Aluguel e financiamento: o que deve ser considerado na escolha por um lar

Escolher entre aluguel ou financiamento imobiliário é uma dúvida que muitas pessoas têm ao procurar um lar. Seja o preço do imóvel, situação financeira, localização, ou metas de vida, muitas coisas são levadas em conta em um momento tão importante. Pensando nisso, a Creditas, plataforma de produtos e soluções financeiras líder na América Latina, traz algumas sugestões do que deve ser considerado na hora de escolher entre aluguel ou financiamento imobiliário.

Eduardo Muszkat, diretor de financiamento imobiliário da Creditas, explica que o primeiro passo que os interessados devem dar na escolha por um lar é analisar o seu momento de vida. “Primeiro, pense na sua vida pessoal: Você está estabilizado? Pensa em mudar de cidade ou em ter filhos? Essas perguntas são importantes pois, antes de ir atrás de preços e taxas, é preciso entender qual é o seu cenário atual e quais são seus objetivos no curto e médio prazos”, explica.

De acordo com o executivo, o momento de vida de cada um costuma ser decisivo para a escolha entre alugar ou financiar um imóvel. “Se você está num momento sujeito a mudanças como local de trabalho, estado civil, tamanho da família ou expectativa de remuneração nos próximos anos, a compra de um imóvel pode não ser a melhor opção. Se você já está num momento mais estável de sua vida, comprar um imovel lhe trará mais opções de configuração e autonomia. Importante considerar que, para a aquisição, normalmente será exigido um sinal ou entrada de 20% a 30% do valor do imovel, o que pode ser um fator limitante”, diz Eduardo.

Por outro lado, a compra de um imóvel também abre a oportunidade para uma fonte de renda ou recursos no futuro, seja por meio do aluguel, venda ou pela solicitação de um empréstimo com garantia de imóvel, o chamado home equity.

Já Luccas Speranzini, diretor de vendas do Ecossistema Home da Creditas, explica que morar de aluguel pode ser mais fácil e menos burocrático. “Embora também tenha burocracia, o processo de alugar um imóvel continua sendo mais simples do que o de um financiamento. Além disso, para quem ainda não tem um plano de vida muito bem definido, a flexibilidade proporcionada pelo aluguel é interessante. Afinal, se for necessário mudar de bairro, de cidade ou até de país, você encerra o contrato de aluguel e não fica com uma parte do orçamento comprometida”, esclarece. “Além disso, quem tem o dinheiro para dar o sinal na compra do imóvel, pode optar por deixar o dinheiro aplicado, aproveitando o momento de altas taxas de juros e mantendo a liquidez que o aluguel lhe proporciona”, acrescenta.

O executivo ainda pontua que o aluguel permite uma maior flexibilidade nas finanças, além de exigir menos responsabilidades em questões como reparos e manutenção do imóvel, já que essa responsabilidade é do proprietário.

Do ponto de vista da interferência da região nos valores dos imóveis disponíveis no mercado, os executivos apontam que a localização não tem uma influência tão significativa a ponto de ser um motivo decisivo na escolha entre financiamento e aluguel.

“O importante é que cada pessoa entenda seu momento e decida a partir disso. Uma pessoa que mora sozinha pode optar por um imóvel que seja perto do seu trabalho, priorizando a redução no tempo de deslocamento diário, enquanto uma pessoa que divide a moradia com outros membros da família como companheiros, filhos ou outros familiares, pode preferir algo próximo à escola ou equidistante dos locais de trabalho, por exemplo. Ou seja, a decisão vai além da localização, e deve ser feita com muita calma e consideração aos fatores mencionados”, finaliza Luccas. 

INCC-M varia 0,10% em novembro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou uma variação de 0,10% em novembro, marcando uma desaceleração leve frente ao aumento de 0,20% registrado no mês anterior. No acumulado do ano, o INCC-M demonstra alta de 3,05%, enquanto nos últimos 12 meses a variação atinge 3,33%. Comparado a novembro de 2022, quando o índice subiu 0,14% no mês, a situação atual mostra uma pequena mudança. Nessa mesma época do ano passado, o índice registrava um aumento de 9,44% em 12 meses.
 

A taxa do índice relacionada a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou uma queda, passando de 0,14% em outubro para -0,12% em novembro. Em contrapartida, o índice referente à Mão de Obra aumentou 0,42% em novembro, comparado à variação de 0,29% no mês anterior, outubro.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

Dentro do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa relativa a Materiais e Equipamentos teve uma variação de -0,17% em novembro, o que representa uma redução em relação aos 0,07% observados no mês anterior. Notavelmente, três dos quatro subgrupos componentes demonstraram um decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para “materiais para instalação”, cuja taxa passou de 0,12% para -1,24%.

A variação relativa a Serviços, por sua vez, passou de 0,79% em outubro para 0,39% em novembro. Neste grupo, é digno de nota o significativo recuo na taxa do item “aluguel de máquinas e equipamentos”, que passou de 1,47% para 0,32%.
 

