Cury tem recordes operacionais e financeiros no 3º trimestre de 2023

Uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, a Cury apresenta mais um trimestre de resultados sólidos, com recordes financeiros – receita e lucro – e operacional – banco de terrenos. 

No terceiro trimestre de 2023, a companhia chegou aos números inéditos de receita operacional líquida, com R$ 751,9 milhões, aumento de 20% na comparação com o 3T22, e lucro bruto de R$ 283,9 milhões, alta de 21,5% em comparação ao 3T22. 

Na avaliação dos nove primeiros meses de 2023, a receita operacional líquida foi de R$ 2,1 bilhões, crescimento de 23,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto, no acumulado do ano, o lucro bruto somou R$ 781,6 milhões, aumento de 27,1% em relação ao mesmo período de 2022.

O desempenho financeiro da companhia e novas aquisições de terrenos, levou a Cury a encerrar o 3T23 com recorde no banco de terrenos, com R$ 11,8 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV) potencial, crescimento de 13% em relação ao 3T22. O banco de terreno é composto por R$ 8,08 bilhões em São Paulo e R$ 3,77 bilhões no Rio de Janeiro. 

“Neste trimestre, completamos três anos do IPO, com resultados notáveis e que superaram nossas expectativas. Para o futuro, por termos um olhar estratégico para o segmento de empreendimentos econômicos, enxergamos grandes oportunidades, principalmente com as medidas anunciadas no Minha Casa, Minha Vida, que são favoráveis à expansão do mercado. Essa visão nos levou a aumentar nosso banco de terrenos”, avalia Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

Ainda no trimestre, o EBITDA foi de R$ 141,9 milhões, 18,1% acima de 3T22, e o lucro líquido chegou aos R$ 112,9 milhões, avanço de 19% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O 3T23 marcou também a manutenção da estratégia de concentrar maior parte dos lançamentos até o terceiro trimestre de cada ano, com sete empreendimentos novos, cinco em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro. Desde o início do ano, foram 23 lançamentos, sendo 16 deles em São Paulo e sete no Rio de Janeiro, com um VGV de R$ 3,6 bilhões, aumento de 30% na comparação com o mesmo período de 2022.

Geração de caixa e produção

  • No 3T23, a companhia apresentou geração de caixa operacional de R$ 137,3 milhões, 110,9% acima do reportado no 3T22. No acumulado do ano, a geração de caixa operacional foi de R$ 248,1 milhões, 52,6% superior ao mesmo período de 2022.

Repasses

  • O VGV repassado foi de R$ 866,1 milhões no 3T23, aumento de 0,7% em relação ao 3T22. Nos 9M23, o VGV repassado chegou aos R$ 2,7 bilhões, aumento de 26,1% em relação aos nove primeiros meses de 2022.
  • A evolução de unidades repassadas foi de 9.070 nos 9M22 para 10.249 nos 9M23.

Preço médio de vendas e VSO (Venda sob Oferta)

  • O preço médio de vendas no 3T23 foi de R$ 278,4 mil, crescimento de 9,3% em relação ao 3T22. Na análise dos nove primeiros meses de 2023, em relação ao mesmo período de 2022, o preço médio das unidades aumentou 13,8%.
  • A VSO trimestral líquida foi de 40,4% no 3T23, ante 40,3% no 3T22.
  • Nos últimos doze meses, a VSO foi de 73,6%, aumento de 3 p.p. em relação aos 70,6% apresentados 3T22.

Estoque 

  • O estoque do 3T23 é de R$ 1,4 bilhão. Desse total, 98,2% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 1,8% a unidades concluídas.

Um marco no mercado imobiliário brasileiro: a entrega do edifício mais alto do interior do Brasil

O empreendimento Ícone Planeta tem 141 metros de altura e 45 pavimentos

O dia 30 de outubro se tornou um marco para o mercado imobiliário brasileiro: nesta data foi entregue o Ícone Planeta, o edifício residencial mais alto do interior do Brasil, localizado na cidade de Sorocaba (SP). 

Das 45 lajes, 38 andares são residenciais, e não é só a altura que impressiona: para a construção em um terreno de 2.781,00 m², foram usados: 1.075 toneladas de aço, 11.075,80 m³ de concreto (que representam 1.600 viagens de caminhão betoneira), 324.652 blocos de alvenaria, 1.376 caixilhos (peças usadas para as esquadrias), 1.045 portas de madeira e um total de 16.782,56 m² de piso.

