Casas Conectadas: o futuro das residências

Por Taciano Pugliesi

Lembra-se quando você assistia a desenhos futuristas e seriados de ficção científica e os personagens nos impressionavam por poder realizar todas as atividades domésticas apenas apertando botões? Pois estamos chegando ao ponto de a vida imitar a arte! É o que chamamos hoje de “Casa Conectada”. Com o aumento da velocidade da internet e a sofisticação da automação, os dispositivos conectados nas casas do futuro (cada vez mais presente) facilitam a vida dos moradores. Por intermédio de sistemas avançados de automação, é possível controlar e monitorar diversas funções, como acender e apagar as luzes, ligar a televisão, acionar a máquina de lavar roupas ou até mesmo dar um comando para a cafeteira preparar sozinha o café. 


Essa tendência vem acompanhando o conceito de IoT (Internet of Things), que é a interconexão digital de objetos do dia a dia com a internet, o que possibilita que os dispositivos sejam controlados remotamente através de outro aparelho digital, como smartphones ou assistentes de voz. 


Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em dezembro de 2018, revelou que 69,8% dos cidadãos do Brasil têm conexão com a internet, o que corresponde a quase dois terços da população. Na hora de se conectar, o smartphone já é o principal meio de acesso para 97% dos usuários, de acordo com a mesma pesquisa. 
Levando isso em conta, a tendência então é que todos os dispositivos que ajudam na gestão da casa conectada apresentem a opção de controle em tempo real por meio do celular. Esse já é o caso de câmeras de gravação em nuvem, com as quais é possível monitorar o ambiente ao vivo e visualizar as imagens pelo smartphone. Dessa forma, a residência recebe um monitoramento 24h, o que permite ao usuário saber em tempo real o que acontece no interior de sua casa. Isso tudo sem a necessidade de redes internas de segurança que pesam no bolso. 


Observe quantas coisas interessantes os dispositivos domésticos inteligentes podem proporcionar: moradores das casas inteligentes podem solicitar um motorista por meio de um aplicativo de locomoção, fazer um pedido de delivery em um restaurante ou até mesmo fazer com que as portas se abram sozinhas, tudo sendo feito por comando de voz, enquanto o usuário realiza outras atividades, possibilitando uma postura multitasking. 
A praticidade não é o único foco das casas conectadas: a economia também faz parte dos objetivos, uma vez que por meio dos controles e monitoramentos é possível realizar ainda a gestão do gasto de energia e de água na residência. Por conta de todos esses benefícios, a estimativa, segundo o Google Brasil, é que até 2021 cerca de 327 milhões de casas ao redor do mundo tenham ao menos um aparelho conectado, dando início à consolidação das casas inteligentes. Viu como o futuro já está chegando? 


Em breve, a sua casa pode ser igual à do George Jetson!

Taciano Pugliesi, Gerente de Vendas da D-Link

A tecnologia é uma ameaça ao corretor de imóvel?

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

A digitalização do mercado de trabalho é uma tendência global, que já começa a mostrar seus efeitos aqui no Brasil.
De acordo com um estudo do MIT Tech Review, 94% dos líderes executivos do país concordam que Inteligência Artificial daria a eles mais tempo para pensar criativamente sobre os desafios dos negócios. Em termos de benefícios adicionais, 92% deles também concordam que poderiam desenvolver novas ofertas para os seus clientes, e 89% defendem que poderiam vender de forma mais eficaz.

Na esteira da transformação digital das profissões, que ocorre inclusive no mercado imobiliário, é natural que surjam dúvidas sobre o futuro de ocupações específicas e sobre quais serão as reais responsabilidades de um profissional com a intervenção da tecnologia no seu trabalho.

Neste sentido, seria a tecnologia uma ameaça ao trabalho dos corretores de imóvel?Para responder a esta questão, precisamos levar em consideração que a rotina de um corretor não se restringe a intermediar compras e vendas de imóveis, mas também depende de um aspecto estritamente humano, que não pode ser substituído por qualquer aplicação de tecnologia: a habilidade de estabelecer relacionamentos de confiança com toda sua cartela de clientes.

É também importante destacar que, graças à tecnologia, a tarefa de anunciar imóveis pode ser bem mais fácil. Foi-se o tempo que os anúncios demoravam para dar retorno! Isso porque, hoje, há mais canais de venda e, também, ferramentas que facilitam o dia a dia da profissão.

