Plano&Plano soma R$372 mi em vendas no primeiro trimestre e estabelece novo recorde

Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A. listada na B3 (PLPL3), divulga seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2022 (1T22).   A Companhia, com forte atuação nos segmentos de baixa e média renda na Região Metropolitana de São Paulo, estabeleceu um novo recorde de vendas em um trimestre, com a comercialização de 1.940 unidades, totalizando R$ 371,5 milhões em vendas líquidas.

O resultado é 10,8% maior em comparação ao 1T 2021, que foi de 335,2 milhões em vendas líquidas, e 22,0% maior que o trimestre imediatamente anterior (4T21).  “Mesmo diante a todos os desafios da economia, com pressão dos custos de produção e de inflação, conseguimos um equilíbrio entre um excelente ritmo de venda e o repasse gradual dos aumentos do INCC aos preços.

O déficit habitacional no país ainda é enorme, e a casa própria continua sendo o principal sonho das pessoas”, explica Rodrigo Luna, Diretor Vice-presidente e Presidente do Conselho de Administração da Plano&Plano.  A construtora e incorporadora, que completa 25 anos em 2022, atingiu um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na tradução para o português) de 35% nos últimos 12 (doze) meses e encerrou o trimestre com um patrimônio líquido de R$ 332,1 milhões, 18,5% acima do patrimônio do final do mesmo período, em 2021 (R$ 280,1 milhões).   

O lançamento de três novos empreendimentos ano longo do primeiro trimestre totalizou R$ 267,6 milhões em volume geral de vendas (VGV), um crescimento de 161% em relação aos R$ 102,5 milhões lançados no 1T 2021. A receita líquida atingiu R$ 316,1 milhões no trimestre, valor 6,0% superior aos R$ 298,2 milhões registrados no 4T21 e 1,2% superior em relação aos R$ 312,3 milhões obtidos no primeiro trimestre do ano anterior.  

O maior crescimento nas vendas em comparação ao estoque permitiu que, em 31/03/2022, a Plano&Plano obtivesse um indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO) de 41,2% referente aos últimos 12 (doze) meses, um aumento de 2,4 p.p. no VSO em relação aos 38,8% de 31/03/2021.  “Seguimos na trilha de um crescimento sustentável e consistente, mantendo nosso compromisso em proporcionar moradias de qualidade, de maneira rentável e com riscos controlados”, enfatiza Luna.  

Com um landbank concentrado na Região Metropolitana de São Paulo, sendo 98% na capital, a Companhia adquiriu ao longo do primeiro trimestre (1T22) dois novos terrenos em São Paulo, finalizando o período com um estoque de 1,2 milhões de metros quadrados, com potencial de vendas total de R$ 10 bilhões. 

Agnes Construtora lança lounge para aprimorar ainda mais a experiência dos clientes e fomentar negócios

A Agnes Construção e Incorporação lança o Lounge Agnes Experience, espaço exclusivo cujo objetivo é aproximar o cliente dos padrões de qualidade que a empresa entende como ideais em termos de conforto, sofisticação e tecnologia. De acordo com Mayara Agnes, diretora-executiva da companhia, o intuito é tornar a experiência dos clientes ainda mais encantadora e fomentar negócios.

O lançamento do lounge é um marco no mercado imobiliário na Cidade de Florianópolis. “Trata-se de um espaço totalmente automatizado, com inovações em todos os aspectos: som, iluminação, abertura e fechamento de portas, controles de acesso e muito mais. Lá, o cliente terá oportunidade de encontrar materiais diversificados para personalizar seu imóvel e valorizá-lo”, informa a diretora. 

Segundo ela, o espaço conta com salas de reuniões e de áudio e vídeo para que sejam viabilizadas parcerias entre clientes e fornecedores. “A ideia é que eles possam montar seu apartamento por completo dentro do lounge, com o apoio de parceiros selecionados e altamente capacitados”, explica Mayara. Para ela, é mais uma estratégia para garantir conforto aos clientes da Agnes.

