentos e nos distratos no período, em comparação a períodos anteriores, também contribuiu para a VSO alcançar esse patamar.

Com essas decisões, o lucro bruto ajustado no período foi de R$ 200 milhões no consolidado, representando um aumento de 35,1% em comparação ao 1T23. A margem bruta ajustada, por sua vez, atingiu 26,9% – uma melhora de 4,1 p.p. em relação ao 1T23 e 2,2 p.p. em comparação ao 4T23.

Em fábrica

A empresa de construção off-site, Alea, registrou margem bruta ajustada de 6,5% (vs – 10,7% no 4T23), reforçando expectativa de crescimento gradativo da margem bruta consolidada no decorrer do ano. “Alea também tem avançado muito no desafio da montagem das manchas construtivas e, desde o início do ano, já estamos com um custo 15% abaixo da média do 4T23, ou seja, estamos caminhando para atingir o desafio de redução de 27% por unidade divulgado na apresentação do Tenda Day 2023”, lembra o CFO da Construtora Tenda. A marca de casas construídas em unidade fabril encerrou a operação de março com dez canteiros de obras ativos, sendo 5 Alea e 5 Casapatio.

Por mais um trimestre consecutivo, não foi verificado desvios de custo, evidenciando a retomada da eficiência operacional da companhia, cujos custos seguem em linha com INCC, o que por sua vez ficou em 3,48% nos últimos doze meses até abril/24, com materiais subindo 0,17% no período e mão de obra de 6,81%.

Futuro

Para breve, a companhia espera reverter a provisão para devedores duvidosos (PDD) que, por conta de um problema operacional e não recorrente na migração do seu SAP, a migração e atualização do sistema trouxe uma inesperada instabilidade na integração com o sistema interno de cobrança, o que gerou instabilidade na arrecadação e volume de cobrança ao longo do 1T24. Diante disso, apresentou índice de 3,6% da receita bruta no 4T23, para 5,9% no 1T23. Em abril, a expectativa é que o sistema de cobrança já esteja funcionando sem nenhuma intercorrência, e, portanto, a PDD retome para o patamar esperado para o ano, em linha com o 4T23.

 DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS 

 Lucro bruto ajustado de R$ 200,0 milhões no consolidado do 1T24, aumento de 35,1% em comparação ao 1T23. A margem bruta ajustada atingiu 26,9%, uma melhora de 4,1 p.p. em relação ao 1T23 e 2,2 p.p. em comparação a 4T23. Na Alea, o lucro bruto ajustado foi de R$ 3,6 milhões, comparado a um R$ 11,7 milhões negativos no 1T23;
 

▪ Margem bruta ajustada na Tenda de 28,5% no 1T24, melhora de 3,7 p.p em comparação ao 1T23. Na Alea, a Margem bruta ajustada no trimestre foi de 6,5%, comparado a 156,5% negativo do mesmo período do ano anterior;

▪ Margem ref atingiu 34,7% no 1T24, um aumento de4,8p.p.na comparação com o1T23 e de 1,2 p.p. na comparação com o 4T23;
 

▪ Lucro Líquido de R$ 4,4 milhões no 1T24, o que representa um marco importante para a companhia, uma vez que último lucro trimestral havia ocorrido no 3T21. A Margem Líquida no período foi de 0,6%;
 

 Dívida líquida teve redução e R$ 108,0 milhões no trimestre; Dívida líquida corporativa / Patrimônio líquido fechou o 1T24 em 2,4%, frente à um limite de 50% estabelecido pelos covenants do período;
 

▪ Lançamento de 13 empreendimentos no consolidado, totalizando R$ 763,2 milhões, aumento de 55,4% em relação ao 1T23. O preço médio no trimestre foi de R$ 214,4 mil por unidade. O empreendimento ” The Place Barra Funda”, ” foi lançado em parceria com a Cury, totalizando 985 unidades e aproximadamente R$ 258,0 milhões de VGV, do qual a Tenda possui participação de 35%;
 

▪ Preço médio da venda bruta no 1T24 foi de R$ 210,9 mil, aumento de 2,4% em relação ao 4T23 seguindo a estratégia de recomposição de margens; ▪ Vendas líquidas totalizaram R$ 964,8 milhões, aumento de 57,9% em relação ao primeiro trimestre de 2023, com VSO Líquida de 30,4%;
 

 Banco de terrenos totalizou R$ 19.061,4 milhões no 1T24, aumento de 13,7% em comparação ao 1T23. Foi adquirido no trimestre R$ 475,1milhões, com o percentual das permutas que passaram a representar 62,3% do total do banco de terrenos, aumento de 7,3 p.p. em comparação ao 1T23.

Moura Dubeux registra crescimento de receita, lucro e ROE no primeiro trimestre

Empreendimento Casa Boris – Moura Dubeux

Conforme relatório protocolado nesta quinta-feira, 9 de maio, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Moura Dubeux, incorporadora com mais de 40 anos de atuação no Nordeste, lançou três projetos no primeiro trimestre de 2024, totalizando VGV líquido (valor geral de vendas) de R$ 347 milhões. São 651 unidades, distribuídas nos empreendimentos Jardim do Parque, em Maceió (240 apartamentos), Beach Class Iracema, em Fortaleza (279), e Rivê, em Salvador (132).
 

As vendas e adesões líquidas no primeiro trimestre foram de R$ 372 milhões. O montante representa aumento de 14,0% em relação a igual intervalo de 2023 e redução de 6,3% na comparação com os três meses imediatamente anteriores. No período, a Moura Dubeux adquiriu quatro terrenos. Com isso, totalizou a posse de 61, que apresentam VGV bruto potencial de R$ 8,8 bilhões. Também foram entregues dois projetos. Trata-se do Mirante do Cais e do Parque do Cais, ambos em Recife, totalizando 417 unidades e VGV líquido de R$ 627 milhões.
 

A receita líquida no período foi de R$ 308 milhões, com crescimento expressivo de 21,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido alcançou R$ 42 milhões, tendo aumentado quase 40,0% na comparação com o primeiro trimestre de 2023.
 

Diego Villar, CEO da Companhia observa que, considerando a proximidade da conclusão do primeiro ciclo de projetos lançados após a abertura de capital, em fevereiro de 2020, a Moura Dubeux terá mais 10 empreendimentos a serem concluídos ao longo de 2024. Isso levará ao encerramento do ciclo recente de alto consumo de caixa da Companhia, possibilitando o fluxo constante de pagamento de dividendos.
 

Explicando que os R$ 347 milhões referentes aos três projetos lançados no primeiro trimestre representam redução de 22,7% em relação aos três meses imediatamente anteriores, Villar enfatiza: “Porém, se observarmos a performance de vendas líquidas, fechamos o trimestre com R$ 372 milhões. Não só superamos o volume lançado no trimestre, levando o índice VSO (Venda sobre Oferta) dos últimos doze meses à marca de 46,6%, como também reduzimos nossa base de oferta total de estoque para R$ 1.855 milhões”.

Empresa amplia presença em índices da Bolsa de Valores
 

A Moura Dubeux também comunica que, desde 6 de maio último, suas ações passaram a integrar mais seis índices da B3, que são os seguintes: IMOB (Índice Imobiliário); SMLL (Índice de Small Cap); GPTW (Empresas Boas para Trabalhar); IBRA (Índice Brasil Amplo); ICON (Índice de Consumo); e IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade). Com isso, a companhia está presente em um total de nove índices. “Trata-se de mais uma importante conquista no sentido de ampliar a visibilidade e a negociabilidade das nossas ações”, conclui Diego Villar.