Foi assim que nasceu o Homer, uma rede que conecta corretores de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial a fim de intermediar transações de imóvel de forma ágil e segura. Como o processo de compra e venda de um imóvel é complexo e ocorre, em média, apenas uma vez na vida das pessoas, a presença de um corretor é indispensável para fazer uma curadoria para seus clientes, sugerindo de forma mais assertiva algumas das opções que mais se encaixam com o tipo de imóvel procurado.

Por isso mesmo, acreditamos na importância de oferecer soluções específicas para capacitação desses profissionais e, assim, oferecer uma melhor experiência aos consumidores.Ao utilizar a solução, a própria plataforma já seleciona os imóveis indicados para cada perfil de cliente, otimizando o processo e garantindo benefícios tanto para os profissionais quanto para os clientes, que encontram o imóvel ideal de forma muito mais rápida.

Além disso, o aplicativo oferece a segurança de comissão garantida.A busca pela integração no mundo digital é importante, mas não devemos esquecer que o trabalho de um corretor é lidar com o desejo de encontrar um imóvel ideal para seu cliente e que isso deve ser feito de forma mais personalizada, para que os clientes voltem a te procurar ou te indicar como um profissional de confiança. Ao fim, a pergunta que todo corretor deve se fazer é “O que eu tenho de diferente para oferecer a esse cliente?”.

Lembre-se que o novo consumidor quer que você se preocupe com suas necessidades reais e não apenas em vender um imóvel.

Lívia Rigueiral, CEO do Homer, aplicativo pioneiro e gratuito que utiliza inteligência artificial para fazer conexões entre corretores imobiliários em todo o País.

Tendência no setor de imóveis: investimentos em lazer são diferenciais na hora da compra

Infraestrutura e segurança são os principais atrativos dos condomínios de luxo. Agora, um novo item tem se destacado na hora da procura pelo imóvel ideal: entretenimento.  Para quem busca por conforto e praticidade, quanto mais opções de lazer o condomínio oferecer, melhor é. Por isso é cada vez mais comum as construtoras investirem em itens que agradem tanto as crianças, quanto os adultos, sem contar também os pets.

O objetivo é que os moradores tenham mais qualidade de vida, seja num final de dia ou aos finais de semana, tendo a tranquilidade de encontrar tudo o que precisa sem precisar sair de casa. À frente dessa tendência, a MPD Engenharia conta com empreendimentos que seguem um padrão completo com diversas opções de lazer.

Alguns imóveis, inclusive, já foram pensados para oferecer entretenimento às famílias, como é o caso do Resort Bethaville, um novo conceito de condomínio com atrações de resort, como: espaço fitness e ginástica, piscina adulto (com raia) e infantil, playground, brinquedoteca, churrasqueira, salão de festas gourmet, solarium, sauna, salão de festas, salão de jogos, além de serviços como loja de conveniência, espaço de beleza e spa.

Outra opção é o Boulevard Tamboré, que reúne itens exclusivos em área verde reservada.  A estrutura, que inclui spa, sala de ginástica, ateliê, espaço fitness, quadra de tênis, quadra de squash, traz ainda espaços para receber os amigos e de diversão para toda a família, como piscina com borda infinita, piscina coberta, churrasqueira, espaço gourmet, salão de festas adulto e infantil. Até os animais não ficaram de fora, o local possui espaço pet.

“Estamos acompanhando as tendências do mercado e as mudanças de comportamento do nosso público, que está em busca de praticidade no dia a dia. Nosso intuito é tornar possível que nosso cliente se divirta sem ter que sair de casa, oferecendo um condomínio completo, com áreas de lazer que podem ser comparadas a um clube, com segurança moderna e localizações superprivilegiadas”, comenta Mauro Dottori, presidente da MPD Engenharia.

Flavio Maluf fala sobre o setor brasileiro de materiais de construção

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o ano de 2018 foi bom para o setor de materiais de construção do país. A instituição informou, em janeiro, que depois de três anos de queda no faturamento deflacionado, o segmento apresentou, ano passado, crescimento de 1,2% em relação a 2017. Quem reporta mais sobre o assunto é o residente das empresas Eucatex, o empresário e executivo Flavio Maluf.

