Construtoras criam programas de sócios regionais para consolidarem expansão pelo País

er olhar de dono para o negócio, visão sistêmica, ser líder, sonhar grande, demonstrar paixão pelo trabalho e uma boa dose de resiliência. Esses são alguns dos atributos e expectativas do processo seletivo do Programa Sócio Regional Engenharia das empresas Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora. O programa, que começou a ser implementando há cerca de dois anos, ganha agora uma nova envergadura e se consolida para formar a primeira turma de candidatos ao tão sonhado título de sócios da empresa. Desta seletiva inicial, os aprovados poderão concorrer a vagas de sócios engenheiros e poderão atuar em unidades regionais do grupo em funcionamento. No dia 25 de junho, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um grupo formado por 28 profissionais passou por uma experiência marcante: participar de uma dinâmica seletiva com a presença de uma pessoa escolhida a dedo – que podia ser um familiar, amigo, colega profissional do próprio ambiente de trabalho ou mesmo fora dele. A origem do relacionamento não importou, o que contou mesmo foi o quanto a pessoa convidada conhecia o candidato e podia falar de seus pontos fortes, fraquezas, perfil e potencialidades humanas e profissionais. A experiência foi coordenada pela área de gestão e pessoas das duas companhias e causou emoção entre os participantes.

Juliana da Silva Soares, coordenadora do NAP (Núcleo de Apoio de Produção) da Vitta Residencial, unidade de Bauru, é uma das engenheiras concorrentes. Ela trabalha há dois anos na construtora e ficou motivada a participar logo que conheceu o programa. A profissional trouxe uma amiga de longe: Sueli Ferraz Lima, que viajou de Belo Horizonte a Ribeirão Preto só para participar da dinâmica. As duas se conheceram em 2012, trabalharam juntas em outra construtora e são inseparáveis nas principais tomadas de decisões pessoais. Para a amiga de Juliana, foi sensacional participar da atividade de seleção. “Fiquei muito orgulhosa por ela me convidar e a incentivei muito a participar”. Por outro lado, Juliana demonstra-se confiante e diz que só de participar da ação já é um aprendizado.

Outra engenheira que visa ser dona do negócio é Vivian Fernandes, que atua no NAP da Vitta Residencial, em Ribeirão Preto. Ela trouxe quem, para ela, mais a conhece: sua mãe. “Está sendo uma experiência incrível trazer um familiar para estar com a gente neste desafio. É uma ideia perfeita e tem tudo para dar certo”, comenta. Sua mãe, a aposentada Cleide Fernandes, ficou encantada com a inovação que as construtoras criaram para encontrar colaboradores com perfis de sócios. “Foi maravilhoso e surreal. Não é qualquer empresa que faz isso. Dou graças a Deus por estar viva e poder participar desta experiência que nunca vi no mercado, mesmo depois de ter trabalhado tantos anos”.

O gerente técnico da Bild, Henrique Goulart, levou seu pai, José Roberto Gomes dos Santos para representá-lo. O engenheiro, que está na empresa há sete anos, classificou a oportunidade como um privilégio. “Independente do resultado é uma vivência muito válida. Estar aqui e conhecer o potencial de mais pessoas, é isso que fica”, diz Henrique. Já seu pai viu com bons olhos a proposta. “Fiquei muito surpreso com esta iniciativa. Mesmo com toda minha experiência profissional [já passei por grandes empresas], nunca tinha visto nada semelhante antes”, destaca.

A coordenadora de projetos da área de pessoas e gestão e responsável pelo programa, Francine Almeida de Mendonça, conta que antes de atuar nas duas companhias, teve várias experiências profissionais, inclusive em outros países, como Itália e Inglaterra e, também não encontrou nenhuma ideia parecida. Ela classifica o programa como inovador e com alto potencial de alavancar os negócios das construtoras. “Trata-se de um processo que estimula o empreendedorismo entre os colaboradores”, conta. Francine explica que, além deste programa, também está sendo estruturado o Programa Sócio Regional. Os dois se complementam. A profissional destaca que este é um trabalho feito a muitas mãos. “O que mais me atraiu nos programas é que dão importância às pessoas”, ressalta.

