Segundo o Índice FipeZAP+, aumento dos preços de imóveis residenciais abrangeu quase todas as cidades monitoradas
A Fix, plataforma que oferece diversos serviços de manutenção e reparos com profissionais certificados, anuncia Ederson Dé Manoel para o cargo de Head de Marketing, Growth e Sales.
O executivo tem a responsabilidade de ajudar a Fix a criar uma cultura analítica de dados para tomadas de decisões em marketing e, também, para auxiliar o crescimento da empresa, conseguir novas parcerias, clientes e oportunidades.
Com larga experiência como profissional de marketing e growth, tendo atendido marcas como Google, Corinthians, Bacardi, Faber Castell, Vogue, Netshoes, Caixa, Bacardi, Cerveja Proibida, Clube Vintage, entre outras, tem sólida formação acadêmica e bastante proximidade com laboratórios de pesquisa sobre linguagens e formatos de comunicação. É graduado em Publicidade e Propaganda, pós-graduado em Marketing pela ESPM e extensão em Gestão Executiva pela FIA/USP, além disso, foi sócio da Blitz, agência referência em marketing, growth lead da Allpoints, maior programa de fidelidade para hotéis do mundo e partner da GrowthHackers, maior consultoria de growth do planeta.
Recentemente, o profissional foi indicado ao prêmio de Melhor Profissional de Marketing 2021 pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e é reconhecido pelo Data Bird Journal de New York, EUA como referência em marketing no Brasil.
Ele será responsável por atuar em todas as etapas do funil de marketing e vendas da Fix, além de auxiliar todas as áreas da empresa levando metodologia, cultura de experimentos e análise de dados como alavanca de crescimento. “A Fix cumpre uma missão fundamental para o mercado imobiliário e estou muito animado por assumir mais esse desafio em minha carreira. Espero continuar ajudando a empresa a crescer ainda mais”, finaliza o novo Head de Marketing, Growth e Sales da Fix.
Seja para adquirir ou alugar um imóvel, os preços em Curitiba (PR) subiram acima da inflação nos últimos 12 meses, de acordo com o relatório mensal de preços do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País.
Para as propriedades à venda, o preço médio subiu 1,1% em fevereiro, ficando em R$ 7.661/m². O aumento mensal permanece acima de 1,0% pelo quarto mês consecutivo. Nos últimos 12 meses, o valor subiu 12,8% acima da inflação.
Já para alugar, o valor médio do aluguel em Curitiba no mês de fevereiro fechou em R$ 1.606 para os apartamentos de dois quartos. Nos últimos doze meses, o preço elevou 14,9% acima da inflação, porém abaixo do ajuste do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
Análise por bairros
Quando se trata de locação, o bairro Jardim das Américas possui o maior preço médio da cidade, custando R$ 2.522 por mês. Parolin fechou o mês de fevereiro com o menor valor médio de aluguel (R$ 994 mensais).
Valor médio do aluguel nos demais bairros de Curitiba:
Mais baratos (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
PAROLIN | 994 | -3% | -1% |
CAMPO DE SANTANA | 1.011 | -1% | 8% |
CACHOEIRA | 1.014 | 4% | 11% |
Mais caros (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
CENTRO CÍVICO | 2.036 | 4% | 9% |
PRADO VELHO | 2.433 | 4% | 16% |
JARDIM DAS AMÉRICAS | 2.522 | 9% | 18% |
Para quem está buscando um imóvel para compra, Campina de Siqueira é o bairro mais caro da cidade, registrando um preço médio de R$ 11.371 por m². Para quem busca uma propriedade mais em conta, Campo de Santana é uma boa opção, com o valor de R$ 3.020/m².
Valor médio do m² nos demais bairros de Curitiba:
Mais baratos (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
CAMPO DE SANTANA | 3.020 | 1,0% | 1,0% |
AUGUSTA | 3.025 | -0,2% | 2,8% |
CACHOEIRA | 3.126 | 0,3% | 6,6% |
Mais caros (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
BATEL | 10.227 | 0,0% | 1,5% |
HUGO LANGE | 10.341 | 0,7% | S/D |
CAMPINA DO SIQUEIRA | 11.371 | 2,1% | S/D |
Análise da rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de fevereiro apontou um índice anual de 4,22% bruto anual, o que significa que são necessários 23,7 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,9% a mais que um ano atrás.
