Gafisa finaliza integração de aquisições e nomeia primeira mulher como CEO da Companhia

Foto Divulgação: Verônica Proiete

Sheyla Resende assume, ao lado de comitê multidisciplinar para deliberações estratégicas, com Renata Yamada, nomeada a Vice-Presidente de Gestão & Jurídico e Luis Fernando Ortiz, nomeado Vice-Presidente de Negócios.

A Gafisa segue plano estratégico de 2023 com a finalização da integração com a Bait Incorporadora, empresa adquirida em 2022. A captura de sinergias entre as duas empresas foi essencial para o rápido cumprimento do plano de fusão, previsto inicialmente para meados desse ano. 
 

Com essa etapa concluída, Henrique Blecher e Gustavo Nunes, executivos vindos da Bait Incorporadora, deixam a Companhia para realização de projetos pessoais. A decisão foi em comum acordo e prevista. 

Para assumir o comando da Gafisa, Sheyla Resende foi nomeada como CEO. Ela será a primeira mulher a ocupar esse cargo em 68 anos de história. A executiva está há 14 anos na empresa, ocupando cargos de direção nos últimos quatro anos. 
 

“As movimentações e aquisições realizadas nos últimos três anos estão alinhadas ao posicionamento estratégico da Companhia em focar em produtos com alto valor agregado, em regiões nobres, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As duas sedes da Gafisa atuarão com unicidade na sua gestão e cultura organizacional, mantendo a visão financeira de geração de caixa”, conclui Sheyla. 
 

A nomeação demonstra a cultura da Gafisa com o olhar para desenvolvimento de lideranças e talentos femininos. “O setor ainda tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero.  Sinto-me honrada na representação feminina neste movimento que reforça nossa Política ESG, no que se refere à equidade de gênero, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODSs) definidos pela ONU.”, detalha a nova CEO da Gafisa. 
 

Além da nomeação de Sheyla Resende, haverá um Comitê de Gestão, multidisciplinar, que contará com mais três membros, composto por um novo Diretor Financeiro (CFO) – a ser anunciado nos próximos dias e outros dois atuais diretores da empresa. 
 

Luis Fernando Ortiz, colaborador da Gafisa há 12 anos, quatro destes como Diretor de Incorporação, assume o cargo de Vice-presidente de Negócios e passa a gerir, além da Incorporação, Marketing, Comercial e Novos Negócios, as áreas de Jornada do Cliente (CX).
 

Renata Yamada, que atua na Gafisa desde a reestruturação iniciada 2019, passa a ocupar o cargo de Vice-presidente de Gestão & Jurídico, áreas com grande sinergia e vocação de governança, pilar fundamental tanto na história, como no futuro da Companhia. 

“Este comitê tem como principal atribuição deliberar sobre as decisões estratégicas da Companhia. Uma empresa com a nossa dimensão, demanda uma combinação de experiências na condução de seus negócios, que está refletida nesta formação” – ressalta Sheyla Resende.

Valor de imóveis para alugar em Brasília sobe 7,4% em 2022, segundo Wimoveis

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor do aluguel teve alta de 7,4% em 2022, 1.5 p.p. acima da inflação (5,9%). Trata-se de um aumento considerável, já que a taxa anual em 2021 fechou em +3.3%.
 

Por outro lado, o preço dos imóveis à venda na cidade subiu 4,9% em 2022. Em 2021, a alta registrada foi de 11,1%. Em termos reais, os preços caíram 1% contemplando a inflação (5,9%).
 

Análise mensal
 

Em dezembro, o preço médio para locação de um apartamento padrão de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, fechou em R$ 2.932 por mês. A versão de 95 m2, com três quartos e uma vaga, ficou em R$ 4.070 por mês.
 

Para os imóveis à venda, o preço médio em dezembro foi de R$ 11.679 por m2. Desse modo, quem deseja comprar um apartamento de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, pode encontrá-lo por um valor em torno de R$ 759 mil. A opção maior, de 95 m2, com três quartos e uma vaga, custa mais de R$ 1,1 milhão.
 