Também conforme a Abramat, outro destaque de 2018 em relação ao setor de materiais de construção foi o nível de emprego na indústria. A Associação ressaltou que os últimos 12 meses (dez/17 a dez/18), comparados ao mesmo período do ano anterior (dez/16 a dez/17), apresentaram alta de 1,7% no número de vagas de emprego nas empresas do mercado.

“2018 foi um ano de retomada para nós. O consumo no varejo movimentou os estoques e o resultado foi de crescimento, ainda que tímido, revertendo a sequência negativa estabelecida nos últimos três anos. Fechar o ano com aumento também na oferta de empregos é um sinal mais contundente não só de recuperação em termos de faturamento, mas também de uma retomada na importância socioeconômica do setor para a população”, ponderou o presidente da Abramat, Rodrigo Navarro.

Flavio Maluf destaca, ainda, a colocação feita por Navarro em relação às eleições de 2018. “Durante o processo eleitoral, tivemos um segundo semestre de muita incerteza à espera de decisões por parte dos governos, além da natural contenção de investimentos do setor público. Com a definição da equipe de transição e agora a posse da nova legislatura, começamos a ter um cenário mais bem delineado para o futuro”, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção.

2019

Feito o balanço de 2018, a Abramat também apresentou a sua primeira projeção em relação ao setor de materiais de construção para 2019. A Associação, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) — instituição responsável pela elaboração da pesquisa do Índice da Abramat) — estimou, ainda em janeiro, uma alta de 2,0% no faturamento de 2019 em relação a 2018.

No entanto, apesar da recuperação da indústria de materiais de construção em 2018, o setor começou este ano em baixa, reporta o presidente das empresas Eucatex, o empresário e executivo Flavio Maluf. Os dados apresentados foram de que as vendas, em janeiro, sofreram queda de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em fevereiro, as vendas do setor caíram 2,5% em comparação a 2018.

Mesmo com a baixa dos números nesse começo de ano, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção manteve a sua projeção de fechar 2019 com crescimento de 2,0% em relação a 2018. Vale salientar que, no ano passado, as vendas no setor subiram 1,2%, percentual um pouco abaixo da estimativa da Abramat — que esperava expansão de 1,5% a 2,0%, acentua Flavio Maluf.

ENG realiza workshop de BIM para Universidades com ferramentas Autodesk

A ENG – empresa dedicada a treinamentos, consultoria, licenciamento de software e tecnologia para as áreas de Educação, Comunicação e TI – em parceria com a Autodesk – criadora do software de projeto AutoCAD – realiza agora no dia 16 de maio encontro de Universidades Privadas, direcionado à gestão de Campus Universitários, Engenheiros e Arquitetos responsáveis pelo desenvolvimento, gestão e execução de projetos de obras e manutenção.

Conforme Álvaro Venegas, diretor do Grupo Eng: “Vamos falar de como a BIM – Building Information Modeling, pode ser aplicada a projeto, obras e manutenções prediais em Campos Universitários. Mostraremos como migrar os Projetos e Plantas, do AutoCAD para o BIM, com Autodesk REVIT 2019”, comenta. “Gerar listas de materiais e quantitativos, ao fazer um projeto de construção ou manutenção/reforma, é de grande importância, e CADs convencionais não o fazem”, completa Venegas

Além disso, será apresentada a novidade do BIM 360, que oferece gerenciamento de dados e funcionalidade de colaboração com maiores controles de acesso, armazenamento ilimitado entre outros.
Já estão confirmadas importantes Universidades privadas de vários estados brasileiros.

Abaixo a agenda do evento:

9h00: Recepção

09:30: Adoção do BIM em Projetos, Obras e Manutenção de Campus Universitários

11h00: BIM 360

12h00: Almoço

14h00: Hands On para uso das ferramentas AEC Collection;

• Iniciando um projeto;
• Criando vistas, cortes e renderização;
• Quantitativos;
• VR com Autodesk REVIT;
• Integração com a Inteligência Artificial, com Autodesk Dynamo;
• Uso do REVIT integrado ao BIM 360;
• BIM 360 repositório DOCS;
• Uso do BIM 360 E REVIT em Facilities Management;
• Migração AutoCAD para BIM com REVIT;
• Criação de “As Built” com Autodesk ReCAP.