Mayara revela que a empresa vem reformulando seu processo produtivo para propiciar experiências cada vez mais impactantes. A empresa adotou a metodologia BIM (Building Information Modeling) ou Modelagem da Informação da Construção, que envolve várias ferramentas, tecnologias e contratos para a geração e gestão de representações digitais das características físicas e funcionais de construções.

Com isso, a Agnes vem optando pela contratação de mão de obra própria, estendendo a metodologia para o canteiro de obras. “Hoje, são 35 colaboradores da Agnes apoiando os demais, garantindo que tudo saia como o planejado”, diz Mayara, complementando que a empresa criou um ambiente de trabalho em que foi possível captar os talentos. “Pedreiros, serventes, carpinteiros, todos fazem parte de um time que recebe remuneração diferenciada, além de treinamentos de capacitação e segurança. Queremos valorizar nossos talentos para que possam fazer sempre o melhor pelos nossos clientes”, finalizou a diretora.

Com R$ 1,1 bilhão de investimento, Resid chega ao mercado com uma inovadora operação de compartilhamento de imóveis de luxo

Os sócios Francisco Costa Neto, Paulo Henrique Barbosa (CEO) e Rafael Caiado (da esq. para dir.)

A economia compartilhada está mais presente no dia a dia e agora é a vez do mercado de imóveis de luxo em destinos turísticos. Lideranças dos setores de real estate, turismo e entretenimento se reuniram na Resid, que vem para transformar o mercado imobiliário de residências de férias. Com investimento previsto para os próximos 5 anos de R$ 1,1 bilhão, serão lançados empreendimentos em 12 dos principais destinos de lazer do país, o primeiro deles ainda neste ano. 

Empresas como The Ritz-Carlton, Four Seasons, 21-5 Club e Banyan Tree já atuam com o conceito de Private Residence Clubs na América do Norte, Europa e Ásia. Private Residence Clubs (PRCs), ou Clubes de Residências Privadas, é uma categoria do setor de Shared Ownership (Propriedade Compartilhada), a combinação perfeita de um serviço de hotel cinco estrelas com todas as vantagens da casa própria, em destinos exclusivos, onde os proprietários possuem a escritura deste imóvel – uma fração física e de tempo. Os PRCs incluem os tipos de comodidades e lazer que se espera de um hotel de luxo, como alta gastronomia, serviços de concierge, manobrista, mordomo, e atividades recreativas e esportivas. 

O mercado financeiro e de capitais em outros países tem visto as oportunidades no segmento imobiliário de luxo de férias com muito bons olhos, que pode se comprovar pelas rodadas de fundraising realizadas recentemente pela Kocomo e Pacaso. Kocomo, uma startup fundada na Cidade do México, levantou US$ 56 milhões em investimentos. A Pacaso, empresa americana, já captou um total de US$ 215 milhões em equity funding desde sua criação em 2020. Em setembro do ano passado, anunciou uma rodada de US$ 125 milhões em um valuation de US$ 1,5 bilhão.

A expectativa é que até o final de 2024, a Resid alcance um VGV (Valor Geral de Vendas) acumulado de R$ 6 bilhões.

Resid: viver bem vale cada segundo

O cenário pós-pandêmico mostrou ao mundo a possibilidade da combinação entre o trabalho remoto e o nomadismo. Trabalhar em qualquer lugar. Residir em qualquer lugar. Viver mais, ou seja, “ser” versus “ter”. E este é o propósito da Resid: viver bem vale cada segundo. A Resid cria uma nova categoria de produto no mercado brasileiro, permitindo um acesso inteligente, moderno e sustentável aos melhores empreendimentos de férias nos melhores destinos brasileiros. Para exemplificar, com R$ 180 mil será possível compartilhar uma fração de tempo em um clube de residência privada, onde o valor da residência integral poderia chegar a R$ 9 milhões.

