Casa Incepa: conheça a instalação que conta a evolução do revestimento no Brasil

Presente nos lares brasileiros desde 1950, a Incepa é uma marca top of mind quando se fala de revestimentos. Pertencente à Roca Brasil Cerámica, do grupo mexicano Lamosa, a Incepa conta com um vasto portfólio composto por soluções para todos os ambientes da casa. Para celebrar seus 70 anos, a empresa inaugura a Casa Incepa, espaço lúdico que passa a ser incorporado em seu showroom localizado no parque fabril de Campo Largo, Paraná, onde tudo começou. “Como marco dessas sete décadas de história, apresentamos com todo o orgulho o legado de Incepa que, sempre pioneira, impactou diretamente na história e evolução do revestimento no país”, afirma Sergio Wuaden, que conta com mais de 30 anos na companhia e, hoje, é Managing Director da Roca Brasil Cerámica.

Com 100 m², a Casa Incepa conta a evolução do revestimento através de ambientes instagramáveis que resgatam a essência do morar, década por década. Para isso, ela conta com um trabalho arquitetônico e cenográfico desenvolvido por Carlos Bianco, da Arquitecto – Arquitetos Associados, que se debruçou sobre um trabalho de pesquisa para criar sete ambientes que transportam os visitantes para outras décadas. “Construímos espaços lúdicos e resgatamos peças originais de cada época para fazer uma composição única, mostrando como a Incepa sempre esteve presente no lar de todos”, afirma Christie Schulka, Marketing Manager do grupo.

Pedra fundamental para a criação de um futuro museu do revestimento, a Casa Incepa resgata ainda fotos e documentos históricos da Incepa, desde sua fundação – como é o caso das fotos do parque fabril, dos trabalhadores e do primeiro carregamento da Incepa, nos anos 50, ou dos históricos catálogos Incepa, da década de 1970 e, ainda, imagens das comemorações de 20 anos da marca, dentre outros documentos que ajudam a contar toda a trajetória da Incepa nos lares brasileiros.

O projeto da Casa Incepa conta ainda com uma linha do tempo que destaca os principais marcos e evoluções do revestimento durantes os anos, até os dias atuais, revelando como a cerâmica saiu dos banheiros e passou a ganhar destaque nos projetos, até se tornar protagonista em todos os ambientes residenciais. “Fizemos um enorme trabalho de pesquisa para trazer à toda comunidade detalhes dessa história tão rica e que continua a ser construída, dia após dia”, diz Sergio Wuaden.

Depoimentos históricos

Luciano Puppi Filho, Luciano Puppi, Ruy Puppi, Joseph Borer, Celso Cavalli, Celso Fedalto, Marcelo Growoski, Midian Frizzas, Patricia Uchida, Sergio Wuaden, Ruth Garbi e Marcelo Malucelli, participantes da websérie que traz a história da Incepa

Mais do que produtos, a história da Incepa é feita por pessoas. Por isso, a Casa Incepa ganha mais vida com depoimentos e memórias de ex-funcionários, funcionários e pessoas da comunidade que tiveram a história ligada com a da marca. “Foi muito gratificante contar com a participação de pessoas que têm a própria história de vida mesclada com a da Incepa. Elas rememoraram momentos emocionantes, que contribuíram para o legado da empresa”, diz Christie Schulka.

Nos contatos realizados durante o processo de curadoria, a família Puppi conta um pouco sobre como foi ter a loja 001 da Incepa, nos anos 50. “Praticamente minha vida toda foi ligada à Incepa”, diz Ruy Puppi. Já Marcelo Malucelli relembra em detalhes o dia em que o Pelé, ainda em seu auge, foi visitar a fábrica, nos anos 60. “A Incepa é uma semente que prosperou e que criou raízes profundas na história do Paraná”, afirma Malucelli. Ruth Garbi é prova viva disso – ela abriu as portas de sua casa para mostrar as peças originais Incepa da década de 50, que ainda revestem suas paredes.

