A tecnologia de portaria inteligente da brasileira Guug chamou a atenção na edição do Shark Tank Brasil que foi ao ar na sexta-feira (26/11). A ideia provocou o interesse do CEO e fundador da Polishop, João Appolinário, que está interessado em investir na proposta dos amigos e sócios Bruno Pompílio e Victor Barbosa.
“Não consigo mensurar o tamanho da alegria. Normalmente assistia e pensava: ‘nossa um dia vou estar lá apresentando meu negócio para eles e vou fisgar um investidor’. E hoje fazer parte do programa é sensacional”, comemorou Victor, consultor de condomínios.
Cercados pela emoção da oportunidade, os paulistanos foram literalmente aos limites dos batimentos cardíacos. Ao longo da atração, Victor bateu o recorde do programa em número de batimentos cardíacos (187) ao apresentar a solução da Guug, que oferece o controle de visitantes de condomínios residenciais e empresariais na tela do celular, dentro ou fora de casa. A proposta promete revolucionar o conceito de portarias digitais.
“A expectativa é levar muita tecnologia para os condomínios, estar entre as grandes startups do Brasil e nos projetar para lançar o aplicativo em outros países também”, acrescentou.
Por meio de um app de interfone digital, por exemplo, pode-se informar a chegada de visitantes, fazer o cadastro prévio de quem chegará, checar a identificação, autorizar a entrada, abrir acessos a longa distância, receber itens e até diagnosticar o grau de segurança do condomínio. Tudo pelo app disponível para sistemas Androids e IOS.
O grande diferencial do interfone digital da Guug é ir além dessa função de abrir portas, pois ele ainda possibilita:
“Como teríamos função de abertura dentro do app, sempre nos preocupamos com segurança. Esse é um tema que nunca abrimos mão de discutir, para sempre certificar aos clientes que oferecemos um app seguro em todos os aspectos”, disse Bruno, especialista em processos gerenciais e programador.
Com o app da Guug, os celulares são transformados em interfones móveis, conectados, com plataformas de geração de tokens de acesso, senhas secretas, registros de veículos e uma rede de comunicação completa. Tudo para favorecer o monitoramento de quem transita nos espaços internos e chega e sai do condomínio.
O aplicativo já é utilizado por 30 condomínios e mais de 2.000 usuários. Meta não imaginada, anteriormente, pelos desenvolvedores. “Olha, para ser sincero, você cria o filho, mas nunca sabe como ele se comporta e como ele irá caminhar. Quando chegamos nesses números tivemos a certeza de estar no caminho certo”, avaliou.
Superação deu à luz ao negócio – missão é impactar vidas
Victor Barbosa realmente tem muito a comemorar, além do sucesso nos negócios. O empreendedor precisou interromper uma carreira no futebol profissional devido a um câncer. Após essa experiência, ele concebeu a Guug, com seu amigo e sócio Bruno.
A ideia surgiu após os amigos observarem a possibilidade de incrementar o mercado de portarias digitais com instrumentos mais complexos e completos de inteligência artificial e organização de dados.
“Soubemos identificar o que poderia deixar um condomínio ainda mais seguro, inclusive com a participação direta e objetiva dos moradores. Surgiu uma oportunidade para o nosso negócio, com a terceirização de um condomínio, e investimos tudo”, explicou Victor, contando que hoje a solução já opera em alguns condomínios da grande São Paulo.
A solução da GuuG é equipada com as últimas tendências tecnológicas. Por exemplo, para entrar nos domínios internos, os visitantes podem receber um código, ser solicitados a apresentar uma identificação com foto para avaliação de câmeras inteligentes, realizar a leitura de QR Code com aparelhos móveis, ou até mesmo ter as próprias faces (ou digitais) lidas e verificadas pelo banco de cadastros.
Em alguns casos, a dupla checagem, por dois protocolos distintos, é imposta pelo sistema para evitar que pessoas que eventualmente entrem por alguma brecha humana ou falha tecnológica consigam avançar às próximas áreas.
“O condômino também assume responsabilidades importantes, porque pode autorizar o acesso a partir de algum cadastro, compartilhamento de senhas ou outras orientações. Por outro lado, nós também iremos mapear e registrar quem entrou e quem saiu, cruzando dados com imagens e horários para termos uma outra camada de juízo a respeito daquela autorização e daquele acesso. Isso até para mostrar a quem entrou que não passou sem uma segunda ou terceira verificação, o que ajuda a manter a segurança, em alguns casos”, comentou Bruno.
As portarias digitais têm a proposta principal de organizar e automatizar serviços a partir dos modelos práticos mais experimentados no campo da segurança, visando aumentar a proteção dos moradores, com dinâmicas operacionais que tendem a reduzir as falhas dos formatos analógicos e ortodoxos, utilizados em outros padrões mais antigos de portarias.