O projeto arquitetônico é do escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados, de São Paulo (SP). Um dos destaques do projeto é que as áreas comuns foram criadas em andares altos com a bela vista da cidade – o Sky Health Club & Spa no 21° andar, com sala de massagem e hidro, e o Sky Lounge & Gourmet no 29° andar. “Mostramos nossa cultura e nossos valores a cada empreendimento. O Ícone é um projeto inédito e inovador”, afirma Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Administrativo da Planeta.

O Ícone Planeta é mais alto que o conhecido edifício Copan de 115 metros, localizado em São Paulo, segundo dados do Wikipédia. Prevendo os fenômenos meteorológicos, foram realizados testes em túnel de vento no Canadá. A prototipagem determinou quais esforços de carga poderiam ser feitos ao longo da construção. O cálculo estrutural do empreendimento foi feito pelo escritório França & Associados, referência no país neste segmento.

O Ícone teve um prazo recorde para a realização das obras: foram 37 meses de construção. A média para empreendimentos desse porte é de aproximadamente 4 anos. “Este gigante entra para a história da construção civil brasileira com uma estrutura muito arrojada e bem complexa. Executamos a construção no tempo previsto, sem acidentes de trabalho, e utilizamos mão de obra local em um projeto com grandes dimensões”, explica Katia Barazal, engenheira responsável pelo Ícone Planeta. 

Uma referência 

Com a vista mais alta e uma das mais bonitas de Sorocaba, o Ícone está localizado no Jardim Faculdade. O último andar do edifício, que é uma área técnica, vai permanecer com a iluminação noturna para ser um farol que pode ser visto de diferentes pontos da região.
 

Além de oferecer o agradável clima do interior, o edifício está interligado às principais vias de acesso e importantes corredores como as avenidas Washington Luiz, Barão de Tatuí, Antônio Carlos Comitre e Comendador Pereira Inácio. Os bairros da região – Portal da Colina, Jardim Faculdade e Jardim Emília – garantem a facilidade de ter tudo à mão sem perder a atmosfera de uma cidade calma e tranquila.

Exclusividade em cada detalhe

Os apartamentos de 150 a 173 metros quadrados possuem janelas com persiana elétrica, pisos com atenuação de ruído, infraestrutura completa para instalação de ar-condicionado na suíte máster e sala; tomada USB nas suítes e dormitórios, sistema de recirculação de água quente, terraço e áreas molhadas com porcelanato retificado, infraestrutura para instalação de coifa na cozinha e no terraço, triturador de alimentos e churrasqueira a gás. Tem ainda um hall social privativo, lavabo de serviço e social e cozinha integrada ao terraço gourmet, elevadores de alta velocidade com controle de acesso.

Entre os diferenciais do empreendimento estão portaria com delivery, hall com entrada social e de serviço independentes, vagas para visitantes, wi-fi nas áreas comuns, energia fotovoltaica para área de lazer, containers independentes para coleta seletiva e lixo comum, iluminação de áreas comuns em LED, sistema de reuso de água pluvial para torneiras de lavagem e irrigação e sistema de climatização na piscina.

A área de lazer conta com piscina para adultos com raia de 25m, piscina infantil e deck molhado, quadra esportiva, playground, pet place, praça de convivência, espaço gourmet e salão de festas com possibilidade de integração entre os ambientes, brinquedoteca, bike rack, fitness e pilates. 

“O Ícone oferece itens compatíveis aos melhores empreendimentos do Brasil, o que o eleva para um patamar de altíssimo padrão, em um projeto moderno e único”, finaliza Ricardo Guimarães, presidente da Construtora Planeta.

LLZ atinge marca de R$ 1 bilhão em receita garantida anualmente a condomínios

Após 1 ano do anúncio da sociedade com o banco de investimentos BTG Pactual, a LLZ Garantidora atingiu a marca de R$ 1 bilhão em receita garantida anualmente para condomínios. Este número tem um forte impacto na economia brasileira, já que assegura que os adimplentes não sejam prejudicados com a inadimplência, que gira em torno de 17% entre os condomínios atualmente. 