Responsável pela Fábrica 1 da Incepa, Patricia Uchida relembra de sua participação em todo o processo de implementação da supercompactadora Contínua+, que a Incepa foi a primeira nas Américas a possuir. Hoje, ela participa de mais uma grande inovação na fábrica – a incorporação da tecnologia Mineral Lab, que a Incepa também é a pioneira no uso em todo o continente. “A emoção de ver uma peça nova se materializando na fábrica é indescritível, temos uma sensação de que o céu é o limite”, afirma.

Essas e tantas outras histórias ficarão expostos na Casa Incepa, reafirmando todo o pioneirismo e presença da Incepa na vida e memória dos brasileiros. “Felicidade, a contribuição e o comprometimento de todos, foram os pilares da construção destes 70 anos de história da Incepa, e serão também o legado dos nossos próximos 70 anos”, afirma Wuaden.

Inaugurada dia 5 de maio, a Casa Incepa ficará aberta até dezembro/2022 e poderá ser visitada por funcionários e familiares da empresa. Os depoimentos farão parte, ainda, de uma websérie que irá ao ar no YouTube da marca.

Impacto nos financiamentos: como o aumento da taxa Selic afeta o mercado imobiliário

Por Leandro Pasin, CEO da Pontte, plataforma de empréstimo digital.

O cotidiano dos brasileiros é repleto de termos e siglas, divulgados amplamente na mídia e presentes nos discursos de membros do poder público. A pequena palavra Selic, por exemplo, tem apenas cinco letras e uma importância grandiosa, afinal, é um desses termos bem recorrentes no vocabulário das notícias econômicas. Mas o que ela significa e qual sua influência no mercado imobiliário?

Selic é o acrônimo de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, nome dado à taxa básica de juros no Brasil, responsável por causar diversos tipos de efeito no dia a dia dos brasileiros. Ela funciona como o principal controle da inflação (aumento contínuo e generalizado dos preços) e incide sobre quaisquer operações bancárias de crédito. Na prática, quanto maior for a taxa Selic, maior é o custo incorrido pelo banco.

O Comitê de Política Monetária (Copom) é o responsável por definir qual será a taxa básica de juros no Brasil, com base em indicadores financeiros do país, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). O órgão, constituído no âmbito do Banco do Brasil, reúne-se a cada 45 dias para analisar o cenário econômico e decidir qual será a Selic em vigor. Na reunião mais recente realizada pelo Comitê, nesta quarta-feira (4), a taxa aumentou de 11,75% para 12,75% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. A Selic passa por um histórico recente de subidas e, com o aumento decretado no primeiro trimestre de 2021, o Brasil registra o décimo crescimento consecutivo da meta.

Obter crédito está mais difícil, mas ainda há saída

A definição da taxa básica de juros pelo Copom gera diversos impactos na sociedade, com influência direta na vida dos brasileiros e em todas as operações de crédito realizadas, como empréstimos e financiamentos. Em consequência ao aumento da Selic, o custo para as instituições fornecerem crédito também sobe. Por isso, se a taxa Selic aumenta, diminui a chance de um indivíduo conseguir um empréstimo com juros mais baixos.

Mas apesar de o cenário atual não ser dos mais favoráveis, isso não significa que não existem ofertas de crédito com juros mais baixos e melhores condições de pagamento. Um exemplo disso é o Home Equity (em português, Crédito com Garantia de Imóvel), uma modalidade de crédito onde um bem é colocado em garantia, o que possibilita a oferta de taxas bem mais baixas do que o crédito pessoal e até o consignado.

É o caso do crédito da Pontte, fintech de crédito imobiliário, que opera com taxa mínima de 0,79% ao mês mais IPCA em Home Equity. Além da taxa de juros mais baixa, a empresa ainda oferece carência de até seis meses para começar a pagar o empréstimo e outras flexibilidades, como a possibilidade de escolha de um mês do ano para nunca pagar a parcela, e de ajustar ou pular o valor do pagamento naquele mês mais apertado.

