OLX apresenta crescimento em anúncios e buscas, com destaque para a alta de 20% na procura por salas comerciais e escritórios |
A expectativa de que o segmento imobiliário esboce uma reação positiva em 2019 começa a se concretizar. É o que mostra um levantamento realizado pela OLX com resultados deste início de ano. A categoria Imóveis da plataforma apresentou 53% mais anúncios em janeiro de 2019 do que no mesmo mês do ano anterior.Como tendência de comportamento que pode refletir no mercado para o resto do ano, a plataforma notou que a procura por imóveis cresceu 7% neste mesmo período. Houve um crescimento de 15% nas buscas por imóveis para locação e de 3% na procura por imóveis para compra em janeiro deste ano.A alta na demanda percebida pela OLX nesse início de ano refletiu até na procura por salas comerciais e escritórios, que foi o tipo de imóvel que a busca mais cresceu neste intervalo – 20% de aumento. Os apartamentos anunciados na plataforma também apresentaram um bom crescimento em relação às buscas, chegando a 17%. A OLX ainda registrou alta de 9% no número de usuários únicos mensais que acessaram a categoria Imóveis em janeiro deste ano, em comparação com janeiro de 2018.“Estamos em um momento de retomada do crescimento no setor imobiliário e nossos números comprovam que há um movimento otimista por parte dos brasileiros que estão buscando e anunciando imóveis. Isso possibilita boas negociações, bons preços e boas oportunidades para fechar negócio e adquirir o imóvel dos sonhos”, analisa Marcelo Dadian, Diretor de Imóveis da OLX Brasil. Top 5 Estados com mais buscas em janeiro de 2019 Estados Representatividade dos Estados São Paulo 23% Rio de Janeiro 14% Minas Gerais 8% Paraná 8% Santa Catarina 7% Tipos de imóvel com mais buscas em janeiro de 2019 Tipos de imóvel Distribuição Casas 45% Apartamentos 36% Terrenos, sítios e fazendas 14% Outros 5% Tipos de imóvel com maior crescimento em buscas (janeiro 2018 x janeiro 2019) Tipos de imóvel Crescimento em buscas Salas comerciais e escritórios 20% Apartamentos 17% Casas 3% Estados com maior crescimento de buscas (janeiro 2018 x janeiro 2019) Estado Crescimento em buscas Alagoas 23% Santa Catarina 17% São Paulo 14% Distrito Federal 13% Goiás 11% |
Comprar terreno – 6 dicas para não cair em um ‘buraco’
O brasileiro não está acostumado a realizar investimentos e muitas vezes segue embalos de momento, que prometem grandes rendimentos, mas que possuem pouca segurança. Uma alternativa que se mostra e não é muito lembrada, mas que garante um ótimo retorno, é investir em terreno. Lembrando que essa área vai muito além do ter ou não ter uma área para morar.
O que poucas pessoas analisam é que investir em terreno é uma opção bastante segura e também pode ser bastante lucrativa para aqueles que procuram um adequado investimento. Mesmo durante a crise passada os terrenos não perderam valores e o ramo imobiliário já começa a dar bons sinais de melhoras em um futuro próximo.
“Ter um terreno com certeza se mostra um ótimo investimento, ainda temos um intenso déficit imobiliário, entretanto, os benefícios vão muito além. Contudo, é preciso um planejamento para essa aquisição, para que realmente se mostre lucrativa em médio e longo prazo”, explica o Diretor de Marketing do Grupo Conspar/Realibrás, Marcus Cunha.
A grande questão relacionada aos terrenos é que, como em qualquer investimento, é preciso um planejamento na hora de comprar, a pessoa deve fazer análises e planilhas para que saiba até o quanto pode gastar. Ponto importante nessa compra é que ter um terreno proporciona um baixo custo com manutenção e tem alta probabilidade de valorizar.
