Feicon 2022: Casa do Construtor mostra potencial da economia compartilhada na construção civil

A economia compartilhada vem ganhando espaço em vários setores e também na construção civil. É o que aponta o desempenho da Casa do Construtor, maior rede de franquias de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia da América Latina. Depois de crescer 18% em 2020, a rede registrou um crescimento de 54% em 2021, ultrapassando os R$ 500 milhões de faturamento. A marca também inaugurou 85 unidades, ultrapassando as 400 unidades em operação. Na Feicon, a Casa do Construtor irá apresentar as vantagens da locação de equipamentos para a realização de obras e buscar potenciais candidatos para abrir unidades da rede.

“Ter a posse do bem deixou de ser uma obrigação, pelo contrário, já está claro que, em muitas situações, é mais vantajoso ter acesso apenas ao uso, deixando a posse, manutenção e atualização com um parceiro especializado. Isso ocorre também na construção civil. Ao acessar nossos serviços, construtoras, arquitetos e outros elos da cadeira deixam de imobilizar capital, podem utilizar equipamentos com manutenção constante e nas versões mais modernas. Podem também suprir imprevistos como quebras ou projetos extras”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor.

A Casa do Construtor oferece uma ampla gama de equipamentos para locação, abrangendo todas as fases da obra: demolição, preparação do terreno, concretagem, estrutura, elétrica, encanamento, acabamento e limpeza pós-obra. São mais de 90 itens como container, andaime, betoneira, rompedor, misturador, compactador de solo, gerador e itens mais leves como furadeiras e serras.

Além do crescimento da Construção Civil como um todo, o mercado de aluguel de equipamentos foi alavancado pela maior realização de reparos e pequenas obras em casa, como mostra um estudo da Casa do Construtor e AGP. O levantamento apontou que 60% dos brasileiros fizeram algum tipo de melhoria em suas casas durante a pandemia e que outros 70% tinham planos para algum tipo de obra ou melhoria. 

“A pandemia ressignificou o lar. Ele passou a ser uma referência não apenas de moradia, mas também para trabalho e estudos, o que se refletiu em mais investimentos e obras. Isso mostra também uma outra faceta de nosso negócio: o atendimento ao consumidor final, seja para alugar equipamentos para procedimentos mais simples, seja para manutenções como limpar carpetes e sofás”, explica o CEO da Casa do Construtor.

Não por acaso, a rede tem um plano de expansão ainda mais robusto para 2022. O plano é inaugurar cerca de 100 unidades e atingir cerca de R$ 750 milhões de faturamento. A marca dispõe de oportunidades de investimento em todo o País, com destaque para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, além dos principais mercados do Norte e Nordeste. Para regiões metropolitanas e cidades de 200 mil habitantes, a Casa do Construtor dispõe ainda de um modelo mais enxuto, o +Rental com uma oferta menor de equipamentos, tamanho reduzido e menor investimento inicial.

“Grande parte de nossos franqueados são da área de construção civil. A experiência ajuda muito no manuseio dos equipamentos e com contatos. Não raro são empresários que busca diversificar seus investimentos ou mesmo ampliar sua atuação no caso de lojistas de materiais de construção e outros fornecedores da cadeia. Não deixa também de ser uma oportunidade de ingressar na economia compartilhada, com ótima rentabilidade e demanda estável. Há muita sinergia neste mercado e na Feicon buscamos este perfil de franqueado”, conclui Altino Cristofoletti Junior.

Evento em SP celebra maiores construtoras do país

A INTEC Brasil, plataforma especializada em dados técnicos e inteligentes de obras em andamento no país, irá realizar no dia 27 de abril, às 19h, a tradicional premiação das construtoras que se destacaram no ano anterior. Com apoio do Secovi-SP, a cerimônia acontecerá no Buffet Colonial, na capital paulista, onde são esperadas 180 pessoas entre CEOs e diretores de construtoras. O evento contará com transmissão simultânea ao vivo através do canal oficial da INTEC Brasil no YouTube.

A noite da premiação começará com um coquetel de recepção, seguido de uma palestra de Roberta Bigucci, diretora da construtora MBigucci e Coordenadora de Projetos Sociais e Especiais do Secovi-SP. A profissional irá debater a participação das construtoras em projetos de responsabilidade social, um assunto extremamente atual e importante para o momento do país. Em seguida, serão entregues os troféus aos principais vencedores do ranking das Maiores Construtoras e destaques regionais.