Cajuru e Boqueirão são as regiões que oferecem mais retorno para os investidores que buscam renda. Jardim das Américas e Lindia aparecem como os melhores bairros para os investidores.
Rentabilidade nas demais regiões de Curitiba:
Região | Rentabilidade |
SANTA FELICIDADE | 2,7% |
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA | 3,4% |
MATRIZ | 4,0% |
BOA VISTA | 4,0% |
FAZENDINHA-PORTAO | 4,5% |
PINHEIRINHO | 4,5% |
BOQUEIRÃO | 5,1% |
CAJURU | 5,5% |
A HM Engenharia, construtora e incorporadora do Grupo MOVER com 45 anos de atuação no segmento residencial com foco em empreendimentos econômicos, registrou em 2021 resultados que indicam o acerto de sua estratégia de crescimento. Em ano ainda marcado pela pandemia, a empresa divulgou vendas no valor de R$ 511 milhões, com 2.560 unidades habitacionais comercializadas. O número está em linha com o obtido em 2020, quando e companhia registrou seu recorde histórico no indicador. A Receita Líquida atingiu o patamar de R$ 469 milhões, crescimento de 23% na comparação com o ano anterior. Já o Lucro Líquido foi de R$ 19 milhões — 103% maior que em 2020. Para garantir a continuidade no crescimento, a empresa reforçou seu landbank adquirindo VGV de R$ 1,8 bilhão em novos terrenos. A manutenção dos bons resultados é fruto de uma gestão dinâmica de vendas combinada com a constante análise de margens dos projetos e da eficiência na produção.
Com a chegada do novo CEO, André Leitão, em maio do ano passado, a HM Engenharia implementou um projeto de revisão estratégica para manter seu ritmo de crescimento sustentável pelos próximos cinco anos. Como resultado do trabalho, o foco da companhia passa a ser direcionado a investimentos em inovação e iniciativas que colocam os clientes no centro do negócio, aumento da produtividade e da competitividade, agenda ESG e desenvolvimento de pessoas.
O planejamento contempla ainda um processo de expansão geográfica para outras praças além do interior paulista e da região metropolitana de Campinas, onde a operação da construtora já está consolidada. Estão previstos 17 lançamentos para 2022 — 11 a mais que em 2021 –, especialmente na Grande São Paulo, que deverá representar 40% do total de novas unidades no ano. Para isso, a companhia investiu também na compra de terrenos, comprando landbank de R$ 1,8 bilhão em VGV, montante que garante os lançamentos em regiões estratégicas nos anos de 2022 e 2023.
A conquista do Prêmio Reclame Aqui 2021 na categoria Construtoras, Empreendimentos Imobiliários e Incorporadoras também reconhece o esforço da empresa em colocar o cliente no centro de seus negócios, como o investimento na digitalização da jornada de compra de imóvel. Graças a essa iniciativa, todo o processo de aquisição de um imóvel agora pode ser feito por canais digitais — da escolha e assinatura do contrato até o acompanhamento da obra e contato com a equipe de relacionamento com clientes.
O lançamento da assistente virtual Eme, ecossistema que reúne todas as atividades da HM para oferecer uma melhor experiência de compra, motivou ainda a criação da HM Estelar, apresentada ao mercado no início de 2022. Trata-se de uma plataforma completa de serviços e relacionamento que conecta clientes a prestadores de serviços e ainda, em parceria com a empresa Dotz, oferece vantagens como o acúmulo de pontos que podem ser utilizados na redução do valor da prestação do imóvel ou de produtos e serviços adquiridos.
Para dar continuidade ao planejamento estratégico desenhado em 2021, a companhia vem buscando maior competitividade e eficiência por meio da implantação das metodologias Lean Office e Lean Obras, que têm objetivo de eliminar desperdícios em processos administrativos e também nas construções, otimizando o tempo de trabalho e garantindo uma melhor gestão de processos.
