Imobiliárias digitais: mesmo empresas tradicionais correm atrás da automatização para seguir competitivas no setor

Como muitos outros setores que passaram por revoluções possibilitadas pela tecnologia, o mercado imobiliário se reinventou nos últimos anos, com o surgimento das chamadas imobiliárias digitais – que nasceram para tornar mais rápidos e ágeis processos antes conhecidos como lentos e desgastantes. Mesmo imobiliárias que não nasceram digitais têm tentado se transformar para acompanhar as tendências do segmento: com um público acostumado a fazer tudo de casa e a resolver problemas com poucos cliques, é difícil permanecer relevante no mercado de forma “analógica”.

As imobiliárias digitais são aquelas que permitem que o cliente faça online da escolha do imóvel à assinatura dos documentos, passando pelo acompanhamento das vistorias e pela contratação de seguros.

“A concorrência está cada vez mais acirrada, provocando uma real necessidade de se adaptar”, afirma Daniel Calmon, gerente de novos negócios do GrupoRV, empresa especializada em soluções imobiliárias. “Ter processos digitalizados, com base em tecnologia, se reflete em redução de custos; mas também, e principalmente, em mais agilidade, segurança, transparência, e uma melhor experiência para o cliente. Tudo isso virou uma obrigação para ser competitivo no mercado.”

A Lello Imóveis, de São Paulo (SP), que tem hoje cerca de 8,5 mil imóveis locados, já percebeu a necessidade de investir no processo de digitalização. “Ainda não digitalizamos tudo, mas estamos caminhando a passos largos”, conta Gisele Oliveira Costa, coordenadora de rescisão de contratos da empresa. “A maioria das locações já é feita com assinatura eletrônica, por exemplo; o que foi um ganho imenso na liberação dos contratos.” A companhia também já trabalha com vistorias feitas por profissionais especialmente treinados: “Antes perdíamos muito tempo fazendo a comparação nas vistorias de entrada e saída. O mercado também foi exigindo, com o tempo, que entregássemos um relatório mais completo.”

Lessiê de Souza Duarte, da URBS Imobiliária, de Goiânia (GO), especializada em imóveis de médio e alto padrão, diz que a digitalização fez a empresa ganhar em efetividade: “Otimizamos cerca de 90% dos processos, e com isso ganhamos mais tempo – o que é importante para todo mundo; para nós e para o cliente”, ela afirma. “O número de reclamações por parte dos clientes caiu consideravelmente.”

Digitalizar sem desumanizar

A Imóveis Crédito Real, de Porto Alegre (RS), é uma empresa bastante tradicional: a companhia tem 90 anos no mercado, e presença em 13 estados brasileiros. Luciano Oliveira da Silva, gerente de operações da empresa, conta como a imobiliária decidiu combinar tradição e modernização em função das exigências do mercado: “Temos uma cultura que muitas vezes é complexo mudar, mas estamos investindo em uma melhor experiência para os nossos clientes”, afirma. “Não em transformar a empresa em uma plataforma digital; mas em trazer tecnologia para que os clientes tenham mais conforto e melhorem sua experiência conosco.”

Daniel Calmon, do GrupoRV, destaca que “estar digitalizado não significa encerrar as operações no físico, e sim ter mais qualidade e agilidade em todos os processos.” Luciano, da Imóveis Crédito Real, exemplifica: “Fazíamos o serviço de vistorias de forma tradicional, então, no começo, ficamos com um pouco de medo por conta da novidade, de trazer esse recurso digital para dentro da imobiliária. Mas hoje estamos muito felizes com o retorno. No modelo tradicional, nosso custo operacional era oneroso, e o processo, lento. Tínhamos muita dificuldade em criar uma logística adequada para atender uma vistoria, que levava três ou quatro dias para ser feita. Hoje o laudo de vistoria traz uma robustez importante no processo de desocupação do imóvel e dá muita segurança para os proprietários.”