Valores nas regiões de Brasília
 

O relatório indica que Setor Hoteleiro Norte é o local com maior preço para alugar um imóvel (R$ 6.144/mês). Já Riacho Fundo II é o mais econômico, com um preço médio de R$ 1.135 por mês.

Aluguel — Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Riacho Fundo II1.135
Ceilândia Sul1.143
Centro1.220
Mais caros (R$)
Noroeste3.717
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.955
Setor Hoteleiro Norte6.144

Para quem procura imóveis para comprar, Setor de Clubes Esportivos Sul tem o preço mais alto no Distrito Federal, com um valor de R$ 15.551 por m². Já a Área de Desenvolvimento Econômico é a região mais barata, com o m² no valor de R$ 2.489.

Imóveis à venda – Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.489
Setor Habitacional Contagem2.526
Santa Maria2.636
Mais caros (R$)
Noroeste14.059
Superquadra Noroeste14.470
Setor De Clubes Esportivos Sul15.551

Rentabilidade
 

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,3% bruto anual, o que significa que são necessários 23,5 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,7% a menos que um ano atrás. Vicente Pires é a região que oferece maior retorno.


Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Cruzeiro4,4%
Ceilândia4,5%
Guará4,6%
Samambaia5,0%
Núcleo Bandeirante5,1%
Taguatinga5,1%
Águas Claras5,1%
Sobradinho5,9%
Riacho Fundo6,8%
Vicente Pires7,3%


Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

SindusCon-SP: iCON Hub realizará seu Kick Off no dia 1º de fevereiro

As inscrições são gratuitas

O iCON Hub, espaço de tecnologia e inovação do SindusCon-SP, realizará no dia 1º de fevereiro, das 10h30 às 12 horas, o “Kick Off 2023”. Neste ano, o tema será “Tendências tecnológicas para o setor da construção em 2023 – Como ajustar o radar?”.

O evento 100% online contará com a participação internacional de Alon Peretz, gerente de Produto no Contech, Hub global líder em tecnologia da Construção Civil do Governo de Israel. O ConTech conta com tecnologias israelenses, apoio do governo e o espírito de empreendedorismo israelense, para desenvolver um ecossistema único, líder em tecnologia de construção. Suas atividades visam aumentar o ecossistema de startups de tecnologia de construção, ao mesmo tempo em que auxiliam com as conexões de negócios entre startups e players do setor em Israel e no exterior.

Atualmente, Peretz lidera o desenvolvimento de produtos, pesquisando a implementação de alta tecnologia em comunidades de baixa tecnologia e mapeando a comunidade de inovação em construção.

Participará também do debate Gabriel Borges, founder e CEO da Connect Data, startup que foi uma das primeiras no Brasil a oferecer uma solução IoT (Internet Das Coisas) de rastreamento para o setor da construção. Ele é também coordenador de Inovação do SecoviNE-SP (Novos Empreendedores do Secovi-SP).

Letícia Setembro, futurista e estrategista em Foresight, é a outra convidada para esta conversa com olhar para o futuro, mas os pés no presente. Ela é fundadora da Seek Futures, uma consultoria de futurismo, inovação e design que atua com metodologias de futurismo para desenhar os negócios do amanhã. Letícia é especialista em futurologia com formação em Strategic Foresight pela Universidade de Houston e em Coolhunting, Design and Global Trends pela Elisava em Barcelona. 

O painel irá expor algumas tecnologias que se destacaram em novas soluções para a construção e mercado imobiliário e, principalmente, desenvolver nos espectadores a capacidade de navegar entre tantas novidades de forma pragmática, sabendo para onde olhar e como se posicionar diante das inovações.

As inscrições gratuitas já estão disponíveis aqui.