“No ano passado, o evento de premiação foi realizado de forma 100% online e acompanhado simultaneamente por cerca de 7 mil pessoas. Porém, por ser uma oportunidade de geração de negócios, networking e visibilidade para as marcas envolvidas, o olho no olho faz toda a diferença. Por isso, estamos muito animados com o retorno do encontro presencial”, comenta Bruno Silva, CEO da INTEC Brasil.

O evento adotará todas as medidas de segurança contra a COVID-19 conforme as orientações do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo, ABNT e órgãos sanitários. Na entrada, será necessário mostrar o comprovante de vacinação com, no mínimo, duas doses ou dose única da vacina contra o coronavírus. Também será obrigatório o uso de máscara de proteção durante o evento, caso a orientação para lugares fechados permaneça essa, e haverá disponibilização de álcool em gel no local.

O ranking das maiores construtoras do país já acontece há mais de 20 anos e premia as empresas que mais construíram no ano anterior em relação a metro quadrado, além de avaliar critérios como idoneidade e reputação das que se inscreveram.

Nesta edição, os destaques foram as empresas Direcional, Pacaembu Construtora, Construtora Tenda, MPD Engenharia e Grupo Plaenge. A lista completa das maiores construtoras de 2022 pode ser encontrada no site oficial: www.100maioresconstrutoras.com.br.

Tokenização imobiliária é destaque no BitSampa 2022

No próximo sábado (26), acontece em São Paulo um dos maiores eventos sobre o universo cripto no país. Organizado pela equipe da BitNada e Hathi Estúdios, reuniu em sua última edição mais de 440 participantes no local e 6000 acessos simultâneos em live.

Para esse ano, um dos temas que é destaque é a tokenização imobiliária. Para abordar tais temas, os executivos da Ribus, considerado o primeiro utility token imobiliário do Brasil, Marcelo Magalhães e Daniel Carius, CEO e COO respectivamente, traçam um raio-x desse mercado que segue em constante crescimento.

“A tokenização está mudando a forma como ativos são comprados, vendidos e alugados, democratizando o processo de possuir. Assim, torna-se uma alternativa simples e eficiente para o mercado imobiliário, como forma de fazer parte da propriedade e facilitar a negociação”, explica Daniel Carius, COO da Ribus.

Serviço

Onde: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo.

Quando: 26/03

Inscrições: https://www.bitsampa.com/

Litoral do Paraná: Caiobá ganha empreendimento de alto padrão na Praia Mansa

A Rottas Prime inova mais uma vez no mercado imobiliário, desta vez no litoral paranaense, e lança o Costa Marine, empreendimento de alto padrão, de frente com a Praia Mansa de Caiobá (PR) e com entrega prevista para 2024.

Para o CEO da Rottas, o Engenheiro Paulo Rafael Folador, o empreendimento leva a assinatura Rottas Prime no DNA desde o nascimento do projeto –  contemporâneo e diferenciado – até a utilização das mais modernas e eficientes técnicas construtivas.

“Escolhemos estrategicamente uma das áreas de Caiobá com o mais alto poder de valorização para executar este projeto exclusivo. A localização é um dos pontos altos do Costa Marine, na quadra do mar, numa região com boa segurança, infraestrutura e centro gastronômico”, afirma Folador.

O Costa Marine conta com um apartamento por andar até o quinto pavimento, além da cobertura duplex inferior, com duas unidades por andar e a cobertura duplex superior, também com duas unidades por andar.  

Há opções de unidades com  196 a 423 metros quadrados. São quatro suítes em cada apartamento, além de estacionamento com três vagas, ambientes amplos com sala integrada, e piscina privativa no terraço do segundo pavimento e nas coberturas. No térreo, salão de festas totalmente equipado com decoração contemporânea, bicicletário, piscina com prainha, sauna, chuveiro de praia e depósitos individuais.

“O Costa Marine tem um projeto que valoriza momentos únicos de tranquilidade, assim como a sensação de contemplar a costa marinha, com suas belezas inconfundíveis e que impressionam os olhos. É um investimento em qualidade de vida”, destaca o CEO da Rottas.

Interruptores e plugs inteligentes ajudam na automação de residências

Novidades da Elgin trazem economia de energia e comodidade para casas e apartamentos.

Estima-se que cerca de 2 milhões de residências no Brasil tenham algum tipo de sistema automatizado. Há apenas cinco anos, esse índice não passava de 300 mil. Para até 2025, as previsões da entidade são de um crescimento anual de 22% e receita estimada em R$ 16 bilhões.