Pensando na melhor compra desse bem, Marcus Cunha preparou algumas orientações sobre o tema:
Avalie a localização e histórico – muitas vezes o que pode se parecer um bom negócio se torna um pesadelo. Por isso analise alguns pontos, como a existência de infraestrutura nas redondezas. Também existem casos de locais com problemas drenagem, ocorrendo com o tempo alagamentos ou limitações para construção, assim, pesquise e olhe com muita atenção todos os detalhes.
Cuidado com o preço – no impulso da compra muitas pessoas não avaliam seu fôlego financeiro, assim se planeje e busque empresas que ofereçam boas condições de financiamento e alternativas para renegociação, com isso evitará a necessidade de devolução. Outro ponto é desconfiar de preços muito convidativos, que podem esconder armadilhas.
Busque por projetos urbanísticos – ainda no campo de análise, procure locais que possuam estrutura urbanística adequada para o crescimento, o que proporcionará uma maior valorização desse bem no decorrer dos anos.
Pense nos gastos extras – é preciso saber se no local no terreno não existem gastos extras como condomínio, por exemplo, pois pode ser um novo fator de endividamento.
Pense a situação legal – antes de comprar um terreno, confira sua documentação, se está tudo regularizado com a prefeitura, se não existe nenhum impedimento no local para construções ou se não existem dívidas anteriores. A matrícula individual ajuda ter um posicionamento se a ocupação é regular ou não.
Analise a inclinação e o tipo de solo – mesmo não parecendo de grande relevância, esses custos podem encarecer em muito as obras futuras no local, gerando desvalorização, já que serão necessárias obras extras para deixá-lo pronto para obra.
Startup do setor imobiliário é selecionada no programa Endeavor
O programa de aceleração para empresas, promovido pela Endeavor, selecionou negócios de todo país com alto potencial de crescimento, para fazer parte do programa Scale-Up. Tomando como critério as empresas que possuem um diferencial competitivo, grandes objetivos e um modelo de negócios comprovado no mercado, a CredPago, empresa que vem em grande crescimento acompanhando e colaborando na transformação do setor imobiliário, está entre as selecionadas.
Segundo a Endeavor , apenas 1% das empresas no Brasil crescem ao menos 20% ao ano, por três anos consecutivos. Essas, que conquistam esse marco tão desafiador, são as chamadas Scale-Ups, responsáveis por uma gama de inovações e geração de empregos no país. É um modelo de negócios escalável, de grande impacto e de alta produtividade, na qual a startup vem demonstrando em três anos de mercado.
E são essas empresas que estimularam a Endeavor a criar o programa Scale-Up Endeavor. Com o objetivo de transformar e incentivar o empreendedorismo sustentável, focado em resoluções e crescimento, o programa se estende por cinco meses, reunindo workshops, palestras com grandes empreendedores, networking e mentoria exclusiva.O programa inicia as atividades em abril.
BuildingMinds: Start-Up Da Schindler Impulsiona Transformação Digital No Setor Imobiliário
A Schindler anunciou a formação da BuildingMinds, uma start-up criada para otimizar a gestão de ativos imobiliários através de uma plataforma de software como serviço.
Em parceria com a Microsoft, a BuildingMinds está usando as plataformas de nuvem Microsoft Azure e Dynamics 365. Os proprietários de edifícios se beneficiarão da combinação de aplicativos de nuvem e de negócios inteligentes da Microsoft e do conhecimento de domínio da Schindler no atendimento global de clientes imobiliários.
A BuildingMinds oferecerá uma plataforma de serviços one-stop para otimização de ativos imobiliários, transformando a forma como os edifícios são gerenciados no setor imobiliário. O start-up desenvolverá uma solução em nuvem totalmente integrada, independente de produto, que aprimora a transparência e a eficiência operacional, permitindo que os proprietários de edifícios gerenciem de forma centralizada todas as suas propriedades e provedores de serviços.
Fundada em Berlim, o principal centro europeu de start-ups de tecnologia imobiliária, a BuildingMinds atenderá clientes em todo o mundo e planeja expandir sua equipe para mais de 100 especialistas digitais até o final do ano.