Imóveis para alugar em Curitiba fecham 2022 com alta de 23,2%, segundo Índex Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, os valores dos imóveis para alugar em Curitiba encerraram 2022 com alta de 23,2%, bem acima da inflação (5,9%) e do ajuste do IGP-M (5,5%), resultando em uma alta de 17,1 p.p. Em 2021, o índice anual de preços registrou um incremento de 14,5%, contra 5,4% em 2020.

Os imóveis à venda também finalizam o ano em alta: 14,5%, o que representa 8,1 p.p. acima da inflação.Os registros anteriores foram de 11,8% de crescimento, no ano passado, e de 7,7% em 2020.

Análise mensal

Em dezembro, o preço médio das propriedades à venda foi de R$ 8.524/m2, com alta de 0,9% no mês. Isso significa que um apartamento de 65 m2, com dois quartos e uma vaga de estacionamento, custa, em média, R$ 529.322. Para locação, o valor médio ficou em R$ 1.948, com alta de 2,8% no mês, também para um imóvel com área útil de 65 m2 e dois quartos.


“Mesmo com a valorização acima da inflação, o mercado imobiliário em Curitiba tem registrado aumento de buscas tanto para locação quanto compra. Além de reforçar a maturidade do setor, a demanda pela aquisição de imóveis mostra que o investimento nesta área é visto como algo seguro e, em muitos casos, mais rentável”, afirma Angelica Quintela, gerente de marketing do Imovelweb.

Preços por região e bairros em Curitiba

Para quem quer comprar um imóvel, o relatório mostra que Santa Felicidade é a região mais cara de Curitiba, com um valor médio de R$ 10.540 por m², enquanto Bairro Novo é a mais econômica, com o m² custando R$ 3.585.

RegiãoValor do m²
BAIRRO NOVO3.585
BOQUEIRÃO5.611
PINHEIRINHO5.622
CAJURU6.024
BOA VISTA7.241
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA7.318
FAZENDINHA-PORTAO8.473
MATRIZ9.870
SANTA FELICIDADE10.520

Na análise por bairro, Augusta é o mais barato, com um valor médio de R$ 3.058 por m². Por sua vez, Campina do Siqueira é o mais caro, com um preço médio de R$ 12.079 por m².

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Augusta3.058
Campo de Santana3.194
Cachoeira3.274
Mais caros (R$)
Batel11.570
Bigorrilho11.802
Campina de Siqueira12.079

No caso do aluguel, a região mais cara de Curitiba é Matriz, com um valor de R$ 2.258 por mês. Pinheirinho fecha dezembro como a mais barata, custando R$ 1.502 por mês.

RegiãoValor do aluguel (R$)
PINHEIRINHO1.502
BOA VISTA1.522
BOQUEIRÃO1.522
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA1.719
CAJURU1.740
FAZENDINHA-PORTAO1.813
SANTA FELICIDADE2.183
MATRIZ2.258

Com relação aos bairros, Prado Velho é o local com maior preço, custando, em média, R$ 2.917 por mês. Campo de Santana, por sua vez, tem o menor valor, com um aluguel de R$ 1.076 por mês.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Campo de Santana1.076
Cachoeira1.096
Tatuquara1.214
Mais caros (R$)
Campina do Siqueira2.665
Centro Cívico2.812
Prado Velho2.917

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,64% bruto anual, o que significa que são necessários 21,6 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 7% a menos que um ano atrás. Pinheirinho e Cajuru são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Santa Felicidade2,9%
Cidade Industrial de Curitiba3,6%
Matriz4,4%
Boqueirão4,9%
Boa Vista4,9%
Fazendinha Portão5,1%
Cajuru5,4%
Pinheirinho6,0%

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Construflow lança relatório exclusivo sobre avanços da inovação na construção civil

O relatório tem como base a análise de mais de 500 projetos da construção civil a fim de endereçar oportunidades e soluções nos times de engenharia e execução

A construção civil é uma das maiores e mais complexas indústrias do mundo, e envolve um grande número de fornecedores e intenso fluxo de informações durante todo o seu processo produtivo. Processos esses que por envolver tantas pessoas e informações,  por vezes desembocam em altos custos e atrasos nas obras.