Com destinos de luxo em foco, como Búzios (RJ), Fernando de Noronha (PE), Pipa (RN), Trancoso (BA) e muitos outros, os empreendimentos da Resid são de altíssimo padrão, unindo sofisticação, exclusividade e alta performance para proporcionar a melhor experiência aos proprietários nos destinos turísticos mais desejados do Brasil. 

São empreendimentos únicos, que respeitam a história e cultura de cada destino. São concebidos e construídos com os membros do clube de residência privada. Quem adquire um Resid compra muito mais que uma casa de férias. Passa a fazer parte de uma comunidade exclusiva, envolvendo também ofertas de lazer e turismo de luxo, e vive experiências memoráveis a cada hospedagem.

“A economia compartilhada não é mais uma tendência, é algo que já está aí em diversos momentos do nosso dia-a-dia. O ato que compartilhar não está ligado a uma classe econômica em específico, é algo que extrapola o benefício financeiro e tem muito a ver com comportamento de consumo e lifestyle”, avalia Paulo Henrique Barbosa, CEO da Resid. “No caso do mercado de real estate de residências de férias, o compartilhamento reduz o custo de aquisição e manutenção, além de resolver a “dor de cabeça” da manutenção e gestão do imóvel, por ter uma empresa profissional responsável. Estamos trazendo aos melhores destinos do país, um conceito comprovado e de sucesso em outras classes de ativos e também no imobiliário, em vários países do mundo. Ninguém mais quer ficar com um ativo parado e ocioso, isso é contratendência”, completa.

Como funciona o compartilhamento de imóveis de férias

Também conhecido como co-ownership, o modelo da Resid transforma o setor de turismo e residências de férias no Brasil, que consiste em que o proprietário adquira uma fração do imóvel e tenha o direito de uso por um tempo pré-determinado – a ser usado de forma flexível – de acordo com seus hábitos de férias.

A divisão permite que cada proprietário Resid utilize a casa, apartamento ou bangalô em um número específico de semanas por ano. O objetivo é que o membro usufrua do seu imóvel e tenha uma experiência única, seja com a posse integral da unidade ou apenas com uma fração. A beleza do negócio está em eliminar a ociosidade do ativo, já que os integrantes do clube privado Resid compartilham tanto o custo de aquisição do imóvel, como de manutenção.

Ter um imóvel de luxo nos melhores destinos do Brasil se torna uma realidade para várias famílias, que viverão experiências e momentos memoráveis em suas férias, todos os anos. Além de ser dono do imóvel, o proprietário ainda tem outras vantagens e benefícios, sendo membro do clube Resid. “O proprietário vai poder utilizar com quem ele quiser, quando ele quiser e onde for de sua vontade naquele momento. É claro que, para isso funcionar, existem regras para preservar a equidade dentro do nosso clube para todos os membros”, diz Paulo Henrique. O proprietário de um Resid terá acesso a outros empreendimentos pelo Brasil e pelo mundo, através de um programa de intercâmbio exclusivo (somente para membros).

Quem são os fundadores da Resid

Embora seja uma nova empresa, é uma iniciativa de profissionais que são referências no mercado. Entre os sócios-fundadores está Francisco Costa Neto, responsável por trazer a indústria de tempo compartilhado para o Brasil, em 1999, e por criar o maior clube de férias da América do Sul, com mais de R$ 4 bilhões em vendas já realizadas. Ele foi CEO da Aviva – proprietária das marcas Rio Quente Resorts, Hot Park e Costa do Sauípe –  e operou o terceiro maior parque do país, com mais de 2.700 apartamentos. Além de investidor, conselheiro e acionista de vários empreendimentos, Neto também atua como Managing Partner na boutique Beta Advisory, especializada em turismo e imobiliário de lazer.

O CEO da Resid é Paulo Henrique Barbosa, empreendedor e investidor em empresas de construção civil, startups, e na VERTA, empresa especializada em comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários de propriedade compartilhada. Participa tamnbém como investidor e controlador no Grupo Lagoa Quente, que possui o 5º parque aquático mais visitado do Brasil.