“Nossa parceria combina a expertise de classe mundial da Schindler na indústria de gerenciamento de edifícios com o poder da tecnologia da Microsoft para impulsionar a inovação em todo o setor. A BuildingMinds oferecerá uma gama de soluções de construção inteligente, adaptadas para ajudar os proprietários de edifícios em todo o mundo que enfrentam desafios operacionais diários”, disse Jean-Philippe Courtois,vice-presidente executivo e presidente de Vendas, Marketing e Operações Globais da Microsoft.
“Hoje, as propriedades usam aplicativos de fornecedores diferentes, muitas vezes desconectados uns dos outros. À medida que a digitalização avança, os proprietários de imóveis enfrentam o desafio de gerenciar os dados bloqueados em um conjunto de diversas aplicações dentro de seu portfólio de edifícios”, disse Jens Mueller, diretor de operações da BuildingMinds.
“A demanda por inteligência baseada em dados no gerenciamento predial eotimização de ativos imobiliários é significativa e crescente. Combinando as nossas percepções da indústria com a nossa experiência em digitalização, vamos permitir que a BuildingMinds desempenhe um papel na liderança da mudança que está ocorrendo no setor ”, disse Silvio Napoli, presidente do Grupo Schindler. “Isso fechará uma lacuna de longa data no advento de prédios inteligentes e estamos satisfeitos por nos associarmos a um líder global como a Microsoft nessa iniciativa fundamental.”
A empresa de pesquisa de mercado Orbis Research prevê que o mercado global de edifícios inteligentes deverá crescer de cerca de US$ 8 bilhões em 2016 para cerca de US$ 58 bilhões até 2023. Para aproveitar as oportunidades da digitalização, as empresas imobiliárias estão investindo em novas soluções que integram suas propriedades aos ecossistemas de seus fornecedores e a um portfólio de ativos mais amplo. Unindo forças, a BuildingMinds e a Microsoft estão reunindo os recursosnecessários para acelerar essa transformação.
A BuildingMinds irá operar como uma empresa independente dentro do GrupoSchindler. Como seu único acionista, a Schindler alocou um financiamento de até EUR 150 milhões para a entrada em operação, um quarto dos quais ela espera desembolsar em 2019.
Como Utilizar A Tecnologia Para Otimizar O Espaço De Pequenos Apartamentos
Por Samuel Siqueira Ambrosio
Funcionalidade e mobilidade em vez de espaço. Praticidade no lugar de grandes cômodos. Estas são as prioridades de quem busca um imóvel compacto e deixa de lado salas, quartos e cozinhas enormes. Nas grandes cidades, como São Paulo por exemplo, quase metade dos lançamentos em 2017 foram de apartamentos pequenos. Com um estilo de vida bem urbano e ligado nas inovações, quem busca um imóvel não pode deixar de lado produtos que tragam praticidade e conforto ao espaço.
A força deste tipo de empreendimento está na localização privilegiada – geralmente estão em bairros centrais ou próximos de áreas bem movimentadas – e na praticidade de manter um imóvel compacto. “Por isso, a solução para viver bem nesses novos apartamentos é apostar em ambientes com múltiplas funções, equipados com bons produtos eletroeletrônicos. Quando a sala, a cozinha e o quarto dividem a mesma área, os móveis podem se adaptar de acordo com a necessidade do momento, fazendo as divisões do espaço. E a escolha de produtos mais tecnológicos, com design discreto e apelo decorativo, incluem funções que fazem muita diferença em espaços menores”, afirma Samuel Siqueira Ambrosio, Gerente de Segmento da Intelbras.
Vale a pena investir em itens como máquinas que lavam e secam roupas (caso não haja lavanderia compartilhada) e a coloque em algum móvel suspenso. Dessa forma, não existe a necessidade do uso de varais. Smart TVs também são bem-vindas e, claro, instaladas na parede. Se forem 4K, melhor ainda, pois a qualidade de imagem e de som são altíssimas, deixando a necessidade de speakers e caixas de som de lado, economizando espaço e dinheiro.