Segundo a FMI Corp, é estimado um gasto de US$177 bilhões por ano devido à falta de comunicação no planejamento e execução das obras. Os atrasos impactam no tempo para a entrega final das obras, resultando em baixa confiabilidade e satisfação por parte dos clientes e investidores. Sem contar todo o retrabalho que os erros demandam, reduzindo a qualidade do ambiente no trabalho, influenciando diretamente na atração e retenção de talentos na indústria da construção.

Uma das soluções oferecidas pela Construflow, startup voltada para o setor da construção civil, é a digitalização, que oferece a possibilidade de colaboração centralizada e consolidação de informações, reduzindo erros e aumentando a transparência para todas as partes. Isso acontece dentro de uma plataforma de coordenação e inteligência de projetos que gera discussão, rastreabilidade e informação estruturada, a fim de aumentar a produtividade no canteiro de obras.

Segundo Cícero Sallaberry, CEO da Construflow, atualmente existe muita tecnologia disponível para o auxílio de obras e construções, mas muitas construtoras ainda não as utilizam, por diferentes motivos. Segundo ele, a tendência é que os sistemas sejam cada vez mais simples, com interfaces de fácil acesso, conexões e reports mais completos.

“Estamos vivendo um momento em que as empresas estão se tornando cada vez mais tecnológicas internamente, nos seus processos e desenvolvimento, embora o produto final continue sendo algo físico. A construção, em sua grande maioria, segue sendo empilhar tijolos, um processo de 1940, mas as construtoras têm buscado cada vez mais tecnologia para a entrega do cliente, como por exemplo, em portarias inteligentes ou fechaduras digitais”, afirma o CEO.

Pensando nesses avanços tecnológicos e suas constantes atualizações no mercado, a construtech, em parceria com a Snaq, plataforma de conteúdo sobre inovação, startups, tecnologia e nova economia criada por empreendedores dentro do ecossistema de startups, e o apoio da Trutec, lança o report exclusivo que mostra o cenário atual da construção civil e a atualização tecnológica do setor.

Nova CEO da Juntos Somos Mais chega para colaborar e incentivar a digitalização do setor de construção civil

Juliana Carsoni foi apresentada ao mercado recentemente como  a nova CEO da Juntos Somos Mais, joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, criadora do maior ecossistema de construção civil do país. Com o propósito de fomentar o desenvolvimento e a digitalização deste mercado, a executiva concentra os seus esforços em empregar ainda mais tecnologia no atendimento às necessidades e resolução de dores de diversas áreas quando o assunto é construção civil. “Minha chegada à Juntos Somos Mais reforça a estratégia de ecossistema da companhia e busca ganhos expressivos de inovação, em especial no nosso marketplace, uma plataforma com resultados bastante significativos e ainda sim com enorme potencial de crescimento”, comenta Juliana.

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que sete a cada dez empresas já iniciaram seu processo de digitalização e, nos últimos cinco anos, 69% das empresas aderiram à novas tecnologias.  Este dado revela que boa parte das empresas já estão em alguma fase da digitalização, porém a construção civil ainda está dando passos lentos. “Boa parte das atividades na construção civil ainda são realizadas de maneira tradicional, mas uma pesquisa realizada pelo nosso time de Inteligência de Dados, mostrou que há muito interesse no varejo em se digitalizar. É uma tendência e uma questão geracional. Estamos de olho nesses dados e, até pelo nosso DNA, buscamos sempre inovar utilizando a tecnologia”, afirma a CEO.