Outro levantamento, feito por uma multinacional de eletrônicos, aponta que cerca de 17,3% das pessoas responderam que simplesmente desejavam uma forma de controlar dispositivos de forma automática, enquanto 15,7% pretendem economizar energia e dinheiro, e 13,3% procuram maiores opções de personalização nos ambientes internos.

A economia de energia é o principal benefício apontado por pessoas que já compraram dispositivos inteligentes, com 17,3% do total de respostas. Na sequência, fica a possibilidade de tornar os objetos mais agradáveis e úteis — usuários também perceberam uma maior economia de tempo, segurança aprimorada e menos esforço na utilização de utensílios smart.

Atualmente, aparelhos aparentemente simples podem tornar a casa cada vez mais inteligente e gerar economia de energia. A Elgin acaba de lançar dois modelos de interruptores Smart, com 1 ou 2 botões touch. Com eles, é possível substituir os interruptores tradicionais para controlar lâmpadas ou luminárias através do celular, via app Elgin Smart ou de comando de voz (utilizando Google Assistente ou Alexa).

Outra novidade da empresa são os plugues de tomada Smart, de 10 e 16 amperes. Conectado à tomada de qualquer aparelho, possibilita controlar o horário de ligar e desligar e também medir o consumo dos equipamentos. O plug também pode ser controlado por celular (usando o APP Elgin Smart) ou através de comando de voz (google assistente ou Alexa).

Por que o aço vai ficar mais caro?

Usinas de aço anunciaram aumento nos preços de seus produtos. O movimento já era esperado como consequência do reajuste no valor dos combustíveis. “O impacto do aumento do valor dos combustíveis no Brasil no frete do aço será imediato”, afirma o gerente de marketing da Açovisa, Giovanni Marques da Costa, pois o material por ser pesado e de grande volume é de difícil transporte, dependendo 100% de caminhão, que usa o diesel como combustível.
 

Do valor do produto, 12% aproximadamente é frete e, com esse aumento na casa dos 20%, teremos um acréscimo nos preços na mesma ordem, pondera. Vale lembrar que, ainda em meados de outubro de 2020, já houve aumento nos preços do aço: com o preço do quilo do vergalhão de três oitavos passando de R$ 5 para R$ 14 em média. Dois setores impactados no curto prazo são a construção civil e a indústria automobilística.
 

Entretanto, há pelo menos outros dois fatores tão relevantes quanto o aumento dos combustíveis que impactam do preço do aço: escassez de materiais para composição do aço e a guerra entre Rússia e Ucrânia. De acordo com o gerente de marketing, diversas matérias-primas importantes para a composição do aço estão em falta no mercado global, o que gera um impacto imediato no custo como resultado da equação oferta x demanda.
 

“Sobre a guerra Rússia e Ucrânia, são importantes produtores mundiais de aço, porém estão impossibilitados de exportar — fato que isoladamente já altera o valor de diversos produtos — como consequência outros países que produzem aço são mais procurados. O Brasil está nessa lista e, consequentemente, passou a exportar mais, dando menor foco ao abastecimento do mercado interno. O mesmo que tem acontecido há anos com a carne, por exemplo”, compara Costa.
 

Uma solução indicada pelo gerente de marketing para amenizar o repasse é oferecer materiais já processados: chanfrados, cortados, furados ou tratados. “Essa terceirização para o cliente reduz um pouco o impacto dos aumentos. Agregando serviços ao material bruto”, acrescenta.

CAIXA reduz juros para compra da Casa Própria

Banco também lança linha de crédito para reforma e adaptação de imóveis
destinados a Pessoas com Deficiência (PcD)

A CAIXA anuncia a redução da taxa de juros do crédito imobiliário na modalidade Poupança CAIXA. A informação foi divulgada pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, durante o Evento Summit ABRAINC 2022.
 

Pela modalidade Poupança CAIXA, as novas taxas partem de TR + 2,80% a.a., somadas à remuneração da poupança, o que representa uma queda de 0,15 ponto percentual.
 

As contratações na modalidade Poupança CAIXA com as taxas reduzidas começam em 28/03.
 

O banco também lançou linha de crédito para reforma e adaptação de imóveis destinados a Pessoas com Deficiência (PcD).