O sistema é composto por aparelhos de gravação em vídeo, portões, barreiras e cancelas automáticas, dispositivos de comunicação multimídia independentes, centrais de identificação e outros aparatos de acompanhamento e vigilância. Tudo conectado à internet ou até mesmo a um link privado de dados.
“Mas não estamos falando de substituir o ser humano pela máquina, até porque essa não é a proposta. A ideia é criar um ecossistema em que a tecnologia, coordenada por pessoas, possa otimizar o dia a dia nos condomínios, aumentar o rigor de quem entra e sai das instalações e, claro, reduzir os custos com serviços que encarecem as taxas mensais pagas pelos moradores e não serão mais necessárias, como o interfone”, reforçou Victor.
Para os fundadores da empresa, o que mais interessa, agora, é desenvolver a ideia para que ela consiga impactar vidas profundamente, aumentando consideravelmente a segurança das pessoas.
“Acredito que para nós que temos o sonho de impactar vidas, criar algo e começar a trabalhar nele sempre fará bem a saúde! Até as dificuldades nos fazem crescer”, explicou Bruno.
O relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostra que o preço do aluguel em Curitiba vem crescendo ao longo do tempo. Só no mês de outubro houve um aumento de 2,3%, o maior desde o início do relatório em janeiro de 2017. É o segundo mês consecutivo que o valor mensal do imóvel fica acima de +1,0%. Na capital paranaense, o aluguel médio de um imóvel padrão (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) chegou a R$ 1.513/mês.
Em outubro, Cristo Rei foi o bairro com maior aumento anual (R$ 1.654, +18,7%), seguido do Centro Cívico (R$ 2.127, +17,1%) e da Cidade Industrial de Curitiba (R$ 1.452, +17,3%). Já os mais baratos foram Parolin (R$ 963, -7,8%), Cajuru (R$ 1.264, -2,5%) e Mercês (R$ 1.841, 1,7%).
O bairro com aluguel mais caro de Curitiba é Santo Inácio (Santa Felicidade) com preço médio de R$ 2.460. Já Tatuquara (Pinheirinho) possui o aluguel mais barato, com a média de R$ 960/mês.
Maiores e menores preços do aluguel em Curitiba:
Mais baratos (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Tatuquara (Pinheirinho) | 960 | -1,44% | 11,90% |
Parolin (Fazendinha-Portão) | 963 | -0,74% | -7,84% |
Barreirinha (Boa Vista) | 1.043 | 5,25% | 12,21% |
Mais caros (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Centro Cívico (Matriz) | 2.127 | 4,0% | 17,1% |
Prado Velho (Matriz) | 2.222 | 1,7% | 15,5% |
Santo Inácio (Santa Felicidade) | 2.460 | 0,1% | 10,6% |
A seguir o do valor do aluguel por região:
Região | Valor do m² (R$/mês) | Variação Mensal | Variação Anual |
Pinheirinho | 1.288 | 3,7% | S/D |
Boa Vista | 1.295 | 4,3% | 18,2% |
Cajuru | 1.301 | 3,3% | 9,4% |
Boqueirão | 1.311 | 1,8% | S/D |
Cidade Industrial de Curitiba | 1.432 | 1,6% | 16,6% |
Fazendinha-Portão | 1.459 | 2,6% | 19,9% |
Santa Felicidade | 1.684 | 1,1% | 6,9% |
Matriz | 1.753 | 3,6% | 12,9% |
Aumento de 0,6% no m²
O estudo também aponta que o preço médio do m² na cidade paranaense é de R$6.958, equivalente a R$ 452 mil, 0,6% acima do mês de setembro. Os bairros que tiveram um aumento significativo foram Fanny (R$ 5.480, 17,4%), Bacacheri (R$ 7.012, 17,6%) e Tingui (R$ 5.594, 18,8%). Já os mais baratos são Novo Mundo (R$ 5.589, -8,1%), Capão Raso (R$ 5.462, -7,3%) e Jardim Social (R$ 7.599, -6,8%). Campina do Siqueira (Santa Felicidade) é o bairro com o m² mais caro da cidade, com preço médio de R$10.708/m² e Campo de Santana (Pinheirinho) é o mais econômico com a média de R$ 2.989/m².