Larissa Gimenez
Arquiteta e Especialista Autodesk

17h00: Encerramento

Data: 16 de Maio de 2019
Local: ENG – Rua Alvarenga 744 Butantã, São Paulo -SP
Horário: 08h45 às 17h00

Locação de imóvel por plataformas gera rusgas com condomínios

Na mesma proporção que cresce a procura pelas plataformas para locação de imóveis para curta estadia, como o Airbnb, aumentam os desajustes que a popularização da novidade incita.

Afora a divergência do setor hoteleiro por não conseguir competir com as tarifas baixas oferecidas pelas plataformas – que não recolhem impostos como os hotéis –, e sem contar a redução do número de imóveis disponíveis para aluguel residencial de longo prazo, há ainda a resistência dos moradores de condomínios às locações.

Há até um recente Projeto de Lei (PL 2.474/2019) tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) que pleiteia inserção na Lei das Locações (Lei 8245/91) de determinação de que seja feita votação com quórum de 2/3 dos condôminos para definir se a prática será permitida e quais as regras a serem aplicadas.

Rodolfo Nunes Ferreira Batista, coordenador da área Cível do escritório Claudio Zalaf Advogados Associados, pondera o PL: “soa estranho depender da permissão dos outros para poder locar um imóvel particular. A saída para a questão é pela convenção de condomínio, que deve prever regras de segurança a serem observadas pelos locatários das plataformas digitais”, sugere o especialista.

Pesquisa em condomínios

O advogado frisa que a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic) realizou recente pesquisa junto às administradoras de condomínios de São Paulo e constatou que 47% dos prédios da capital já discutiu o assunto em suas assembleias, sendo que 64% deles decidiu por proibir ou restringir a locação por aplicativos.

Batista salienta que os condomínios priorizam a questão da segurança limitando o acesso de terceiros, contratando empresas de vigilância, utilizando câmaras e impondo registros de acesso cada vez mais sofisticados. Porém, a grande rotatividade de locatários gerada com a locação de curto período vai contra estas ações.

Outro ponto de resistência dos moradores refere-se ao desrespeito às normas internas pelos locatários, que violam a regra de silêncio, uso da piscina e da academia, etc.

Proibições impostas

Diante dos problemas enfrentados pelos condomínios, vários deles iniciaram um “contra ataque” aos aplicativos de locação, enquanto não há uma lei específica sobre este serviço. Alguns acabaram por proibir este tipo de aluguel através da alteração da Convenção do Condomínio. Outros sustentam que não se faz necessária a proibição aos aplicativos, bastando que conste na convenção que o condomínio tem finalidade residencial e que o aluguel de curta duração pode ser entendido como serviço de hotelaria.

Batista afirma que o judiciário tem se manifestado de forma diversa. Recentemente o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro proibiu a locação de um apartamento em Ipanema pelo período menor que 30 dias e para mais de seis pessoas por vez, impedindo que o imóvel seja locado pelo aplicativo Airbnb. A decisão impõe ainda multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.

Já o Tribunal de Justiça de São Paulo proferiu decisão em sentido contrário ao declarar que a ocupação do imóvel por pessoas distintas, em espaços curtos de tempo, via Airbnb, não descaracteriza a destinação residencial, não podendo ser vedada pelo condomínio. “A questão é recente e não houve tempo para que fosse pacificada no Judiciário”, salienta.

Legislação vigente e tendências para o futuro

Na opinião de Batista, a não ser que haja alterações na legislação vigente, o futuro das restrições impostas pelos condomínios às locações por aplicativos está comprometido. “O tipo de aluguel contratado pelas plataformas digitais pode ser enquadrado na chamada locação por temporada, prevista na Lei de Locações. Segundo o advogado, o art. 48 da lei diz que a locação por temporada é “destinada à residência temporária do locatário, para prática de lazer, realização de cursos, tratamento de saúde (…) e que não pode ser contratada por prazo superior a 90 dias”. O texto ainda especifica que o imóvel pode ser locado estando mobiliado ou não.

“Não parece haver argumento para a proibição da locação por aplicativo pelos condomínios. Há que se considerar que as plataformas digitais não criaram uma nova forma de contrato locatício, mas somente disponibilizaram meio mais prático e eficaz de intermediação entre os interessados e os locatários, o que reavivou o aluguel por temporada, anteriormente mais comum somente em cidades turísticas e litorâneas”, destaca.