Linha de Crédito para Pessoas com Deficiência (PcD):

A partir de 28/03, a CAIXA disponibiliza linha de crédito com recursos do FGTS para reforma ou adaptação de imóveis próprios, no âmbito do Programa Casa Verde e Amarela, para famílias que tenham integrantes PcD:
 

 financiamento de até R$ 50 mil, limitado a 80% do orçamento da obra apresentado;

 taxa de juros a partir de TR+ 4,25% a.a.;

 prazo de 240 meses para pagamento;

 renda bruta mensal de até R$ 3 mil.
 

Novas condições do Programa Casa Verde e Amarela:

A partir de 12/04, estarão vigentes também novas condições para financiamento às famílias com renda entre R$ 2.000,01 e R$ 2.400,00 do Programa Casa Verde Amarela:
 

 redução da taxa de juros de 0,5 ponto percentual no financiamento habitcional; e

 aumento dos subsídios para aquisição e construção de moradias, o que amplia o poder de compra das famílias.
 

Banco da Habitação:

A CAIXA registrou, no acumulado de 2021, recorde histórico na aplicação de recursos direcionados à Habitação, totalizando mais de R$ 140 bilhões.

Em janeiro e fevereiro deste ano, foram contratados R$ 21,5 bilhões em crédito a pessoas físicas e jurídicas, com recursos do SBPE e FGTS. O crescimento em relação a 2021 foi de 33,7%.
 

Em fevereiro de 2022, a CAIXA atingiu a marca de 7.599 empreendimentos em construção financiados pelo banco, representando mais de 1 milhão de novas residências em construção por todo o país.

Os números de Habitação da CAIXA em 2021 retratam um importante efeito social no país: a realização do sonho da casa própria por cerca de 2,5 milhões de cidadãos.

Imovelweb aponta que os preços dos imóveis em São Paulo continuam em alta para compra e locação

Os valores dos imóveis à venda e para locação continuam em ascensão em São Paulo, segundo relatório mensal de preços do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País.

Em fevereiro de 2022, para as propriedades à venda, o preço médio na cidade ficou em R$ 9.635 por m², 0,3% acima do mês anterior. Em 2021, os valores subiram 4,4%, bem abaixo da inflação (10,4%). Porém, em 2022, os preços acumulam um aumento de 0,7%.

Já quando se trata de aluguel, o levantamento do Imovelweb aponta que o valor para locar uma propriedade subiu +0,9% este ano. O preço do aluguel mensal na maior cidade do País está cerca de R$ 3.287 para os apartamentos de 65m² com dois quartos, subindo 0,4% em relação ao mês anterior. Em 2021, o aluguel em São Paulo acumulou um leve acréscimo (+0,4%).

Análise por regiões e bairros

Para quem está buscando um imóvel para comprar, a Zona Oeste é a mais cara da cidade, custando R$ 11.557 por m². Já a Zona Leste aparece como a mais econômica, como R$ 5.233 por m². A região Centro-Sul registra maior incremento interanual (+5,0%).

Confira os bairros mais baratos e mais caros para a compra de imóveis em São Paulo:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES2.664-0,4%2,8%
LAJEADO3.8380,3%0,7%
JOSÉ BONIFÁCIO3.9940,3%3,1%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
MOEMA14.0680,5%7,0%
ITAIM BIBI14.4350,3%5,4%
PINHEIROS14.568-0,1%3,0%

Valores por região das propriedades à venda na cidade:

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
Leste5.2330,4%3,7%
Noroeste5.8700,2%3,0%
Sul6.5480,4%4,8%
Nordeste7.0300,4%4,1%
Sudeste7.5730,7%4,6%
Centro9.550-0,1%1,5%
Centro-Sul10.9060,4%5,0%
Oeste11.5570,3%4,3%

Para aqueles que querem locar uma propriedade, o relatório de fevereiro do Imovelweb também mostra a mesma movimentação nas zonas Oeste (R$ 3.785 por mês) e Leste (R$ 1.755 por mês) como as regiões mais caras e mais baratas, respectivamente.