Confira os maiores e menores preços do m² em Curitiba:
Mais baratos (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Campo de Santana (Pinheirinho) | 2.989 | 1,4% | 0,4% |
Augusta (Cidade Industrial de Curitiba) | 3.064 | -0,3% | 6,4% |
Cachoeira (Boa Vista) | 3.113 | 1,9% | 10,2% |
Mais caros (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Hugo Lange (Matriz) | 10.096 | 1,2% | S/D |
Batel (Matriz) | 10.099 | 0,3% | 4,0% |
Campina do Siqueira (Santa Felicidade) | 10.708 | -1,8% | S/D |
A seguir o do valor do m² por região:
Região | Valor do m² (R$/mês) | Variação Mensal | Variação Anual |
Bairro Novo | 3.338 | 0,1% | 5,4% |
Boqueirão | 4.516 | -1,6% | 9,2% |
Cajuru | 4.966 | 0,8% | 12,1% |
Pinheirinho | 5.040 | 0,8% | 7,7% |
Cidade Industrial de Curitiba | 6.139 | 1,6% | 14,5% |
Boa Vista | 6.146 | 1,1% | 14,0% |
Fazendinha-Portão | 7.294 | 0,5% | 12,8% |
Santa Felicidade | 8.394 | 0,1% | 14,3% |
Matriz | 8.611 | 0,7% | 10,4% |
Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice foi 4,26% bruto anual, o que significa que são necessários 23,5 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, inalterado desde o ano passado.
Veja a rentabilidade por região:
Região | Rentabilidade |
Cidade Industrial de Curitiba | 2,8% |
Santa Felicidade | 3,4% |
Matriz | 4,1% |
Pinheirinho | 4,5% |
Boa Vista | 4,6% |
Fazendinha-Portão | 4,8% |
Cajuru | 5,2% |
Boqueirão | 5,3% |
Com resultado 27% superior ao ano anterior, incorporadora segue com o plano de expansão nacional, fora dos grandes centros e regiões do agronegócio, e lança seis empreendimentos no período
A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, que completa 30 anos de atuação no mercado brasileiro, comemora crescimento nacional com os resultados do 9M21. A incorporadora, que lançou seis empreendimentos, somando R$ 480 milhões em VGV em apenas nove meses, totalizou no período R$ 303 milhões em receita líquida, aumento de 27% ao mesmo período em 2020.
O resultado líquido dos nove meses foi de R$ 11,4 milhões, resultado 205% superior a 2020. Já a receita a apropriar (REF) alcançou o patamar de R$ 431 milhões no 3T21, crescimento de 162% em comparação ao mesmo período de 2020, mantendo margem líquida de 27%. A incorporadora fechou 9M21 com R$ 87 milhões em lucro bruto ajustado, aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2020, e margem bruta ajustada de 29%.
O Landbank do 3T21 foi de R$ 5.7 bilhões para produtos estratégicos, sendo 93% dos terrenos direcionados ao empreendimento PCVA (horizontal e vertical) e 100% adquirido via permuta financeira.
“O terceiro trimestre de 2021 foi mais uma vez marcado com o progresso dos indicadores operacionais e financeiros. O resultado demonstra a assertividade da estratégia atual da companhia, que busca entender o perfil do brasileiro que quer adquirir uma casa própria entregando residenciais de qualidade, com modernas instalações e ampla área de convívio”, ressalta o CEO da RNI, Carlos Bianconi.
Parte dessa conquista se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio. Presente em 12 estados brasileiros e 59 cidades, a RNI segue com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com a missão de transformar e desenvolver as regiões onde atua, além de melhorar a infraestrutura local. O programa Casa Verde e Amarela, no segmento faixa 3, tem sido o produto que impulsionou este crescimento.
Vendas contratadas
No 3T21, as vendas brutas registraram R$ 197 milhões, aumento de 6% comparado a 2020. No 9M21, a incorporadora totalizou R$ 620 milhões, resultado superior 21% a 9M20.
As vendas líquidas somaram R$ 150 milhões no 3T21, crescimento 8% superior ao reportado no mesmo período de 2020. Em 9M21, a RNI alcançou a marca de R$ 481 milhões, aumento de 26% a 9M20.
Lançamentos e conclusão de obras do trimestre
No 3T21, a companhia lançou um novo empreendimento, em parceria com a incorporadora Stéfani Nogueira – Magnólia, em Ribeirão Preto (SP) – totalizando R$ 79 milhões em VGV e mais 144 unidades ofertadas.
Ainda no 3T21, ocorreu a conclusão de dois empreendimentos: o Morada das Flores (Pacatuba/CE) e Reserva SIM (Feira de Santana/BA), somando 844 unidades, além de R$ 114 milhões em VGV lançado.
Tecnologia e inovação a favor da construção civil
No mundo dos negócios, crescer é sinônimo de inovar. As empresas que desejam se manter e destacar necessitam buscar constantemente diferenciais. A RNI dá um importante passo em sua estratégia de negócios e expansão nacional por meio da digitalização. Todos os procedimentos da incorporadora seguem na otimização de etapas por meio de assinaturas digitais, que promove a agilidade no fechamento de contratos.