Batista reforça que os condomínios voltam suas energias ao legislativo na busca por essa regulamentação. Ele cita a cidade de Caldas Novas (GO), que criou a Lei Complementar 99/2017 que em seu art. 9º determina que o dono do imóvel deve informar ao fisco municipal o recolhimento da taxa anual de funcionamento e do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza), o que acaba tornando a contratação menos atrativa e diminui, de forma indireta, o problema dos condomínios.

Âmbito federal

Já no âmbito federal, o advogado informa que o Senado está processando o Projeto de Lei 7.485/15 para alterar a Lei de Locação, atualizando o regime de locação por temporada, incluindo nesta modalidade os imóveis ofertados em plataformas on-line (sites, aplicativos etc.). A Câmara dos Deputados, por sua vez, discute na Comissão de Turismo a melhor forma de regulamentação.

“A questão é polêmica e parece difícil que haja uma breve solução. O fato é que, assim como o Uber, o modelo de negócio do Airbnb já mudou para sempre este mercado”, conclui Batista.

Mudança no perfil das famílias movimenta mercado imobiliário

Segundo dados do IBGE 57,3 milhões de lares brasileiros são chefiados por mulheres, isto é, 38,7% das casas. Este índice reforça as mudanças nas formações das famílias no país, apresentando um novo cenário, o das mães “arrimo” de família. Considerando todo esse contexto o mercado imobiliário está se movimentando e investindo em construções e condições comerciais direcionadas a este novo público.

“Atendemos muitas mães que são chefes de família, cuidam dos seus filhos, se desdobram para pagar o aluguel e buscam por mais segurança financeira. Nestes casos, a conquista do imóvel próprio é a certeza de um futuro mais tranquilo. Estas mulheres ganharam representatividade em meio ao nosso público e, possuem necessidades específicas. Normalmente buscam por imóveis menores, em empreendimentos mais próximos a centros comerciais. Respeitando seus desejos e necessidades, conseguimos propor as condições adequadas a cada orçamento, as auxiliando a saírem do aluguel e a conquistarem a casa própria”, afirma Ana Rodrigues, analista de planejamento da construtora AP Ponto.

A história da alagoana Gorete Maria da Silva, é um desses exemplos. Morando em Uberlândia há 23 anos, a auxiliar de serviços gerais sempre se preocupou em garantir um futuro para as suas três filhas. “Ao me separar do meu marido enfrentei algumas dificuldades, não estava em minha cidade, não conhecia muitas pessoas, mas sabia que tinha que seguir em frente, cuidar das minhas filhas. Trabalhei muito para sustentá-las e não deixar faltar nada”, declara.

Como sempre morou de aluguel, um dos objetivos da Gorete era conquistar um imóvel próprio, garantindo assim, um lar, um patrimônio para as suas filhas. “Não tinha uma renda alta, não acreditava que conseguiria sair do aluguel, um dia fui até uma agência da Caixa Econômica e busquei informações sobre os financiamentos imobiliários. Nesse mesmo dia vi um anúncio da construtora AP Ponto. Entrei em contato com a empresa e pedi mais explicações sobre como poderia financiar um imóvel, ainda sem acreditar que conseguiria. Fui informada que com um complemento da minha renda seria possível. Foi aí que minha filha Zuleide teve uma atitude muito bonita, ela já trabalhava e disse que ia me ajudar a realizar esse sonho. Cerca de um mês depois tivemos a notícia de que o financiamento foi liberado. Quando entrei na minha casa com minhas filhas foi uma alegria imensa, me senti segura e sei que o futuro delas será mais tranquilo com o nosso lar”, afirma a auxiliar de serviços gerais que reside no condomínio Turquesa, empreendimento AP Ponto localizado no Bairro Chácaras Tubalina.

Entre as capitais com maior valorização do metro quadrado, Goiânia recebe empreendimento de luxo assinado por grande escritório de arquitetura

O mercado de imóveis de luxo em Goiânia figura atualmente entre os mais atrativos do País, inclusive em relação à Brasília e capitais de Sudeste, devido ao baixo valor do metro quadrado em comparação com outras capitais. Entre os benefícios apresentados pela cidade estão o fato de ter sido planejada, o rico acervo em art déco a céu aberto, além de se tratar da capital brasileira com maior quantidade de metros quadrados de áreas verdes por habitante (94m²), muito acima dos 12m² recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Goiânia conta com cerca de 40 parques urbanos distribuídos pela cidade, uma das mais arborizadas do país.