As câmeras Wi-Fi são as ideais para uso residencial, especialmente em apartamentos pequenos. Isso porque, para funcionar, precisam apenas de conexão wireless e uma tomada, não sendo necessário modificar a estrutura dos ambientes. O usuário pode mudá-la de lugar facilmente e tem acesso às imagens via smartphone, recebendo notificações por movimento e com a possibilidade de ouvir e falar com o ambiente (interação por voz). Também é possível gravar tudo em um cartão de memória. Ideais para maximizar a segurança e ficar de olho em pets.
Já as fechaduras digitais dispensam o uso de chaves, pois o acesso é feito através de senhas, cartões ou adesivos de aproximação ou biometria. Estes dispositivos ainda contam com alarme antiarrombamento, sensor de porta aberta e travamento automático. Com a funcionalidade, além da praticidade ao entrar e sair, pode-se rapidamente adicionar ou remover o acesso de uma pessoa, permitindo que visitas possam entrar no apartamento sem o proprietário estar presente no imóvel.
Ventiladores de teto também são uma ótima opção, já que condensam em um único equipamento lâmpadas de iluminação e sistema de ventilação. E é possível encontrar equipamentos com design arrojado, deixando seu lar mais moderno.
“Incluir equipamentos e soluções de última geração, além de deixar seu pequeno apartamento mais aconchegante e espaçoso, trazem um apelo mais usual, oferecendo muito mais praticidade para a rotina”, finaliza Ambrosio.
Samuel Siqueira Ambrosio, Gerente de Segmento da Intelbras
Reforma de apartamento exige respeito às regras do condomínio e a normas de segurança
Quem mora em condomínio e planeja reformar o apartamento, a preocupação deve ir muito além da vontade das mudanças que se pretende fazer no imóvel, das despesas que terá com a compra de materiais e com os eventuais transtornos que o quebra-quebra provoca. “Mesmo que pareça uma obra pequena, como a troca de um piso ou uma abertura na parede para criar uma passagem de um cômodo a outro, a intervenção pode oferecer riscos à segurança de todo o condomínio e, por isso, é de extrema importância que o síndico seja informado de tudo que será feito pelo proprietário da unidade”, alerta Roger Silva, diretor da Auxiliadora Predial, empresa de gestão condominial e negócios imobiliários.
O aviso ao síndico, além de protegê-lo de responder civil ou criminalmente por um eventual acidente que possa ocorrer no condomínio, são algumas das obrigações da NBR 16.280, estipulada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em vigor desde o dia 18 de abril de 2014 – e depois atualizada em 2015. “É importante que as pessoas conheçam e, principalmente, cumpram o que a norma determina”, diz o diretor da Auxiliadora Predial. Ela foi criada após o desabamento de um prédio comercial de 18 andares no centro do Rio de Janeiro, em 2012, durante a realização de uma obra irregular em uma de suas unidades. Na ocasião, 17 pessoas morreram e outras cinco foram declaradas desaparecidas.
De acordo com a norma, os proprietários devem apresentar ao síndico do condomínio o projeto de toda a obra que será realizada, detalhando todas as intervenções que serão feitas. “Esse projeto deve ser assinado por um arquiteto ou por um engenheiro responsável. E deve vir acompanhado também de um documento emitido pelo conselho de fiscalização profissional dele”, orienta Silva. Trata-se da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), caso seja contratado um arquiteto ou um engenheiro, respectivamente. “Este profissional também tem a responsabilidade de acompanhar o andamento da obra”, completa o diretor.
Dessa forma, o síndico tem como inspecionar e verificar se a reforma está sendo conduzida de acordo com o projeto que foi apresentado. Caso não esteja, o morador pode ser notificado, multado e o síndico pode também determinar a proibição da entrada no condomínio dos materiais ou dos prestadores de serviço ligados à reforma. “Se julgar necessário, pode inclusive denunciar a obra à prefeitura ou até mesmo entrar na Justiça pedindo a paralização da obra”, avisa Silva.