Além disso, nesse trimestre o Portal do Cliente, no aplicativo oficial da RNI, foi atualizado, e passa a oferece novas funcionalidades aos consumidores, como: atendimento personalizado; autoatendimento para solicitações primárias e aberturas de visitas técnicas; acesso a documentos dos imóveis; entre outros.
Evento recebe profissionais de renome do mercado imobiliário e convida participantes a vivenciarem um universo completamente virtual durante cinco dias
A eXp Brasil, imobiliária digital que mais cresce no mundo, realizará entre os dias 30/11 e 01/12 o eXp Global Open House. O evento é gratuito e visa apresentar a corretores e profissionais do ramo imobiliário brasileiros o eXp World, mundo virtual da empresa baseado na nuvem, que recebe uma rede de mais de 67 mil corretores ao redor do mundo.
A plataforma, 100% digital, permite que colaboradores, corretores e visitantes criem seus próprios avatares e se conectem em um campus virtual todos os dias, onde podem se dirigir ao seu próprio escritório particular, fazer reuniões e até encontrar colegas pelo caminho. De entrevistas e integração a treinamentos e eventos para toda a empresa, tudo o que é associado a um escritório físico pode ser realizado pelo eXp World.
Para Luiz Barcellos, diretor regional da eXp Brasil, o evento é uma oportunidade para que corretores de todo o Brasil conheçam de perto os motivos pelos quais a eXp Realty cresce de forma exponencial. “Como líderes de setor, queremos trazer o mercado brasileiro para dentro dessa nova era do mercado imobiliário. Nossos parceiros são o coração do nosso negócio, e queremos mostrar a eles o quanto nosso modelo baseado em nuvem pode agregar a carreira e a produtividade deles”, afirma.
Além do diferencial tecnológico, o eXp Global Open House também terá como foco a apresentação dos modelos de compensação da companhia. Entre premiações em ações da empresa (Nasdaq: EXPI), a eXp oferece aos corretores programas de compartilhamento de receita, comissões acima da média de mercado e o ICON Achiever, premiação que reconhece os corretores que mais se destacaram no ano.
O modelo da eXp permite uma cultura integrada, conectando milhares de profissionais do mercado imobiliário pelo mundo com programas de diversidade, pacotes de produtividade com ferramentas de colaboração, geração de leads e mais de 50 horas semanais de educação, voltadas para a capacitação profissional dos corretores parceiros.
Apesar da crise econômica que se intensificou por conta do surgimento do Covid-19, a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) estima que as vendas do setor devem crescer cerca de 11% até o fim deste ano. Na prática, é possível dizer que esse é um nicho promissor para os investidores. No entanto, é necessário estudar as alternativas existentes no mercado a fim de alcançar o sucesso nos investimentos.
De acordo com Leonardo Belisário, cofundador da INCO Investimentos, plataforma de investimentos coletivos, atualmente existem duas opções que se destacam, sendo elas: os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) e os Investimentos Coletivos. “Para definir a modalidade ideal, é necessário avaliar os diversos aspectos relacionados a esses formatos e ao seu perfil de investidor, visto que à primeira vista esses modelos podem parecer similares, mas são extremamente diferentes. O retorno pelo FII, por exemplo, é interligado aos acontecimentos externos do mercado”, diz o executivo.
Ainda de acordo com o cofundador, trata-se de uma alternativa que se encaixa mais com investidores arrojados, já que o processo de investimento envolve oscilações. “Por sua vez, o formato coletivo combina com um perfil conservador ou moderado porque funciona via renda fixa. Ou seja, com prazo de retorno e taxas bem definidas”, conta Belisário.
Pensando em desmistificar os dois principais investimentos no mercado imobiliário, Belisário reuniu alguns pontos relacionados às modalidades. Confira abaixo:
Fundos de Investimentos Imobiliários
Tratam-se de fundos compostos de investimentos imobiliários, sejam eles em imóveis físicos (shoppings, galpões logísticos e afins) ou em aplicações financeiras do setor imobiliário (LCI, CRIs). Nesse tipo de investimento, o investidor adquire cotas de valores iguais, comprando uma pequena parte de imóveis físicos ou papéis que representam contratos no mercado imobiliário.
“Neste caso, o investidor compra um papel que é operado pelo gestor responsável por fazer as aplicações e modificações necessárias ao patrimônio do fundo. Aqui, as rentabilidades variam de 0,6% ao mês a 0,7% ao mês”, pontua o cofundador.
Investimentos Coletivos
No investimento coletivo é possível investir em incorporações imobiliárias, empreendimentos de renda, assim como comprar participações de imóveis comerciais. Para entender esse formato, basta pensar nas famosas ‘vaquinhas’. Ou seja, é estipulado um valor-alvo no qual um grupo de pessoas realiza aplicações com o intuito de alcançá-lo.