Ao longo de 2021, a agenda ESG da companhia priorizou a segurança no trabalho com operação segura e protocolos para prevenção da Covid-19. Na área ambiental, mereceram destaque práticas como gestão de resíduos, com o uso de formas de alumínio na construção que reduzem desperdícios e aumentam a produtividade da operação. Na Governança, a HM reforçou a atuação dos comitês de Performance, Estratégia & Finanças, Governança, Pessoas & Sustentabilidade, Auditoria, Compliance & Riscos, responsáveis por assessorar e orientar as decisões do Conselho de Administração. Além disso, a empresa realizou pelo segundo ano consecutivo o plano de auditoria de processos internos e o diagnóstico e mapa de riscos corporativos, ambos conduzidos por auditores independentes. Para 2022, a agenda ESG será reforçada com a implementação do plano plurianual já aprovado pelo Conselho de Administração que prevê, por exemplo, programa de diversidade estruturado, novos materiais & métodos construtivos e Relatório Integrado Econômico & Práticas ESG.
Em meio à pandemia de Covid-19, na qual a taxa de desemprego no Brasil chegou a bater 14,7% em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Ekko Group, incorporadora de empreendimentos de alto padrão que já lidera o setor em Osasco e Granja Viana e avança em Alphaville, agiu ativamente na qualificação do setor imobiliário para, também, atender a muitos que perderam o trabalho. A empresa iniciou, em janeiro de 2021, a Escola de Vendas, voltada para formar e atualizar corretores, concluindo o ano com 2.168 pessoas treinadas, em um total de quase 10 mil horas de atividades.
Tornar-se corretor é uma alternativa comum até para quem ocupou altos cargos, mas acabou perdendo emprego ou vendo sua empresa falir. Diante desse cenário, a Ekko Group projetou a Escola de Vendas, como é chamado o programa da incorporadora, com um executivo 100% dedicado e que atua lado a lado com os alunos nas primeiras ações no mercado, incluindo entrega de panfleto ou acompanhamento de plantão, além de ensinar como lidar com sistemas de organização e comunicação e oferecer orientações de ética no mercado em atividades online, enviadas por WhatsApp ou e-mail.
“Sabemos que cerca de 80% dos funcionários do mercado imobiliário entram sem perspectiva e que não basta se expor e vender. A Ekko Group tem como missão transformar vidas, inclusive de seus funcionários. Por isso, desenvolvemos a Escola de Vendas, na qual um executivo de treinamento ensina tudo que o corretor precisa fazer. Mais do que dom, trabalhar com vendas exige técnica e aprimoramento constante. Com esse pensamento, também contribuímos diretamente para a evolução de mercado, especializando novos profissionais no setor. Assim, já conseguimos mudar a vida de mais de 2 mil pessoas logo no primeiro ano da Escola de Vendas”, contou Diego Dias, CEO da Ekko Group.
A ação traz novas perspectivas para quem está, de fato, iniciando na carreira. Como foi o caso de Josias Brito dos Santos, 40 anos, casado, pai de uma filha, e que tinha uma trajetória estabelecida nas áreas financeira e administrativa, trabalhando em empresas de contabilidade e institutos de pesquisa até ser demitido, no começo de 2021. Formado em Administração, pós-graduado em Consultoria Empresarial e, ainda, com duas graduações em Contabilidade, Josias foi recrutado pela Ekko Group em setembro do ano passado e, com a Escola de Vendas, passou a projetar longa carreira no novo setor.
“Nunca tinha trabalhado com vendas, mas, quando a oportunidade surgiu, era encarar o desafio ou continuar em casa, atualizando o currículo, como eu já estava há cinco meses. E posso dizer que a Escola de Vendas foi uma graduação na área imobiliária, facilitando muito para a minha entrada no novo mercado, com um conteúdo de fácil entendimento, indicando procedimentos, como detectar os sinais que o cliente dá para indicarmos o imóvel mais adequado, além de dar noções de conduta, ética e profissionalismo”, contou Josias.