Serviços imobiliários na versão virtual

Imobiliárias que ainda atuam apenas de maneira tradicional vem incorporando a digitalização em diversas etapas do processo de aluguel: a busca pelo imóvel, por exemplo, agora é feita sem que o cliente precise sair de casa: há até mesmo imobiliárias que disponibilizam o chamado tour virtual, que permite “andar” por dentro do imóvel por meio de captação e disponibilização de imagens 3D. As vistorias de entrada e de saída, que garantem segurança no fechamento dos contratos, também são feitas com o auxílio de tecnologias, que geram relatórios enviados para todas as partes envolvidas.

A parte da documentação – normalmente uma das maiores dores de cabeça de proprietários e inquilinos – é automatizada por meio do recurso de esteira digital e do uso de assinatura eletrônica, que tem valor jurídico no Brasil desde 2002 e elimina as idas ao cartório para reconhecimento de firma. Por fim, a contratação de seguros (como o seguro incêndio, que é obrigatório na locação de um imóvel, e o seguro fiança, que substitui o fiador) também é feita online, com aprovação imediata.

HM Engenharia avança plano de expansão e chega à região metropolitana de SP

A HM Engenharia, empresa com mais de 45 anos de experiência em construção civil e mais de 140 mil unidades habitacionais projetadas e entregues, chega à Grande São Paulo com o lançamento do Smart Osasco. Como parte do planejamento estratégico de crescimento da companhia, o empreendimento é o primeiro de nove projetos que serão apresentados à população da região metropolitana em 2022 e 2023, totalizando 2.725 unidades e VGV de R$ 437,8 milhões. A meta é que nos próximos três anos, a capital paulista e as cidades que compõem a região metropolitana sejam responsáveis por 40% de todos os lançamentos da companhia, que já tem operação consolidada na região de Campinas.

Para cumprir o planejamento, seis dos nove empreendimentos estarão na cidade de São Paulo — nos bairros da Freguesia do Ó e Vila Maria, na zona norte, Jaguaré e Barra Funda, na zona Oeste e Guaianazes, no extremo leste. Os outros três empreendimentos serão construídos em Suzano e Mogi das Cruzes, além de Osasco. No total, ao longo de 2022, a construtora lançará 17 empreendimentos no estado, 11 a mais que no ano passado. Serão contempladas ainda as regiões de Ribeirão Preto e Vale do Paraíba, com foco na cidade de São José dos Campos.

“São áreas com demanda por unidades habitacionais e boas oportunidades para quem, como nós, atua na faixa econômica. Com isso, esperamos crescer três vezes até 2024, chegando a R$ 1,4 bilhão em faturamento”, explica André Leitão, CEO da HM Engenharia. De acordo com estimativas, o déficit habitacional somente na região metropolitana de São Paulo é de mais de 1 milhão de moradias. No Brasil, o número é superior a 8 milhões.

Premiação reúne maiores construtoras do País

A capital paulista recebeu, na noite desta quarta-feira, os principais executivos das maiores construtoras do país reconhecidas pelo ranking INTEC Brasil. A Casa Bertolazzi foi o local escolhido para a entrega dos troféus às empresas que se destacaram na área da construção civil no ano passado. Com apoio do Secovi-SP, o evento realizado para cerca de 180 pessoas, entre CEOs e diretores, teve transmissão simultânea pelo canal da INTEC Brasil no YouTube.

Bruno Silva, CEO da INTEC Brasil, foi o responsável pela abertura da cerimônia. “Ano passado fizemos o evento online e deu tudo certo, mas é longe de ser isso que estamos vivendo agora, com o salão cheio. Dar o selo de uma das 100 maiores construtoras do país, hoje, não é apenas uma formalidade, é um reconhecimento a empresas fortes. A construção civil não parou e foi um dos principais setores que garantiu emprego, a renda de várias famílias, que segurou a economia. Por isso, é um orgulho estar aqui com vocês, que representam essa área”, afirmou.

Roberta Bigucci, diretora da construtora MBigucci e Coordenadora de Projetos Sociais e Especiais do Secovi-SP, fez uma palestra na sequência em que também elogiou o setor pela capacidade de driblar os desafios da pandemia para seguir inovando. Ainda aproveitou para incentivar os executivos a participarem de projetos de responsabilidade social, fundamentais, inclusive, para a implementação do ESG.