Rafael Caiado, por sua vez, especialista em Real Estate, foi head comercial da Loteadora Água Santa, sendo hoje uma joint-venture com o Grupo EBM, a EA3 Urbanismo. Empreende e investe nos segmentos de real estate, medicina e fornecimento de internet. Também é Sócio na Verta e liderou rodadas de funding de todos os negócios que faz parte, realizando uma captação privada de aproximadamente R$ 100 milhões.

RNI fecha primeiro trimestre com R$ 171 milhões em vendas liquidas

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, celebra no 1T22 o melhor desempenho dos últimos seis anos, considerando os primeiros trimestres. Com R$ 171 milhões em vendas líquidas, a companhia, que celebra 30 anos de atuação no mercado brasileiro, obteve crescimento de 9%, comparando com o 1T21. Nos últimos 12 meses, a empresa acumula um total de R$ 656 milhões, resultado 2% superior ao mesmo período de 2021.

A receita Líquida do trimestre foi R$ 133 milhões, resultado 49% superior ao 1T21. Já a receita a apropriar (REF) alcançou o patamar de R$ 464 milhões no 1T22, crescimento de 52% em comparação ao mesmo período de 2021, com margem líquida de 28,4%. A incorporadora fechou 1T22 com R$ 39,5 milhões em lucro bruto ajustado, aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2021, e margem bruta ajustada de 29,7%.

“Os resultados que conquistamos a cada trimestre mostram que estamos no caminho certo. Em três décadas de atuação, a RNI criou um elo muito forte com os clientes, ao entregar empreendimentos de qualidade, com instalações modernas e várias opções de comodidades. Com isso, além transformar e desenvolver as regiões, a incorporadora possibilita que milhares de famílias a realizarem o sonho da casa própria, como também no ingresso de novos investidores que pensam em investir em imóveis e, com essa finalidade, gerar uma nova receita”, afirma o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Parte dessa conquista se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio. Presente em 12 estados brasileiros e 60 cidades, ao todo, desde sua fundação, a RNI já lançou 198 empreendimentos, resultando em mais de 75 mil unidades em várias cidades no Brasil. Com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco no desenvolvimento das regiões, além de melhorar a infraestrutura local. O programa Casa Verde e Amarela, no segmento faixa 3, tem sido o produto que impulsionou este crescimento.

Landbank

No primeiro trimestre, a incorporadora manteve a marca de R$ 6.2 bilhões de Landbank mesmo aumentando o volume de lançamentos. O banco de terrenos atual está composto com 89% de produtos do Programa Casa Verde e Amarela (Horizontal e Vertical) e 100% adquirido via permuta financeira.

Lançamentos e empregos gerados no trimestre

No 1T22, a companhia lançou dois novos empreendimentos: Urban RNI (Piracicaba/SP), com VGV de R$ 83 milhões e RNI Reserva Clube (Blumenau/SC), R$ 124 milhões — que totalizam R$ 207 milhões de VGV lançado. Com isso, 1.081 unidades foram lançadas no primeiro trimestre, além de criar mais de 1.400 postos de trabalhos durante o período de obras.

Empreendimentos de sucesso e rápida comercialização

O empreendimento RNI Origem do Sol, localizado em Várzea Grande, no Mato Grosso, obteve 100% das unidades comercializadas da primeira fase durante o período de pré-vendas. Com Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 190 milhões, o residencial de 783 unidades, possui metragens de 79,70m², 65,47m², 79,69m² ou 79,98m², além de opções com dois e três dormitórios e vaga de garagem. Este resultado reforça a força e a credibilidade da companhia na região e comprova que o mercado imobiliário de Mato Grosso está aquecido para empreendimentos que associam bons projetos a uma boa localização. [LP(1] 