“Vendo os projetos e lançamentos, consegui enxergar uma garantia de emprego para os próximos anos, até porque a grande maioria da população brasileira não possui imóvel próprio. É um mercado grande a ser explorado, e já posso dizer que o segmento imobiliário é inclusivo: se você tiver disposição, com a formação que recebemos na Ekko Group, ele te abraça, sendo jovem, com mais idade, experiente ou não. E é próspero: em cinco meses, já efetuei três vendas. Hoje, não me vejo em outro emprego”, prosseguiu Josias.
O mercado imobiliário também atraiu Poliana Santana Alves dos Santos, de 27 anos. Desempregada a partir de março de 2020, exatamente quando começaram as restrições por conta da pandemia, ela já tinha concluído curso técnico em Edificações e buscava um emprego que não comprometesse a conclusão do curso de Tecnologia em Construção Civil. Foi contratada pela Ekko Group em setembro de 2020, atendendo às expectativas e abrindo novas possibilidades de mercado.
“Eu já tinha trabalhado em telemarketing e como operadora de caixa, além de outros empregos temporários, mas nunca tinha sido corretora nem atuado com vendas diretamente. Eu buscava um estágio em Engenharia, mas vim para a Ekko Group e já tirei a certificação no Creci (Conselho Regional de Fiscalização do Profissional Corretor de Imóveis). Aprendi do zero e sigo aprendendo com treinamentos on-line, sobre tratamento com cliente, atuação em plantões, organização de processos. Posso dizer que me sinto realizada e não me imagino em outra profissão, mas melhorando o que estou fazendo agora”, relatou Poliana.
“A Escola de Vendas é mais uma ação que demonstra nosso cuidado com o profissional autônomo. Todos os nossos mais de 400 corretores contam com o mesmo olhar humanizado de funcionários contratados, indo além de ter sua participação em ações como em Dias das Mães ou dos Pais. Contamos com um programa que assegura sua renda, para que o corretor não dependa apenas da venda como remuneração”, informou Diego Dias, CEO da Ekko Group.
Protagonista deste mercado em ascensão, a Ekko Group ainda terá expansão em 2022 com o lançamento de duas novas marcas, a Ekko Properties e Ekko Construções, que atuarão como braços da incorporadora, ampliando o alcance da companhia no setor imobiliário e, também, mantendo seu compromisso com a sociedade em transformar vidas e gerar oportunidades.
A Ekko Group é uma empresa com 22 anos de atuação, marcada por uma gestão familiar de sucesso, começando com casas pontuais em Osasco, Alphaville e Granja Viana e que evoluiu para uma holding com governança corporativa e atuação em toda a cadeia produtiva, vivendo um momento de afirmação para ser protagonista em um período de profunda readequação do setor imobiliário. Promovendo sua expertise de oferecer experiências únicas de moradias de alto padrão, a Ekko Group já conta com 30 projetos lançados e mais de 40 em desenvolvimento.
Doze anos depois de sua primeira incorporação imobiliária, a Ekko Group já é líder em Osasco e Granja Viana, contando hoje com mais de 3.000 clientes ativos e mais de 400 corretores cadastrados. O principal projeto da incorporadora é o Reserva Golf, que será o maior empreendimento projeto da América Latina em VGV (Valor Geral de Vendas).
Construir cidades de acordo com o comportamento das pessoas, criar projetos e fazer a gestão em cenários digitais que espelham a realidade e possibilitam maior eficiência antes do início das obras, são apenas alguns dos exemplos que apontam a digitalização como o futuro da construção civil e que a entrada do setor na Indústria 4.0 é questão de tempo. Isso foi o que os visitantes conferiram na programação de tecnologia que é um dos destaques da FEICON, principal evento do setor de construção civil da América Latina, que acontece até o dia 1º de abril, no São Paulo Expo.