Em seguida, foram entregues os troféus aos principais vencedores do ranking das Maiores Construtoras e destaques regionais. Entre as empresas, estavam a Direcional, Pacaembu Construtora, Construtora Tenda, MPD Engenharia, MP Construtora e Incorporadora e Credlar Construtora.

Para o CEO da MP Construtora e Incorporadora, Bruno Murta, receber esse prêmio é um incentivo à empresa. “Isso fortalece a nossa missão. É um desafio incorporar e trabalhar em nosso país, e esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo”. Após passar por dificuldades com a pandemia, André Barsaglini, gestor da Credlar Construtora, contou que o reconhecimento é a valorização de um trabalho árduo. “Nosso maior problema foi com o atraso dos insumos, devido à paralisação das fábricas. Passar por momentos como esse e receber este prêmio é maravilhoso, pois ajuda a valorizar os nossos esforços”, comentou.

O ranking das maiores construtoras do país já acontece há mais de 20 anos e premia as empresas que mais construíram no ano anterior em relação a metro quadrado, além de avaliar critérios como idoneidade e reputação das que se inscreveram. A lista completa das maiores construtoras de 2022 pode ser encontrada no site oficial: www.100maioresconstrutoras.com.br.

CAIXA apresenta resultado histórico no crédito imobiliário no 1º trimestre de 2022

A CAIXA anuncia resultado histórico no crédito imobiliário no 1º trimestre de 2022. As contratações com recursos da poupança (SBPE) somadas às do Programa Casa Verde e Amarela (PCVA), com recursos do FGTS, totalizaram, de janeiro a março de 2022, R$ 34,4 bilhões, representando um aumento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2021. Se comparado ao primeiro trimestre de 2018, o crescimento é de 92,7%.

Somente as contratações com recursos da poupança (SBPE), no primeiro trimestre de 2022, totalizaram R$ 21,4 bilhões. O crescimento foi de 31,2% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e chegou a 817,4% se comparado com o mesmo período em 2018.

Nas duas modalidades, no primeiro trimestre do ano, mais de 546 mil pessoas realizaram o sonho de ter a casa própria. Foram mais de 136 mil unidades financiadas no período.

Os dados foram divulgados pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, durante transmissão ao vivo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) nesta quinta-feira (28/04).

Novidades no financiamento imobiliário:

A CAIXA também anunciou novidades no financiamento imobiliário. Nas novas contratações de crédito imobiliário para pessoa física, com recursos SBPE, os clientes contam agora com período de carência de até 6 meses no financiamento de imóveis novos e usados. O novo prazo é válido em três opções de linhas de financiamento imobiliário do banco: TR, Poupança CAIXA e Taxa Fixa.

Haverá também a abertura da linha de financiamento para aquisição, construção ou reforma de imóveis comerciais, modalidade destinada às empresas. A partir de segunda-feira (02/05), já estará disponível a contratação para clientes pessoa jurídica, com taxas a partir de TR + 3,15% a.a, somadas à remuneração da poupança. O prazo é de até 180 meses.

O banco também divulga aprorrogação da taxa promocional das contratações da modalidade Poupança CAIXA, com recursos SBPE, para pessoa jurídica. Até 30 de junho, é possível aproveitar a taxa reduzida de 3,00% a.a, somada à remuneração da poupança. A queda é de 0,32 ponto percentual.

Lançamento do Novo Plano Empresário CAIXA (PEC):

A CAIXA lança o Novo Plano Empresário CAIXA (PEC), que amplia, a partir de 18 de maio, asestratégias para o setor. A liberação de recursos será mais simples, com redução de 50% dos documentos exigidos.

Diversas melhorias serão implementadas e vão contribuir com a experiência do cliente tais como: agilidade na liberação das parcelas, simplificação da comprovação da comercialização das unidades e dos recebíveis imobiliários, aumento do percentual máximo de permuta do terreno de 20% para 35% e simplificação dos processos pós-contratação.

O novo PEC é mais uma alternativa para financiamento de projetos às incorporadoras, complementando o portifólio de produtos e serviços destinados ao setor da construção civil.