Visão dos donos
Rodrigo Villas Boas, um dos sócios fundadores da Bild e da Vitta Residencial diz que o programa é um sonho realizado. Ele conta que a mentalidade dos sócios estruturais da empresa sempre foi focada no conceito de que o segmento em que atuam não é industrial e, sim, artesanal. “Por conta deste modelo, com o tempo chegamos à conclusão de que a diferença no final do dia são as pessoas com espírito de donos”. O executivo lembra que, após ter implantado uma estrutura de sócios regionais com observação prática e real, o grupo resolveu sistematizar um processo mais democrático de promoção de gestores a proprietários. Hoje, o grupo, com quase 2 mil colaboradores, configurou uma genética com vários DNAs empreendedores e tem musculatura para crescer consolidado. “Resolvemos montar um programa para dar asas para quem quer voar. Começamos a implantá-lo e estou otimista que será muito promissor”, diz. Villas.

Outro sócio, Rodrigo Saccarelli, avalia o programa como um marco para o grupo. “É o primeiro de muitos, com certeza, o que vai fazer que a gente consiga estruturar todo o nosso objetivo baseado em crescimento de novas cidades”, expressa. Saccarelli traduz o programa como uma formação de pessoas. “O dia de hoje é para indicar um norte para essas pessoas que estão aqui dentro”.

Villas acredita que o programa vai potencializar ainda mais as duas empresas e estimulará muitos empreendedores a se revelarem. “Com o tempo, pessoas de fora também vão querer trabalhar conosco para poderem ter o seu próprio negócio”. Hoje, ele sinaliza que o grupo “tem que mudar” e garante: “os líderes da primeira estrutura de sócios terão que assumir uma postura muito mais inspiradora, com a missão de instigar o todo”.

Quem vai decidir muito mais daqui para frente, na ótica do empresário, é quem está ali tocando o negócio. “Com esse programa, vamos ter muitos sócios, muitas cabeças de dono, com as particularidades de cada cidade. A expectativa é que isso se multiplique. A tendência é a gente se espalhar pelo Brasil inteiro, numa velocidade muito mais rápida na próxima década do que na primeira que trilhamos”, finaliza Villas.

Brasileiros aliam diversão e investimento ar comprar imóveis na Flórida

Em meio à crise econômica brasileira, na qual muitas pessoas tem dificuldade em identificar boas oportunidades de investimentos, uma das opções tem sido o mercado imobiliário dos Estados Unidos, uma vez que a moeda americana se mostra estável e se fortalece a cada dia.

A economia americana se mostra aquecida e com os menores percentuais de desemprego de todos os tempos, impulsionando diversos mercados, entre eles, o mercado imobiliário na parte Central da Flórida.

De acordo com o corretor e especialista no assunto, Pablo Farias, que atua há 14 anos neste segmento, o mercado imobiliário da Central Flórida apresenta boa perspectiva de valorização, liquidez e uma infraestrutura que estimula investidores vindos de muitos lugares do mundo. “Enquanto no Brasil e outros lugares do mundo, vivemos incertezas econômicas, sociais e políticas, os Estados Unidos entram para a história de forma positiva, batendo recorde de empregos e crescimento”, conta. O Produto Interno Bruto (PIB) americano tende a crescer de forma significativa este ano, mantendo expectativa de crescimento para o ano seguinte, onde o Estado da Flórida bateu 1 trilhão de dólares.

Em relação aos investidores de outros países que compram imóveis na Flórida, temos os canadenses no topo da lista, juntamente com os brasileiros. “Além da qualidade de vida e o clima, o preço das casas e dos apartamentos tem papel fundamental neste cenário. Por exemplo, na maior metrópole do Brasil, uma imóvel usado de dois dormitórios gira em torno de R$ 550 mil a R$ 600 mil. Já na Flórida, é possível encontrar apartamentos de 3 quartos, bem localizados como oportunidades de investimentos que atendem bem uma família, a partir de US$ 160 mil”, destaca o especialista.

A comprovação de renda trata-se de algo essencial para financiamentos. “O financiamento para estrangeiros não é garantido apenas pelo capital que possui, mas principalmente por sua capacidade de comprovação de renda. É bom lembrar que não se pode comprometer muito mais do que 30% da renda com a prestação. Alguns bancos solicitam imposto de renda e outros não, em alguns casos uma carta do contador é suficiente para essa comprovação”, explica Pablo. Já na compra à vista, basta comprovar origem e disponibilidade do dinheiro, seja por um saldo, extrato ou mesmo carta de seu gerente bancário. Os valores devem ser convertidos na data de apresentação da comprovação e de acordo com a cotação do dólar.