“O desenvolvimento e aplicação da tecnologia é fundamental para resolver dois problemas da construção no País, a produtividade e o déficit habitacional. O Building Information Modelling (BIM), por exemplo, representa o início de uma transformação digital que tende a trazer melhora de 50% na produção e tem as informações como protagonistas. São elas que alimentam o Digital Twins (Gêmeos Digitais) e o Metaverso”, afirmou Micheli Mohr, engenheira civil da Altoqi, empresa de tecnologia aplicada à engenharia, uma das palestrantes do painel promovido pela Inovatech, que teve como tema as duas ferramentas.
Como exemplo, a especialista apresentou o projeto de uma escola construída em Santa Catarina, na metade do tempo estimado, com o uso da réplica virtual, que forneceu as informações e perspectivas do projeto e possibilitou maior eficiência no canteiro de obra, reforçando as vantagens da aplicação do Digital Twins.
Para falar sobre as possibilidades digitais que estão revolucionando o setor, a engenheira dividiu o palco com o especialista em Metaverso, Marcelo Rodino, CEO e cofundador da Flex Interativa, desenvolvedora de experiências digitais com realidades aumentada, virtual e mista. Ele destacou a influência, as transformações e as vantagens da aplicação tanto na construção civil, quanto em outros segmentos e o interesse do mercado. “Entre os dias 23 e 28 de novembro, foram movimentados U$ 85 milhões em vendas únicas de terrenos virtuais”, ressaltou.
O profissional apresentou também o uso na área da saúde e de educação para mostrar a versatilidade da tecnologia. “É possível fazer com as crianças interajam com o conteúdo, aumentando o poder da absorção e, além disso, obviamente, salvando vidas também. Já tivemos operações de sucesso”, acrescentou.
Na área de construção e no mercado imobiliário, a aplicação da tecnologia vai além da comercialização de espaços, segundo o profissional. “Engenheiros e arquitetos podem construir seus projetos, interagirem juntos com os clientes no ambiente virtual e fazer os ajustes necessários. São potenciais que nós especialistas enxergamos no metaverso. Tem diversas possibilidades”, explicou Rodino.
Para Mohr, a transformação que as tecnologias têm proporcionado ao setor de construção civil é um movimento sem volta. “Quando a gente fala das cidades projetadas em gêmeos digitais, por exemplo, vemos que será possível planejar as áreas urbanas com informações vindas das pessoas, então teremos maior assertividade na construção do espaço, podendo melhorar trânsito, determinar a quantidade de ambiente construído em dada região, projetar a parte de recriação, de convivência, enfim será possível promover melhorias na confecção destes espaços”, destacou a engenheira.
Outras palestras que abordaram a tecnologia como tema no primeiro dia do evento foram: “A confiança como elemento chave na transformação digital”, “Digitalização em novos negócios” e “Como vender mais com canais digitais: Uma oportunidade de aumentar as vendas”.
Além de tecnologia, o evento conta com uma grade de conteúdos que voltados para varejo, produtos, sistemas construtivos, vendas, consumidor, canteiro de obra e soluções para o mercado, trazendo um panorama completo para todos os elos da cadeia construtiva.
Mais informações sobre o evento, acesso a programação completa e credenciamento estão disponíveis no site https://www.feicon.com.br/.
A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão divididas em relação aos resultados em março. Para 33% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 43% apontam o período como regular.
Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 57% das empresas associadas estimando resultado regular, e 29% bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de fevereiro de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para 10% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 14% bom, e para 43% regular.
O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em março, a utilização da capacidade industrial foi de 71%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a fevereiro de 2022, e 9 pontos percentuais a menos do que em março de 2021, em linha com a diminuição da demanda, mas em patamar similar ao período pré-pandemia.
As pretensões de investimento em março de 2022 também apresentam queda significativa, com redução de 24 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a postergação de investimentos projetados, com 62% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, este indicador era de 67%.
“As pesquisas conduzidas pela ABRAMAT continuam demonstrando um grau de otimismo, porém ainda mais cauteloso para este terceiro mês do ano. O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter precaução a respeito dos diferentes impactos das muitas externalidades influenciando a economia doméstica e internacional, e a atual edição do termômetro da ABRAMAT indica isso. Entendemos que a demanda por materiais nas obras do setor imobiliário deverá se manter aquecida, pois há muitas obras em andamento que se iniciaram no ano passado e seguirão neste ano, porém temos alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia (eventos e viagens, por exemplo) e também devido à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção. A perspectiva, portanto, é de um otimismo moderado, com a continuidade de muito trabalho pela frente”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.