“Hoje atendemos 1,6 mil condomínios no Brasil, sendo que a média é de 190 unidades em cada um deles. Com isso, podemos dizer que, ao garantirmos os pagamentos das taxas condominiais, conseguimos beneficiar mais de 300 mil núcleos familiares, que poderão ter mais qualidade de vida em seus locais de moradia, já que com o pagamento em dia, é possível realizar as manutenções necessárias para manter as unidades habitacionais em perfeito estado”, ressalta Zener Costa, CEO e fundador da LLZ.

Para o futuro próximo, a expectativa da empresa, que completa 10 anos em novembro, é chegar ao patamar de R$ 5 bilhões de capital destinado ao pagamento de cotas condominiais anualmente até 2027. 

“Nosso objetivo é continuar fazendo isso pelos próximos 10 anos, com tranquilidade e previsibilidade financeira para todos os tipos de condomínio, desde os de alto padrão até os populares. Em outubro completamos um ano da sociedade com o BTG, que entrou com capital de giro para apoiar nosso crescimento exponencial. Em novembro completamos 10 anos e nossa expectativa é fechar 2023 com aumento de 160% no faturamento, 220% em receita garantida e dobrar o número de colaboradores”, revela Zener Costa. 

Fundada em 2013, a empresa é líder no mercado de receita garantida, contando atualmente com 230 funcionários espalhados por todas as regiões do Brasil e atendendo mais de 1,6 mil condomínios em 21 estados e mais de 150 cidades. 

Costa enxerga um grande mercado ainda a ser conquistado, já que há a estimativa de que existem 555 mil condomínios no País, sendo que, destes, nem 5% contam com uma empresa garantidora da estabilidade financeira e da gestão simplificada para síndicos e síndicas.

A LLZ Garantidora foi criada a partir de uma percepção de Ana Laura, esposa de Costa, que era síndica do prédio onde moravam e notou o impacto da inadimplência na vida dos moradores e na gestão do condomínio e a falta de empresas oferecendo soluções para isso no Brasil. 

“Morávamos em um condomínio em Belo Horizonte com alta inadimplência e ela precisou contratar esse serviço. Não encontramos nenhuma garantidora na cidade onde estávamos e tivemos que fechar negócio com uma companhia de Curitiba”, lembra Costa. 

“Eu estava em um momento de transição profissional e sempre tive vontade de empreender. Então ela sugeriu que eu entrasse nesse ramo e deu certo. Encontramos um investidor, que era do escritório de advocacia da minha esposa, investimos todos os nossos bens e abrimos a empresa. Ela cresceu organicamente até 2020, quando entramos em um ótimo momento e hoje somos líderes no mercado com a força do BTG Pactual”, celebra. 

Inadimplência

A inadimplência no Brasil segue crescendo nos últimos meses. Segundo dados do Serasa referentes a agosto deste ano, existem 71,74 milhões de brasileiros inadimplentes, um aumento de 320 mil em relação ao mês anterior. 

Especificamente sobre taxas de condomínios, a inadimplência hoje gira em torno de 17%, segundo dados da LLZ. O CEO relata que desde outubro de 2022 esse percentual vem aumentando, sendo que em setembro de 2022 ele estava em 14%.

“Essa realidade afeta bastante os condomínios, já que quando algum condômino está inadimplente a taxa mensal pode aumentar para todos os proprietários dos imóveis que estão com pagamentos em dia e, além disso, interfere no investimento em manutenções básicas e melhorias, pois o caixa do condomínio fica comprometido”, assinala Costa. 

“Por exemplo, se um condomínio que deveria arrecadar R$ 100 mil em taxas consegue somente R$ 80 mil por conta da inadimplência, ele fica com o caixa comprometido e para de investir em manutenção e reformas. Com os nossos serviços, que incluem receita garantida, seguro garantia e antecipação da inadimplência histórica, o síndico consegue ter dinheiro em caixa para fazer investimentos nos empreendimentos que melhoram a qualidade de vida das pessoas e ajudam na valorização do patrimônio. O que fazemos, basicamente, é assegurar que todos os boletos sejam recebidos, zerando a inadimplência”, explica o CEO. 