Mão de obra

A taxa de variação relacionada ao índice de Mão de Obra foi de 0,42% em novembro, um aumento em relação ao índice de 0,29% observado em outubro.

Capitais

Quanto às taxas de variação, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre experimentaram uma desaceleração. Por outro lado, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo surpreenderam com um incremento em suas taxas.

Por que a experiência dos inquilinos é tão essencial na atualidade?

Por Jorge de Moraes, Diretor de Operações da Vila 11

VILA 11 Foto: Leo Martins

Alugar imóveis tem sido uma opção cada vez mais interessante para a sociedade atual, principalmente levando em consideração o fato de que as rotinas estão mais agitadas e se transformando rapidamente, o que faz com que sejam necessárias opções de moradias práticas e em localizações estratégicas. Assim, neste cenário, são vantagens ter a possibilidade de se mudar com facilidade quando preciso e morar em ótimas regiões onde, muitas vezes, não há possibilidade de compra.

Além disso, a experiência positiva das pessoas também é um marco da atualidade. Para se ter uma ideia, de acordo com pesquisa da PwC, companhia que presta serviços de auditoria, consultoria tributária, entre outros, uma boa experiência faz com que os consumidores se sintam ouvidos, percebidos e valorizados e, assim, 48% dos brasileiros entrevistados aceitariam pagar mais para terem mais conveniência. O dado mostra que experiências que gerem satisfação são importantes para a sociedade e, por isso, no caso do setor imobiliário, o aluguel se encaixa nesta questão, possibilitando que pessoas avaliem os reais benefícios de uma determinada moradia e bairro, inclusive, para quem sabe no futuro, tomarem uma decisão mais definitiva, ou seja, comprarem um imóvel.

Essa busca por ótimas experiências de moradia tem tornado os consumidores mais exigentes e pode ser um desafio para quem aluga. Por este motivo, é necessário que os imóveis proporcionem bem-estar, conforto, que não gerem dores de cabeça e que atendam às necessidades dos inquilinos. Como exemplo, há uma tendência de mercado de condomínios com espaços para trabalhar (ambiente para montar escritório ou coworking), por conta do estilo de vida atual das pessoas, além de áreas compartilhadas multiuso, que servem para um evento social, um encontro de trabalho ou até atividades do dia a dia como um jantar em um ambiente complementar à residência. Por isso, os imóveis devem oferecer estes tipos de locais para atraírem e manterem o público. É fundamental acompanhar as movimentações do segmento imobiliário e ouvir moradores a fim de oferecer o que necessitam.

Hoje, mais do que nunca, a experiência é um fator decisivo e por isso quem se sente bem em um lugar, permanece nele. Inquilinos não querem apenas um teto, mas um local para construir um lar. É importante destacar que atualmente existem diversos tipos de residências para alugar e ferramentas digitais, portanto, ao vivenciar uma jornada ruim, o inquilino vai embora, podendo ainda deixar opiniões negativas sobre a experiência nas redes sociais.

É por isso que o multifamily tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, já que foca justamente na experiência dos inquilinos. O modelo que envolve residências exclusivamente destinadas à locação, desde a fase do projeto até à operação condominial, contribui para que quem aluga viva em um ambiente planejado para atender as necessidades que possui, em uma região estratégica. Isso sem contar o fato do conceito envolver contratos mais simples, funcionários altamente capacitados, cobrança unificada de contas e uma gestão patrimonial que visa o bem-estar das pessoas.

Concluo, portanto, que quando o assunto é aluguel a atual palavra-chave é experiência, o que abrange espaços pensados para as necessidades e valores dos inquilinos. Quanto mais os locadores estiverem atentos aos novos hábitos e exigências da sociedade, mais vão atrair as pessoas.

ABSeed e Terracotta investem em Construex, SaaS Enabled Marketplace equatoriano voltado à construção civil em expansão pela América Latina

A ABSeed Ventures, casa de investimento de venture capital focada em empresas com soluções SaaS B2B, e a Terracotta Ventures, principal VC brasileiro no setor de construtechs e proptechs, anunciam o investimento na Construex, um SaaS-enabled marketplace do Equador voltado para o segmento da construção civil. A rodada seed, de R$ 22,5 milhões (US$ 4,6 milhões), foi coliderada pelos VCs globais Zacua Ventures e Fifth Wall, este último o maior investidor em construtechs do mundo.

Fundada em 2019, a Construex surgiu com o objetivo de digitalizar a indústria da construção civil na América Latina, um mercado hoje estimado em mais de US$ 520 bilhões. “A construção civil latino-americana é predominantemente analógica, rudimentar e dominada por grandes players tradicionais que intermediam a relação com os fornecedores, dificultando o acesso direto a eles por incorporadores imobiliários ou mesmo clientes finais”, afirma Roberto Arroyo, cofundador e CEO da Construex. “Chegamos para digitalizar a jornada desses fornecedores e conectá-los diretamente à ponta.”