Das obras ao stand, o Leaf Loefgren, da construtora paulistana SKR, proporciona à região as experiências do conceito Arquitetura Viva
Conhecida por seus projetos que unem arquitetura única, sustentabilidade, experiência de morar e vanguarda de inovações, a SKR anuncia o lançamento do Leaf Loefgren, empreendimento de torre única localizado na rua Loefgren, no bairro da Vila Clementino.
O conceito por trás do projeto entrega um edifício verde desde a escolha do seu nome e endereço, que homenageiam o botânico sueco Johan Albert Constantin Löfgren, responsável por importantes contribuições à área aqui no Brasil entre os séculos XIX e XX, até a sua funcionalidade, que busca adequar seu uso de recursos a um padrão global de sustentabilidade atestado pelo selo EDGE. Além disso, o Leaf traz integração com uma flora tipicamente brasileira e substitui texturas artificiais por materiais mais orgânicos, como pedras, agregando na estética e qualidade de vida da região.
O stand do projeto, que será aberto em abril, não é apenas um espaço para negócios, mas, sim, um presente ao bairro. O local é idealizado para a comunidade, com uma praça trazendo a história do nome Loefgren, petplace e playground abertos ao público. Essa funcionalidade vem ao encontro do propósito de integrar empreendimento e região, que também evita grandes muros e é contemplado com paisagismo, formas e trânsito pensados para se encaixar no contexto do entorno.
A localização do edifício, na rua que é o coração do distrito da Vila Mariana, é outro fator que chama a atenção. Com uma vista privilegiada para o Parque Ibirapuera, o Leaf corresponde à experiência de morar que a SKR busca. A região, que possui um IDH semelhante ao de alguns países europeus, completa esse conjunto com boa rede de mobilidade e sólida estrutura médica (Hospital SP), de lazer e de educação (Colégio Marista Arquidiocesano), além de um entorno com muita natureza (Parque Ibirapuera e Parque da Aclimação).
Na parte arquitetônica, a assinatura é do renomado escritório internacional Perkins & Will, que criou um projeto verde que dialoga com toda a paisagem urbana do bairro. Completando o lado de formas, traços e visuais, os interiores são de autoria do Todos Arquitetura, responsável por resgatar raízes brasileiras no mobiliário escolhido, enquanto o paisagismo fica por conta de Rodrigo Oliveira, que seguiu seu estilo de vegetação adensada e preferência por espécies brasileiras.
O Leaf Loefgren oferece, em 16 andares residenciais, a versatilidade de studios e as metragens mais amplas. Os espaços variam entre 26m² (studios em bloco com lazer e acesso apartados), 123m² com 3 dormitórios (2 suítes) e 163m² com 3 ou 4 dormitórios (3 suítes), sendo todas as unidades das duas últimas metragens com hall privativo. Complementando o conceito multiuso do projeto, que leva movimento e vida para a quadra, ainda existem quatro andares corporativos, além de um térreo ativo com duas lojas – totalizando 128 unidades.
Nas áreas comuns, também com paisagismo e decoração alinhados ao conceito verde, brasileiro e integrado, o empreendimento disponibiliza itens como espaço delivery, bicicletário, lavanderia, academia, coworking, brinquedoteca e uma piscina suspensa com vista privilegiada – sempre de maneira integrada com a gestão e controle do Apepê, aplicativo desenvolvido pela SKR por meio do Skwizlab, o seu centro de inovação. Além disso, o acesso e as áreas de lazer dos diferentes blocos são apartados e sempre cercados por espaços verdes.
