Itaquera terá primeiro condomínio inteligente da Zona Leste de São Paulo

Os modelos sustentáveis de moradia, que associam qualidade de vida a meio ambiente e responsabilidade social, ganham espaço cada vez maior no mundo e, mais recentemente, no Brasil. Os empreendimentos são planejados dentro do conceito de economia integrada e colaborativa, voltada às transformações urbanas e conexões tecnológicas. Em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, a parceria exclusiva entre a anglo-italiana Planet Smart City e a CASA8, incorporadora da holding Inloop, lança o primeiro condomínio-clube inteligente e vertical da região, parte da já bem-sucedida estratégia da linha Viva!Smart no país.

O Viva!Smart Itaquera é formado por duas torres. O projeto conta com mais de 40 soluções smart, todas desenvolvidas para atender a quatro pilares fundamentais do conceito: pessoas, tecnologia, arquitetura e meio ambiente. São soluções que vão desde um aplicativo exclusivo para acessar as facilidades do condomínio – coleta seletiva, área de compostagem e reaproveitamento de água das chuvas – à presença de um gestor social, profissional responsável por promover a interação, trocar experiências entre os moradores e estimular a economia local. 

“O futuro está na interação entre moradores, na conexão digital e na forma com que as pessoas vão passar a lidar com o espaço urbano a partir dos recursos tecnológicos. A arquitetura, o ecossistema e a tecnologia são parte essencial desse propósito, que busca qualidade de vida e uso racional tanto de recursos quanto de tempo. O Planet App, nosso aplicativo, é uma solução inteligente para compartilhar experiências, informações e até mesmo fazer vendas, estimulando os negócios entre vizinhos”, explica Eduardo Peralta, CEO da Inloop.

Os apartamentos têm plantas de 39m² (434 unidades) e 41m² (114 unidades), todas com dois dormitórios, opções de vaga de garagem e varanda. Na área comum, os espaços são pensados para estimular a convivência entre moradores. As áreas de lazer, por exemplo, dispõem de duas piscinas, churrasqueira, área de eventos, quadra gramada, academia, horta urbana e brinquedoteca. Um dos pontos mais charmosos, que atrai principalmente ao público jovem, é o Cantinho para Luau.

Estrategicamente localizado próximo a vias de acesso, transporte, escolas e serviços, o Viva Smart Itaquera fica na Rua Ioneji Matsubayashi, bem perto do estande de vendas (Avenida Jacu Pêssego, 45).

Criado para ser um hub de inovação no mercado imobiliário, o empreendimento faz parte do projeto de habitação social Casa Verde e Amarela. Com unidades a partir de R$ 189 mil – com exigência de renda familiar de R$ 2.800 e facilidade na entrada e parcelamento.

“Pelos custos mais baixos e facilidades oferecidas na compra, já que se trata de um programa social de habitação, o projeto permite que jovens possam adquirir seu primeiro imóvel dentro de uma proposta totalmente nova de moradia”, explica Eduardo.

Quem faz o projeto

A CASA8 é uma incorporadora com foco em empreendimentos residenciais de entrada e de médio padrão. A empresa tem uma parceria exclusiva para construção de condomínios inteligentes verticais em São Paulo com a italiana Planet, líder em smart cities em todo o mundo. Parte do grupo imobiliário Inloop, a CASA8 é a única empresa no mercado a unir este novo conceito inteligente, que inclui tecnologias importadas, sustentabilidade e viés social a projetos populares do Casa Verde e Amarela.

Já a Planet é uma empresa Italiana, com sede no Reino Unido, que constrói cidades inteligentes acessíveis ao redor do mundo. Líder global na categoria, tem projetos em Índia, Itália, Estados Unidos, Vietnã e México, no Brasil já se consagrou em estados do Nordeste: Ceará, Bahia e Rio Grande de Norte. Tem condomínios inteligentes abertos também em São Paulo, com a linha vertical Viva!Smart em parceria com a CASA8.