Com mais de 15 anos de experiência na indústria da construção civil na América Latina, Arroyo compreende bem as dores que atingem o setor. Além de outras experiências como empreendedor, o executivo esteve à frente de uma série de projetos de habitação em seu país de origem, gerenciando processos de compras de materiais e a contratação de serviços em condomínios de casas e apartamentos.
 

Além de atender ao Equador, a Construex tem hoje operação no México e clientes na Guatemala e no Chile. Entre seus conselheiros, a startup conta com Daniel Collins, co-fundador da Jasper Technologies e ex-CTO de IOT da Cisco. Com o investimento, a startup, que hoje possui um time de 48 pessoas distribuídas em dois escritórios, planeja expandir sua atuação para outros países da região, primeiramente para os de língua espanhola e, mais à frente, para o Brasil.
 

“A trajetória do Roberto Arroyo junto a esse mercado traz a ele um olhar privilegiado sobre as reais necessidades dessa indústria. Esse é o nosso primeiro investimento fora do Brasil e resolvemos concretizá-lo justamente por compreender que os problemas que hoje enfrentam também nos são comuns. E ter a chancela de um VC como a Terracotta, especializado na indústria em que atuam, é algo que nos deixa bastante confortável”, afirma Geraldo Melzer, sócio-fundador da ABSeed. “Queremos aproximá-los de players de nosso mercado e, a várias mãos, construir a ponte para que possam vir para cá em um futuro próximo”, diz.
 

A plataforma da Construex já possui mais de 80.000 fornecedores registrados, abordando todos os aspectos da indústria, desde arquitetura e engenharia, até construção e acabamento final para projetos de todos os tamanhos. Para além de garantir visibilidade via marketplace, esses fornecedores podem assinar a plataforma e, assim, garantir maior e melhor presença no digital.

“Estamos entusiasmados em nos associar a Roberto e a toda equipe da Construex para trazer a digitalização necessária para a indústria da construção na América Latina, que ultrapassa os US$ 500 bilhões”, afirma Sarah Liu, sócia da Fifth Wall, responsável pela área de investimentos em tecnologia imobiliária. “Atualmente, apenas 4% dos fornecedores de construção na América Latina são habilitados por tecnologia. Com a Construex, os construtores agora podem ter acesso a um vasto mercado de fornecedores, permitindo-lhes economizar dinheiro enquanto simultaneamente adquirem materiais de melhor qualidade. O mercado híbrido de SaaS da Construex está enfrentando a complexidade cada vez maior dos projetos dos desenvolvedores imobiliários de hoje.”

Investir em soluções financeiras adaptadas às necessidades e idiossincrasias dos mercados latinoamericanos também está entre os planos da Construex. “Hoje, apenas 27% dos latino-americanos têm acesso a cartões de crédito. Para digitalizar esse mercado, precisamos trazer soluções que, de fato, considerem essa realidade, que é muito distinta do mercado americano, por exemplo”, acrescenta Arroyo.

‘Em uma indústria marcada por limitada digitalização e significativa fragmentação, é imperativo entender e respeitar seus fluxos de trabalho e dinâmicas para efetivamente implantar tecnologia em escala. A Construex aborda desta forma as necessidades de fornecedores e desenvolvedores, oferecendo uma abordagem simplificada para identificar os materiais mais relevantes para seus projetos e obtê-los de forma eficiente’, diz Mauricio Tessi Weiss, sócio fundador da Zacua Ventures.
 

Prêmios

Recentemente, a Construex ganhou dois prêmios importantes em sua área de atuação. Foi medalhista de ouro no Builders of the Future, liderado este ano pela Cemex Ventures. Trata-se de uma competição entre construtechs, cujas soluções estão tornando a indústria mais sustentável, eficiente e inovadora. Foram mais de 600 startups inscritas, de um total de 39 países.
 

A Construex também participou da BuiltWorlds Venture Conference, o principal simpósio mundial para investidores e empreendedores que têm impulsionado o desenvolvimento de tecnologias emergentes na construção e no ecossistema ao seu redor. A startup apresentou sua solução e foi a única vencedora da América Latina.

Confiança da Construção fica relativamente estável em novembro

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE ficou relativamente estável em novembro ao variar -0,1 ponto, para 96,2 pontos. Na média móvel trimestral, o índice variou 0,1 ponto.
 

“O ICST acomodou em um patamar de pessimismo moderado. No entanto, a relativa estabilidade do mês resultou de movimentos distintos intersetorialmente. Na infraestrutura, a melhora em relação ao momento corrente alavancou a confiança das empresas. Vale destacar o segmento de obras viárias, que chega ao final do ano confirmando o aquecimento da atividade. Por outro lado, entre as empresas do segmento de Edificações, a confiança piorou pelo terceiro mês consecutivo. Desde janeiro, as expectativas ficaram menos pessimistas com o lançamento do novo MCMV, mas o ambiente de negócios não evoluiu como esperado. A demanda insuficiente voltou a crescer entre os fatores que representam limitação aos negócios, revelando um descompasso entre as expectativas e o momento atual”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.”
 