Operações de Habitação Popular:

Também em maio, a CAIXA expande a linha Apoio à Produção para pessoa jurídica, passando a financiar empreendimentos com doação de terreno pelo Ente Público. A modalidade contemplará as doações de terreno feitas por meio de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), o que permite mais produção imobiliária por meio de parcerias com Estados e Municípios.

Prorrogação de medidas até dezembro:

A CAIXA prorrogou todas as medidas de apoio às empresas, adotadas em 2020 e 2021 por conta da pandemia, para até dezembro deste ano. Entre as principais ações estão a antecipação de recursos para novos empreendimentos, prazo de carência para início das obras, possibilidade de prorrogação de cronograma, entre outras.

São Paulo tem 47% de mulheres representando mercado imobiliário e ainda há mais a evoluir

O ZAP+, maior ecossistema imobiliário do país, entende a importância da representatividade feminina no ramo imobiliário e em seus negócios. Sempre olhando para todas as vozes do mercado e destacando a presença das mulheres nesse meio, a empresa participa e é uma das principais patrocinadoras do SOMA, evento realizado pelo Instituto Mulheres do Imobiliário, que foca na diversidade e na equidade no setor e promove uma rede de apoio para profissionais novas e experientes.
 

Em sua primeira edição, o evento contará com presenças nacionais e internacionais, com mais de 30 palestrantes, nos dias 29 e 30 de abril, no Teatro do RiverView Corporate Tower. O ZAP+ oferece um dos principais key-notes do evento, Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, que abordará sobre o empreendedorismo feminino no segmento. Gabriela Zaninetti, vice-presidente de Marketing do ZAP+ fará abertura do debate.
 

No mesmo dia, Danilo Igliori, economista-chefe de DataZAP+, braço de inteligência da empresa, apresentará em primeira mão para o mercado uma prévia do “Raio-X da Corretora de Imóveis”. Uma pesquisa inédita, que será cadenciada e estará em constante coleta de dados, para trazer um olhar profundo sobre o perfil, desafios, responsabilidades, motivações, demografia da figura da mulher no setor. “Esse estudo trará uma dimensão jamais vista no mercado do papel e da popularidade da mulher no mercado imobiliário, e por outro lado, o quanto o segmento tem acolhido as mulheres”, ressalta Gabriela Zaninetti, vice-presidente de Marketing do ZAP+.
 

“O ZAP+ vem abrindo caminho para empoderar e dar voz às mulheres no mercado imobiliário. A diversidade, a equidade e a inclusão fazem parte da cultura do ZAP+ e sempre incentivamos projetos que discutam o tema na sociedade. O movimento #Vaidecorretora foi criado para dar visibilidade à representatividade feminina no segmento imobiliário e seus desafios, com um olhar mais humanizado, incentivando cada vez mais mulheres a ocuparem seu espaço e a crescerem em seus negócios”, explica Gabriela.
 

“Estamos felizes em contar com o ZAP+ nessa discussão sobre equidade e empoderamento. Vejo que as marcas ZAP+ e o Instituto Mulheres do Imobiliário trabalham com propósitos parecidos, realizando pesquisas e ampliando a presença feminina no cenário imobiliário. Desde 2019, estou à frente deste movimento realizando pesquisas e eventos que buscam empoderar essas vozes, consolidando a influência das mulheres na decisão de compra de imóveis e, agora, também endossando a presença delas na força de vendas.”, pontua a idealizadora do Instituto Mulheres do Imobiliário e do SOMA, Elisa Rosenthal.
 

Os participantes também terão acesso a materiais e palestras exclusivas, uma oportunidade para aprofundar em temas relevantes com base em dados e insights sobre o setor imobiliário no País.
 

São Paulo é o estado com maior número de corretoras do Brasil e participação feminina segue em evolução

Além do apoio e participação no SOMA, a área de inteligência de dados da empresa, o DataZAP+, apresenta um levantamento sobre os dez Estados com o maior crescimento da participação feminina na última década na profissão de Corretora de Imóveis (2020-2010). O estudo foi feito com base em dados do RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
 

O ranking apontou que, apesar de estarem entre os top dez Estados com maior crescimento da representação feminina, o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia e São Paulo são as regiões onde as corretoras são menos de 50% da participação em 2020 (45%, 43%, 42%, 49% e 47%, respectivamente). O estado de Goiás se destaca em primeiro lugar pela mudança de 30% para 61% entre 2010-2020. Já, com 71%, o Espírito Santo é o estado com a maior representação feminina no setor em 2020.