“Nos movimentamos constantemente para ampliar o acesso ao crédito e ajudar as pessoas e empresas a realizarem suas metas e sonhos. E queremos, assim como todo o país, que a economia se reaqueça, e que cada vez mais pessoas e famílias possam atingir seus objetivos através de um crédito mais justo e humano. É por isso que desde outubro de 2020 nossa taxa mínima permanece a mesma, e vamos segurá-la o máximo possível.” Disse Leandro Pasin, CEO da Pontte.

Nexpe cria Savye, primeira lawtech imobiliária do país

Nexpe, plataforma tecnológica que oferece a melhor e mais completa experiência, do início ao fim da jornada imobiliária, resultado da união de seis marcas: Brasil Brokers, CrediMorar, Desenrola, Abyara, Bamberg e Convivera anuncia agora a criação de sua sétima marca a Savye, primeira lawtech do segmento no país.

A novidade chega ao mercado para ocupar o gap das empresas do setor que não contam com consultoria para se adequarem às normas LGPD, e por isso acabam muitas vezes sofrendo multas e punições jurídicas. “A Savye nasce com a missão de adequar o sistema imobiliário ao da LGPD. Nossa experiência no segmento nos permite identificar dores como essa e trabalhar para transformar cada vez mais o mercado imobiliário brasileiro em um ambiente digital e que gera a melhor experiência possível para o cliente”, conta Daniel Guerbatin, CEO da NEXPE.
 

A ideia se tornou possível a partir da parceria firmada com a Wibson, dona da tecnologia capaz de adequar as empresas às normas da LGPD. “A parceria com a Wibson foi o que tornou possível a criação da Savye, eles oferecem uma tecnologia de ponta, ágil e desburocratizada, tudo o que prezamos nas marcas da Nexpe. A partir de agora qualquer player do segmento imobiliário que tenha essa necessidade poderá ser atendido por nós”, conclui Daniel.
 

A novidadfoi anunciada durante o evento South Summit Brasil, que aconteceu em Porto Alegre, onde Guerbatin falou do lançamento que vai compor a holding no painel How Venture Builders inerease the Startups Success Rate.

Condomínios e os Carros Elétricos

Com o mercado aquecido e com cada vez mais montadoras aderindo ao modelo elétrico, o Brasil ainda convive com um problema: a falta de estrutura para a eletromobilidade. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), no último ano, as vendas destes veículos, somada aos híbridos e híbridos plug-in, cresceram 77% em relação ao ano anterior, somando 34.990 unidades. Porém, não é em todos os condomínios residenciais que é possível recarregar os veículos.

É isso que explica Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa que traz soluções para a eletromobilidade. Para ele, esse debate tem que começar a ser feito pensando na demanda atual e na demanda futura, já que “para atender os proprietários dos veículos elétricos, é necessário uma análise técnica dos condomínios, com o objetivo de instalar carregadores segundo a sua demanda”.

O especialista explica que não basta apenas conectar o carro na tomada, como muitos pensam. Principalmente quando consideramos a voltagem e o valor da eletricidade. Por este motivo, para o carro elétrico ser carregado nos condomínios, o debate deve envolver todos os moradores.

“Você pode ter carregadores privados, que podem ser solicitados por um morador em específico, ou você pode prestar o serviço de carregamento de forma coletiva. Atualmente os carregadores mais modernos, além da segurança e do baixo custo de manutenção, também apresentam estatísticas de uso, que podem ser ferramentas úteis no compartilhamento”, afirmou Ricardo.

Para Ricardo, o conceito é similar ao aplicado em outras áreas comuns, como quadras esportivas e piscinas, em que há um controle de horas, por meio de cronogramas de uso, em que “o proprietário do veículo poderá ter a segurança de carregar seu veículo em casa, e utilizar o carregador para controlar o tempo usado e pagar pelo que ele consumiu”, explica.

Os carros elétricos são cada vez mais procurados, principalmente com o aumento do preço dos combustíveis fósseis. Com isso, e com o incentivo do Governo e do mercado, eles podem se popularizar cada vez mais nos próximos anos.