Sustentabilidade na construção civil — Economia circular

A incorporadora RNI segue com sólido compromisso com o meio ambiente. No processo voltado a gestão sustentável de todos os seus insumos gerados nas obras, a companhia segue com o objetivo responsável dar uma segunda vida aos materiais movimentando a economia local. Com o procedimento, a empresa teve redução de 49,35% na compra de novos materiais, além de movimentar cooperativas locais. Só no empreendimento RNI Nova Jaçanã, em São Paulo, mais de 940 cooperados se beneficiam com o projeto. A incorporadora tem parceria com mais de 30 cooperativas de reciclagem nas cidades em que possui obras. As organizações são responsáveis pelo transporte e destinação dos materiais da coleta seletiva, um trabalho importante pelo impacto ambiental e social gerado. Além disso, a companhia deu um segundo destino a mais de 100 toneladas de insumos produzidos em suas obras que estão em andamento. Apenas com os resíduos produzidos por um empreendimento é possível apoiar 1200 famílias da cidade, que contribui na melhoria da qualidade de vida da população local.[LP(2] 

Ilion Partners entrega retrofit de novo empreendimento multifamily na Zona Sul de São Paulo

A Ilion Partners, empresa de investimento imobiliário especializada na aquisição e no reposicionamento de prédios antigos em São Paulo, finalizou o retrofit dos dois edifícios do projeto Tangará, próximos ao Parque do Ibirapuera, zona sul da capital paulista. Esse empreendimento residencial destinado exclusivamente para locação se soma a outros quatros projetos multifamily atualmente no portfólio da Ilion Partners, totalizando 350 apartamentos.

Localizados na Vila Clementino, os dois edifícios do projeto Tangará se destacam pelo modelo arquitetônico tradicional dos prédios dos anos 60. Com 3.800 m² de área construída, eles contam agora com 56 apartamentos de 30 a 50m². No térreo, a fachada ativa acomoda seis lojas de 50m² cada. O processo de retrofit, que tem à frente o escritório de arquitetura Readymake, contou com obras de caráter estrutural e alteração completa de layout, ao mesmo tempo que manteve as características intrínsecas da arquitetura original dos edifícios.

“O Tangará vem somar ao portfólio residencial para locação de alta qualidade administrado e operado pela Ilion Partners. Tenho certeza de que será mais um ativo resiliente e com rentabilidade acima do mercado no longo prazo” destacou Maxime Barkatz, fundador da Ilion Partners.

“No retrofit do projeto Tangará conseguimos aliar as qualidades dos predinhos dos anos 60 com as facilidades necessárias para a moradia atual, assim chegamos a um resultado que valoriza o que há de melhor em morar na Vila Clementino” adicionou Leila Tanaami, diretora de Property Management da Ilion Partners.

As obras já foram finalizadas e a comercialização das unidades já está em andamento no site do empreendimento.

MULTIFAMILY: UMA NOVA CLASSE DE ATIVOS
 

Multifamily — ou residencial multifamiliar para locação — é uma categoria de investimento focada em edifícios residenciais destinados exclusivamente para locação. O investimento em propriedades multifamily forma um mercado já consolidado em outros países. No Brasil, o conceito tem atraído a atenção de novos investidores nos últimos anos, e vem se destacando como uma nova classe de ativos.

Imóveis residenciais registram queda de 2p.p. na intenção de compra no 1º tri, aponta Raio-X FipeZAP+

Percepção de que os preços estão elevados, por outro lado, voltou a crescer entre os respondentes e é a maior desde 2015
 

A pesquisa Raio-X FipeZAP+ do 1º trimestre de 2022 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazo, entre outros tópicos de interesse.
 