Nos investimentos coletivos, o interessado não se torna sócio do projeto, apenas emprestará uma quantia que resultará em uma renda fixa média de até 1,5% ao mês. “Além de proporcionar um começo por meio de um baixo investimento inicial, essa alternativa é mais simples e objetiva, já que não há a participação de terceiros. O investidor compra diretamente do empreendedor a participação no imóvel. Desta maneira, torna-se mais claro ao investidor a qual imóvel o seu dinheiro está sendo destinado”, revela o executivo.
Belisário ainda ressalta que o ponto de atenção em relação aos investimentos coletivos é o fato de que o investidor está sujeito ao não pagamento de retorno das incorporadoras, mas que atualmente existem tecnologias no mercado dispostas a diminuir esse risco. Na prática, essa é a proposta da INCO. “Nós conectamos investidores comuns, ou seja, pessoas interessadas em investir, mas que não precisam necessariamente ter um conhecimento de mercado a incorporadoras que passam por uma seleção criteriosa, tanto que a nossa taxa de aprovação de projetos a serem financiados é menos de 10%”, explica.
As incorporadoras Mitre Realty e Lucio anunciam uma parceria para o desenvolvimento de empreendimentos residenciais na cidade de São Paulo. O foco das duas empresas será projetos de médio-alto e alto padrões em regiões estratégicas da capital, com VGV total estimado em meio bilhão de reais por ano.
Com olhar estratégico do mercado, as empresas enxergam na parceria uma oportunidade de acelerar o crescimento, dividir despesas e diluir riscos, com projetos resilientes. O primeiro empreendimento da parceria será lançado no segundo semestre de 2022, no Brooklin, com VGV de R$ 180 milhões.
“Nós pretendemos atuar juntos nas principais regiões de São Paulo, com produtos de médio-alto e alto padrões. Queremos lançar em conjunto de 3 a 4 projetos por ano, o que perfaz um VGV anual de R$ 500 milhões”, declara Renan Lucio, diretor de RI e Novos Negócios da Lucio.
Com mais de 50 anos de atuação em São Paulo, a Mitre Realty é uma incorporadora e construtora com expertise em produtos que alinham alto padrão de qualidade, localizações estratégicas, design e conveniência. A linha Haus Mitre, de médio-alto padrão, é um dos destaques da Companhia e uma marca consolidada no mercado imobiliário de São Paulo. Hoje, 16 empreendimentos compõem a linha, sendo o Haus Mitre Jardins um dos mais recentes.
A Lucio, por sua vez, atua no mercado há 40 anos, com foco também em empreendimentos de alto padrão e properties, oferecendo um modelo de negócios completo e integrado, que reúne qualidade e gestão. São 2,3 milhões de metros quadrados construídos em mais de 100 empreendimentos, através de longos relacionamentos com fornecedores, clientes, investidores e colaboradores, que sempre tiveram participação ativa na evolução da empresa.
“Enxergamos nas duas empresas um DNA muito semelhante: são companhias que têm foco no produto, que olham com prioridade e detalhadamente para projetos arquitetônicos e designs e têm a direção atuando de maneira muito próxima no dia a dia”, afirma Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.
Além disso, destaca Fabricio, ainda há o ponto central de experiência do cliente. “O objetivo é proporcionar encantamento e excelência ao consumidor final, consolidando a Mitre como a primeira opção do cliente em cada região onde estamos. E enxergamos na Lucio uma incorporadora sólida e com longevidade na cidade de São Paulo, que compreende nossos valores. É uma parceria que faz muito sentido para nós”, reitera.
“Na Lucio, costumamos apostar em parceiros que são os melhores em seus nichos. Enxergamos na Mitre o player certo para esse passo de investir em um produto de qualidade, resiliente e atrativo. A Mitre chega para somar em nosso time de parceiros em um mercado que conhecemos e no qual acreditamos que as duas empresas têm muito a produzir em conjunto”, completa Lucio Junior, presidente da Lucio.
Olhando para o cenário macroeconômico, os executivos avaliam o mercado como sólido, com patamares saudáveis de demanda e vendas.
Cada companhia terá 50% de atuação no projeto e pretende, inclusive, formalizar uma parceria em joint venture, futuramente.
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,71% em novembro, ante 0,80%, no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 13,68% no ano e de 14,69% em 12 meses. Em novembro de 2020, o índice havia subido 1,29% no mês e acumulava alta de 7,86% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,45% em outubro para 1,11% em novembro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,28% em novembro, ante 0,10%, em outubro.
Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,23% em novembro, após subir 1,68% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,12% para 0,73%.
A variação relativa a Serviços passou de 0,36% em outubro para 0,49% em novembro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 1,03% para 1,48%.
Mão de obra
A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,28% em novembro, ante 0,10% em outubro.