Com a parceria com o Banco BTG, a LLZ Garantidora também consegue oferecer outros serviços financeiros para condomínios. “As administrações de condomínios sofrem muito para fazer empréstimos e financiamentos, pois ficam em um limbo do cadastro de pessoa jurídica. Mas com o BTG conseguimos facilitar essas operações”, destaca Costa. 

Na área de tecnologia, a LLZ utiliza um software para auxiliar na gestão de cobrança e está desenvolvendo um sistema próprio, que será integrado com os sistemas das administradoras de condomínios, automatizando processos e oferecendo mais transparência e clareza de informações para todos os envolvidos. 

Com alta de mais de 80%, steel frame é modelo de construção sustentável de destaque no mercado

O steel frame é um sistema de construção civil a seco, ou seja, sem a utilização de água em sua instalação, e a alta procura se dá principalmente por suas características ligadas à sustentabilidade. Dados da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), mostram que o volume de vendas do material cresceu 82,8% de 2019 a 2022, sendo comercializadas 26,7 mil toneladas no ano passado. Para 2023, o sistema construtivo deve manter crescimento mais moderado com alta prevista de 6%, um pouco acima do aumento registrado entre 2021 e 2022, que foi de 5,5%.

“Além da precisão orçamentária e da leveza dos perfis de aço, que resultam em uma obra de qualidade superior, o ponto de maior destaque é a sustentabilidade. Os materiais usados são 100% recicláveis, o que reduz o impacto ambiental no mercado da construção civil”, explica Allyson Estanislau, diretor executivo do Grupo Tecno. 

Apesar de ser um método construtivo antigo, o steel frame ganhou destaque no Brasil somente nos últimos quatro anos, tendo seu pico de vendas em 2020, com aceleração de 56%. “A construção industrializada é o futuro, tanto no Brasil como no mundo. A região Nordeste que resistia a essa mudança, definitivamente entrou na nova era, principalmente a partir de 2019”, ressalta Fabio Luis Gerone, vice-presidente de light steel frame da ABCEM.

Mas apesar dos aspectos positivos, como também sua montagem até 40% mais rápida em comparação a outros sistemas construtivos, o steel frame enfrenta desafios importantes como falta de mão de obra qualificada, alto custo do aço e uma questão cultural dos clientes brasileiros, que ainda privilegiam a alvenaria, alerta Guilherme Manfredini, professor de engenharia civil da Uniasselvi, instituição de ensino superior de Santa Catarina.

Mesmo assim, a vantagem ambiental proporcionada pelo steel frame pode continuar impactando positivamente suas vendas, em uma era onde empresas e consumidores valorizam produtos e serviços que agridem menos o meio ambiente. “Essa técnica proporciona uma construção mais rápida e eficiente, economizando tempo e recursos. Apresenta menor desperdício de materiais e maior eficiência energética, sendo uma alternativa promissora para diferentes tipos de projetos”, reforça Manfredini.

Pesquisa DataZAP aponta que 4 em cada 10 brasileiros que buscam imóvel para locação conhecem o coliving

O coliving, ideia de moradia compartilhada que se assemelha ao modelo de “república estudantil”, é conhecido por 4 em cada 10 brasileiros que buscam imóvel para locação, revela pesquisa do DataZAP, braço de inteligência de dados imobiliários do Grupo OLX. Dentre os entrevistados, 10% já moraram em um coliving e 3% moram em um imóvel com este conceito. A pesquisa, realizada em agosto de 2023, teve o objetivo de entender como os locatários se relacionam com esse formato de moradia.

O estudo aponta ainda que 12% dos entrevistados morariam em um imóvel do tipo com quartos e banheiros individuais, mas ambientes comuns da residência, como sala de TV, cozinha, lavanderia e churrasqueira compartilhados. A vantagem desse modelo consiste em um desembolso mensal inferior ao de um aluguel, proporcional à quantidade de moradores que compartilham o local.

O coliving é mais conhecido pelas gerações Z (47%) e Y (44%), entre pessoas com renda acima de 10 salários mínimos (53%) e que não têm filhos (44%). Entre gêneros não há diferenças significativas, sendo que entre as mulheres a amostra que conhece essa opção corresponde a 38% dos respondentes e entre os homens, 37%. A variação também é pequena quando se avalia o estado civil, sendo os viúvos (41%), os solteiros (39%) e divorciados (38%) os que mais conhecem.