Serviço
Local: Rua Loefgren, 2270 – Vila Clementino
Por Alessandra Gaspar Costa, diretora executiva da APCER Brasil
A pandemia da COVID-19 também trouxe problemas para a habitação no Brasil, acentuando a falta de moradias disponíveis para a população mais vulnerável. Em São Paulo, município mais populoso do país, dados divulgados pela Prefeitura em janeiro de 2022 mostram um crescimento de 31% de pessoas em situação de rua — somando agora mais de 31 mil — e uma mudança no perfil dessa população: outrora predominantemente homens solteiros, agora se tratam de famílias, com mulheres e crianças. Cenário que mostra a necessidade de incremento nas políticas públicas de facilitação a moradia.
Para evitar que a necessidade de construções emergenciais seja feita com má qualidade — incluindo a utilização de materiais impróprios, de baixa resistência ou performance — foi implantado no país o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC), pré-requisito para a construção de unidades habitacionais com verba do Governo Federal, porta de entrada para participação em projetos como o Programa Casa Verde e Amarela.
O SiAC faz parte do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), criado em 1998 pelo Poder Público, que visa promover a segurança e a durabilidade das construções, além de proporcionar uma maior produtividade para o setor da construção civil por meio da modernização de seus processos.
Para atuar neste segmento, o primeiro passo a ser realizado pela construtora interessada é acessar o regimento do SiAC no portal do PBQP-H, identificando quais requisitos precisam ser adequados em seus sistemas e processos, verificação que pode ser feita por meio de consultorias externas ou pelo corpo técnico da empresa.
Em seguida, uma certificadora que oferece esse serviço realiza uma auditoria inicial e, caso o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) esteja alinhado com os requisitos do SiAC, será emitido para a construtora o certificado com a Acreditação da CGCRE/INMETRO.
O SiAC do PBQP-H beneficia todos os envolvidos. A construtora fica disponível para ser contratada pelo Governo, que por sua vez já saberá da qualidade do serviço que está contratando, resultando em moradias duradouras para a população brasileira que se encontra em situação de fragilidade social.
Arquiteta destaca alguns aspectos de infraestrutura que devem ser levados em consideração durante o planejamento e execução da obra
O arquiteto e precursor na área de conforto ambiental Victor Olgyay, definiu, em 1973, que o conforto térmico é “o ponto no qual a pessoa necessita consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente”. Para garantir o conforto térmico na construção civil é necessário, ainda no período de edificação, atentar a uma série de fatores como umidade do ar, direção do sol, estrutura de ventilação, revestimento, alvenaria, tubulação e simulação térmica na fase do projeto arquitetônico.
Segundo diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a temperatura aceitável nas estações mais frias como outono e inverno deve ficar entre 20ºC e 23ºC. No Brasil, a consideração com o conforto térmico nos empreendimentos existe desde 2005, quando entrou em vigor a norma NBR 15.220 chamada Desempenho Térmico das Edificações. O regulamento orientou o setor a desenvolver pesquisas sobre materiais adequados para cada tipo de clima predominante e formas de adaptar os projetos priorizando fatores como calor, ventilação cruzada e resistência térmica.
Motivada pela chegada do outono em 20 de março, a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Andressa Bassinelli, destaca alguns aspectos de infraestrutura importantes a serem levados em consideração no momento do projeto arquitetônico e construção do empreendimento.
Métodos construtivos de ponta
A saúde e o bem-estar agradecem
Conforto térmico é um estado no qual o organismo humano está termicamente confortável e equilibrado, sem necessidade de termorregulação para estabilizar a temperatura do corpo. Dessa forma, a sensação de equilíbrio e conforto que a temperatura do ambiente proporciona afeta diretamente a saúde e performance do indivíduo. Em ambientes mais quentes, é normal sentir moleza, cansaço e sonolência. Isso se dá pelo esforço do organismo em tentar equilibrar a temperatura interna. O mesmo ocorre com o frio: quanto maior o desconforto térmico, menor será a produtividade da pessoa.
Outros prejuízos são: irritação, ansiedade e estresse; aumento da pressão arterial e atividade cardíaca; alteração de humor; distúrbio do sono; problemas de concentração; dentre outros. “Cabe lembrar que espaços com conforto térmico têm maior eficiência energética já que a ventilação natural e coberturas adequadas fazem com que as pessoas consumam menos energia de ar-condicionado e ventilador”, finaliza a arquiteta.