Um exemplo de investidor que soube aproveitar as oportunidades e tem vivenciado uma plena valorização do seu investimento, foi o empresário paulista Daniel Cenatti, de 39 anos. Ele é casado há 11 anos, tem três filhos e toda a família é apaixonada pelos parques de Orlando. Ele conta que comprou o imóvel de quatro dormitórios, cozinha, sala ampla e garagem ainda na planta. “Acredito que seja um pouco mais de uns 230m de área construída. Um imóvel similar a esse no Brasil custaria cerca de R$ 2 milhões. Agora, as nossas férias já possuem destino certo”, destaca.

Antes de realizar a aquisição do imóvel, Daniel pesquisou para saber quais regiões são valorizadas. “Windermere apareceu em nossas pesquisas, assim como Winter Garden que foi o local onde realmente decidimos comprar a nossa casa”, aponta o empresário.

O contato com um corretor especializado e conhecedor do mercado imobiliário local fez toda a diferença para que o processo pudesse acontecer da melhor forma possível. “Não falo inglês fluentemente e, claro, pelo profissional ser brasileiro, acabamos tendo mais afinidade e confiança”, desabafa.

O empresário destaca que a experiência foi tão positiva, que a sua mãe decidiu também comprar uma casa na rua de trás e no mesmo condomínio. “A equipe do Pablo oferece uma atenção que é bem diferenciada. Ele vende apenas o que realmente a pessoa precisa. A facilidade e a clareza no processo de compra foram ótimas. Afinal, compramos uma casa fora do Brasil e não tínhamos noção de como se dá todo esse processo complexo. Ele ajudou em todas etapas, antes, durante e mesmo depois da compra. Ele te auxilia, como se a compra fosse para ele. Foi uma alegria muito grande, e logo mais, durante as férias, eu chegarei lá para curtir nosso investimento”, finaliza Daniel.

Zukerman vai leiloar cerca de 200 imóveis de instituições financeiras com preços abaixo do valor de mercado

A Zukerman Leilões vai realizar o leilão de mais de 190 imóveis dos bancos Itaú, Santander, Bradesco, Pan, Inter, Daycoval e Original em junho. As propriedades oferecidas são casas, apartamentos, terrenos e prédios comerciais, ocupados e desocupados, de alienação fiduciária e de patrimônio das instituições, e estão disponíveis em sua plataforma e abertas para lances dos interessados.

As ofertas estão disponíveis em 24 estados brasileiros: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Os valores dos imóveis vão de R$ 15 mil (casa em Ipueiras/CE, 222,31 m²) a R$ 21,3 milhões (fazenda em Anápolis/GO, 487.734,69 m²). Os descontos são abaixo do valor de mercado e o pagamento pode ser à vista ou parcelado, dependendo do imóvel escolhido.

Para participar da negociação e oferecer lances, os interessados devem se cadastrar no site da Zukerman Leilões e seguir o passo a passo indicado. Depois de habilitado, basta acessar a plataforma online da empresa e entrar no leilão desejado.

Com mais de 30 anos no setor, a Zukerman realiza leilões judiciais – quando a propriedade tem origem em um processo cível, trabalhista, de falência, execuções fiscais ou dívida de condomínio – e extrajudiciais – de pessoas físicas, jurídicas e instituições bancárias para uma base com milhares de potenciais compradores.

Novas tecnologias movimentam a construção civil brasileira

Reconhecida como a única feira da América Latina dedicada às cadeias construtivas do cimento e do concreto, e um dos principais encontros globais voltados à construção civil, a Concrete Show 2019 chega para a 12ª edição recheada de novidades. O evento – que será realizado no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), de 14 a 16 de agosto – prepara para os players do setor a apresentação, com exclusividade, dos mais modernos equipamentos e soluções para o segmento, desenvolvidos por mais de 350 marcas expositoras, nacionais e internacionais.