Um dos primeiros passos para estabelecer e ampliar a digitalização desse mercado é perceber quais atividades podem ser melhoradas usando a tecnologia. “Foi a partir da observação dos desafios do dia a dia do varejo que identificamos que o processo de reposição de estoques é um grande desafio. São muitos fabricantes, categorias e itens. Há oportunidade de transformar o processo de compras, tornando-o mais ágil, eficiente e inteligente”, explica a executiva. 

Foi pensando nisso que em 2019 a Juntos Somos Mais lançou seu marketplace por onde já transacionou mais de R$ 9 bilhões em 2022. “O uso de dados para recomendar a compra ideal e a ampliação da oferta de crédito, complementam a proposta de valor do nosso marketplace, contribuindo para a prosperidade dos varejistas,” acrescenta Juliana.

Além de pequenos e médios varejistas, a Juntos Somos Mais tem como estratégia gerar valor aos profissionais da construção civil. “Conectamos e aproximamos indústrias desses profissionais através de benefícios e capacitação, além de contar com dois marketplaces de serviços que endereçam a maior dor desse profissional: encontrar clientes e ter sua agenda cheia de serviços”, comenta a executiva.

Formada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com especialização em Estratégia para Negócios em Plataforma pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a nova CEO pretende acelerar a presença de tecnologia e inteligência de dados na construção civil por meio da Juntos Somos Mais que, atualmente, responde pelo maior e-commerce B2B da construção civil, além de um programa de fidelidade com mais de 1,2 milhões de pessoas, além de duas plataformas para a contratação de serviços de manutenção e realização de obras, o habitissimo e o Triider. “Queremos fortalecer nosso ecossistema e seu impacto no setor”, finaliza Juliana. 

INCC-M varia 0,32% em janeiro

O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) variou 0,32% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 0,27%. O INCC-M acumula alta de 9,05% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice subira 0,64% no mês e acumulava alta de 13,70% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,38% em dezembro para -0,12% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, ante 0,16% em dezembro.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos caiu 0,26% em janeiro, após alta de 0,37% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%. A variação relativa a Serviços passou de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 2,40%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, após variar 0,16% em dezembro.

 

Capitais

Duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador e Belo Horizonte. Em contrapartida, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

RE/MAX Brasil tem nova diretora de sucesso do cliente

A RE/MAX Brasil, empresa que mais vende imóveis no País, está com uma nova diretora de sucesso do cliente. Alexandra Marson, formada em engenharia civil e com MBA em gestão de franquias, assume o posto com um histórico de quase 20 anos de atuação no setor de franquias, em empresas como Portobello.

“O que me atraiu foi a oportunidade de atuar no mercado imobiliário, um mercado com inúmeras possibilidades e longo caminho de desenvolvimento à frente”, diz Marson. “Ademais, integrar a maior rede de franquias imobiliárias do mundo e consolidar seu modelo de excelência no Brasil é um desafio que me encantou desde o princípio”.

Segundo Marson, um de seus papéis será auxiliar no desenvolvimento de uma cultura organizacional que garantirá o crescimento sustentável da rede. Isso abrange, por exemplo, a execução do Programa de Acompanhamento RE/MAX – uma consultoria de apoio integral aos franqueados – e a coordenação da Universidade RE/MAX, que oferece cursos e treinamentos (presenciais e à distância) para a qualificação de franqueados, empreendedores, brokers e corretores.

O discurso está alinhado com o do presidente e CEO da RE/MAX Brasil, Peixoto Accyoli. Para ele, a companhia congrega as melhores práticas mundiais do mercado imobiliário, o que ajuda a recrutar, reter e desenvolver o corretor empreendedor, garantindo o máximo serviços aos clientes.

A estratégia, que abarca ainda reconhecimento de marca, investimento em tecnologia, e cultura empresarial focada nas pessoas, tem surtido resultado. Em quatro anos, o faturamento da RE/MAX Brasil aumentou em dez vezes – o Valor Geral de Vendas (VGV), em 2021, ficou em R$ 6,297 bilhões, o maior de sua história. No período, a empresa figurou no ranking das 50 maiores franquias da Associação Brasileira de Franchising e foi eleita a franquia do ano (21/22) pela Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Hoje, a empresa conta com quase mais de 600 unidades, distribuídas por todos os estados brasileiros, e 8 mil corretores empreendedores.