“É claro que é necessário um estudo para cada caso. Mas atualmente sabemos que há essa demanda em grandes centros urbanos, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília. Locais em que os condomínios já discutem o tema e novos empreendimentos já colocam o carregador de carros elétricos como um diferencial na hora da venda de um novo imóvel”, completa Ricardo.

Se as projeções se realizarem, Ricardo explica que cerca de 5% das vagas do condomínio serem voltadas para os eletrificados pode ser uma solução, mas reitera que é necessário um estudo técnico de toda a localidade, pois “temos condomínios antigos que, em alguns casos, não têm a estrutura da sua rede elétrica com suficiência para essa nova demanda. Porém, por meio de um especialista, você poderá saber qual a melhor solução para o seu caso”, afirma.

Para os moradores, síndicos e proprietários de imóveis que têm dúvidas sobre o tema, a Elev Mobility disponibilizou em seu site uma cartilha gratuita, em forma de e-book, em que dá respostas para os principais questionamentos dos consumidores.

Empresa portuguesa desenvolve criptomoeda para facilitar investimentos imobiliários do Brasil

A Rhamos Properties, empresa de gestão imobiliária localizada em Portugal,  lança a RHP, primeira criptomoeda totalmente destinada ao mercado imobiliário. A whitelist (lista que permite o acesso exclusivo e antecipado à compra) já está disponível. A RHP serve como meio de pagamento para imóveis físicos e digitais promovidos pela instituição, facilitando o acesso aos brasileiros no processo de compra e na redução dos custos de transferências internacionais na aquisição de imóveis no exterior.

“Temos imóveis disponíveis em Portugal, em várias zonas do país, mas também no Metaverso, sob a forma de NFTs. O nosso objetivo é estar na vanguarda do setor imobiliário, antecipando as tendências do mercado imobiliário e trazendo o futuro para o dia de hoje. Vamos ser pioneiros na revolução que a tecnologia Blockchain trará ao mercado”, explica Lázaro Ramos, fundador e CEO da empresa.

A criptomoeda RHP é uma Stablecoin, uma moeda estável porque o seu valor está ligado ao preço dos imóveis físicos e à procura do mercado. Além da facilitação da compra no exterior, a RHP abre portas a novas formas de investimento, como ativos digitais, os NFT’s (token não fungível).

Nesta fase de pré-lançamento, a RHP tem um valor de 0,20€, num estoque limitado de 10 milhões de RHPs. Até ao momento, a Rhamos Properties afirma que já foi demonstrado interesse por investidores e parceiros da empresa em adquirir 8,75 milhões. A partir do lançamento oficial que será a partir de 3 de Maio, o preço inicial será de 1€ por cada RHP.

Vantagens aos brasileiros

“A RHP oferecerá o melhor dos dois mundos para investidores do Brasil que queiram comprar imóveis na Europa”, avalia Ramos. Ao optar pela criptomoeda para adquirir uma propriedade no exterior, os brasileiros ficam isentos dos pagamentos de taxas e IOF normais em transações de câmbio convencionais.


Numa simulação realizada usando um sistema digital de transferência internacional de valores, o custo em tarifas e impostos para alguém com patrimônio no Brasil depositar o equivalente a € 500 mil para um negócio em Portugal chega a mais de R$ 142 mil. Com o uso da RHP, este valor cai para zero e a transação é imediata (em média, transferências internacionais tardam três dias).

Outra vantagem é que não se paga imposto em Portugal por comprar ou vender criptomoedas, o que significa que, mesmo que a RHP se valorize, o investidor brasileiro que optar pela moeda digital pode trocá-la por Euro pagando 0% de imposto.

Internet revoluciona compra de imóveis

A compra de direitos de propriedade de um imóvel, totalmente através da internet, está a um passo de ser possível. A partir do final do mês de maio,  vai estar disponível para teste uma versão BETA do Marketplace de imóveis em NFT (Tokens não fungíveis) que permitirá ao público fazer toda a operação de compra de imóveis em Portugal à distância, sem precisar de estar (ou ter estado) no país.