Em relação ao entulho que a obra gera, o condômino pode ser orientado pelo síndico a contratar o serviço de aluguel de caçambas. “Utilizar a garagem para depositar o excedente da obra e só depois dar um destino final, nem pensar”, diz o diretor. Para evitar qualquer ação irregular, ele orienta que o proprietário do imóvel consulte o Regimento Interno do condomínio para verificar as regras estabelecidas em assembleia. O documento deve trazer informações claras sobre, por exemplo, limite de horário e de barulho, mesmo durante o dia, entre outros pontos.
Nove em cada dez compras em leilão são efetuadas por pessoas físicas, aponta Zukerman
A facilidade de compra graças ao avanço da tecnologia, o aumento de informação sobre a modalidade e os descontos vantajosos transformaram o leilão de imóveis em uma opção viável e segura para quem deseja realizar o sonho da casa própria. É o que reforça o levantamento realizado pela Zukerman Leilões, referência no segmento.
Praticamente nove em cada dez leilões efetuados na plataforma (89%) são realizados por pessoas físicas, enquanto que 11% são efetuadas por pessoas jurídicas – o índice é praticamente o mesmo de 2017, quando 90% das negociações foram feitas por usuários finais e 10% de empresas.
Os homens seguem como principais responsáveis na conclusão de compras efetuadas em leilões. Assim como em 2017, a participação masculina é de 80%, contra 20% das mulheres. Ainda que não houve variação, o levantamento ressalta que a influência feminina na decisão de compra é grande.
“A cada ano o leilão de imóveis se consolida como uma alternativa importante para quem deseja adquirir uma propriedade. Os números reforçam isso”, explica André Zukerman, diretor da Zukerman.
A pesquisa sobre o perfil de compradores em leilão foi feita a partir da base da dados da empresa, referente ao ano de 2018. Com mais de 30 anos de mercado, a Zukerman Leilões leiloou 11.700 propriedades no ano passado, com um aumento efetivo de 50% nas oportunidades em comparação com 2017.
Participação por faixa etária
Ainda que o avanço da tecnologia tenha ajudado a popularizar os leilões de imóveis, são os usuários mais maduros que utilizam essa negociação para comprar uma propriedade. No total, 60% das pessoas têm entre 31 e 50 anos, enquanto que 20% deles possuem entre 51 e 60 e 14% tenham mais de 61 anos – apenas 6% possuem até 30 anos.
Participação por região
O levantamento mostra que a participação da Zukerman no Nordeste pulou de 3% para 9% e no Norte o salto foi de 1% a 4%. O Sudeste, região que abriga a sede da Zukerman, detém 72% dos imóveis leiloados, enquanto que o Sul tem 9% e o Centro-Oeste tem 7%.
“Por estarmos em São Paulo, é natural que nossa participação local no Sudeste seja mais forte. Contudo, atuamos em todo o Brasil e no último ano conseguimos aumentar nossa participação no Nordeste e no Norte, ampliando nosso esforço na região”, conclui o diretor.
O que você deve saber antes de alugar ou comprar um imóvel em Portugal
Por Guilherme d’Orey
Os brasileiros são a maior comunidade estrangeira em Portugal, com mais de 85 mil cidadãos, segundo levantamento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), órgão responsável pela imigração em Portugal. E, depois de seis anos, esse número voltou a crescer, com alta de 5,1% em 2017.
Para concretizar o sonho de morar em solo português, os brasileiros precisam, logicamente, alugar ou mesmo comprar um imóvel. E com o maior contingente de residentes no país, os preços dos imóveis também subiram. Comprar uma casa em solo português ficou, em média, 7,6% mais caro no último ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas de Portugal.
Se você faz parte do crescente contingente de brasileiros que querem morar em solo português, confira alguns pontos importantes e saiba como evitar algumas dores de cabeça na hora de alugar ou comprar um imóvel.
Visto de residência
Seu primeiro passo é tirar o visto de residência. Ele tem como objetivo a permanência do estrangeiro por um período superior a um ano. Esse visto destina-se aos aposentados ou titulares de rendimentos próprios (bens móveis ou imóveis, propriedade intelectual ou aplicações financeiras) que desejam residir em Portugal.