Capitais
Seis capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, apenas Brasília apresentou acréscimo em sua taxa de variação.
Por Fernanda Machado, co-founder de Felí
Mesmo diante a crise sanitária em decorrência da pandemia da Sars-Cov 2, novo Coronavírus, o mercado imobiliário conseguiu se manter aquecido, a busca por um novo lar passou a ser quase que exclusivamente online e algumas ferramentas foram imprescindíveis para o volume histórico.
Segundo o relatório Global Outlook 2021, da Mastercard, houve uma transformação na relação de compra, venda e aluguel de imóveis. Isto ocorreu devido à facilidade e até mesmo redução nos processos burocráticos de financiamento, inclusive. Um dos principais motivos, ainda de acordo com o mesmo levantamento, foram as ferramentas desenvolvidas durante a pandemia, que vieram para ficar.
Com isso, os financiamentos concedidos para compra e construção de imóveis usando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), somaram R$ 19,66 bilhões em junho, volume recorde registrado desde 1994, de acordo com Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Este número representa um salto de 12,5% ante maio do ano anterior, entretanto em comparação a junho de 2020, a procura pela caderneta de poupança para compra de empreendimentos aumentou 112,1% (R$9,27 bilhões), algo nunca visto.
Conforme o levantamento, devido à pandemia, muitas empresas do setor imobiliário precisaram migrar para a internet para não fecharem seus negócios. Assim, a digitalização provocou um salto expressivo e possibilitou que organizações mantivessem o quadro de funcionários completo. Ainda segundo a associação, foram financiados 86,2 mil imóveis, quase 20% a mais do que em maio, demonstrando que as pessoas estão saindo do aluguel para morar em um lugar próprio mesmo na pandemia.
Outro aspecto preponderante para o cenário aquecido, é o cliente como protagonista da operação, agora eles chegam até as imobiliárias sabendo o que têm em vista e somente alinham seu querer com os corretores. Nesta hora, as ferramentas para tour 360º, projeções com realidade aumentada, assinatura digital, financiamento 100% online, contato facilitado com as corretoras e o serviço de delivery de chaves fazem toda a diferença para fechar um bom negócio.
As plataformas permitem a simulação e aprovação de crédito em poucas horas, enquanto a análise documental pode ser processada em menos de 24h, outra grande vantagem é o repasse feito em 30 dias. O que seria impossível se ainda mantivéssemos os processos totalmente analógicos. A aquisição de um imóvel é considerada uma das mais importantes na vida de uma pessoa, por isso deve ser tratada como tal.
O financiamento online, assim como o presencial, possui alguns requisitos básicos como cópias e os documentos originais, comprovante de nascimento e de renda, é importante que antes de requisitar o crédito a pessoa esteja com a situação legalizada junto a receita federal. Mesmo que o processo seja facilitado, a financeira irá analisar a documentação da mesma forma que faria presencialmente.
Ainda nas tendências que corroboram pela procura do financiamento online estão as calculadoras de juros. Elas conseguem ajudar quem já tem um financiamento e quer se candidatar à portabilidade, uma vez que a queda na taxa selic tem influenciado no valor e no número de parcelas. Com a migração de dívida para um banco com menor taxa, a calculadora realiza uma nova simulação, por exemplo, é possível que alguém deixe de pagar 12% ou 13% ao ano e passe a pagar 8,5% ao ano. Ou ainda, demonstrar quais são as taxas de juros e as melhores condições para quem está à procura da casa própria, isso tudo é possível graças à tecnologia.
A agilidade nos processos vem acompanhada de eficiência e segurança, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) garante que os dados pessoais dos compradores não sejam divulgados ou utilizados sem autorização, o que possibilita ter segurança durante o processo de adquirir um financiamento e futuramente na compra do imóvel.
Embora os dispositivos virtuais facilitem os processos na aquisição de crédito, eles não impedem que o consumidor em algum momento tenha o contato direto com uma pessoa. Porém, é um facilitador na hora de analisar as principais características do imóvel sem que o cliente precise se deslocar.
No Brasil, os efeitos promovidos pelo volume de imóveis comprados e construídos com o financiamento digital devem continuar após o fim da pandemia. Os consumidores perceberam a facilidade, além do que, os financiamentos virtuais trazem inúmeros benefícios para todos envolvidos na cadeia construção e venda, sobretudo para as pessoas que estão pensando em investir seu pé-de-meia.