Regulamentação – A RHP foi classificada pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) como uma ICO (Initial Coin Offering), não representando valor mobiliário e, por isso, não está sujeita à sua supervisão.

Grupo Partage adquire mais dois shoppings no Brasil

O Grupo Partage anuncia a aquisição de mais dois empreendimentos. A administradora de Shoppings Centers, com atuação nas cinco regiões brasileiras, amplia o portfólio com a chegada do Jaraguá do Sul Park Shopping, em Santa Catarina, e o Arapiraca Garden Shopping, em Alagoas. Com a negociação, dois novos estados são incluídos no mapa de atuação da companhia.
 

“A Partage é um dos grupos de shopping centers que mais cresce no Brasil. Estamos sempre atentos às oportunidades em que possamos investir de forma segura, onde sabemos que podemos agregar aos empreendimentos a nossa expertise e forma de trabalhar, em benefício de lojistas, consumidores e acionistas”, afirma Adriano Capobianco, Diretor Comercial e de Novos Negócios do Grupo Partage.
 

A companhia adquiriu 100% do Jaraguá do Sul Park Shopping e participação majoritária do Arapiraca Garden Shopping. Com as aquisições, são acrescidos 57 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) ao portfólio, totalizando 455 mil m² de ABL própria em todo o Brasil.
 

A chegada dos novos empreendimentos ao time Partage faz parte do plano de expansão do Grupo, que movimentou R$ 2,3 bilhões em 2021 em negócios. Para 2022, a expectativa é chegar a R$ 3 bilhões, um aumento de 30% nos resultados no ano, que impacta no crescimento de times e adoção de novas tecnologias. O foco da companhia é investir em expansão, retrofit e manutenção, garantindo presença sólida nas cidades em que já atua e também em sua expansão na construção e compra de novos ativos.
 

O Grupo Partage tem expertise em transações do tipo e desenvolveu um processo em caso de aquisições, de modo a causar o menor impacto possível no dia a dia de todos os envolvidos nas operações. Os lojistas de ambos os shoppings passarão a integrar todas as ferramentas de gestão e relacionamento da Partage, como Academia Partage (plataforma de formação e informação para lojistas), CSC (Centro de Serviços Compartilhados, unidades operacionais que reúnem funções de apoio aos shoppings) e o SAL (serviço de atendimento ao lojista), por exemplo.
 

O executivo comenta sobre o impacto das mudanças aos clientes desses empreendimentos. “Os consumidores vão perceber mudanças quando estivermos, aos poucos, implementando nossas estratégias de comunicação, marketing e promoções. O nome e marca dos shoppings serão alterados no momento em que toda a estrutura necessária para a transição já esteja pronta”, pontua.

Índice FipeZAP+ registra alta mensal de 0,48% nos preços residenciais

Aumento apurado em abril é ligeiramente inferior ao de março (+0,55%). Em 12 meses, preços acumulam uma alta de 6,29%

  • Análise do último mês: Análise do último mês: o Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, registrou um aumento de 0,48% em abril em 2022, após avançar 0,55% no mês anterior. Comparativamente, o IGP-M/FGV apresentou uma variação mensal de 1,41%, enquanto a expectativa do mercado para o IPCA/IBGE projeta uma alta mensal de 0,95% dos preços ao consumidor, segundo as informações recentemente publicadas no Relatório Focus do Banco Central do Brasil*. Analisadas individualmente, 43 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal no preço de venda de imóveis residenciais. Em 14 delas (como Goiânia, João Pessoa, Vitória, Curitiba e Recife), a variação nos preços de venda de imóveis residenciais superou a inflação ao consumidor esperada para o período (IPCA/IBGE). Considerando o rol das 16 capitais acompanhadas, 13 localidades registraram elevação de preço no período: Goiânia (+1,51%), João Pessoa (+1,48%), Vitória (+1,37%), Curitiba (+1,29%), Recife (+1,25%). Florianópolis (+0,91%), Fortaleza (+0,65%), Salvador (+0,55%), São Paulo (+0,51%), Campo Grande (+0,42%), Belo Horizonte (+0,34%), Porto Alegre (+0,33%) e Rio de Janeiro (+0,29%). Em contraste, houve queda nos preços apurados em três capitais: Manaus (-1,33%), Brasília (-0,84%) e Maceió (-0,09%).
     