Entre elas está a ArcelorMittal, uma das maiores produtoras de aço do País e do mundo, um dos principais insumos para a indústria do concreto. Além da exibição do portfólio completo de soluções para a construção civil, a companhia apresenta na feira também o seu sistema de inteligência, o Steligence.

Segundo o especialista em marketing da marca, Luís Gustavo Pracchia, trata-se de uma nova metodologia que avalia as edificações e o setor como um todo. “Com ela, é possível comparar as principais opções disponíveis no mercado com as soluções em aço da ArcelorMittal, levando em consideração todas as etapas da construção, desde a fundação até a fachada”, pontua.

Quem também confirma presença em mais uma Concrete Show é a WCH Industrial, uma das principais fornecedoras de soluções para a produção de pré-fabricados de concreto do Brasil. Entre os produtos em evidência da empresa estão as fôrmas metálicas para a produção de vigas, pilares retangulares e placas de fechamento, como a fôrma dupla da marca, principal novidade para o evento.

Segundo a analista de marketing da companhia, Eliane Cerri, a fôrma dupla da WCH possui três fatores como principais vantagens competitivas em relação às concorrentes diretas do mercado: tecnologia, economia e flexibilidade. “O novo equipamento permite aos players do setor obter 50% de economia durante a produção das vigas de concreto e placas de fechamento, pois não é necessária a utilização de uma segunda fôrma para que se possa criar um elemento diferente. Nesta configuração, podemos fabricar painéis e pilares de forma simultânea, por exemplo”, afirma.

A executiva ressalta ainda que outro diferencial da solução é possibilitar maior facilidade de variação de tamanhos dos produtos. “O equipamento permite também a fabricação dos pilares, vigas e placas de fechamento na mesma estrutura, com as seguintes regulagens: de 8 a 50 centímetros de largura, e de 40 a 120 centímetros de altura, em ambos os casos com variações a cada 5 centímetros”, completa.

12ª Concrete Show

Data: De 14 a 16 de agosto de 2019.

Horário: Dia 14 – Das 13 às 20 horas / Dias 15 e 16 – Das 10 às 20 horas.

Local: São Paulo Expo.

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, Vila Água Funda – São Paulo-SP.

Rio Preto recebe Encontro do Mercado Imobiliário em 24/6

A principal iniciativa do setor imobiliário de São José do Rio Preto acontece na próxima segunda-feira, 24/6, a partir das 18 horas. Na ocasião, empresários, representantes de entidades de classe, autoridades e profissionais da área estarão reunidos no Encontro Secovi do Mercado Imobiliário para discutir o cenário atual e as perspectivas do setor. Celso Petrucci, presidente da CII/CBIC (Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e economista-chefe do Secovi-SP, será o palestrante do evento e abordará o tema “Panorama do Mercado e as tendências de Crédito Imobiliário”.

Os participantes também poderão conferir os novos dados do Estudo Secovi do Mercado Imobiliário de São José do Rio Preto, que engloba as informações mais atuais sobre lançamentos, vendas, estoque, valor do metro quadrado, segmentos de maior interesse do consumidor, entre outras. A apresentação do levantamento será feita por Alessandro Nadruz, diretor Regional da entidade no município. 

O encontro é aberto a construtores, incorporadores, loteadores, profissionais de imobiliárias, representantes de empresas associadas e representadas pelo Secovi-SP na região, imprensa e demais interessados. Os participantes também podem contribuir com a Campanha do Ampliar e deixar um quilo de alimento não perecível na recepção do evento. As doações serão entregues à Associação Anjo da Guarda, em São José do Rio Preto.

O evento acontece no Centro de Convenções da Acirp (Associação Comercial de São José do Rio Preto), localizado na Avenida Bady Bassit, 4052 – Centro. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo telefone (17) 3235-1138 ou pelo e-mail sjriopreto@secovi.com.br.

Secretário da Habitação de São Paulo é eleito presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Habitação

Nesta sexta-feira, 14 de junho, em votação realizada no Palácio dos Bandeirantes, o secretário estadual da Habitação de São Paulo, Flávio Amary, foi eleito presidente do Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU). No total, 19 estados comparecem à reunião, que marca a retomada das atividades da entidade, uma vez que os cargos estavam vagos desde a posse dos novos governadores. Ao longo dos últimos anos, os encontros do Fórum se tornaram o principal evento do segmento público de Habitação do Brasil.