Conceituado escritório de arquitetura franco brasileiro Triptyque Architecture assina o projeto de arquitetura e interiores das áreas comuns. São unidades de até 539 m² e uma das maiores áreas de lazer da Zona Sul do Rio de Janeiro, onde vida saudável, bem estar e biofilia são predominantesA incorporadora Bait está lançando o Canto, empreendimento residencial de alto padrão com duas torres e área de lazer de quase 4.500 mil metros quadrados, uma das maiores da Zona Sul do Rio de Janeiro, que será erguido no último terreno disponível de frente para o mar do Arpoador. Uma das torres, chamada Canto Mar, terá apenas 26 unidades de 229 m² a 539 m², com vista privilegiada para o mar. Empreendimento de Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 550 milhões, com o metro quadrado médio de R$ 40 mil, é um dos maiores lançamentos atuais do Rio e, sobretudo, na Zona Sul.
O projeto de arquitetura e design de interiores e áreas comuns é do escritório franco-brasileiro Triptyque Arquitecture, o mesmo que assinou o Forma, empreendimento da Bait no Leblon vendido em apenas 48h.O paisagismo, elaborado pelo Burle Marx Escritório de Paisagismo, traz a exuberância da flora brasileira para as áreas comuns do empreendimento com jardins verticais e horizontais e calçadas sinuosas que se integram à identidade visual de Copacabana.
Todas as unidades – Na primeira torre, Canto Mar, haverá unidades gardens duplex, apartamentos lineares, apartamentos duplex e coberturas duplex, estas, com metragem entre 533 e 539 m². Na segunda torre, batizada de Canto Rio, por conta da vista especial para a cidade e para o mar, serão 157 studios de 36 m² a 109 m², com unidades gardens e coberturas duplex. A fachada frontal ficará voltada para a Rua Francisco Otaviano.
O projeto – O Canto Mar tem vista privilegiada. É o ponto mais próximo do mar, um espaço de refúgio que proporcionará aos moradores vista deslumbrante do mar e do famoso pôr do sol, sem qualquer barulho ou interferência de automóveis ou pessoas. A praia de frente é silenciosa. Um verdadeiro paraíso dentro da cidade. Seu rooftop, com piscina contemplativa, será uma área exclusiva da torre que proporcionará uma ampla vista do horizonte.
“O Canto Mar tem um diferencial de ter um contato visual direto com o mar, sem qualquer avenida separando essa conexão. O projeto tem plantas incríveis, design e arquitetura de altíssimo padrão, além de áreas de lazer inéditas na região, que tornam esse residencial exclusivo e especial. O Canto é um presente aos cariocas. É uma oportunidade única de se viver com sofisticação, num dos melhores locais do Rio de Janeiro, com natureza exuberante e ao lado de uma infraestrutura completa de serviços, mobilidade, comércio e lazer. Tudo ao redor, nada parecido por perto”, ressalta o sócio e CEO da Bait, Henrique Blecher.
Novidades – A torre Canto Mar terá apartamentos com quatro suítes, além das duas coberturas duplex e traz a novidade de lâminas d’água em todas as amplas varandas gourmet desencontradas, que permitem maior privacidade e enquadramento da vista. As lajes com jardineiras perimetrais se sobrepõem à fachada em uma alusão aos morros esverdeados do horizonte da cidade. As fachadas trazem em seu conceito aconchego e conforto proporcionado pelos tons terrosos.
Paisagismo – O projeto de paisagismo do Canto tem sinergia com a arquitetura. Explora a materialidade dos elementos minerais, seus veios, cores e riquezas gráficas à exuberância dos tons e elementos vegetais tropicais. Dessa mistura, associado aos desenhos e formas de jardins verticais, painéis e outros elementos, surgiu o conceito que é a própria identidade do Arpoador e do Canto: a sinuosidade das calçadas e o estilo de vida do carioca que é, ao mesmo tempo, leve e sofisticado.
Uma área de lazer que não se vê na Zona Sul – As áreas de lazer ocuparão 4,5 mil metros quadrados. Entre as novidades estão a sala de projeção, espaço personal, sala de bike indoor interativa, brinquedoteca, espaço teen, mini quadra de basquete, playground, espaço gourmet, além de espaços como sala de leitura, academia, piscina com duas raias, piscina contemplativa, SPA, academia, sauna, vestiário e bar da piscina, coworking, lavanderia Omo e minimercado. Algumas áreas são exclusivas do Canto Mar. Já as áreas no Canto Rio servem às duas torres.
E dentre os serviços compartilhados estão bicicletas do condomínio, kits de praia, central de recebimento delivery, depósito de encomendas. Terá ainda sala de motoristas e guarderia de pranchas.
A incorporadora fechou parceria com a rede de academias Cia Athletica, que vai gerenciar o espaço de aproximadamente 250 m² destinado à prática de exercícios dos moradores.Meio ambiente e bem-estar – O compromisso com a preservação do meio ambiente se revela em diversos itens sustentáveis como medidores individuais de água, tomada de carro e bike elétricos, sensores de iluminação, temporizadores de torneiras nas áreas comuns, paisagismo com irrigação automatizada e coleta seletiva de lixo. O empreendimento está em processo de avaliação para obtenção do selo internacional Fitwel, de qualidade de vida. Essa nova certificação para construções visa apoiar a criação de ambientes mais saudáveis em locais de trabalho e em residências, melhorando a saúde, bem-estar e a produtividade.