Para os cidadãos que não possuem nacionalidade de algum país membro da União Europeia e que desejam investir em Portugal, o Estado Português concede o chamado Visto Gold. O Visto Gold (Golden Visa) é uma autorização especial de residência para estrangeiros obtida por meio de atividade de investimento em território português, como por exemplo a compra de imóveis.
Documentos necessários
Para solicitar o visto de residência você precisará:
- Passaporte ou outro documento de viagem válido
- Prova de entrada e permanência legal em território nacional
- Prova de seguro de saúde
- Certificado de registro criminal da autoridade competente do país de residência do requerente ou de qualquer outro país onde residiu por mais de um ano
- Documento assinado permitindo a consulta do Registo Criminal Português pelo SEF
Atividade Bancária
Para adquirir um imóvel em Portugal é necessário ter um NIF – Número de Identificação Fiscal, documento que é o equivalente em solo português ao nosso CPF. Ele é requerido no Serviço de Finanças da Autoridade Tributária e Aduaneira do Governo de Portugal.
Procurement: o que você realmente precisa
Devemos considerar que o investidor deve saber bem quais os limites e requisitos do investimento. Nesse aspecto, é preciso levar em conta algumas questões:
- Qual a localização que prefere (Centro da cidade; Praia/campo; Sul/norte/interior de Portugal;
- Qual a tipologia que necessita;
- Filhos/idade dos filhos;
- Estilo de vida que mais gosta
Estas informações são necessárias para conseguir identificar o imóvel ideal que preencha os requisitos dos clientes. Por exemplo, um cliente pode querer um imóvel com 3 quartos na praia e identificar Cascais como zona. O preço pode ser 750 000,00€ mas um imóvel também na praia na Costa da Caparica custa 350 000,00€.
Preços
Prepare-se para encontrar preços em alta. O valor das residências em Portugal tem subido nos últimos anos, e deve se manter assim até pelo menos 2020, de acordo com as estimativas da agência financeira Moody’s. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços das residências vendidas em Portugal aumentou mais de 16% desde o início de 2016, sendo que em Lisboa e no Porto o ritmo é ainda mais forte: alta de 47% e 34%, respetivamente. Para se ter uma ideia do preço de um imóvel, um apartamento de 2 dormitórios, com 115 metros quadrados custa entre 400.000,00€ e 700.000,00€. Tudo isto depende da localização e se é novo, usado etc.
Documentos do imóvel
Uma vez escolhido o imóvel que mais lhe agrada, você precisará de documentos como a caderneta predial (que atesta a situação do imóvel) e a licença de utilização (para definir o tipo de uso que será feito e a chamada ficha técnica de habitação), que é o documento que descreve as características do imóvel.
Impostos
Ao adquirir um imóvel em solo português, você terá que pagar impostos como o IMT (Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis). Ele varia de acordo com o preço do imóvel. Quem compra um apartamento de 600.000,00€ em Lisboa, por exemplo, gasta cerca de 6% em impostos.
Cuidados na hora de alugar
Nos últimos anos têm sido identificados casos de golpes no aluguel de imóveis em Portugal, com vítimas inclusive do Brasil. Muitas pessoas se deixam iludir pela conversa (seja por telefone ou mesmo online) de golpistas, pelas fotos e pelo preço de supostos imóveis. E fazem depósitos diretamente nas contas dos criminosos. Lembre-se: nunca pague antes de ter certeza sobre com quem está lidando. Não pague diretamente qualquer valor antes de conhecer a casa e garantir que ela realmente existe, e que é o que você realmente procura. Contar com o suporte de umaimobiliária credenciada e reconhecida é muito importante para evitar dores de cabeça.
Ajuda especializada
Para quem gosta de facilitar as coisas, vale lembrar que já existem em Portugal empresas especializadas que cuidam de todos os trâmites burocráticos, indo desde o traslado do aeroporto ao hotel, suporte de advogados para a obtenção do Visto Gold e abertura da conta bancária, por exemplo, até os serviços de imobiliária, com a concretização do negócio.