Em todas as empresas do grupo Inloop, inteligência em projeto, qualidade na entrega e atendimento é premissa básica. Isso se aplica também para os nossos parceiros, por isso, ao escolher a empresa que irá tangibilizar nossos projetos, não poderia ser diferente. Referência no mercado de construção civil, a P4 Engenharia traz em seus 10 anos de experiência um histórico impecável de entregas no prazo e qualidade indiscutível nas suas mais de 5000 unidades entregues e 1 milhão de metros quadrados construídos. Entre obras finalizadas e em execução, a P4 ultrapassa 60 obras no portfólio e 1,7 bilhão de reais em construção. São resultados como esse que colocam a P4 no Top 20 da INTEC e em 9º lugar do Top Imobiliário 2021, sempre com todas as certificações necessárias e atendendo à todas as exigências do mercado.

Índice FipeZap encerra 2021 com alta de 5,29%, a maior desde 2014

Elevação nos preços residenciais foi registrada em 47 das 50 cidades monitoradas. Na maioria delas, todavia, alta foi inferior à inflação

 Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, apresentou elevação de 0,48% em dezembro em 2021, após alta de 0,53% em novembro. Comparativamente, a expectativa do mercado para a variação do IPCA/IBGE de dezembro de 2021 é de alta de 0,68%, segundo informação divulgada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil* – resultado que, caso efetivado, representará uma queda real de 0,20% no Índice FipeZap. Individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal de preço de venda de imóveis residenciais, sendo que em 24 delas a variação apurada pelo índice superou a inflação esperada para dezembro. Em termos de magnitude, as altas mais expressivas no último mês foram registradas em: Balneário Camboriú (+2,94%), São José (+2,70%), São José dos Campos (+2,55%), Vila Velha (+2,36%), Maceió (+2,17%), Pelotas (+2,02%), Florianópolis (+1,56%), Itapema (+1,29%), Curitiba (+1,25%) e Goiânia (+1,13%). Levando-se em conta apenas os resultados para as 16 capitais incluídas no índice, apenas Manaus apresentou recuo no preço dos imóveis residenciais (-1,14%), contrapondo-se às altas apuradas em: Maceió (+2,17%), Florianópolis (+1,56%), Curitiba (+1,25%), Goiânia (+1,13%), Vitória (+1,10%), João Pessoa (+0,89%), Campo Grande (+0,86%), Fortaleza (+0,75%), Brasília (+0,51%), Recife (+0,42%), Porto Alegre (+0,37%), São Paulo (+0,36%), Belo Horizonte (+0,30%), Salvador (+0,20%) e Rio de Janeiro (+0,20%).

Análise de 2021: com os últimos resultados do ano, o Índice FipeZap encerrou 2021 com alta acumulada de 5,29% – o maior avanço desde 2014, período em que os preços dos imóveis residenciais apresentação uma elevação nominal de 6,70%. Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE em 2021 (+9,28%)*, todavia, a alta nominal do Índice FipeZap se traduz em uma queda de 3,66% em termos reais. Na ótica desagregada, apenas 3 das 50 cidades monitoradas encerraram o ano com recuo nominal no preço médio de venda de imóveis residenciais: Santos (-2,07%), Campinas (-0,44%) e Niterói (-0,36%). Entre as outras 47 cidades, apenas 17 apresentaram alta superior à inflação acumulada no ano, sendo as mais expressivas em: Itajaí (+23,77%), Itapema (+23,57%), Balneário Camboriú (+21,21%), Vila Velha (+20,24%), Vitória (+19,86%), Maceió (+18,50%), São José (+18,16%), Florianópolis (+15,74%), Curitiba (+15,41%) e Goiânia (13,70%). Considerando-se apenas as 16 capitais incluídas no Índice FipeZap, por sua vez, todas encerraram o ano com elevação nominal no preço de venda, embora apenas 6 delas tenham apresentado uma variação superior à inflação: Vitória (+19,86%), Maceió (+18,50%), Florianópolis (+15,74%), Curitiba (+15,41%), Goiânia (+13,70%) e Manaus (+9,48%). Em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador, as altas acumuladas em 2021 foram de 5,54%, 4,13%, 3,06%, 2,16% e 1,57%, respectivamente.