Pesquisa DataZAP 2023

O estudo foi realizado com 390 entrevistados, usuários dos portais ZAP e Viva Real que alugaram ou têm interesse em alugar um imóvel nos próximos 12 meses, por meio do preenchimento de questionário online estruturado.

Primeiro bairro parque do Brasil é inaugurado em Santa Catarina

O primeiro bairro parque do Brasil, o Vivapark Porto Belo, foi oficialmente inaugurado neste fim de semana, em Porto Belo, litoral de Santa Catarina. Mais de dois mil convidados se reuniram na tarde de sábado (28) em evento que contou com a presença das principais autoridades da região, clientes, arquitetos, urbanistas e parceiros da Vokkan, desenvolvedora do empreendimento.

Em cerimônia marcada pela emoção, Roderjan Volaco, presidente da Vokkan, destacou o ineditismo do projeto, a importância dos clientes que acreditaram no Vivapark Porto Belo e do apoio da Prefeitura e Câmara de Vereadores do município. “A abertura de hoje é a concretização de um sonho que começamos a construir há quase dez anos. Sonhamos com uma nova vida e todos vocês que estão aqui hoje, de alguma forma, sonharam junto conosco. Agradeço a todos os futuros moradores do bairro e aos investidores do projeto. Faço aqui um agradecimento especial também ao prefeito Joel Lucinda e ao deputado estadual Emerson Stein, antecessor de Joel na prefeitura, aos vereadores, secretários e servidores do município que contribuíram para chegarmos a este grande marco. Estamos fazendo história juntos” afirmou Roderjan.

“Porto Belo vem sendo transformada através de investimentos como o Vivapark. Temos um carinho especial por este espaço, considerado o primeiro bairro parque do Brasil, que contribui consideravelmente com o desenvolvimento da cidade. Somos gratos aos investidores por acreditarem no nosso município. Investimentos como este geram inúmeros empregos diretos e indiretos contribuindo com a economia local. Que sejam bem vindos todos os novos moradores e que Porto Belo seja o lar que procuram” declarou Joel Lucinda.

Durante a cerimônia, Monica Volaco, vice-presidente da Vokkan, destacou os pilares de sustentabilidade do empreendimento e o trabalho fundamental dos arquitetos que assinam o projeto urbanístico: Jaime Lerner Associados e JA8 Arquitetura Viva. “Começamos o Vivapark com um verdadeiro mestre, Jaime Lerner, e demos continuidade ao projeto com talentos do nível de Felipe Guerra, Débora Ciocciola e Juliana Castro. É uma grande honra trabalhar com vocês” declarou a executiva. O projeto contempla ainda profissionais de renome como Nicholas Alencar, Manoel Doria, Voo Arquitetura e o paisagista Wolfgang Schlogel.

O Vivapark Porto Belo já reúne incorporadoras importantes da região Sul do país como Torresani, Famex Empreendimentos e Grupo N1, assim como as construtoras de casas Salinet, Investcorp e Polaris. Presentes neste momento especial de abertura, todos receberam agradecimentos especiais durante a cerimônia.

Jéssica Volaco, diretora de marketing e sócia fundadora; Rafael Kirchner e André Miranda diretores de negócios e sócios fundadores e Julio Kipper, diretor jurídico e sócio fundador, também fizeram discursos emocionados relembrando a trajetória percorrida ao longo dos últimos anos e todo apoio recebido. “Passa um filme pela nossa cabeça. Lembro que quando iniciamos o projeto colocamos na apresentação que seríamos referência nacional e agora já somos referência internacional. Hoje, somos convidados a palestrar em eventos que antes íamos apenas para aprender. É uma emoção muito grande viver esse momento e por isso queremos agradecer a cada parceiro que acreditou nesse sonho com a gente” declarou Rafael.

A festa promovida pela Vokkan aconteceu em meio ao parque e contou com o cantor Douglas Ramalho, ex The Voice Brasil e performance do duo Two Lines. O encerramento, em grande estilo, aconteceu com queima de fogos e um grande show do Frejat. O evento teve apoio da Intelbras e patrocínio de Acqua Telecon, Casa Flora Brasil, Grupo Oceanic, Offworks Automação, Polaris, Titanium Motors, Vapza e Zellare.