Neste mês, a estabilidade do ICST foi influenciado tanto pelas avaliações sobre o momento quanto pelas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação atual (ISA-CST) permaneceu em 94,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) passou para 98,1 pontos ao variar -0,1 ponto.
Os dois indicadores que compõem o ISA-CST seguiram em direções opostas, porém, na mesma magnitude: o indicador de situação atual dos negócios cedeu 0,5 ponto, para 93,3 pontos; e o indicador de volume de carteira de contrato subiu 0,5 ponto, para 95,9 pontos.

Os componentes do IE-CST também variaram em sentidos contrários: o indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 1,2 ponto, para 100 pontos. E o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 1,5 ponto, para 96,1 pontos.
 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção cedeu 0,3 ponto percentual (p.p.), para 79,0%. O NUCI de Mão de Obra também recuou 0,5 p.p., para 80,1%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,9p.p., para 73,5%.
 

ISA – descompasso entre os setores

O descompasso intersetorial observado na evolução da confiança em novembro, revela-se também na comparação interanual do ISA. As empresas de infraestrutura estão moderadamente otimistas (índice acima de 100) e contribuem para mitigar a queda da confiança setorial nessa comparação. “As empresas de Edificações passam por um momento de transição, com a desaceleração do ciclo de negócios que prevaleceu até meados do ano passado. Há boas expectativas em relação ao mercado de habitação social, mas que ainda não se refletem na demanda atual, gerando uma percepção mais pessimista dos negócios,” avaliou Ana Castelo.

Yogha comemora 7 anos de atuação no mercado de moradias flexíveis

Com mais de 200 imóveis em seu portfólio e mais de 30 mil clientes ativos, a startup se destacada como uma das maiores empresas do Paraná na gestão de ativos imobiliários de aluguel para temporada

O mercado de moradias por temporada tem crescido em todo o mundo, impulsionado pela estabilidade econômica que esse tipo de ativo oferece e pelas novas formas de viver e trabalhar, como a cultura do anywhere office e dos nômades digitais. Nesse cenário de constante desenvolvimento, a Yogha, startup de moradias flexíveis que atua em Curitiba, comemora neste mês de novembro, o seu 7° aniversário, marcando uma trajetória notável e consolidando-se como uma das maiores startups do setor no Paraná.

O CEO da Yogha , Avelino Mira, explica que ao longo dos últimos sete anos, a empresa construiu uma reputação sólida como uma das principais startups de moradias flexíveis no Paraná, conquistando uma posição de destaque ao administrar imóveis em Curitiba, tornando-se uma referência em gestão inteligente e inovadora de propriedades. “É muito gratificante olhar para trás e ver o quanto crescemos e o quanto trouxemos inovação ao mercado de moradias. Atualmente, atendemos uma base sólida de clientes, que veem na plataforma inúmeras facilidades para alugar imóveis de curta temporada de forma 100% digital e inovadora. Além disso, hoje contamos com inúmeros investidores ativos que têm na Yogha um parceiro sólido e eficiente para a administração de suas propriedades”, conta.

7 anos de relação inovadora com investidores

Atuando no cenário curitibano desde 2016, a Yogha estabeleceu-se como pioneira e a principal empresa de moradias flexíveis no estado do Paraná. A plataforma, que hoje conta com mais de 38.000 clientes cadastrados, mantém uma sólida parceria com 183 investidores, proporcionando retornos mensais consistentemente positivos, ultrapassando a marca significativa de R$500 mil. “A eficácia da colaboração entre a Yogha e seus investidores é evidenciada pelo compromisso que temos em oferecer soluções inovadoras que simplificam e aprimoram a experiência dos nossos parceiros. A gestão completa de imóveis de maneira totalmente digital é um dos diferenciais, permitindo que os investidores desfrutem de praticidade e eficiência enquanto a Yogha cuida de todos os detalhes operacionais”, conta Avelino.

Para Avelino, contar com a parceria da Yogha na gestão dos imóveis, é fundamental para os investidores uma vez que há a garantia de altos rendimentos, visibilidade e o total cuidado de todos os detalhes que asseguram uma alta taxa de ocupação dos imóveis, sem a necessidade de gerenciamento diário de seus ativos.  “Contar com a experiência de uma empresa especializada no segmento de moradias flexíveis é uma estratégia fundamental para os investidores do setor, visto que a Yogha desponta cada vez mais no mercado, por meio de abordagens inovadoras que impulsionam os empreendimentos, oferecendo também diversas vantagens. Para os investidores, contar com empresas especializadas na gestão de ativos imobiliários representa uma solução que simplifica a rotina  e garante uma gestão eficiente e inovadora”, explica o CEO.