■ Preço médio de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em dezembro de 2021, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 7.874/m². Entre elas, os maiores valores médios foram apurados em: São Paulo (R$ 9.708/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.650/m²), Balneário Camboriú (R$ 9.358/m²), Itapema (R$ 8.856/m²), Brasília (R$ 8.788/m²), Florianópolis (R$ 8.582/m²), Vitória (R$ 8;562/m²). Já a lista com as cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu: Betim (R$ 3.091/m²), São José dos Pinhais (R$ 3.788/m²), Pelotas (R$ 3.914/m²/m²), São Vicente (R$ 4.047/m²), Ribeirão Preto (R$ 4.147/m²), São Leopoldo (R$ 4.171/m²) e Londrina (R$ 4.206/m²), além das capitais: Campo Grande (R$ 4.569/m²), João Pessoa (R$ 4.893/m²) e Goiânia (R$ 5.114/m²).


Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 03/01/2022. A variação real do Índice FipeZap será efetivamente conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de dezembro/2021 pelo IBGE

Vedacit Labs abre inscrições para o 5º ciclo de aceleração de startups

O maior Programa de Inovação para a construção civil, o Vedacit Labs, está com inscrições abertas até dia 31 de janeiro para o 5º ciclo de aceleração. Desde 2019, foram mais de 1.300 startups inscritas e 17 aceleradas, com investimentos de mais de R$2 milhões em projetos que utilizam a tecnologia e a sustentabilidade em todo o ciclo de vida das edificações. 

As participantes, além de receberem investimento para custeio dos pilotos, também contam com uma rede de mentoria referência de mercado e conexões com parceiros e fornecedores. Tudo isso com a chancela da Trutec.

“Todas as startups precisam de escala para tirar as boas ideias do papel e se tornar um grande negócio. É isso que a Trutec, por meio do Labs, possibilita. Com mentorias, investimentos e todas as skills, o programa permite que os empreendedores se conectem com potenciais clientes e parceiros, gerando maior receita para o negócio. Outro ponto fundamental é o acesso a outras soluções e o selo de qualidade da Trutec by Vedacit” afirma Alexandre Quinze, CEO da Trutec. 

Para este 5º ciclo, o Programa busca construtechs e proptechs que atendam os seguintes desafios: 

– Sustentabilidade: soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável em todo o ciclo de vida da obra.

– Tecnologias para execução: startups que utilizem tecnologia para aumentar a velocidade, produtividade e eficiência de obras.

– Uso, operação e manutenção das edificações: tecnologias que contribuam para a gestão eficiente nas etapas de pós-chave e pós-obra. 

– Conecte sua startup: soluções inovadoras que contribuam para a transformação da construção civil.

Para a seleção serão avaliados os seguintes critérios: potencial de mercado, tecnologia utilizada, maturidade do plano de negócios e perfil dos empreendedores. O Pitch Day com as finalistas acontecerá em março e as escolhidas iniciarão o Programa no mesmo mês. 

O Programa de Inovação Aberta é gerido pela Trutec, primeiro ecossistema de soluções voltadas para a construção civil que tem como objetivo transformar a indústria por meio da tecnologia e inovação. As startups participantes ainda poderão ser convidadas a fazer parte do portfólio.  

Atualmente, cinco startups que já passaram pelo Labs – ConstruCode, Construct IN, Elixir AI, Construflow e James Tip – fazem parte do portfólio da Trutec. Duas delas foram destaques no TOP 100 OPEN Startups de 2021, sendo as mais cobiçadas do mercado corporativo. As startups Predialize, Prevision, e Pix Force aceleradas pelo Labs também receberam destaque no ranking. 