  • Balanço parcial de 2022: ao final de abril, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial exibe uma alta acumulada de 2,07% no ano, variação inferior à inflação ao consumidor de 4,18% (considerando o comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE*) e à variação acumulada pelo IGP-M/FGV no período (+6,98%). A alta nominal nos preços residenciais abrangeu, nesse horizonte, todas as 50 cidades monitoradas pelo índice, incluindo as 16 capitais supracitadas, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Goiânia (+8,56%), Vitória (+7,46%), Campo Grande (+6,15%), João Pessoa (+4,29%), Fortaleza (+4,01%), Florianópolis (+3,70%), Maceió (+3,63%), Curitiba (+3,29%), Salvador (+2,78%), Recife (+2,30%), São Paulo (+1,82%), Manaus (+1,75%), Belo Horizonte (+1,57%), Rio de Janeiro (+0,85%), Brasília (+0,49%) e Porto Alegre (+0,33%)
     
  • Análise dos últimos 12 meses: o Índice FipeZAP+ registrou um avanço nominal de 6,29% nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2022 — variação inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+12,01%)* e pelo IGP-M (+14,66%) no mesmo horizonte temporal. No cômputo individual, todas as 50 cidades monitoradas registraram aumento nos preços residenciais em suas respectivas localidades, incluindo as 16 capitais: Vitória (+24,09%), Goiânia (+20,91%), Florianópolis (+15,64%), Maceió (+15,50%), Curitiba (+15,25%), Campo Grande (+10,79%), Fortaleza (+10,70%), Manaus (+10,14%), João Pessoa (+9,70%), Brasília (+8,15%), Recife (+6,25%), Belo Horizonte (+5,05%), São Paulo (+4,45%), Porto Alegre (+4,17%), Salvador (+3,91%) e Rio de Janeiro (+2,25%).
     
  • Preço médio de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em abril de 2022, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 8.017/m². Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 9.882/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.729/m²), Vitória (R$ 9.140/m²), Florianópolis (R$ 8.913/m²) e Brasília (R$ 8.656/m²). Por outro lado, entre as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar as seguintes localidades: Campo Grande (R$ 4.870/m²), João Pessoa (R$ 5.136/m²), Salvador (R$ 5.478/m²), Goiânia (R$ 5.550/m²) e Manaus (R$ 5.818/m²).

    Nota: (*) informação publicada no Relatório Focus do Banco Central do Brasil em 02/05/2022

Resale cria vertical de seguros residenciais com condições especiais

Outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de ativos que retornam ao mercado provenientes das instituições financeiras, grandes empresas ou Governos, a Resale segue levando mais comodidade e inovação para seus clientes em 100% do território nacional. Agora, focada em oferecer o máximo de segurança para seus compradores, a proptech anuncia o lançamento de sua vertical de seguros em parceria com a Flix, primeira insurtech do mercado de seguros e seguradora brasileira 100% digital, com o foco exclusivo em seguros e assistências residenciais.

Dentre os serviços oferecidos pela Flix e que estarão disponíveis aos compradores Resale estão a assistência 24h emergencial com serviços como: chaveiro, eletricista, encanador, assistência técnica para equipamentos eletrônicos,  vidraceiro, cuidado pet com informações sobre vacinas e consultas veterinárias além de assistência help desk, ideal para quem está no home office. A startup possui um portfólio com mais de 150 opções de ofertas e permite a personalização da cobertura securitária de acordo com a necessidade do cliente.

Essa novidade da proptech chega para dar ainda mais tranquilidade para seus milhares de clientes e quem busca nos imóveis retomados, chamados de Bens de Não Uso (BNDUs) mais oportunidades de compra para moradia ou investimento. “Agora o investidor que adquirir imóveis ocupados saberá que a propriedade está assegurada em diversos quesitos. Da mesma forma, quem busca uma nova residência poderá contar com inúmeras possibilidades de serviço, até mesmo assistência para pets”, explica o CRO da Resale, Igor Freire.