Inovação em moradias flexíveis

Desde 2016 a Yogha investe massivamente em tecnologia e inovação, com objetivo de fortalecer o mercado de moradias flexíveis em Curitiba e oferecer soluções inovadoras para proprietários, locatários e incorporadoras. Por meio da plataforma exclusiva, os locatários contam com uma experiência de moradia simplificada, pronta para morar, flexível e livre de burocracia. “Os locatários que buscam os nossos serviços procuram por soluções digitais que facilitem o processo de locação, seja na entrada ou na saída do ímovel. Tendo isso em vista, temos como um importante pilar a oferta da melhor experiência do cliente possível, oferecendo um atendimento de excelência e uma rede exclusiva de serviços inovadores feitos sob medida. Tudo para que nossos clientes vivam uma experiência memorável”, conta Avelino.

Soluções inteligentes para incorporadoras

Ao longo dos seus 7 anos de existência, a Yogha se consolidou como uma parceira importante para incorporadoras, ao oferecer soluções inteligentes que garantem que os empreendimentos sejam construídos com foco na melhor rentabilidade, uma vez que ela estabelece uma série de conexões os imóveis e uma diversidade de serviços, marcas e tecnologias que elevam a qualidade dos empreendimentos a um patamar superior de residência. “Hoje não oferecemos apenas tecnologia, mas também serviços de alta qualidade em todas as fases do processo de incorporação. Isso transforma os empreendimentos em experiências completas, atraentes e tecnologicamente avançadas. Dessa forma, podemos dizer que auxiliamos as incorporadoras a alcançarem o sucesso em um mercado cada vez mais exigente, como é o caso do mercado de moradias por temporada”, relata Avelino.

De acordo com o CEO da Gadens Incorporadora, Thiago Hauagge Gadens, o edifício Morá, lançado em março de 2023, contar com a parceria da Yogha foi fundamental para garantir a visibilidade do empreendimento no mercado de moradias flexíveis. “Ficamos positivamente surpresos com o desempenho do Morá, que comercializou cerca de 100 apartamentos já no primeiro mês de lançamento, representando 44% do empreendimento, com a maioria destinada a proprietários que planejam locação. Certamente, estamos diante de um mercado em franca expansão. A parceria foi fundamental desde o início, quando ainda estávamos desenvolvendo o produto e dialogando com o mercado, pois ela trouxe a expertise de outros empreendimentos, permitindo aplicar no Morá elementos que contribuíram significativamente para o sucesso do empreendimento”, relata Thiago.

Sobre a Yogha – Fundada em 2016, a Yogha é uma startup de moradias flexíveis que atua em Curitiba, administrando mais de 200 imóveis. Em seu portfólio, a empresa conta com mais de 38000 clientes e 183 parceiros investidores que por meio da Yogha têm uma gestão integral de seus imóveis de forma 100% digital e inovadora. 

Empresa lança primeiro software brasileiro de arquitetura que gera e renderiza projetos com IA

Empresas de arquitetura e engenharia sempre tiveram um problema difícil de solucionar: o longo tempo para renderizar projetos, um processo que comumente pode levar de horas a dias. No entanto, no que depender da Redraw, software como serviço (SaaS) que automatiza processamento de imagens para serviços de arquitetura, essa realidade está prestes a mudar. A empresa lançou a primeira plataforma brasileira que gera imagens e renderiza projetos por meio da inteligência artificial (IA).

Fundada em junho de 2023, a Redraw foi inspirada em modelos de outros países, como Interior AI e ReRoom AI, dos Estados Unidos, para complementar as funcionalidades de softwares que estão há 20 anos no mercado, mas não oferecem praticidade para a rotina de engenheiros e arquitetos. Sendo assim, ela proporciona várias soluções de acordo com a necessidade de cada profissional, como geração de imagem, adaptação de ambientes, alteração de cômodos, entre outros.

Apesar da plataforma ter sido baseada em modelos americanos, o maior diferencial da Redraw é disponibilizar um serviço de renderização que está, constantemente, sendo aprimorado pela equipe e que pode garantir resultados com alta fidelidade às imagens originais.

“Nós desenvolvemos uma IA capaz de renderizar, em cerca de 40 segundos, um projeto que demoraria de seis horas a dois dias nas mãos de um arquiteto ou engenheiro. Então, podemos dizer que a Redraw surge para direcionar o tempo desses profissionais para tarefas mais estratégicas, pois possibilita que as equipes criem, a partir de modelos 3D, ambientes internos e externos o mais realistas e fidedignos possíveis do projeto dos sonhos do cliente”, afirma Sérgio Santos, cofundador e Chief AI Officer da Redraw.

Em 2022, a Verified Market Research estimou que o uso da inteligência artificial no mercado de engenharia e construção pode crescer 35% até 2030. Mesmo indicando um sucesso em potencial para o setor, o Decision Intelligence Maturity da Peak revelou que 22% dos funcionários juniores de construção acreditam que a IA terá um impacto negativo nos próximos anos, pois suas soluções poderão resultar em um esforço maior na busca de empregos.