A seguir, são apresentados os destaques desta edição, elaborada a partir da participação de 1.537 respondentes entre os dias 11 e 28 de abril de 2022:

  • Participação de compradores: a participação de compradores — respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses — manteve-se praticamente inalterada entre o 4º trimestre de 2021 e o 1º trimestre de 2022 (13% da amostra), superando em três pontos percentuais o patamar no 1º trimestre de 2021 (10%). Em relação ao tipo do imóvel adquirido, uma parcela crescente dos compradores declarou preferência por imóveis usados (68%), ao passo que, entre os objetivos declarados, o uso do imóvel como “moradia” declinou (de 58% para 53% dos compradores) em contraste ao uso do imóvel como “investimento” (de 42% para 47%). Considerando aqueles que compraram o imóvel para “moradia”, a opção “morar com alguém” foi prevalente (70%), enquanto, entre os investidores, destacou-se a renda com o aluguel do imóvel (78%).
     
  • Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos três meses permaneceu, declinou de 43%, no 4º trimestre de 2021, para 41%, no 1º trimestre de 2022, distanciando-se ainda mais do patamar registrado no início de 2021 (46%). Entre aqueles que declararam intenção de adquirir um imóvel no futuro próximo, a maior parcela dos respondentes declarou indiferença entre novos ou usados (48%) ou preferência por imóveis usados (43%). Já em termos de objetivo, a maior parte dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel pretendido para “moradia” (90%), superando o objetivo “investimento” (10%).
     
  • Descontos nas transações: o percentual de transações efetivadas com desconto sobre o valor anunciado permaneceu praticamente estável nos primeiros meses de 2022, encerrando março de 2022 com uma incidência média de 65% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses — patamar marginalmente superior à média histórica da pesquisa (64%). Considerando as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado entre as partes também não sofreu modificação ao longo dos primeiros meses de 2022, consolidando-se no menor patamar observado na série histórica da Pesquisa Raio-X FipeZAP+ (9%).
     
  • Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, a parcela de respondentes que classificavam os valores dos imóveis como “altos ou muito altos” escalou de 66% no 1º trimestre de 2021 para 76% da amostra no 1º trimestre de 2022, estabelecendo assim o maior percentual para esse trimestre desde o início de 2015 (período em que essa percepção foi compartilhada por 85% dos respondentes da amostra). Paralelamente, o percentual de respondentes que creditam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” recuou de 24% pra 16% no mesmo horizonte temporal. Finalmente, a percepção de que os preços atuais encontravam-se em níveis “baixos ou muito baixos” declinou de 5% da amostra para apenas 4% dos respondentes no último trimestre. Os resultados colaboram para consolidar a percepção — majoritária entre compradores, compradores potenciais e proprietários — de que os preços dos imóveis encontram-se em patamares elevados.
     

Expectativa de preço: em relação à expectativa de preços para os próximos 12 meses, a última pesquisa revela um crescimento expressivo do percentual de respondentes que projetam alta nominal no valor dos imóveis — de 30%, no 1º trimestre de 2021, para 40% da amostra da pesquisa, no 1º trimestre de 2022. No mesmo horizonte temporal, a participação de respondentes que partilham de uma expectativa de manutenção dos preços atuais recuou de 32% para 27%, comportamento espelhado pelo grupo de respondentes que apostam na queda para os preços dos imóveis (de 16% para 12% da amostra). Em termos de variação esperada, a maior alta nos preços foi projetada por compradores que adquiriram imóveis recentemente (+7,8%), seguida pela expectativa média informada pelos proprietários (+4,3%) e pela opinião dos compradores potenciais (+0,5%). Combinando as declarações de todos os respondentes, a expectativa média da amostra indica uma alta nominal de 2,8% nos próximos 12 meses – resultado similar ao percentual no trimestre imediatamente anterior (+2,7%) e superior à expectativa média calculada entre os respondentes no 1º trimestre de 2021 (+0,6%).

Índice ABRAMAT indica leve queda no faturamento da indústria em abril

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 11, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em abril de 2022, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresenta queda em comparação com o mês anterior, com leve redução de 0,8%. Com esses dados, os quatro primeiros meses do ano tiveram queda de 9,3% na comparação com o mesmo período de 2021 e retração de 8,5% na comparação com o mesmo mês de 2021. Lembrando que o estudo esta disponível no site da ABRAMAT.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de março de 2022. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 7,7% menor que o observado em março de 2021. Registrando a sétima redução seguida na comparação interanual.