Para celebrar o lançamento da vertical de seguros residenciais em parceria com a Flix, neste mês de abril a proptech também traz uma condição especial aos clientes que comprarem imóveis via sua plataforma: o primeiro mês de serviços da Flix é grátis. A parceria se estende além do primeiro mês com um valor a partir de R$9,90 para os clientes que quiserem continuar com este benefício.

“A Resale tem como missão descomplicar a vida do comprador de imóveis com os melhores preços de casas, salas comerciais e apartamentos em todos os estados do Brasil. Nossos propósitos enquanto marca convergem e, quando colocamos isso na prática, conseguimos tornar essa parceria ainda mais vantajosa para quem compra no outlet já saindo com seu imóvel segurado”, explica Felipe Barranco, CEO da Flix.

O CRO, por sua vez, reforça a importância da união das marcas: “assim como o mercado de imóveis, o meio de seguros também está cada vez mais digital e democratizando soluções. A Flix é referência nestes quesitos e é uma honra oferecermos aos compradores da Resale uma solução tão completa e confiável quanto esta”, finaliza.

Imobiliárias digitais: mesmo empresas tradicionais correm atrás da automatização para seguir competitivas no setor

Como muitos outros setores que passaram por revoluções possibilitadas pela tecnologia, o mercado imobiliário se reinventou nos últimos anos, com o surgimento das chamadas imobiliárias digitais – que nasceram para tornar mais rápidos e ágeis processos antes conhecidos como lentos e desgastantes. Mesmo imobiliárias que não nasceram digitais têm tentado se transformar para acompanhar as tendências do segmento: com um público acostumado a fazer tudo de casa e a resolver problemas com poucos cliques, é difícil permanecer relevante no mercado de forma “analógica”.

As imobiliárias digitais são aquelas que permitem que o cliente faça online da escolha do imóvel à assinatura dos documentos, passando pelo acompanhamento das vistorias e pela contratação de seguros.

“A concorrência está cada vez mais acirrada, provocando uma real necessidade de se adaptar”, afirma Daniel Calmon, gerente de novos negócios do GrupoRV, empresa especializada em soluções imobiliárias. “Ter processos digitalizados, com base em tecnologia, se reflete em redução de custos; mas também, e principalmente, em mais agilidade, segurança, transparência, e uma melhor experiência para o cliente. Tudo isso virou uma obrigação para ser competitivo no mercado.”

A Lello Imóveis, de São Paulo (SP), que tem hoje cerca de 8,5 mil imóveis locados, já percebeu a necessidade de investir no processo de digitalização. “Ainda não digitalizamos tudo, mas estamos caminhando a passos largos”, conta Gisele Oliveira Costa, coordenadora de rescisão de contratos da empresa. “A maioria das locações já é feita com assinatura eletrônica, por exemplo; o que foi um ganho imenso na liberação dos contratos.” A companhia também já trabalha com vistorias feitas por profissionais especialmente treinados: “Antes perdíamos muito tempo fazendo a comparação nas vistorias de entrada e saída. O mercado também foi exigindo, com o tempo, que entregássemos um relatório mais completo.”

Lessiê de Souza Duarte, da URBS Imobiliária, de Goiânia (GO), especializada em imóveis de médio e alto padrão, diz que a digitalização fez a empresa ganhar em efetividade: “Otimizamos cerca de 90% dos processos, e com isso ganhamos mais tempo – o que é importante para todo mundo; para nós e para o cliente”, ela afirma. “O número de reclamações por parte dos clientes caiu consideravelmente.”