Abertura do bairro

A abertura do bairro significa a conclusão da etapa urbanística da primeira fase do empreendimento incluindo parques, paisagismo, mobiliário urbano, iluminação, pavimentação, calçadas, rede de água, rede de esgoto com coletor e uma estação própria e exclusiva de tratamento, entre outros itens. O Vivapark Porto Belo conta, por exemplo, com rede elétrica 100% subterrânea e uma rede neutra de dados considerada inédita em projetos desse porte no país. Além disso, a data representa um marco também para os futuros moradores de casas do bairro. A partir da abertura, os proprietários de terrenos já podem dar início à construção das suas residências.

Parque para todos

No domingo, dia 29, o público se divertiu ao ar livre com as atrações oferecidas pela Vokkan ao longo de todo o dia. Voo cativo de balão, atrações musicais, food trucks, day use nas quadras de tênis, padel, beach tennis e vôlei de praia da MUV Arena e personagens do Grupo Oceanic fizeram a festa de adultos e crianças. “É emocionante ver o parque lotado com as pessoas trazendo as famílias, os amigos, fazendo piquenique, esporte e desfrutando de tudo o que sonhamos pra esse lugar. Porto Belo merece” declarou Jéssica Volaco.

Demanda por imóveis comerciais dá sinais de melhoria após crise da pandemia

No PR e em SP, cresce a procura por espaços comerciais. Para engenheiro civil, espaços como galerias e centros comerciais tem atraído pessoas interessadas em retomar ou iniciar novos negócios

Foto; Diego Pisante

Quase quatro anos após o início da pandemia de Covid-19, o setor de imóveis comerciais dá claros sinais de recuperação. Ao menos é o que indicam alguns levantamentos de entidades do setor. No Paraná, por exemplo, segundo o Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), do Sistema Secovi-PR, o índice de Locação Sobre Oferta (LSO) foi de 7,8% em junho deste ano, alta em relação a maio, quando chegou a 5,5%. Para a instituição, o índice está em um patamar alto.

Já em São Paulo, segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC), a taxa de vacância, ou seja, de imóveis disponíveis para alugar no setor comercial do estado, chegou em março de 2023 a 21%. Para se ter uma ideia, durante a pandemia, com o fechamento dos estabelecimentos comerciais, o índice chegou a 38%. Antes do estouro da crise sanitária, eram 18% dos imóveis vagos no estado de São Paulo.

Para o engenheiro civil Maurício Wildner da Cunha, da Construtora Andrade Ribeiro, era previsto que o setor comercial demoraria para retomar os patamares anteriores à pandemia. “É claro que ainda precisamos caminhar para melhorar esses índices, e tudo depende da recuperação da economia, mas percebemos que o interesse na demanda por imóveis e salas comerciais começa a atingir índices mais satisfatórios para o setor”, afirma.

Foto: Diego Pisante.

Galerias como ponto forte

Cunha acrescenta que uma das características que podem interessar aos comerciantes na hora de procurar um imóvel, seja para comprar ou alugar, é a localização das salas dentro de galerias nos térreos dos edifícios. “São espaços que, por terem outros comércios vizinhos e estarem instalados na saída dos edifícios, chamam a atenção do público. Muitas pessoas querem a comodidade de ter acesso facilitado a serviços próximos ao ambiente de trabalho ou às residências. Para os comerciantes, é sempre vantajoso estar mais perto do público”, explica.

Um exemplo é o que aconteceu com o empresário João Arruda, que alugou três lojas na galeria do edifício AR3000, localizado no bairro Cabral, em Curitiba, para a operação de uma academia. Ele começou as operações no local em setembro de 2023. Antes de escolher os espaços, houve um estudo de viabilidade econômica, demográfica e de atividade profissional por parte da franqueadora responsável pelos serviços. “Com a galeria, por estar em um edifício comercial e localizada no Juvevê, conseguimos atender a demandas também de outros moradores e trabalhadores do Juvevê, Jardim Social e Centro Cívico”, comenta o empresário.

Assim como o engenheiro civil, Arruda também frisa a questão da proximidade das operações que ele comanda com outros serviços na galeria como um fator importante para a circulação de público e atração de clientes. “Além disso, existe toda a estrutura comercial do edifício e do bairro, que também é bastante residencial. A pessoa que trabalha na região, por exemplo, tem a facilidade de encontrar, após o trabalho, um espaço próximo dedicado a exercícios físicos. E aquelas que moram nas proximidades e chegam do trabalho também têm essa comodidade com algo perto de suas casas, sem precisar de grandes deslocamentos”, explica.