É nesse cenário que surge um novo empreendimento que, além de se somar a todas esses aspectos providenciais, eleva o cenário a um novo patamar. Com assinatura do conceituado Studio Arthur Casas, o edifício traz uma atmosfera de exclusividade para a última área possível para construção em frente ao Parque Vaca Brava, um dos pontos mais desejados e cartão postal oficial da cidade, no Setor Bueno.

O preço do metro quadrado dos imóveis de Goiânia figura entre os três menores das 50 cidades brasileiras monitoradas pelo índice FipeZap em pesquisa divulgada em janeiro de 2019. A média do m² na capital goiana é de R$ 4.214. O Setor Bueno, por exemplo, é um dos principais vetores de oferta e valorização imobiliária de Goiânia, com valor médio do metro quadrado acima de R$ 7 mil com empreendimentos pontuais superior a R$ 8 mil.

Com terreno aproximado de 3 mil m², o Epic terá apartamentos distribuídos em uma l torre única, além de apresentar as maiores metragens residenciais da cidade, com unidades que vão de 730m² a 880m², além de opções menores, com 330m² e 390m². O grande destaque ainda fica por conta da maior cobertura duplex de todo o estado, com 1.360m². “Não há registro de uma cobertura com essas dimensões em todo o Centro-Oeste”, explica João Gabriel Tomé, diretor executivo da City Soluções Urbanas.  

Foi com essa consciência de exclusividade aliada ao máximo de qualidade de vida que o arquiteto paulistano Arthur Casas, que capitaneia seu escritório em São Paulo e em Nova Iorque, desenvolveu o projeto do Epic City Home. Para ele, um dos grandes diferenciais arquitetônicos é o jogo de volumes resultante da distribuição das unidades intercaladas em andares subsequentes.  “A construção do embasamento e sua relação com o entorno também é forte, um volume que surge da topografia existente e se projeta em direção ao parque, que setoriza e organiza os diferentes usos do empreendimento”, afirma. 

O paisagismo, assinado por Renata Tilli, também é um dos destaques do Epic City Home. Seguindo tendências mundiais de mobilidade das fachadas com o green building e a estética de casas suspensas, o empreendimento terá plantas que envolvem toda sua estrutura, se fundindo com o próprio verde do Parque Vaca Brava. Além disso, a planta dos apartamentos proporciona maximização da luz e da ventilação natural, além de ser bastante flexível quanto a personalização.

Mercado imobiliário

O mercado imobiliário de alto padrão se manteve aquecido e sem perda de lucros diante da oscilação no cenário econômico brasileiro nos últimos anos. De acordo com dados levantados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), no balanço parcial de 2018, os lançamentos e vendas de imóveis novos totalizaram, respectivamente, 78.789 e 94.243 unidades no país.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, tais resultados representam um aumento de 33%, no número de lançamentos, e de 4,7%, no volume de vendas de imóveis novos. Entre os destaques do ano (até outubro), é possível indicar o avanço dos lançamentos residenciais de médio e alto padrão (MAP), com aumento expressivo de 73,9% (em volume) na comparação com o mesmo período de 2017.

Sustentabilidade e tecnologia à segurança impulsionam vendas de edifícios de alto padrão em Brasília

Tecnologia, segurança e sustentabilidade ditam atualmente as tendências do mercado imobiliário de luxo em Brasília, sobretudo em edifícios recém entregues ou em fase de lançamento por construtoras com foco em imóveis de alto padrão. O crescimento de construções guiadas pelo uso de tecnologia voltada para a segurança dos moradores e uso de práticas sustentáveis é maior no Noroeste, novo bairro da capital federal, cidade que observa há duas décadas a elevação anual das taxas de criminalidade e o crescimento positivo do interesse de seus moradores por questões relativas ao meio ambiente.

As classes A e B apresentam maior nível de consciência ambiental e desejo de serem mais sustentável, conforme a última pesquisa do Instituto Ikatu sobre consumo consciente no Brasil. Segundo a gerente técnica do Sindicato da Construção Civil do Distrito Federal –  Sinduscon-DF, engenheira Gezeli Bandeira de Mello, “adotar estas boas práticas em sustentabilidade tem também a ver com a visão de mundo do construtor, e não apenas de negócio”.