Digitalizar sem desumanizar

A Imóveis Crédito Real, de Porto Alegre (RS), é uma empresa bastante tradicional: a companhia tem 90 anos no mercado, e presença em 13 estados brasileiros. Luciano Oliveira da Silva, gerente de operações da empresa, conta como a imobiliária decidiu combinar tradição e modernização em função das exigências do mercado: “Temos uma cultura que muitas vezes é complexo mudar, mas estamos investindo em uma melhor experiência para os nossos clientes”, afirma. “Não em transformar a empresa em uma plataforma digital; mas em trazer tecnologia para que os clientes tenham mais conforto e melhorem sua experiência conosco.”

Daniel Calmon, do GrupoRV, destaca que “estar digitalizado não significa encerrar as operações no físico, e sim ter mais qualidade e agilidade em todos os processos.” Luciano, da Imóveis Crédito Real, exemplifica: “Fazíamos o serviço de vistorias de forma tradicional, então, no começo, ficamos com um pouco de medo por conta da novidade, de trazer esse recurso digital para dentro da imobiliária. Mas hoje estamos muito felizes com o retorno. No modelo tradicional, nosso custo operacional era oneroso, e o processo, lento. Tínhamos muita dificuldade em criar uma logística adequada para atender uma vistoria, que levava três ou quatro dias para ser feita. Hoje o laudo de vistoria traz uma robustez importante no processo de desocupação do imóvel e dá muita segurança para os proprietários.”

Serviços imobiliários na versão virtual

Imobiliárias que ainda atuam apenas de maneira tradicional vem incorporando a digitalização em diversas etapas do processo de aluguel: a busca pelo imóvel, por exemplo, agora é feita sem que o cliente precise sair de casa: há até mesmo imobiliárias que disponibilizam o chamado tour virtual, que permite “andar” por dentro do imóvel por meio de captação e disponibilização de imagens 3D. As vistorias de entrada e de saída, que garantem segurança no fechamento dos contratos, também são feitas com o auxílio de tecnologias, que geram relatórios enviados para todas as partes envolvidas.

A parte da documentação – normalmente uma das maiores dores de cabeça de proprietários e inquilinos – é automatizada por meio do recurso de esteira digital e do uso de assinatura eletrônica, que tem valor jurídico no Brasil desde 2002 e elimina as idas ao cartório para reconhecimento de firma. Por fim, a contratação de seguros (como o seguro incêndio, que é obrigatório na locação de um imóvel, e o seguro fiança, que substitui o fiador) também é feita online, com aprovação imediata.

HM Engenharia avança plano de expansão e chega à região metropolitana de SP

A HM Engenharia, empresa com mais de 45 anos de experiência em construção civil e mais de 140 mil unidades habitacionais projetadas e entregues, chega à Grande São Paulo com o lançamento do Smart Osasco. Como parte do planejamento estratégico de crescimento da companhia, o empreendimento é o primeiro de nove projetos que serão apresentados à população da região metropolitana em 2022 e 2023, totalizando 2.725 unidades e VGV de R$ 437,8 milhões. A meta é que nos próximos três anos, a capital paulista e as cidades que compõem a região metropolitana sejam responsáveis por 40% de todos os lançamentos da companhia, que já tem operação consolidada na região de Campinas.

Para cumprir o planejamento, seis dos nove empreendimentos estarão na cidade de São Paulo — nos bairros da Freguesia do Ó e Vila Maria, na zona norte, Jaguaré e Barra Funda, na zona Oeste e Guaianazes, no extremo leste. Os outros três empreendimentos serão construídos em Suzano e Mogi das Cruzes, além de Osasco. No total, ao longo de 2022, a construtora lançará 17 empreendimentos no estado, 11 a mais que no ano passado. Serão contempladas ainda as regiões de Ribeirão Preto e Vale do Paraíba, com foco na cidade de São José dos Campos.

“São áreas com demanda por unidades habitacionais e boas oportunidades para quem, como nós, atua na faixa econômica. Com isso, esperamos crescer três vezes até 2024, chegando a R$ 1,4 bilhão em faturamento”, explica André Leitão, CEO da HM Engenharia. De acordo com estimativas, o déficit habitacional somente na região metropolitana de São Paulo é de mais de 1 milhão de moradias. No Brasil, o número é superior a 8 milhões.