Para conferir mais dicas e informações sobre como morar em Portugal, visite o site www.moradaportuguesa.com.br
Guilherme d’Orey, CEO do BWA Group, grupo português que tem mais de 20 anos no mercado imobiliário
A nova ordem mundial em Real Estate
Por Paola Noguchi
Mudanças no estilo de vida das pessoas em todo o mundo estão transformando o jeito de morar, trabalhar e consumir. Estamos em pleno processo “revolucionário” no nicho de real estate. Tendências que surgiam há três anos, por exemplo, já se consolidaram. Muitos atribuem essas mudanças à crise financeira mundial. Particularmente, vejo duas gerações empurrando e exigindo mudanças para ontem: os millennials e os 65+. A urgência de viver de forma mais dinâmica e com qualidade de vida é combustível farto para acelerar a adoção de novos hábitos e comportamentos de consumo.
Vale lembrar que ambas as pontas tem – e terão – poder econômico para pressionar em curto e médio prazo. No Brasil, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para quase 30% em 2050. Os millennials já são 20% da população mundial. E eles querem continuar usufruindo das vantagens dos grandes centros urbanos e ter todas as suas necessidades ao alcance das mãos com serviços, infraestrutura e bem estar.
O sucesso dos negócios de economia colaborativa há alguns anos e a recente uberização dos serviços, demonstra que o poder de transformação atual tem a velocidade da luz quando olhada no contexto da história do mercado imobiliário mundial. Coliving, Student Housing, Sênior Living, Coworking, Self Storage, Condomínios Logísticos, Empreendimentos Mixed Use e Moradias Multifamily já são realidade nos projetos de arquitetos e engenheiros e sua implementação com tecnologias sustentáveis é amplamente abordada pela indústria da construção. Falar de espaços compartilhados, por exemplo, já é senso comum.
Essa “revolução” está calcada em estudos científicos e não se caracteriza apenas como uma onda de mercado. Com a expectativa de vida aumentando para todos, é mais comum mudar de trabalho, de cidade e de estilo de vida. Arriscar novas carreiras, empreender, experimentar e criar novas possibilidades em diversos cenários é uma opção fáctivel. Pesquisas revelaram que nos últimos cinco anos o mundo do trabalho para freelancer deixou de ser tendência para se tornar o modus operandi em várias áreas. Um exemplo é um estudo feito no Chile em que a média de tempo de serviço de um colaborador em uma empresa era em torno de quatro anos. Já com a geração dos millennials, essa estatística caiu para dois anos. Por essa razão, existe mais necessidade de aluguéis e menos compra e venda de casas. Assim como espaços de trabalho com a mesma flexibilidade, amplas áreas comuns para incentivar a colaboração, criatividade e inovação.
Esse cenário também traz a exigência por maior mobilidade urbana e a opção por empreendimentos que estejam apoiados em conceitos de sustentabilidade do planeta. Neste sentido é quase unanimidade a opinião de que a tecnologia muda totalmente a forma como os ativos imobiliários tem que ser utilizados. Especialistas apontam que hoje o uso do ativo imobiliário é quase mais importante do que a própria propriedade.
Depois de inúmeros ciclos econômicos que revezam altos e baixos nesse nicho, as transformações na forma de viver e o encontro dessas duas gerações parecem estar nos levando para um novo patamar. Um lugar onde existe mais espaço – literalmente – para o “ser” do que para o “ter”. E apesar da área estar classificada como tradicional, o real estate atua com criatividade e dinamismo para captar as demandas que se apresentam. Construir, requalificar e encontrar novos usos para imóveis continua em alta e exige ainda mais conhecimento técnico e feeling. Estamos em uma fase de grandes desafios, mas também de otimismo e soluções surpreendentes para compartilhar. Como profetizou o poeta curitibano Paulo Leminski: “Isso de ser exatamente o que se é ainda vai nos levar além”.