 O levantamento também revelou que São Paulo é o Estado com o maior número de corretoras (35%) em relação aos demais, enquanto o Rio de Janeiro, uma importante praça do setor, ficou em 6º lugar com 5.8%, quase um empate com Santa Catarina.

Existem diversos setores em que a concentração é majoritariamente masculina e, em especial, no setor do mercado imobiliário brasileiro. “Outro destaque do estudo é a evolução das participações tanto do público masculino quanto feminino. É possível perceber que na última década, essa atividade passou por um processo de equidade, com uma participação mais equilibrada no setor de profissionais de ambos os sexos, mostrando a evolução da presença feminina, lembrando que ela reflete o percentual de pessoas trabalhando na atividade”, explica Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+.
 

Evolução da Participação feminina em relação a masculina entre 2010-2020

em atividades imobiliárias

“Sustentabilidade é pilar fundamental de nossas atividades” diz Diego Villar, CEO da Moura Dubeux

Desde o início de seus 38 anos de história, iniciada em Recife, a Moura Dubeux sempre entendeu que cada um de seus empreendimentos visa não apenas proporcionar moradia de qualidade. Objetiva, também, transformar e melhorar a infraestrutura e o ambiente urbano, beneficiando os edifícios vizinhos e a comunidade do entorno.

À medida que cresceu e passou a contar com muitos canteiros de obras, atuar em sete estados do Nordeste e se consolidar como maior incorporadora da região, o impacto positivo de seus projetos tornou-se mais amplo. Os números evidenciam o alcance dessas intervenções urbanas: R$ 9,1 bilhões comercializados em Valor Geral de Vendas (VGV) desde 2012 e mais de 20 mil unidades residenciais entregues, totalizando mais de 3,6 milhões de metros quadrados construídos.
 

A compreensão de que a sustentabilidade deveria ser um pilar fundamental no seu desenvolvimento, levou a companhia, já em 2003, às certificações ISO 14.001 (Sistema de Gestão Ambiental) e OHSAS 18.001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional). Também foi a primeira empresa do setor no Nordeste a conquistar o certificado ISO 9001, relativo à qualidade.
 

“Outro fator importante para o caráter sustentável de nosso trabalho, buscando o reconhecimento dos clientes, fornecedores, concorrência e toda a sociedade, é considerar, em cada lançamento, o desejo dos compradores e as peculiaridades da localidade. Por isso, sempre temos um olhar personalizado para as regionalidades, hábitos, cultura e características ambientais”, acentua Diego Villar, CEO da companhia.
 

Em fevereiro de 2020, a Moura Dubeux realizou seu IPO na B3, no segmento “Novo Mercado”, nível mais elevado de governança corporativa da Bolsa Brasileira. Isso reforçou a tradição de sustentabilidade da empresa, mas exigiu enorme esforço de aprendizado e adequação dos processos. Essa nova condição consubstanciou a “Pauta ESG” da Companhia, que é tema nas reuniões do Conselho de Administração e conta com um grupo de trabalho específico para liderar as ações de sustentabilidade.
 

De modo coerente com todo esse histórico, a Matriz de Materialidade realizada para a elaboração do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Moura Dubeux foi embasada em temas que retratam seu novo momento como empresa de capital aberto. É o caso do “Desempenho operacional e financeiro” e do “Programa de Integridade”, que ganharam nova importância. Outros itens relevantes são a saúde e segurança do trabalho e o gerenciamento/beneficiamento de resíduos e do consumo de recursos hídricos. “O propósito da construção do relatório foi o de mapear as ações que já realizávamos internamente e ter um método comparativo com outras grandes empresas. Assim, podemos identificar as oportunidades de melhoria nas nossas iniciativas, incorporando a sustentabilidade ao nosso negócio”, destaca Villar.
 