Para o secretário de estado da Habitação de São Paulo, Flavio Amary, o Fórum objetiva o fortalecimento do papel dos estados na política nacional de Habitação. “Esperamos que a composição da nova diretoria alie a força técnica e política para a interlocução com o Governo Federal em temas de extrema importância, como o futuro do Programa Minha Casa Minha Vida, e assegure a participação dos Estados na elaboração das políticas habitacionais de interesse social”, disse. Amary aproveitou para agradecer o apoio dos representantes estaduais presentes e ressaltou que a ação conjunta trará muito mais força do que trabalho de cada Estado brasileiro em separado. “Eu acredito muito na busca do consenso, do equilíbrio, da conversa e que a gente, junto, consiga trazer mais habitação, mais recurso e mais facilidades para nossa produção e nosso trabalho, cada qual no seu Estado”, destacou.

A participação de todos os Estados no Fórum, na análise do novo presidente eleito, facilitará o encaminhamento das pendências regionais na defesa da bandeira nacional da Habitação. A capilaridade do grupo pode ser ferramenta decisiva para o fortalecimento do setor no mercado, especialmente junto ao Governo Federal, segundo ele. “É importante reiterar, ainda, o intercâmbio com o governo federal, tendo em vista que a Habitação traz sempre como resultado não só o atendimento social, mas a geração de empregos e o fomento da economia”, concluiu Amary.

O governador de estado de São Paulo, João Dória, esteve no Fórum cumprimentando os secretários presentes e parabenizando a diretoria eleita. O governador falou sobre a importância da cooperação do trabalho do secretariado ” É importante o trabalho de cooperação entre secretarias porque isso ajuda, facilita, encurta tempo, usam-se experiências bem-sucedidas para que possam ser aplicadas em outras regiões, evitam-se os erros também. A ação cooperada traz vantagens extraordinariamente boas”, afirmou. Dória também citou o projeto da PPP da Habitação do Município de São Paulo – uma parceria entre município, Estado e iniciativa privada recém-lançada na capital paulista – como um exemplo de sucesso, quando o trabalho de cooperação é bem feito.

Entre as autoridades presentes no encontro, estava Celso Matsuda, secretário Nacional da Habitação, que falou no evento os planos de ação do Governo para a Habitação Social. Ele confirmou a eleição de Amary como uma demonstração da representatividade paulista no setor nacional.

Fernando Marangoni, secretário executivo da Habitação de São Paulo, inclusive assumiu a coordenação do grupo técnico de trabalho do Fórum, com a missão de apoiar a formulação da Política Nacional de Habitação Social junto ao Governo Federal. “Sinto-me honrado e estimulado a coordenar a apresentação das sugestões dos estados para que cheguemos a uma política nacional mais consolidada, capaz de multiplicar as soluções de habitação social nos vários cantos do país”, afirmou ele.

Os encontros do Fórum devem acontecer mais três vezes em 2019. O próximo deles ficou agendado para o dia 5 de agosto, no Palácio do Buriti, em Brasília. Nos próximos anos, a ideia é que os encontros sejam trimestrais.

O Fórum foi também oportunidade para que o secretário Flávio Amary apresentasse aos representantes de outros estados as diretrizes do programa Nossa Casa, uma iniciativa do governo paulista que visa fomentar a produção habitacional nos municípios e subsidiar as famílias de mais baixa renda. “O Nossa Casa incrementará a produção habitacional, também gerando emprego e renda, e reduzirá o preço de casas, apartamentos e lotes de interesse social. O programa será complementar à produção da CDHU, para aumentar a oferta de habitação de interesse social em todo o estado”, disse ele.

Reunião da ABC –Pela manhã, também no Palácio dos Bandeirantes, houve a reunião da ABC – Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação, entidade nacional que apoia e articula os setores que promovem a habitação de interesse social nos estados e municípios. No encontro, O presidente da CDHU, Eduardo Velucci, foi eleito vice-presidente de Desenvolvimento Institucional e Parcerias da ABC. Foram apresentadas e debatidas as experiências e iniciativas do órgão, responsável por promover anualmente o Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, evento que reúne presidentes de Cohabs, secretários de Habitação, prefeitos, secretários municipais e representantes do governo federal para debater os desafios e avanços da habitação no Brasil.