De acordo com o Sinduscon-DF, tem crescido o número de construtoras que estão contemplando seus empreendimentos com automação e ponto para abastecimento de carro elétrico, provisão de energia fotovoltaica e aproveitamento da água de chuva (entregando tudo pronto ou deixando preparado, para que o condomínio o faça futuramente). A preservação ambiental resulta também economia financeira para os moradores ao proporcionar redução das taxas de condomínio e de consumo de água e energia elétrica.

O mais novo exemplo dessa mudança de comportamento no mercado imobiliário brasiliense é o edifício Allure Résidence, que acaba de ser entregue pela construtora Villela e Carvalho. O projeto com 42 apartamentos conta com eficiência energética, gerenciamento de resíduo de óleo de cozinha, piscina na área de lazer aquecida por sistema solar, torneiras para lavatórios e duchas nas áreas comuns com controle de vazão e lareira ecológica. O empreendimento também elenca itens como botão antipânico, acesso biométrico nos halls sociais e guarita blindada e com sistema antiarrastão.

Para o diretor-técnico da Villela e Carvalho, Lander Cabral, o uso de tecnologia voltada para a segurança dos moradores e a utilização de itens sustentáveis na construção de alto padrão são vistos com muita atenção pelo comprador e se tornam muitas vezes decisivos à aquisição do imóvel. “O comprador quer agora agregar ao seu novo patrimônio o uso de práticas sustentáveis e se sentir seguro nele.”, observa o executivo. Ele adiantou que os próximos lançamentos da construtora estão ainda mais em consonância com este novo consumidor ao apresentarem tratamento de água cinza para reuso no jardim e a lavagem de áreas comuns, e a inclusão na garagem de tomada para abastecimento de carro elétrico.

Indústria de materiais de construção busca celeridade nas ações com novo Governo

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 29, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. O estudo destaca a diminuição das expectativas positivas acerca das ações governamentais para a sequência do ano. A análise sobre o faturamento da indústria de materiais de construção, em março e a projeção do setor de resultado “bom” em abril.
No início de 2019 a indústria de materiais de construção demonstrava alta expectativa sobre o novo governo, cenário que vai sofrendo mudanças, segundo o estudo. A sequência de resultados com pouca variação positiva somada à dificuldade na aprovação das reformas estruturais, e ao potencial bloqueio dos repasses ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) pela Caixa Econômica em junho, fizeram surgir o pessimismo no setor em relação às ações governamentais, algo não observado desde outubro de 2018. 
Pesquisa conduzida entre os membros da associção, o Termômetro aponta que 25% das empresas respondentes manifestaram expectativa negativa sobre as ações governamentais, somadas a 63% que vêem tais ações com indiferença. Somente 12% das empresas ainda demonstraram otimismo com as ações governamentais para os próximos meses.

Quando analisado o faturamento das empresas, o termômetro apontou que para 33% das associadas o resultado em março foi “bom” ou “muito bom”. A expectativa sobre o mês de abril, cujo resultado será repercutido na próxima edição do Índice da ABRAMAT, se mantém ligeiramente otimista. 54% das associadas esperam resultado “bom”, enquanto apenas 4% responderam projetar faturamento “ruim”, com as demais empresas prevendo desempenho “regular”. 
O termômetro da ABRAMAT também aponta que 83% de suas associadas pretendem investir em sua linha de produção (modernização ou expansão) nos próximos 12 meses, a primeira vez que tal resposta atinge o patamar dos 80% desde setembro de 2012.

“A ABRAMAT reconhece as iniciativas do novo governo em buscar identificar as diferentes demandas para a recuperação econômica do país, mas o resultado dessa edição do termômetro traz um indicador importante. A celeridade na resolução de questões que acabam sendo gargalos produtivos para a indústria é fundamental; isso não ocorrendo, é natural uma mudança gradual na expectativa. Esse movimento, aliás, está ocorrendo não só em nossa indústria, mas em vários outros setores. De qualquer forma, estamos dando continuidade às discussões, por meio – por exemplo – das Mesas Executivas, importante instrumento criado pelo Governo para tratar desses temas. É também importante destacar que mesmo com uma queda nas expectativas nesse momento, o setor atua com uma visão de longo prazo e tem programado investimentos compatíveis com uma retomada de crescimento”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.