Valores por região das propriedades à venda em São Paulo:

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação MensalVariação Anual
Leste1.7552,5%6,1%
Noroeste1.786-0,1%4,9%
Nordeste1.9381,3%10,2%
Sudeste2.2691,1%7,2%
Sul2.3341,6%5,1%
Centro2.8721,8%-12,6%
Centro-Sul3.4381,4%-5,4%
Oeste3.7851,8%-7,4%

Bairros mais baratos e caros na hora de alugar um imóvel:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES987-2,6%-5,1%
LAJEADO1.2791,9%-3,5%
GUAIANASÉS1.436-1,6%-0,2%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
PINHEIROS4.0791,94%-6,18%
MOEMA4.1102,06%-2,03%
ITAIM BIBI4.6472,00%-5,56%

Rentabilidade em São Paulo: retorno anual de 5,43%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de fevereiro apontou um índice anual de 5,43% bruto anual, o que significa que são necessários 18,4 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2,2% a mais que um ano atrás.

As regiões periféricas são aquelas que oferecem o maior retorno para os investidores que buscam por aluguel: Sul (6,4%) e Leste (6,2%). Já a Vila Jacuí e o bairro da Sé apresentam-se como as melhores opções para os investidores.

RegiãoRentabilidade
Nordeste5,1%
Centro-Sul5,3%
Oeste5,4%
Centro5,5%
Sudeste5,5%
Noroeste5,6%
Leste6,2%
Sul6,4%

Empreendimentos termicamente confortáveis: adaptações no projeto podem garantir conforto e bem-estar

O arquiteto e precursor na área de conforto ambiental Victor Olgyay, definiu, em 1973, que o conforto térmico é “o ponto no qual a pessoa necessita consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente”. Para garantir o conforto térmico na construção civil é necessário, ainda no período de edificação, atentar a uma série de fatores como umidade do ar, direção do sol, estrutura de ventilação, revestimento, alvenaria, tubulação e simulação térmica na fase do projeto arquitetônico. 

Segundo diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a temperatura aceitável nas estações mais frias como outono e inverno deve ficar entre 20ºC e 23ºC. No Brasil, a consideração com o conforto térmico nos empreendimentos existe desde 2005, quando entrou em vigor a norma NBR 15.220 chamada Desempenho Térmico das Edificações. O regulamento orientou o setor a desenvolver pesquisas sobre materiais adequados para cada tipo de clima predominante e formas de adaptar os projetos priorizando fatores como calor, ventilação cruzada e resistência térmica.

Motivada pela chegada do outono em 20 de março, a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Andressa Bassinelli, destaca alguns aspectos de infraestrutura importantes a serem levados em consideração no momento do projeto arquitetônico e construção do empreendimento. 

Métodos construtivos de ponta

  • Alvenaria – A espessura correta das paredes externas de uma construção auxilia não somente o desempenho térmico das edificações, como um melhor isolamento acústico. “Geralmente, uma parede de alvenaria tem 15cm de espessura acabada. Nossos empreendimentos têm paredes externas em torno de 22cm para contribuir com o conforto termoacústico”, explica Andressa. 
  • Melhores materiais para o equilíbrio de temperatura – A madeira é um material com baixa condutividade térmica e, por isso, é considerado um dos melhores isolantes. Materiais como telhas cerâmicas e drywall absorvem menos a temperatura externa, contribuindo para uma temperatura ideal no interior do imóvel. “O piso de madeira ou laminado tende a não absorver muito calor e, nas estações mais amenas, esfria menos. Por isso, optamos por esse material para revestir alguns apartamentos”, complementa a arquiteta. 
  • Recirculador de água quente – Ligar o chuveiro ou a torneira e já sair água quentinha: essa é a infraestrutura para recirculador de água quente. O sistema permite que a água circule na tubulação antes do acionamento dos misturadores. Assim, ao ligar o chuveiro ou a torneira, a água sai imediatamente na temperatura desejada. “Além de ser muito mais confortável, não desperdiçamos água esperando esquentar. Todos os empreendimentos da A.Yoshii têm infraestrutura para instalação de aquecedor a gás e recirculador de água quente”, explica Andressa. 
  • Simulação térmica na fase de projetos – A metodologia permite criar, em parceria com projetistas e fornecedores especialistas, soluções que proporcionam maior domínio sobre as atividades que serão executadas na fase das obras. É possível prever e antecipar soluções na execução como, por exemplo, melhor aproveitamento da insolação, tamanho das esquadrias, espessuras dos vidros, dentre outros. 
  • Aquecimento dos pisos no bwc – O piso térmico já é uma tendência e realidade nos empreendimentos de alto padrão. A tecnologia possibilita que o morador selecione a temperatura desejada entre 5ºC e 35ºC e ainda automatize o sistema, acionando o aquecimento a distância para, ao chegar em casa, já garantir um ambiente termicamente mais confortável.
  • Fachadas ventiladas e design biofílico – Algumas folhagens têm potencial de purificar o ar em ambientes fechados e proporcionam frescor de um ambiente natural para as casas. Ainda, a presença de verde no interior e exterior dos empreendimentos desempenha a importante função de gerar sombra e proteger as fachadas do contato direto com o sol. “A disposição estratégica dos ambientes é fundamental para garantir conforto térmico. Em cidades mais frias, como Curitiba, por exemplo, recomenda-se posicionar os cômodos mais importantes da casa como o quarto nas faces norte, nordeste e noroeste. Essa posição garante a incidência solar no inverno”, orienta a arquiteta. 