Bricksave levanta US$ 6 milhões em rodada liderada pela Graphene Ventures

A Bricksave, principal plataforma de crowdfunding imobiliário que permite a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, diversificar seu portfólio, garantiu US$ 3,2 milhões da rodada de financiamento de US$ 6 milhões capitaneada pela Graphene Ventures, empresa líder em Venture Capital multiestágio em empresas de tecnologia de alto crescimento.

Historicamente, muitos pequenos investidores foram excluídos do mercado imobiliário global devido à necessidade de grandes quantias de capital para investir ou restrições geográficas e transacionais. No entanto, a Bricksave hoje permite que qualquer pessoa com US$ 1 mil invista em propriedades na Europa e nos Estados Unidos, gerando retornos mensais de aluguel e valorização do capital.

Com mais de 13 mil usuários cadastrados em seu site e investidores de 19 países, a empresa ultrapassa US$ 25 milhões em transações por meio de sua plataforma, incluindo mais de US$ 11,5 milhões em vendas em 2022. Seguindo esse crescimento, o investimento da Graphene permitirá que ela se expanda para novos territórios, como Brasil, Suíça e, potencialmente, Arábia Saudita.

Além disso, em março de 2023, a Bricksave lançará o primeiro token imobiliário 100% regulamentado e securitizado globalmente, permitindo que novos métodos de pagamento criem um mercado totalmente líquido em investimentos imobiliários. Ao diminuir os custos transacionais e jurídicos, será possível oferecer melhores retornos e menores níveis de entrada para os investidores, o que significa um passo fundamental para a democratização do mercado imobiliário.

As discussões com outros potenciais investidores continuam devido ao forte interesse no novo produto e à potencial expansão para novos mercados, de modo que a Bricksave espera concluir a atual rodada de financiamento até meados de fevereiro de 2023.

“A Graphene já apoiou empresas de tecnologia disruptivas no passado, como Snapchat, Lyft, Eat Just, entre outras. Sua confiança na Bricksave é um marco significativo para o desenvolvimento de nossa empresa e esperamos atender às suas expectativas”, disse Tom de Lucy, co-fundador e CEO da Bricksave.

Temos observado as atividades da Bricksave há algum tempo e agradecemos a oportunidade de fazer parte de seu futuro. As possibilidades de crescimento são grandes e estamos muito satisfeitos por estarmos a bordo”, comentou Nabil Borhanu, sócio-fundador da Graphene Ventures.

5 curiosidades da verticalização da Cidade de São Paulo, para celebrar seus 469 anos

Prédios icônicos de São Paulo levam a assinatura da Gafisa (Crédito: Verônica Proiete)

São Paulo completa 469 anos no próximo dia 25, quarta-feira. E a história da Terra da Garoa se conecta diretamente com a Gafisa, quando em 1964, a empresa conquistou a cidade. Essa história começa em 1966, com a entrega do primeiro empreendimento, os edifícios Santa Cândida e Santa Francisca no bairro de Higienópolis. A construção revelava influência do estilo moderno: térreo com pilares aparentes e passarela de concreto. Nessa mesma época chegava a bairros importantes, como os Jardins, com o edifício Barão de Mauá, na Alameda Lorena.

A partir deste momento a Gafisa se tonar responsável por parte do desenvolvimento imobiliário da cidade, trazendo novidades e transformações que até hoje são referência. Afinal, se uma a cada 130 famílias brasileiras mora em um Gafisa, natural que seus empreendimentos sejam marcos na maior cidade do país. Hoje a Gafisa conta com mais de 1200 empreendimentos entregues e possui 22 canteiros obras, sendo 13 em SP.
 