Tecnologias garantem maior segurança e facilidades – Além do design e da arquitetura diferenciados, as moradias da Bait se destacam pelas tecnologias modernas de automação e segurança nas unidades e áreas comuns. Infraestrutura pronta para internet das coisas (IOT), fechaduras eletrônicas, rede de dados para Wi-Fi e IPTV, olho mágico digital e tomadas USB.
Além disso, os mais modernos dispositivos para controle de portaria, como sistema de reconhecimento facial para controle de acesso dos moradores, com integração à portaria remota; segurança perimetral monitorada; circuito de CFTV (com acesso remoto e controle eletrônico de acesso de veículos) completa a segurança do condomínio. Haverá também uma área exclusiva para entregas.
Parceria Nomah – Outro diferencial do empreendimento é a parceria com a Nomah, que faz oferece aos proprietários serviços de gestão de locação flexível
O projeto de arquitetura dos apartamentos foi desenhado e recomendado pela Be.bo, da renomada arquiteta Bel Lobo.
A incorporadora Bait espera com Canto Mar e Canto Rio uma rápida comercialização, como ocorreu com seus últimos lançamentos, em que 80% dos imóveis lançados na planta já foram vendidos.
Técnica de construção que vem crescendo nos últimos anos é mais barata, sustentável e reduz pela metade o tempo de construção
Quem tem pressa de sair do aluguel ou gerar renda com um imóvel próprio encontra no isopor uma alternativa mais rápida, limpa e econômica para construir. Imóveis feitos com os painéis monolíticos de EPS (poliestireno expandido) ficam prontos na metade do tempo de uma obra de alvenaria convencional. Em tempo de inflação descontrolada, juros altos e disparada no preço dos aluguéis, essa alternativa vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. “Estamos construindo uma casa de 380 metros. Pelos métodos tradicionais, uma das etapas demoraria seis meses para ficar pronta. Com o uso do EPS, entregaremos em três meses”, explica o engenheiro civil Matheus Moura, da Construtora Vizotto Moura, especializada nessa técnica.
Segundo o especialista, o custo da produção pode ficar em média 10% mais barato, mas a economia continua depois que o imóvel fica pronto. As paredes feitas com isopor oferecem um isolamento térmico que, em ambientes residenciais, geram uma economia de 40% no uso do ar-condicionado. Em prédios comerciais, a redução chega a 70%. “O desperdício de materiais em uma obra convencional chega a 40%. Com os painéis de isopor, não passa de 2%. Além disso, esse tipo de construção consome menos água e ainda permite economizar com a contratação de caçambas e de profissionais para o descarte adequado dos resíduos”, pontua o engenheiro.
Nos últimos anos a técnica vem conquistando espaço maior no mercado brasileiro. “Quando comecei a trabalhar com isopor, em 2019, 15% dos meus clientes utilizavam o método. Hoje, esse percentual chega a 80%”, comenta Moura.
Outro benefício do uso de EPS é o maior isolamento acústico. “Para atingir o mesmo desempenho acústico e térmico que o isopor, uma parede de tijolos precisaria ter pelo menos 1 metro de espessura, o que custaria cinco vezes mais”, completa o engenheiro.
Parede anti-infiltração
Estruturas feitas com o EPS são à prova de infiltrações, mofo e bolor. “O isopor é um material inerte, não absorve a umidade e, por isso, não permite a proliferação de fungos e bactérias. Isso aumenta a durabilidade da obra”, pontua Moura.
Cada painel é composto por uma placa de isopor revestida por malha de aço com espaçamento de 1.5 centímetro entre o metal e a placa. Depois de ser fixado, o painel recebe duas camadas de argamassa, preenchendo o espaço entre o painel e o aço e a segunda fazendo uma camada de mais 2 centímetros, que será o reboco e fará com que a parede se torne estrutural.
Dependendo do método utilizado e da densidade do isopor, a construção pode ser mais resistente que uma parede de alvenaria e suportar até 80 toneladas por metro.
Mercado aquecido
O mercado imobiliário e a construção civil foram dois dos setores que conseguiram manter alta mesmo com a crise econômica provocada pelo coronavírus. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), em 2020 as vendas de unidades residenciais novas cresceram 9,8% no Brasil. Para 2021, a expectativa é fechar o ano em alta. De acordo com o estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela Cbic, a projeção de crescimento do setor neste ano subiu de 2,5% para 4%.