Qualidade de vida

Segundo o engenheiro civil, após os anos de dificuldades enfrentados pela pandemia, devido às necessidades de saúde, algumas características têm sido cada vez mais procuradas por potenciais compradores e inquilinos de imóveis e edifícios comerciais. “A população incorporou ainda mais a demanda de saúde no ambiente de trabalho como um requisito fundamental. Por isso, querem trabalhar em locais com menor risco de contaminação de doenças”, afirma.

Isso se traduz, conforme o especialista, em espaços com maior circulação de ar (mecânica ou natural); áreas de conveniência maiores; locais que favoreçam a iluminação natural; áreas de carga e descarga independentes das que concentram circulação de usuários; e espaço de atendimento ao público mais preservado de contato ou até com atendimento remoto são algumas das melhorias que devem ser previstas de agora em diante. “A tendência, mesmo com o afastamento da crise sanitária, após quase quatro anos de seu início, é que essas características sejam cada vez mais incrementadas nas novas obras”, diz.

STF valida lei que autoriza que imóveis financiados podem ser retomados sem decisão judicial em caso de não pagamento

Para a maioria do Plenário, a execução extrajudicial em contratos com alienação fiduciária, prevista em lei de 1997, é constitucional.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou lei de 1997 – em vigor há 26 anos – que permite que bancos ou instituições financeiras possam retomar um imóvel, em caso de não pagamento das parcelas, sem precisar acionar a Justiça. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 860631, com repercussão geral (Tema 982), concluído nesta quinta-feira (26).

Por maioria de votos, o Tribunal concluiu que a execução extrajudicial nos contratos com a chamada alienação fiduciária, em que o imóvel fica em nome da instituição financiadora como garantia, prevista na Lei 9.514/1997, não viola os princípios do devido processo legal e da ampla defesa.

Controle judicial

Prevaleceu no julgamento o voto do relator, ministro Luiz Fux, que, na sessão de ontem (25), observou que essa modalidade de execução não afasta o controle judicial porque, caso verifique alguma irregularidade, o devedor pode, a qualquer momento, acionar a Justiça para proteger seus direitos. Fux ressaltou, ainda, que os requisitos do contrato tiveram consentimento expresso das partes contratantes.

Custo do crédito

Na sessão de hoje, ao acompanhar o relator, o ministro Luís Roberto Barroso assinalou que a previsão legal diminui o custo do crédito e a demanda a um Poder Judiciário já sobrecarregado. 

Também votaram pela rejeição do recurso os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Nunes Marques e Gilmar Mendes.

Direito à moradia

Divergiram o ministro Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia. Para Fachin, o procedimento de execução extrajudicial, além de afrontar os princípios do devido processo legal e da ampla defesa, não é compatível com a proteção do direito à moradia.

Tese

A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte:

“É constitucional o procedimento da Lei nº 9.514/1997 para a execução extrajudicial da cláusula de alienação fiduciária em garantia, haja vista sua compatibilidade com as garantias processuais previstas na Constituição Federal”.

Fonte: STF

INCC-M varia 0,20% em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma variação de 0,20% em outubro, o que representa um percentual inferior ao observado no mês anterior, quando o índice havia apresentado um aumento de 0,24%. No acumulado do ano, o INCC-M apresenta uma alta de 2,95%, enquanto nos últimos 12 meses, a variação é de 3,37%. Em comparação com outubro de 2022, quando o índice havia registrado uma variação de apenas 0,04% no mês, a situação atual representa uma mudança significativa. Nessa época do ano passado, o índice acumulava um aumento de 10,06% em 12 meses.
 

A taxa do índice relacionada a Materiais, Equipamentos e Serviços teve um aumento, passando de 0,07% em setembro para 0,14% em outubro. Em contrapartida, o índice referente à Mão de Obra apresentou uma variação de 0,29% em outubro, em comparação com o aumento de 0,48% registrado no mês anterior, setembro.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

Dentro do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa relativa a Materiais e Equipamentos teve uma variação de 0,07% em outubro, o que representa um aumento em relação aos 0,04% observados no mês anterior. Notavelmente, três dos quatro subgrupos componentes demonstraram um acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para “materiais para estrutura”, cuja taxa passou de -0,13% para -0,02%.
 