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Paola Noguchi , Diretora executiva da DCL Real Estate
5 lições que uma startup do setor imobiliário liderada por uma mulher pode deixar para o mercado
No ramo imobiliário, tradicionalmente dominado por homens engravatados, corretores e construtores, a mulher busca também por seu espaço. E não estamos falando só de corretoras, que hoje, passa de 32%, totalizando mais de 89.600 do total de 280 mil corretores em todo Brasil segundo dados do COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis) e vem aumentando gradualmente, em muitas imobiliárias já são absoluta maioria. Estamos falando de lideranças femininas que vem trazendo uma nova visão administrativa e política para esse mercado tão fechado e visto até com maus olhos por ter ações não muito abertas e até machistas. Mas há esperança: mulheres como a líder da Klikey – primeira plataforma de mktplace imobiliário – traz 5 lições que podem ajudar nessa transição.
Elas sabem transformar recursos em rendimentos
Startups fundadas por mulheres recebem muito menos investimento que as criadas por homens. Ainda assim, as empresas lideradas por elas dão um retorno maior em receita no longo prazo do que as comandadas por eles. Essa é a conclusão de um novo estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a MassChallenge. Em longo prazo, elas geraram maior receita, apesar do baixo investimento inicial. Segundo o BCG, as companhias cofundadas por mulheres geraram 10% mais em renda acumulada num período de cinco anos: foram US$ 730 mil contra US$ 662 mil, no caso dos homens. Na Klikey, a líder Cláudia Lopes usa os recursos que tem ou que obteve desde o início para gerar seus rendimentos e surpreende a cada mês o mais experiente dos investidores.
Ela acredita na capacitação do time
A capacitação constante, item essencial ao sucesso em qualquer profissão também é levado muito a sério no universo feminino. As mulheres são presença certa nos cursos oferecidos no setor, buscando o entendimento profundo do cliente, mercado e produto vendido, valorizando assim o conhecimento teórico, assim como o prático. No caso da Klikey- primeira plataforma e marketplace imobiliário do Brasil – a líder Cláudia Rosa Lopes busca aprimoramento próprio e da equipe, sempre inserindo cursos e vivências que vão agregar no atendimento ao cliente final e parceiros.
Abrir mão de benefícios que só visam lucros
A busca incansável para atender melhor seu cliente e oferecer o melhor serviço pelo menor custo é uma das metas de Cláudia Lopes na Klikey. Oferecer o que o mercado não oferece, buscar melhores preços, mais descontos, menos comissões e ainda oferecer o melhor atendimento é a sua meta. Ela já chegou a negociar descontos nunca discutidos no mercado imobiliário, oferecer sua comissão em troca de descontos para o cliente, e ser surpreendida com o questionamento dos motivos que a levaram a pensar assim, “Acredito que só mudaremos o mercado quando mudarmos o nosso comportamento” afirma Claudia.
Buscar parcerias além do óbvio
Ter a visão de que o cliente é seu parceiro e não apenas uma fonte de renda, mas toda a diferença. Buscar por parceria que está fora do mercado mas que vai agregar ao negócio e na própria gestão da startup faz todo o sentido. Estar envolvido com parceiros do mesmo mercado é importante, mas se envolver com outros nichos de negócios, buscar experiências faz parte da rotina da Cláudia, que busca para Klikey sempre agregar comportamentos e pessoas que vão ajudar no crescimento da empresa.
Gerir o negócio com apoio em uma causa
Talvez essa seja a mais feminina das lições. A figura da Cláudia Lopes é muito conhecida e ligada as causas das mulheres empreendedoras, investidoras-anjo e até das mulheres na tecnologia e ela sempre está levando o nome da Klikey onde passa. Ela participa voluntariamente de bancas avaliadoras de eventos de startups, universidades, grupos e principalmente como mentora de outros tipos de negócios. Segundo ela, isso amplia sua visão de mercado e ainda traz ideias e inovações para o seu próprio negócio.
Sua liderança hoje é sentida como uma alavanca tanto para o seu time como para a empresa Klikey. A empresa não para de crescer, só no último ano, registrou mais de 2 700 imóveis em todo o Brasil, um aumento de mais de 150 % comparado a meta do início do ano, além de ter conquistado importantes parceiros de grande nome no mercado e já é vista com um investimento atraente aos olhos de investidores do mercado imobiliário e de tecnologia.