“Essa é apenas uma das suposições do setor, mas a verdade é que, se utilizada corretamente, a inteligência artificial pode inaugurar uma nova era de eficiência e competitividade, como já acontece em outras áreas. No nosso caso, o intuito da Redraw é empoderar os profissionais para que eles não tenham medo de assinar uma plataforma acessível e obtenham um retorno financeiro mais significativo, ganhando novos projetos e recebendo mais clientes, enquanto gastam menos tempo executando tarefas complexas.”

Em seu primeiro mês de lançamento, a Redraw conquistou, aproximadamente, 350 usuários. Atualmente, apenas quatro meses após sua criação, a plataforma já conta com mais de 1,7 mil clientes, que variam entre grandes empresas, profissionais autônomos e até professores, estudantes e entusiastas. Atualmente, o maior investimento da empresa é destinado a novos programadores, com a expectativa de que, no próximo ano, o SaaS alcance R$ 1 milhão em receita e um potencial lançamento fora do Brasil.

Além de planos acessíveis, que oferecem 11 funcionalidades a partir de R$ 67, a Redraw também se diferencia pelo desempenho completo em nuvem, podendo ser acessada de qualquer lugar, e por permitir uma autonomia de personalização. A plataforma apresenta diferentes opções para os profissionais selecionarem o estilo de casa, os traços, as cores, os objetos, o horário e o clima de sua preferência, simulando os modelos internos e externos em diferentes contextos e situações.

“A licença de softwares tradicionais estrangeiros pode variar entre R$ 2 mil a R$ 10 mil e, ainda assim, não garantir a flexibilidade que as equipes precisam. Mas, na Redraw, nós oferecemos o mesmo serviço, com funcionalidades inéditas, por menos de R$ 70. Esse é um compromisso que estabelecemos com o nosso setor, que, pela primeira vez, recebe uma solução brasileira, acessível e inovadora para o futuro da projeção de casas e indústrias no país”, conclui Santos.

Mitre Realty apresenta empreendimento com maior VGV de sua história

A incorporadora e construtora Mitre Realty apresenta o seu novo projeto “Haus Mitre Edition NY”, com VGV de R$ 624 milhões, o maior de toda a história da companhia. O empreendimento é uma edição especial da linha de maior sucesso da incorporadora e contará com um circuito completo de bem-estar, focado na qualidade de vida dos moradores.

Para isso, a concepção do projeto conta com um time de profissionais renomados e premiados. O escritório Köningsberger Vannucchi, que já atua há 50 anos no mercado é responsável pelo projeto arquitetônico, que, desde sua fachada, combina a arquitetura vertical de Manhattan com o charme cosmopolita das Row Houses, do Brooklin. Os projetos de interiores e paisagístico ficam por conta de Débora Aguiar e Benedito Abbud, respectivamente.

O novo projeto foi concebido dentro das boas práticas ESG, com planejamento sustentável com áreas de reserva e coleta de lixo reciclável e lixo orgânico independentes, previsão para futura instalação de placas solares para sistema de aquecimento solar, infraestrutura para um ponto de recarga de carro elétrico por unidade, reaproveitamento de águas pluviais, torneira com temporizador nas áreas comuns, além de projeto de luminotécnica e iluminação 100% led nas áreas comuns.

O Haus Mitre Edition NY dispõe de um terreno de 7.400 mil metros quadrados de área total e duas torres com mais de 30 andares cada. Sua estrutura de lazer estará focada em qualidade de vida, com um circuito completo de bem-estar, que inclui piscinas outdoor e indoor com raia de 25 metros, quadra de tennis e beach tennis com recuo e medidas oficiais, spa com sala de massagem, private pool, quadra recreativa coberta etc.

Os apartamentos serão as maiores medidas ofertadas pela Mitre Realty, com opções de 164m2, quatro dormitórios ou três suítes, duas vagas; e 217m2, com quatro suítes ou três, com living ampliado e três vagas. Tudo isso no coração do Brooklin, um bairro que tem muita sinergia com a proposta do empreendimento, a começar pelo nome.

“O Brooklin tem sido um bairro importante para a companhia. Pois já lançamos outros empreendimentos de sucesso na região. Vemos um grande potencial por toda a infraestrutura com comércio, transporte, centros empresariais, parques, colégios, hospitais e ainda estar próximo do aeroporto da cidade”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.

O Haus Mitre Edition NY fica localizado na Rua Michigan, 1020. E também oferece aos moradores o serviço on-demand de hospitalidade da Mitre Realty, que inclui concierge, governança, health coach, recreação infantil, reparos e instalações, dog walker.