Acesse: https://trutec.com.br/vedacitlabs/

Consumidor do futuro na construção civil: mais veloz, mais atento, autêntico e exigente

Por Thiago Kuntze, economista, sócio e diretor comercial da Construtora e Incorporadora Pride

Mais do que nunca, vimos que estamos todos conectados. Os últimos dois anos nos mostraram a força que tem a internet e o quanto nós, brasileiros, a consumimos. Segundo o relatório ‘Internet of Things’, divulgado pela Ericsson em 2019, no próximo ano, em torno de 29 bilhões de dispositivos estarão ativos, o que representa três vezes a população humana.

Toda essa conectividade nos levou a pesquisar mais sobre empresas e produtos que estamos inclinados a consumir, avaliando temas que, por muitas vezes, deixamos passar despercebidos e que podem causar uma comoção virtual.

Essa modernidade é disseminada em diversos segmentos da economia nacional, acelerando processos que já estavam caminhando a passos tímidos até então. Dentro da Construção Civil, estamos vivendo uma revolução tecnológica e toda essa conectividade nos levou a refletir sobre quem serão os consumidores do futuro.

Quando falamos em futuro, não estamos nos referindo a 10 ou 15 anos, mas sim, agora em 2022. Percebemos que mais do que realizar sonhos, nós estamos propondo às pessoas, a construção de uma vida e, mais do que isso, de relacionamentos.

Percebemos também que cada vez mais, as pessoas estão sim interessadas em assuntos relacionados ao meio ambiente e sua preservação. Dados de uma pesquisa conduzida pela empresa WGSN, mostram que 90% das pessoas entrevistadas disseram estar inseguras quanto ao futuro da crise climática que estamos vivendo.

Desta forma, procuramos trabalhar de forma sustentável, seja ela desde o período de obras, quando investimos em logística reversa, captação de água da chuva, separação do lixo, reutilização de materiais que antes seriam jogados fora; até o momento da entrega, quando colocamos à disposição dos moradores, bicicletários, áreas arborizadas, espaços de atividades ao ar livre, torneiras com temporizadores, conscientizações sobre o uso de captação de água de chuva para limpeza de espaços comuns, painéis solares e tantos outros.

Essa movimentação do consumidor está sempre no radar das empresas. Na verdade, são eles que ditam as tendências e não nós. Com o aumento de 300% da procura de vagas em trabalho remoto nos últimos anos, adaptamos espaços em que os moradores possam trabalhar e se divertir, sem sair de casa. Os empreendimentos da Pride, por exemplo, desde o ano passado, contam com coworking, para que os moradores possam trabalhar durante o dia e a noite, o local pode se transformar em um salão de festas.  

Os imóveis ganharam funcionalidades diferentes, não são apenas casas, eles precisam ser escritórios, locais de lazer, de convivência e de socialização. Desta forma, esse novo consumidor, que é mais exigente, que procura mais e busca mais conhecimento, é também mais moderno, mais funcional. Nossos clientes hoje não procuram espaços grandiosos, mas sim que sejam a “cara” de quem ali irá morar.

O otimismo para 2022 é alto na construção civil. O setor puxou a economia no último ano, com taxas inimagináveis até então. Economicamente, é um período de números positivos. A estimativa é de que 2021 tenha sido o melhor ano para área nos últimos oito, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil. Somente no segundo trimestre deste ano, a projeção de crescimento foi de 2,5% para 4%, demostrando a força da construção no país.

Porém, de nada adianta números que nos animam, se não nos adaptarmos a este novo cliente, mais veloz nas buscas, mais minimalistas nas escolhas e, principalmente, sábio sobre o que busca e o que quer encontrar em seu novo lar

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