Para 2022 a previsão da ABRAMAT permanece, estimando crescimento de 1% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação a 2021. “A queda no faturamento em abril continuará a ser observada por mais alguns meses, pois reflete a base de comparação mais elevada do primeiro semestre de 2021. Mesmo com esse cenário acreditamos no crescimento em 1% em 2022, pois entendemos que a demanda por materiais nas obras do setor imobiliário deverá se manter aquecida, pois há muitas obras em andamento que se iniciaram no ano passado e seguirão neste ano, porém temos alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia (eventos e viagens, por exemplo) e também devido à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção. A perspectiva, portanto, é de um otimismo moderado, com a continuidade de muito trabalho pela frente, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Moura Dubeux reporta números recordes no balanço do 1T22

A Moura Dubeux, maior construtora e incorporadora do Nordeste, fechou o primeiro trimestre de 2022 com R$ 354 milhões de lançamentos líquidos e R$ 401 milhões de vendas e adesões líquidas, o maior patamar desde o início de suas atividades, há 38 anos. As informações constam do relatório de divulgação de resultados protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quarta-feira, 11 de maio.
 

Diego Villar, CEO da companhia, informa que, nos últimos 12 meses, os lançamentos somaram R$ 1,4 bilhão e as vendas e adesões, R$ 1,5 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 23 milhões no trimestre, com margem líquida de 13,5%, e R$ 90 milhões nos últimos 12 meses, com margem de 14,3%. Encerramos o 1T22 com uma geração de caixa de R$ 30 milhões e acumulamos R$ 80 milhões nos últimos 12 meses. Ainda no período, foram adquiridos mais três terrenos, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 342 milhões. Com isso, o banco de terrenos atingiu o montante total aproximado de R$ 6,0 bilhões.
 

Os R$ 354 milhões de VGV relativos aos lançamentos do primeiro trimestre representam crescimento de 292,5% em relação ao mesmo período de 2021 e 94,4% ante os três meses imediatamente anteriores. São três novos empreendimentos, somando 859 unidades residenciais. Nas mesmas bases de comparação, as vendas e adesões líquidas, de R$ 401 milhões, cresceram, respectivamente, 64,4% e 17,9%.
 

Os empreendimentos lançados no primeiro trimestre deste ano são os seguintes: Beach Class Carneiros – Fase 2, na Praia dos Carneiros, em Pernambuco; Vivant Caminho das Árvores, em Salvador; e Casa Moser, em Recife, todos com alto índice de comercialização e adesão.

“O desempenho financeiro da Companhia, em linha com seu resultado operacional, vem apresentando melhoria contínua”, observa Villar, acrescentando: “Nossa receita líquida foi de R$ 172 milhões, 6,7% maior do que no primeiro trimestre de 2021, quando tínhamos estoque pronto bem superior ao de hoje, e cresceu 20,5% na comparação com os últimos três meses do ano passado. Basicamente, vem aumentando com a evolução física dos nossos projetos”.
 

Em meio aos resultados positivos, o executivo enfatiza a elevação da margem dos empreendimentos que saltou para 40,1% de margem bruta, apresentando melhoria de rentabilidade do mix de produtos e negócios. Em 2021, a Moura Dubeux focou na expansão do segmento de condomínio fechado. Em 2022, vem promovendo o crescimento de incorporação.
 

“Já lançamos o equivalente a R$ 827 milhões de VGV líquido nos quatro primeiros meses de 2022, sendo R$ 621 milhões no regime de Incorporação, ou seja, aproximadamente 80% do nosso negócio. Com isso, estamos guiando a empresa para um incremento significativo de receita nos próximos anos”, ressalta Villar.
 