Ficha Técnica – Haus Mitre Edition NY
 
Projeto Arquitetônico – Köningsberger Vannucchi

Projeto de Decoração áreas comuns – Débora Aguiar

rojeto Paisagístico – Benedito Abbud

Área do Terreno | 7.400 m²
Unidades | 181 unidades totais, 176 residenciais e 5 lojas
Endereço | Rua Michigan, 1020

Incorporadora e construtora de brasileiros nos EUA aposta em empreendimento para Geração Z

O projeto “IQ Concept” está alinhado com o desejo dos jovens de ter comodidades, espaços compartilhados e localização privilegiada a custos acessíveis


 

A Geração Z quer investir na casa própria. Levantamento realizado pela empresa Better Homes and Gardens Real Estate nos Estados Unidos aponta que 97% dos jovens da Geração Z esperam ter uma casa própria no futuro. Cerca de 100 mil deles, inclusive, já compraram um imóvel no país. Um dos motivos é que 60% dessas pessoas desejam ter um espaço com a sua cara, seus gostos, tendo o desejo de personalizar o imóvel. De acordo com a National Apartment Association (Associação Nacional de Apartamentos, dos Estados Unidos), a Geração Z deseja morar em áreas com economias prósperas e próximas a universidades ou ao local de trabalho, mesmo que não sejam os locais da moda.
 

Na hora de comprar, este público opta pela facilidade da internet, com formulários e inscrições online, pagamentos e até solicitação de manutenção online. Essa geração não usa muito o telefone e prefere ser contatada pelas redes sociais e aplicativos de mensagem. Esta preocupação se reflete nos imóveis também. A expectativa é que o local escolhido tenha WiFi de alta velocidade e seja uma casa conectada, que permita ligar ou configurar eletrodomésticos, câmeras de segurança e aquecedores diretamente no celular ou a um comando da Alexa.
 

“Os jovens querem comodidades, como piscina, academia, coworking e lavanderias no condomínio escolhido, como os edifícios multifamily oferecem. A Geração Z gosta de ter contato com pessoas e não se incomoda em dividir alguns espaços e funcionalidades. Eles até preferem ficar em áreas comuns do que sozinhas em um apartamento. Além disso, essas comodidades se tornam mais acessíveis ao serem compartilhadas do que se os inquilinos tivessem que possuir essas facilidades em sua própria unidade”, comenta Douglas Strabelli, CEO da Sagewood Corporation, incorporadora e construtora especializada no mercado de luxo nos EUA.

O maior empecilho para a concretização deste sonho é o preço. É preciso juntar pelo menos 20% do valor do imóvel para dar de entrada e financiar o restante. E essa geração ainda tem os empréstimos estudantis para quitar. No entanto, existem boas notícias. Pesquisa realizada pelo Fed Atlanta aponta que os jovens de 18 a 25 anos tiveram reajustes salariais bem maiores do que os de outras faixas etárias. Eles tiveram aumentos de cerca de 12% nos últimos doze meses, enquanto outras gerações tiveram reajustes de 6%, acompanhando os índices acumulados de inflação.
 

Diante deste perfil, a Sagewood Corporation escolheu a Flórida para desenvolver o IQ Concept, um novo modelo de negócios que vai transformar uma região por meio do “IQ District”.
 

Falar do “IQ District” é falar de um empreendimento imobiliário abrangente que vai ocupar 12 quadras. Para se ter uma ideia, o projeto contará com uma rica mistura de propriedades – desde apartamentos multifamiliares até espaços de escritório, lojas de varejo e condomínios residenciais boutique.

O ‘IQ Mix’, por exemplo, tem a assinatura do renomado escritório de arquitetura e planejamento urbano Arquitectonica e planeja servir como um hub multifacetado com mais de 110.000 pés quadrados de espaço de escritório, 129 unidades de condomínio e 7.000 pés quadrados de espaço de varejo – tudo em um único prédio de 20 andares.

Já o ‘IQ Lux’ oferecerá 34 unidades de condomínio boutique voltadas para o mercado de alto padrão. Uma variedade de plantas baixas foram cuidadosamente projetadas (dois quartos, um quarto e studio) para atender aos mais diferentes estilos de vida. Apartamentos totalmente mobiliados e projetados com móveis de alta qualidade e decoração moderna, além de lounges à beira do canal e acabamentos luxuosos são os destaques do empreendimento.

Os 4 prédios do ‘IQ Lofts’ vão introduzir 198 novos apartamentos multifamiliares, atendendo tanto às opções de mercado quanto às habitações acessíveis. O IQ Diamond vai oferecer 64 apartamentos, o IQ Ruby 90, o IQ Pearl 18 e o IQ Emerald 26.
 

São três projetos que, juntos, somam um VGV – Valor Geral de Vendas – de US$ 250 milhões (mais de um bilhão de reais). Estrategicamente localizado no bairro de Ojus, no lado Oeste de Aventura (Miami), o IQ District tem a vantagem ainda de fazer parte de uma região que está passando por remodelação, com forte expansão imobiliária e de negócios.
 