A variação relativa a Serviços, por sua vez, passou de 0,38% em setembro para 0,79% em outubro. Neste grupo, é digno de nota o significativo avanço na taxa do item “projetos”, que subiu de 0,19% para 0,68%.
 

Mão de obra

A taxa de variação relacionada ao índice de Mão de Obra registrou um aumento de 0,29% em outubro, uma redução em relação ao índice de 0,48% observado em setembro.
 

Capitais

Três capitais registraram uma diminuição em suas taxas de variação: Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Por outro lado, Brasília, Belo Horizonte e Recife apresentaram um aumento. Enquanto isso, São Paulo repetiu a variação apurada na última divulgação.

Retomada dos negócios aquece locações e vendas de escritórios premium na América Latina

Relatório da World Trade Centers Association (WTCA) contempla opiniões de especialistas de 17 cidades da região e mostra que o setor cresceu 17,6% em desempenho

Recentemente, empresas como Apple, Google, Meta e até Zoom têm exigido que os funcionários retornem ao trabalho presencial pelo menos três dias por semana. Seja pela produtividade, seja pelo contato humano, o fato é que a retomada aqueceu o setor de escritórios premium. Na América Latina, por exemplo, locações e vendas desses imóveis apresentaram alta no primeiro semestre de 2023, atingindo 17,6% em desempenho no índice WTCA Prime Office Index.

Idealizado pela Latin Trade e pela World Trade Centers Association (WTCA), o relatório convida especialistas do setor para apontarem a situação atual e as perspectivas para o mercado de locação e vendas de escritórios premium na América Latina. O documento do primeiro semestre de 2023 é a sexta edição divulgada.

Para descobrir o desempenho específico das locações, o índice é calculado com base em quatro pontos: preços médios, taxa de vacância, tempo médio para alugar e favorabilidade da situação econômica. No primeiro semestre de 2023, o equilíbrio foi de 29,4% – muito superior ao obtido no último período, que estava em -3,8%.

De acordo com parte dos especialistas, esse comportamento está relacionado ao fato de que a construção de escritórios não está crescendo. Com isso, os espaços disponíveis estão sendo alugados em um ritmo relativamente bom.

Ainda é válido destacar que 47% dos participantes notaram que o nível médio dos preços de aluguel ficou entre US$ 12 e US$ 18 por metro quadrado, 53% perceberam que a taxa de vacância diminuiu no primeiro semestre do ano e 35% identificaram retração no tempo necessário para locar um espaço.

Em relação ao desempenho de vendas, o WTCA Prime Office Index leva em consideração três variáveis: preços médios, tempo médio necessário para vender e favorabilidade da situação econômica. Com base nesses dados, o índice ficou em 5,8% para o primeiro semestre do ano – o melhor resultado histórico da série.

Entre os vendedores e investidores de escritórios premium, 35% observaram aumentos nos preços. Tanto é que 65% apontaram que os valores médios ficaram entre US$ 2 mil e US$ 3 mil por metro quadrado – 20 pontos superiores ao semestre anterior. Isso também impactou o tempo de venda, uma vez que 29% viram um aumento na hora de comercializar esses espaços.

Os especialistas atribuíram esse resultado a uma preferência crescente pela locação em vez da compra. Prova disso é que 19% dos entrevistados disseram que a situação econômica – o que inclui alta inflação, altas taxas de juros e demanda agregada reduzida – foi desfavorável para as vendas de escritórios premium no semestre.

A sexta edição do WTCA Prime Office Index consultou especialistas de 17 cidades latino-americanas. São elas: Buenos Aires (Argentina); Santa Cruz de la Sierra (Bolívia); Curitiba e São Paulo (Brasil); Santiago (Chile); Bogotá, Cali e Medellín (Colômbia); San Salvador (El Salvador); Cidade do México, Guadalajara, Nuevo Laredo e San Miguel de Allende (México); Santo Domingo (República Dominicana); Cidade do Panamá (Panamá); Montevidéu (Uruguai) e Valencia (Venezuela).