“Estamos, ainda, avançando nas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG)”, complementa o CEO lembrando que a companhia divulgou recentemente seu primeiro Relatório de Sustentabilidade. Os dados desse report referem-se a 2021.

Grupo Patrimar gera caixa de R$ 7,1 milhões e tem maior carteira de recebíveis da história

Dando seguimento a estratégia de crescimento da empresa, os resultados obtidos no primeiro trimestre de 2022 (1T22) pelo Grupo Patrimar são positivos e reafirmam a solidez da companhia. “Estes números reforçam o comprometimento dos colaboradores da empresa e a dedicação de fazer sempre o melhor possível, tanto para os produtos da Patrimar quanto da Novolar”, destaca Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.  

No relatório se observa a geração de caixa de R$ 7,1 milhões no 1º Trimestre de 2022, (R$ 51,5 milhões no acumulado dos últimos 12 meses), fortalecendo a constância do histórico de cinco anos consecutivos de geração positiva da empresa. Entre os dados divulgados, há também um caixa líquido de R$ 39,8 milhões em 31 de março de 2022, com endividamento líquido negativo (Dívida Líquida / Patrimônio Líquido) de -8,0%, melhorando 5,1 pontos percentuais em relação a 31 de março de 2021 e 1,3 pontos percentuais em relação a 31 de dezembro de 2021.   

Além disso, nos resultados destaca-se a maior carteira de recebíveis da história de R$ 1,1 bilhão que, somada ao Caixa, Equivalente de caixa e TVM, dá uma cobertura de 1,6 vezes sobre o passivo de construção ao final do trimestre. “Hoje a nossa posição financeira é saudável para os desafios e investimentos previstos para os próximos anos da companhia”, aponta Felipe Enck Gonçalves, Diretor de Investimentos e de Relações com os Investidores do Grupo Patrimar.   

O Landbank – banco de terrenos – do Grupo possui 11.752 unidades, tendo a empresa participação média de 68%. O primeiro trimestre de 2022 encerra com aproximadamente R$1,7 bilhão em projetos já aprovados para lançamento. “Estamos confiantes na nossa operação e qualidade de execução e continuamos financeiramente sólidos e animados com as perspectivas para o crescimento em nossos mercados de atuação”, finaliza Alex Veiga.  

Xtay chega a Florianópolis, ampliando presença no Estado de SC

Criada há menos de um ano, a Xtay comemora sua chegada à Ilha da Magia. Nesta quarta-feira, 11 de maio, a empresa inaugura estúdios de alto padrão em um edifício que foi totalmente remodelado e que integra o projeto de revitalização do Centro Histórico da cidade. “Chegamos para atender uma demanda local de um público jovem, moderno e que quer aliar conforto à praticidade, tanto para quem visita a cidade a lazer quanto para quem vem a trabalho ou para estudar, considerando que estamos posicionados em região estratégica e com acesso a universidades e grandes empresas”, diz Marcel Bicca, Head de Operações da empresa.

Localizados na Avenida Rio Branco, a menos de um quilômetros de distância da beira-mar e em área privilegiada, cercada de serviços como restaurantes, farmácias e supermercados, os estúdios estão disponíveis em versões a partir de 42 metros quadrados e oferecem itens de infraestrutura como eletrodomésticos, internet, TV smart, camas, lençóis e máquina lava e seca.

Para o executivo, a chegada na capital catarinense é um importante marco do desenvolvimento da Xtay no Estado. “Para os próximos 48 meses, queremos ampliar a nossa presença com mais 600 estúdios em Santa Catarina, que vem se mostrando um mercado aberto para esta nova modalidade de locação que oferece o melhor da casa e o melhor do hotel”, diz. Hoje a Xtay opera quase 70 estúdios (em São Paulo, Rio de Janeiro e os demais em Santa Catarina) e prevê a abertura de outros 200 já nos próximos 48 meses. A previsão é que, este ano, a empresa fature mais de R$ 2,7 milhões.

Os estúdios já estão disponíveis para reservas no site.