Para traçar a Matriz de Materialidade do relatório, foi realizada pesquisa com clientes, colaboradores, fornecedores, órgãos e entidades públicas, associações setoriais, investidores, acionistas, instituições financeiras e comunidade de modo geral. Com base nas respostas, mapearam-se oito temas.

Além da pesquisa de materialidade a Companhia incorporou a sustentabilidade em seu pilar estratégico ao assumir 8 compromissos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, conforme abaixo:

Ao longo do relatório esses temas foram abordados com riqueza de detalhes apresentando a Companhia e suas ações. O relatório buscou uma linguagem de interesse de vários stakeholders que buscam desde o entendimento do negócio a como o processo produtivo da Companhia se desenvolve. Além disto, todo o relatório foi construído seguindo as regras de GRI, norma internacional amplamente utilizada pelo mercado para tratar de temas de sustentabilidade norteando a definição de práticas de governança, responsabilidade social e ambiental.

É importante destacar alguns resultados concretos das ações de sustentabilidade em 2021:

  • lançamento de dois retrofits, um deles com a preservação da leitura do renomado arquiteto Borsoi, responsável pelo projeto original na década de 1950. E o Moinho, que, além de retrofit, se classifica como requalificação urbana, visto que sua proposta é transformar uma unidade fabril de mais de 100 anos de história, desativada desde 2009, em dois empreendimentos: o Silo 215 e o Silo 240. O novo uso dessas construções proporciona diversos benefícios para a população e o meio ambiente, dentre eles, o reaproveitamento de 8.000m2 de concreto que seriam transformados em resíduos sólidos da construção civil. Além disso, os bairros onde esses empreendimentos estão inseridos ganham nova dinâmica com a migração da população que ocupará as unidades habitacionais, já que diversos serviços precisarão ser ofertados na região para atender os novos habitantes.
  • monitoramento do processo produtivo, relacionadas a saúde e segurança, gestão de resíduo (73% de beneficiamento), recursos hídricos (19% de redução), desenvolvimento de fornecedores locais (aproximadamente 80% das compras realizadas na Região NE); e Certificação ISO 45.001 — Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
  • Maturidade do programa de integridade, com revisão do Código de Ética, investimentos em treinamentos e capacitações de 100% dos colaboradores; ações mitigadoras e gentilezas urbanas em conjunto com o lançamento de empreendimentos; iniciativas socioculturais; ações de desenvolvimento da liderança, definição de metas de desempenho e processo contínuo de avaliação.

A Companhia busca práticas que extrapolam as demandas regulatórias. Na visão do CEO, os procedimentos, políticas e processos buscam a transparência e a equidade da administração dos diversos stakeholders. A Moura Dubeux também foi pioneira na conquista do selo AQUA-HQE, certificação internacional da construção sustentável, sendo o empreendimento Mansão Bahiano de Tênis o primeiro residencial do Nordeste a alcançá-la.
 

Em 2022, dando continuidade às ações de sustentabilidade, a empresa pretende realizar seu primeiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. “No aspecto social a pretensão é aumentar nossas ações de apoio a instituições sem fins lucrativos, pois é nosso objetivo continuar contribuindo cada vez mais para o bem-estar social e humanitário”, conclui Diego Villar.

Levantamento do Imovelweb mostra que 61% dos entrevistados sonham com a compra de um imóvel

Acelerado durante a pandemia, o desejo de mudar de casa se mantém, mesmo com a retomada gradual das atividades, seja com o trabalho presencial todos os dias ou no modelo híbrido. Segundo pesquisa conduzida pelo Imovelweb com cerca de 1.400 pessoas em todo o País, 60,96% dos entrevistados responderam que querem adquirir o próprio imóvel. Já 24,82% pensam em alugar e outros 14,22% não cogitam nenhum tipo de mudança, neste momento.

Embora o sonho da casa própria seja uma realidade, 63,85% alteraram o planejamento inicial. Os principais motivos são insegurança com a economia do País (36,31%) e insegurança em relação ao emprego e manutenção do salário fixo (16,88%). Entre os que buscam uma nova moradia, 34,80% dos entrevistados desejam trocar de imóvel em até seis meses; 31,06% em até um ano; 18,21% em até dois anos e 15,93% em mais de dois anos.