O triângulo da logomarca da Gafisa foi ocupando ruas, fachadas e o topo dos prédios, E, aos poucos, passou a servir até de orientação na movimentação por São Paulo. “Por muitos anos a Gafisa tinha um departamento que produzia e desenhava esses triângulos, que tinham entre seis e doze metros. Havia até um conjunto de edifícios de Moema, que pela proximidade do Aeroporto de Congonhas, servia de referência para os pilotos na hora da preparação da aterrissagem”, relembra Luis Ortiz, Diretor de Incorporação da Gafisa.
 

Prédios históricos – Ao longo das 5 décadas de sua história com a cidade, muitos empreendimentos emblemáticos e inovadores contribuíram para as mudanças arquitetônicas e urbanísticas, traduzindo em linhas, arte e formas as tendências e desejos de cada tempo. Só nos dois principais cartões postais da cidade são 20 empreendimentos da Gafisa — a Avenida Paulista (11) e a Avenida Brigadeiro Faria Lima (9).
 

Um dos grandes destaques dessa lista é a sede do Banco Safra, construída em 1984. E esse prédio traz algumas histórias curiosas. Um exemplo é a marcação de andares. Isso porque, o banqueiro Joseph Safra era supersticioso e pediu para não ter o 13º andar no elevador. O que acabou virando uma das anedotas típicas de conversa entre paulistanos.
 

Os anos 80 foram, aliás, uma época muito marcada pela arquitetura minimalista, consequência de uma época desafiadora para a economia do país. “Começam a surgir em São Paulo, prédios com fachada branca e esquadrias escuras. O Saint James Residence, que projetamos em 1981 no Itaim, representa bem isso. Eram plantas menores, de até 70 m², com um estilo arquitetônico mais minimalista”, detalha.
 

(Crédito Verônica Proiete)

Já na Avenida Brigadeiro Faria Lima, além dos 9 prédios que possui, a Gafisa também contribuiu com a infraestrutura da região, com a realização de obras viárias que fizeram parte da Operação Urbana Faria Lima, realizada pela Prefeitura de São Paulo na ocasião. O projeto foi uma contrapartida para a construção de um dos edifícios mais famosos nos entornos: o Eldorado Business Tower. Essa é uma das construções mais emblemáticas de São Paulo e a sua história começa com uma viagem de um dos executivos da marca Quando ele voltou, ele trazia um recorte de jornal que falava de prédios ecologicamente sustentáveis e que eram premiados com redução dos impostos.
 

“Dessa observação se criou o conceito um prédio que fosse moderno, mas também atemporal, que dali a muitos anos as pessoas olhassem e ainda o considerassem muito moderno. A visibilidade da torre na Marginal fez do projeto um grande sucesso e uma referência até hoje. O projeto foi primeiro edifício no Brasil com o selo de Green Building, concedido a construções que gastam menos energia, destinam seus resíduos à reciclagem, além de outras iniciativas que hoje são premissas em projetos da região”, detalha Luis Ortiz.
 

Como resultado, foi criado um monumental edifício com a fachada revestida em vidros brancos e verdes e mais sustentável, o que fez com que recebesse, pela primeira vez no Brasil o selo Green Building, concedido a construções que gastam menos energia, destinam seus resíduos à reciclagem, têm vagas para bicicletas, entre outras medidas.

Os nomes dos prédios

Reparou que há um padrão nos nomes dos empreendimentos dessa região de São Paulo? Então, essa padronização tem relação com uma sistematização escolhida pela companhia, que é também uma curiosidade interessante. Entre 1960 e 1970, 22 empreendimentos da Gafisa foram nomeados com nomes de barões como forma de dar um ar de nobreza aos prédios. Já nas décadas de 70 e 80, dos 203 prédios construídos pela Gafisa no período, 69 tinham nomes de pintores e 14 de filósofos e escritores como Rousseau, Balzac e La Fontaine.