Venda de imóveis em Portugal bateu recorde em 2018

Segundo análise da Associação Profissional Representativa dos Mediadores e Angariadores Imobiliários de Portugal (APEMIP), a venda de imóveis na Terrinha continua em alta, batendo recordeem 2018. De acordo com o levantamento da organização, entre janeiro e dezembro do ano passado, foram vendidas mais de 180 mil unidades em Portugal, 25 mil a mais que em 2017. A APEMIP estima que 20% dessas vendas – ou seja, 35 mil unidades – foram destinadas a estrangeiros, sobretudo brasileiros e franceses.

Esse recorde também é corroborado pela análise da empresa americana CBRE, uma das maiores do mundo em serviços e investimentos imobiliários comerciais. De acordo com pesquisa da multinacional, só em Lisboa foram vendidos 15 mil imóveis em 12 meses, além de 800 novas unidades colocadas à venda na capital. A empresa ainda ressaltou que estas vendas não foram impulsionadas por famílias portuguesas. De acordo com análise da CBRE, 50% das transações foram destinadas a promotores imobiliários (que revendem essas unidades), investidores (que alugam os imóveis para turistas) e residências para estrangeiros.

Para a consultoria Global Trust, especializada em investimentos imobiliários internacionais, os brasileiros interessados na compra de casas em Portugal precisam tomar cuidado com algumas questões legais – que diferem do Brasil. Pensando nisso, a empresa feita por brasileiros e para brasileiros oferece um serviço de assessoria 360º. O objetivo é dar todo o suporte necessário para a aquisição de imóveis no exterior, como a seleção de casas, ajuda com remessas de dinheiro, abertura de conta em bancos portugueses, facilidade de financiamento e outras questões legais.

“Com juros a 1,2% ao ano e facilidade de financiamento, muitos brasileiros estão interessados na compra de um imóvel em Portugal. Acredito que pelos próximos quatro anos esse será um ótimo investimento no país, mas é preciso ter cuidado com algumas questões legais, que funcionam de forma diferente do Brasil. É preciso minimizar erros durante esse processo e o cliente precisa se sentir seguro para esse investimento. Por isso, sempre recomendamos que se busque a ajuda de uma assessoria especializada”, explica o sócio-fundador da Global Trust, César Damião, especialista em investimentos.

Atualmente, um dos imóveis de luxo mais requisitados da capital portuguesa é o SottoMayor Premium Apartments, localizado no coração de Lisboa. O empreendimento de alto padrão oferece cômodos amplos, iluminados e modernos, que variam de 1 a 3 quartos (T1 a T3), com áreas que chegam a 194 m². Todos os apartamentos possuem estacionamento subterrâneo e acesso as áreas comuns, como a piscina e o jardim do térreo, mas algumas unidades ainda contam com o bônus de uma vista para a cidade e áreas externas privativas.

Aluguel diário de imóvel nas praias pode sair por R$ 100,00 no feriado de Corpus Christi

Passar na praia o fim de semana prolongado pelo feriado de Corpus Christi pode custar apenas R$ 100,00 por dia se a opção for alugar uma casa do tipo quitinete em cidades como Peruíbe e Itanhaém, no Litoral Sul de São Paulo. Opções mais confortáveis, como um apartamento de 2 dormitórios nessa mesma região ou em Ubatuba ou São Sebastião, no Litoral Norte, podem ser encontradas pelo preço médio de R$ 350,00 e R$ 315,00, respectivamente.

Os preços de locação diária desses dois imóveis e de outros 19 tipos de casas e apartamentos disponíveis em 12 cidades do Litoral paulista foram apurados em pesquisa feita com 22 imobiliárias pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). O feriado dia 20 de junho, quinta-feira, é o último que permite esticar o fim de semana antes do feriado do dia 15 de novembro, uma segunda-feira, em que se comemora a Proclamação da República.

O levantamento do Creci mostra que, feitas as contas, e considerando até seis ocupantes nos citados apartamentos de dois dormitórios, cada um vai gastar por dia R$ 55,00, pouco mais que o preço de uma refeição em restaurantes de shoppings da Capital, e com a vantagem de ter à disposição o conforto e as facilidades de um lugar que lhes permite, inclusive, preparar as próprias refeições.