“Há várias razões para o aumento da popularidade das construções multifamily nos Estados Unidos. Uma delas é a crescente demanda por moradias acessíveis nas áreas urbanas. Com os preços dos imóveis e aluguéis aumentando em muitas cidades americanas, a construção de edifícios multifamily oferece uma opção mais acessível para aqueles que desejam viver em áreas urbanas, como os jovens da Geração Z”, esclarece Douglas.
 

“As construções multifamily também podem ajudar a reduzir a pegada de carbono dos inquilinos, uma vez que várias pessoas estão compartilhando um edifício e seus recursos, em vez de cada pessoa ter sua própria unidade. Essa é mais uma preocupação da Geração Z: cuidar do meio ambiente e reduzir o próprio impacto sobre o planeta”, explica Strabelli, pontuando ainda que muitos edifícios multifamily nos Estados Unidos estão sendo construídos com tecnologia de construção sustentável, o que os torna ainda mais sustentáveis.
 

O executivo explica que o IQ Concept também é uma opção interessante em termos de investimento: “Com juros muito mais baixos que no Brasil e uma política tributária que só compreende taxas federais, o IQ Concept se mostra interessante tanto como investimento de grande capital, quanto como investimento de renda. O conceito Multifamily permite que os edifícios sejam vendidos ou financiados novamente, com taxas menores que a construction loan, que em geral é de 8%”.
 

Investir em projetos como o IQ Concept garante benefícios que incluem fluxos de caixa consistentes, valorização do imóvel ao longo do tempo, diversificação de investimentos e a possibilidade de ganhos de capital no momento da venda. Para os jovens locatórios, esses projetos atendem aos seus desejos: localização, comodidades, conectividade, espaços compartilhados e independência.

Os planos de inovação para 2024 no setor de construção

5G, estratégias sustentáveis e metaverso devem estar cada vez mais presentes transformando o canteiro de obras

O ano de 2023 foi marcante para o setor de engenharia e construção, afinal, houveram grandes avanços com soluções envolvendo o 5G, Inteligência Artificial e metaverso. Com tantas possibilidades de inovação, há algumas construtoras que se destacam e que buscam ativamente formas de incentivar a prática de inovação.
 

Uma dessas empresas é a Andrade Gutierrez, que desenvolveu um programa de inovação aberta chamado Vetor AG, com o objetivo de buscar fornecedores de soluções inovadoras aplicáveis às obras e áreas corporativas da companhia. Desde o seu lançamento em 2018, o programa já se conectou com mais de 1,5 mil startups e acelerou mais de 30 iniciativas, além de ter contratado mais de 20 soluções.
 

Essa iniciativa da Andrade Gutierrez faz parte de uma tendência crescente no setor de construção, que busca cada vez mais incorporar soluções inovadoras para aumentar a eficiência em todas as etapas da obra. Com a necessidade de inovação e o aumento da concorrência, é importante que as empresas do setor invistam em ações afirmativas para fomentar a cultura da inovação e impulsionar a engenharia no Brasil.

Tecnologia na prática
 

Uma tendência que deve avançar no próximo ano é a maior conectividade nos canteiros de obras, graças à tecnologia do 5G que está sendo ampliada no país. A conectividade e a rastreabilidade que o 5G permite sobre equipamentos, materiais e pessoas trarão dados e estatísticas em tempo real. Elas serão úteis na redução de custo das obras, aumento de produtividade e tomada de decisões, além de impactar a segurança do trabalho de forma positiva por meio da conectividade aplicada em equipamentos de proteção.
 

Para André Medina, Superintendente de Inovação da Andrade Gutierrez e responsável pelo Vetor AG, “o 5G abre caminho para que tecnologias como drones, sensores e qualquer outro aparelho que necessite de conexão com a internet tenham melhor aproveitamento e tempo de resposta muito menor em comparação com o 4G”. O superintendente ainda esclarece que a ultravelocidade proporcionará avanços na Engenharia 4.0, potencializando recursos já existentes, como a Internet das Coisas (IOT) e a Modelagem da Informação da Construção (BIM).
 

Na engenharia, o metaverso deve explorar a gamificação, como plantas em visão de 360º graus e ambientes virtuais interativos. Segundo Medina,o metaverso elimina as barreiras entre o físico e o digital, sendo possível explorar mais a fundo experiências imersivas. “A construção civil predial será a mais beneficiada nesse quesito, porque envolve a experiência do cliente. Entretanto, a construção de infraestrutura não ficará para trás e irá explorar a tecnologia de outras formas como em treinamentos imersivos de segurança do trabalho”, explica Medina.
 

Junto a essas inovações, uma prática ainda mais presente será a inovação sustentável, que faz parte da abordagem ESG. Trata-se de uma estratégia que torna os empreendimentos mais sustentáveis e ambientalmente responsáveis, possivelmente aumentando sua qualidade e reduzindo custos. “Todo o ciclo de vida de um projeto ou empreendimento pode ser repensado sob o viés sustentável. Os benefícios contemplam a sociedade como um todo, do ponto de vista ambiental, e o próprio empreendimento em si, que se torna mais moderno e eficiente”, conclui o especialista.