Quando questionados sobre o que facilitaria os planos de troca de um imóvel, 38,01% destacam desconto ou facilidade de pagamento, enquanto 18,07% apostam na redução das taxas de juros de financiamento e consórcio. Para 15,88%, a retomada da vida como era antes da pandemia ajudaria no planejamento. Outros 14,36% enfatizam que a flexibilidade no pagamento ou na locação de um imóvel seria fundamental para concretizar o projeto.

O levantamento conduzido pelo Imovelweb apurou que os três principais motivos para aguçar o desejo de mudança de casa são: localização do imóvel (41,31%), busca por um espaço maior (24,36%) e redução de custos (15,13%). Entre aqueles que priorizam a mudança, o financiamento ou consórcio imobiliário seria a opção de 25,80% das pessoas ouvidas para a pesquisa. Cerca de 22% escolheriam a locação de um novo imóvel, enquanto 16,93% dos entrevistados estão de olho em oportunidades de permuta de imóveis.

De acordo com a pesquisa, quase 80% responderam que deixariam de fazer uma viagem ou de comprar alguns itens para investir na casa. Quando perguntados sobre a percepção em relação ao imóvel atual durante a pandemia, 18,67% disseram que poderiam estar em uma localização melhor. Quase 16% mencionaram a falta de quintal ou varanda, enquanto 12,28% manifestaram interesse em morar num local mais silencioso.

Área de lazer

O que é fundamental para você? Ao serem indagados sobre a área externa do imóvel, seja para compra ou locação, 38,72% apontam a existência de jardins ou áreas arborizadas. Para 18,55% dos entrevistados, o mais importante é ter um espaço dedicado ao passeio dos pets. Um percentual parecido (18,42%) elege a piscina ao ar livre como prioridade. Já 15,29% dos entrevistados acreditam que a academia é o quesito fundamental na área de lazer.

Para 95,12% das pessoas ouvidas neste levantamento do Imovelweb, a localização do imóvel após a pandemia continua sendo importante. Para 76,94%, o atual modelo de trabalho não interfere na mudança do imóvel. Para quem precisa ir presencialmente, 56,64% estão utilizando o carro próprio para trabalhar; 11,90% vão de ônibus; 9,90% utilizam aplicativo de automóveis; 9,02% vão caminhando e 8,52% usam metrô.

“A pandemia acabou reforçando a importância de se sentir bem em casa. Ao reunir vida profissional e pessoal, o ambiente ganhou um novo olhar e se tornou prioridade para muitas pessoas, o que explica o grande desejo de mudança. Depois de um longo período de isolamento, os brasileiros mantêm a vontade de estarem em espaços maiores, bem localizados, mais ventilados e com estrutura de lazer para acomodar as necessidades pessoais e/ou de seu núcleo familiar”, comenta Angélica Quintela, Head de Marketing do Imovelweb.

Nomah expande negócio e chega ao Rio de Janeiro

NOMAH IPANEMA

A Nomahstartup de locação flexível, anuncia sua estreia no Rio de Janeiro, em parceria com a incorporadora Bait. O lançamento vai ao encontro de um momento de expansão da empresa e também desse modelo de estadia no mercado imobiliário. Um estudo levantado pela TNS Research aponta que as empresas que investem em tecnologia têm um aumento na receita e, crescem, aproximadamente, 60% a mais em comparação com as que descartam o investimento neste ramo. Isso reforça o modelo diferenciado da startup em levar uma experiência prática embasado no uso de sistemas digitais.


Para o CEO da Nomah, Thomaz Guz, a nova parceria consolida a proposta de expansão contínua, desenvolvida pela startup. “Como projetado, queremos ampliar para diferentes praças em 2022. Já estamos consolidados em São Paulo, chegamos a Fortaleza e queremos agora, ganhar espaço nos outros estados. A ideia é trazer facilidade na locação e no investimento imobiliário para um maior número de pessoas no país”, comenta o executivo.


Os apartamentos ficarão na região de Ipanema, bairro nobre da capital carioca, na Avenida Vieira Souto, a apenas 500 metros da praia. As novas unidades foram instaladas na zona sul, considerada o “berço” da Bossa Nova e do Cinema Novo, e que trás em sua essência, toda a pluralidade da localização.