“Economia que se soma à segurança de que não será vítima de golpistas ou de falsas promessas, se alugar com a ajuda de um corretor de imóveis ou de uma imobiliária que seja consultada no site do CRECISP”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho.

Ele aconselha que se tenha extremo cuidado com “preços artificialmente baixos para imóveis anunciados como espetaculares” e recomenda, para evitar fraudes, que se busque a ajuda de um profissional credenciado pelo CreciSP. “Eles cumprem um código de ética e são fiscalizados pelo Conselho, que não compactua com deslizes e práticas enganosas”, ressalta Viana Neto.

Preços diferenciados

A pesquisa do CreciSP constatou que dos 21 tipos de imóveis disponíveis para locação nas 22 imobiliárias consultadas, 13 estão com valores de diárias maiores que as do mesmo período do ano passado. Nas cidades da faixa central do Litoral, como Santos e Guarujá, todos os cinco tipos de casas e apartamentos em oferta têm aluguéis diários mais caros este ano.

O aumento foi de 170,76% para as diárias de casas de 4 dormitórios, que pularam de R$ 812,50 para R$ 2.200,00 – este é, por sinal, o aluguel mais caro dessa temporada. As diárias das casas de 3 dormitórios também tiveram aumento significativo, de 138,59% – a diária saltou de R$ 570,00 para R$ 1.360,00.

Entre os apartamentos, aumentou 143,24% a diária média dos de 1 dormitório (de R$ 185,00 para R$ 450,00) e 68,84% a dos de 2 dormitórios (de R$ 276,00 para R$ 466,00). O menor aumento, de 2%, foi o das diárias dos imóveis de 3 dormitórios, que passaram de R$ 600,00 para R$ 612,00.

No Litoral Norte, a pesquisa CreciSP registrou o segundo maior aumento entre todos os tipos disponíveis para locação – apartamentos de 3 dormitórios estão sendo oferecidos por diária média de R$ 975,00, que é 169,52% mais cara que os R$ 361,75 do ano passado.

Aumentos menores tiveram as casas de 2 dormitórios (+ 16,99%, de R$ 406,00 para R$ 475,00), de 3 dormitórios (+ 52,26%, de R$ 530,00 para R$ 807,00) e as de 4 dormitórios (+ 19,41%, de R$ 917,00 para R$ 1.095,00). Apartamentos de 2 dormitórios ficaram com diária estável (de R$ 312,25 para R$ 315,00, alta de 0,88%) e os de 1 dormitório tiveram queda de 26,66% (de R$ 300,00 para R$ 220,00).

Nas cidades do Litoral Sul, o maior aumento, de 50%, foi o das diárias de apartamentos de 3 dormitórios, que custavam R$ 300,00 no ano passado e agora saem por R$ 450,00. Os de 2 dormitórios subiram 12% (de R$ 312,50 para R$ 350,00) e os de 1 dormitório, 11,11% (de R$ 225,00 para R$ 250,00).

As diárias das casas baixaram. A redução do preço foi de 20% para as de 2 dormitórios (de R$ 375,00 para R$ 300,00), de 4,41% para as de 3 dormitórios (de R$ 487,50 para R$ 466,00) e de 4% para as de 4 dormitórios (de R$ 625,00 para R$ 600,00).

Dias de locação e ocupação

Os donos dos imóveis que estão disponíveis para aluguel diário nas 22 imobiliárias que o CreciSP pesquisou nas 12 cidades estabeleceram limites para o número de dias possíveis de locação e de pessoas que admitem em suas casas e apartamentos.

Todos os tipos, de quitinetes a imóveis de 4 dormitórios, podem ser alugados por até 4 dias, segundo informaram as imobiliárias. O número de ocupantes nas casas é de até 6 nas de 1 dormitório, até 8 nas de 2 dormitórios, até 12 nas de 3 dormitórios e até 15 nas de 4 dormitórios.

Para os apartamentos, os limites são de até 4 para os de 1 dormitório, até 6 para os de 2 dormitórios, até 10 para os de 3 dormitórios e até 14 para os de 4 dormitórios.