A saúde e o bem-estar agradecem

Conforto térmico é um estado no qual o organismo humano está termicamente confortável e equilibrado, sem necessidade de termorregulação para estabilizar a temperatura do corpo. Dessa forma, a sensação de equilíbrio e conforto que a temperatura do ambiente proporciona afeta diretamente a saúde e performance do indivíduo. Em ambientes mais quentes, é normal sentir moleza, cansaço e sonolência. Isso se dá pelo esforço do organismo em tentar equilibrar a temperatura interna. O mesmo ocorre com o frio: quanto maior o desconforto térmico, menor será a produtividade da pessoa. 

Outros prejuízos são: irritação, ansiedade e estresse; aumento da pressão arterial e atividade cardíaca; alteração de humor; distúrbio do sono; problemas de concentração; dentre outros. “Cabe lembrar que espaços com conforto térmico têm maior eficiência energética já que a ventilação natural e coberturas adequadas fazem com que as pessoas consumam menos energia de ar-condicionado e ventilador”, finaliza a arquiteta. 

Lançamentos de imóveis residenciais cresceram 27% e vendas subiram 4% em 2021

Os lançamentos de imóveis residenciais cresceram 27% no ano passado e totalizaram 153.726 novas unidades. O resultado estabeleceu novo recorde anual da série histórica dos indicadores ABRAINC-Fipe, iniciada em 2014. O levantamento foi realizado com 18 incorporadoras associadas à entidade e abrange o período de janeiro a dezembro de 2021.

Em relação às vendas, a expansão foi 4% sobre 2020 e, com isso, 143.576 unidades novas foram comercializadas. O resultado anual também instituiu novo recorde da série histórica dos indicadores. Sobre as vendas líquidas (excluindo-se os distratos), o aumento foi de 4,5% em 2021, em comparação com o ano anterior, e o período fechou com 126,7 mil imóveis comercializados.

Segmentação – Tratando-se das tipologias do ramo residencial em 2021, os empreendimentos enquadrados no Programa Casa Verde Amarela (CVA) mantiveram sua representatividade entre unidades comercializadas (80,2%) e lançadas (57,9%). Com isso, as vendas associadas ao programa tiveram um volume comercializado de 113.008 unidades, mantendo-se praticamente estável em relação à soma das unidades vendidas no período precedente. Os lançamentos totalizaram 88.746 em 2021, queda de 12% em relação ao ano anterior.

Sobre o desempenho do segmento residencial de Médio e Alto Padrão (MAP), os lançamentos totalizaram 64.505 unidades, um crescimento de 226% ante 2020. Em termos de unidades vendidas, 27.937 imóveis foram comercializados no ano passado, alta de 21% em comparação ao balanço anual do período precedente.

“No acumulado do ano, os lançamentos e vendas tiveram crescimento, inclusive superando as séries históricas, sinalizando o bom desempenho em geral das incorporadoras. O setor, que representa uma grande porta de entrada para o mercado de trabalho e que hoje é responsável por cerca de 9% das vagas geradas no Brasil, é um dos setores protagonistas no processo de recuperação econômica brasileira, mantendo-se resiliente. No geral, os empreendedores estão otimistas com as perspectivas para 2022, mas atentos ao cenário econômico atual”, pontua Luiz França, presidente da ABRAINC.

Distratos – A baixa relação entre distratos e vendas de unidades é outro ponto a se destacar. No fim de 2018, quando foi publicada a Lei nº 13.786/18 (Lei do distrato imobiliário), que estabeleceu parâmetros para a resolução de contrato de compra e venda de imóveis por desistência e por inadimplemento das partes, a relação distratos/vendas entre os imóveis de Médio e Alto Padrão era próxima dos 50%. Já no último ano, essa relação foi de 11%, percentual menor do que os 15% apurados em 2020.

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