O lindo cenário ao redor e o desenvolvimento constante da região, fizeram de Ipanema um dos metros quadrados mais valorizados em toda América Latina. O mercado imobiliário do bairro é um dos mais movimentados em toda a capital, o que garante boa liquidez para quem deseja investir em imóveis. Além disso, segundo o Índice FipeZAP, o local registrou em 2021, valores de locação de cerca de R$50 por m², o mais caro do Rio de Janeiro.


Para os hóspedes também trata-se de uma região muito bem localizada. Considerado um bairro de atmosfera boêmia e leve, com todos os tipos de comércio e lazer, possui diversos serviços no eixo da rua Visconde de Pirajá. Uma via arborizada, com calçadas largas, ótima tanto para um passeio à tarde, quanto para descobrir o comércio durante o dia. As demais ruas são de menor escala, com predomínio de residências, com casas antigas e prédios baixos, reforçando a pouca oferta e alta procura por locação. Além disso, bares, restaurantes, padarias, praias e shoppings estão presentes em Ipanema.

Gafisa lança empreendimento Stratos, focado em alto luxo

Para reforçar seu posicionamento como marca de alto luxo em São Paulo, a Gafisa está em fase final para entrega do empreendimento Stratos. Com localização privilegiada no melhor do bairro Itaim Bibi, o edifício residencial terá 22 unidades no total, sendo 21 apartamentos de 246m2, com 4 suítes e 4 vagas de garagem e 1 cobertura triplex de 512m2, com 4 suítes e 6 vagas de garagem. O empreendimento foca em design, luxo e sofisticação para atrair um público que busca exclusividade e este atributo é garantido por detalhes como: 1 apartamento por andar, hall e depósito/bicicletário privativos inclusos na área das unidades.

O projeto está localizado à Rua Bandeira Paulista, 1140, próximo aos parques do Povo e Ibirapuera, proporcionando aos moradores a oportunidade de aproveitar os momentos de lazer ao ar livre e maior interação com áreas verdes. O bairro também possui infraestrutura completa de comércios e serviços, além de abrigar diversos restaurantes famosos da cidade e shoppings de luxo como JK Iguatemi e Shopping Cidade Jardim.

Com o intuito de proporcionar maior conforto e segurança, os apartamentos serão entregues com fechadura eletrônica na porta social, contrapiso acústico nos dormitórios e sala, água quente e fria na cozinha e banheiros, amplos caixilhos na sala, infraestrutura para ar-condicionado na sala, terraço e dormitórios, elevador com biometria e lobby de entrada com escultura. Nas dependências do Stratos Itaim será possível desfrutar de uma área de lazer e relaxamento muito bem equipada com piscina com raia de 25m, spa, fitness, sala de massagem, sauna seca e brinquedoteca com terraço. O empreendimento será entregue com placas solares, gerador para as unidades e ponto para carro elétrico.

As obras já estão em andamento, o lançamento acontece esse mês.

Três renomados arquitetos assinam o projeto para transformar o Stratos em um novo ícone da cidade. O projeto de arquitetura foi desenvolvido por Candusso Arquitetos, com paisagismo de Mera Arquitetura Paisagística e projeto de interiores de João Armentano.

Gafisa Capital realiza mais uma transação, e alcança R$150 milhões em negócios com Kinea Investimentos

A Gafisa Capital, unidade de investimentos da Gafisa SA, realizou uma transação de, aproximadamente, R$80 milhões com a gestora de recursos Kinea Investimentos para desenvolvimento de empreendimento de R$230 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), direcionado ao público de alto luxo, no bairro do Itaim, na capital paulista.

Com essa segunda operação com a Kinea Investimentos, a companhia alcança R$150 milhões em negócios com a gestora.

A transação é composta por duas etapas, sendo R$46 milhões destinados para a compra de terreno no formato de permuta financeira e R$34 milhões para financiamento da construção.

Com essa operação, a Gafisa Capital realizou nos últimos sete meses, R$400 milhões em transações com o mercado financeiro, reciclando capital próprio e fomentando o crescimento da companhia com VGV potencial de R$ 1,73 bilhão.