A pesquisa do CreciSP foi feita em 22 imobiliárias das cidades de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Bertioga, São Vicente, Santos, Guarujá, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Feriado Corpus Christi 2019/2018

Litoral Norte

Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 145,00R$ 406,00R$ 530,00R$ 917,00
Casas 2019R$ 475,00R$ 807,00R$ 1.095,00
Variação16,99%52,26%19,41%
Aptos 2018R$ 300,00R$ 312,25R$ 361,75R$ 766,00
Aptos 2019R$ 220,00R$ 315,00R$ 975,00
Variação-26,66%0,88%169,52%
Litoral Centro
Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 310,00R$ 570,00R$ 812,50
Casas 2019R$ 800,00R$ 1.360,00R$ 2.200,00
Variação138,59%170,76%
Aptos 2018R$ 185,00R$ 276,00R$ 600,00R$ 1.400,00
Aptos 2019R$ 250,00R$ 450,00R$ 466,00R$ 612,00
Variação143,24%68,84%2%
Litoral Sul
Kit1 Dorm2 Dorm3 Dorm4 Dorm
Casas 2018R$ 375,00R$ 487,50R$ 625,00
Casas 2019R$ 100,00R$ 300,00R$ 466,00R$ 600,00
Variação-20%-4,41%-4%
Aptos 2018R$ 225,00R$ 312,50R$ 300,00
Aptos 2019R$ 250,00R$ 250,00R$ 350,00R$ 450,00
Variação11,11%12%50%

Construção civil deve receber investimentos de R$ 759,6 bilhões no Brasil até 2024

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics, Inteligência Artificial, Machine Learning e tecnologia aplicada a negócios da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway – Infraestrutura, relatório anual que monitora, coleta e organiza informações estratégicas sobre o mercado nacional de construção civil. O levantamento traz um panorama geral das obras que estão previstas para acontecer, de 2019 a 2024, em todas as regiões do Brasil, nos segmentos imobiliário, industrial e de infraestrutura.

Por meio de modelagem estatísticas específicas e cruzamento de diversas variáveis, pesquisadores especializados qualificam e analisam os dados levantados em diversas fontes parceiras e públicas, como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e PAC. O relatório contempla seis setores principais (energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva) e suas subdivisões.

“O Brasil Visto Pela Neoway acompanha a evolução dos empreendimentos considerando, inclusive, projetos e licitações de cada estado do país. No relatório, os investimentos e suas etapas são apresentados de forma consolidada por setor e região, proporcionando uma visão completa da distribuição e comportamento do mercado nacional”, explica Jaime de Paula, CEO da Neoway.

Segundo o levantamento, as obras previstas para o período de 2019 a 2024 somam R$ 759,6 bilhões em investimentos, um crescimento de 5,6% em relação ao período de 2018 a 2023. Os empreendimentos em andamento e paralisados totalizam R$ 55 bi no período considerado pelo estudo, uma queda de 40% em relação aos R$ 91,6 bi registrados no intervalo anterior. Esse movimento de retração em relação às obras em andamento e paralisadas vem sendo observado anualmente desde o período entre 2013 e 2018.

Por outro lado, a perspectiva é de que haja um crescimento nos investimentos nas fases de projeto e intenção, que somam R$ 704,6 bilhões, 12,3% a mais do que o valor apurado no relatório anterior. O aumento foi constatado tanto em projetos e intenções com previsão de início quanto naqueles sem qualquer estimativa divulgada. Os setores de energia, indústria e transporte & vias urbanas receberão cerca de 94% dos novos aportes.

“As obras do setor industrial, por exemplo, caracterizam-se por cronogramas curtos de execução. As ferramentas tecnológicas utilizadas pela Neoway permitem que seja feita uma gestão inteligente das informações mercadológicas. Isso dá uma vantagem competitiva bem interessante às organizações, pois permite identificar oportunidades de negócios em tempo real”, comenta Jaime de Paula. A projeção é que os maiores investimentos sejam feitos, respectivamente, nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, tanto em obras em andamento, quanto em projetos e intenção. Os destaques são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.

Capital paulista tem queda no número de ações locatícias

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em abril, foram protocoladas 1.433 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, uma redução de 3,2% em relação ao mês de março (1.481 ações). Em comparação com abril de 2018, quando foram contabilizados 1.650 processos, a queda foi de 13,2%.

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 89,9% (1.288 ações). As ações renovatórias apareceram na segunda posição, com 76 registros e participação de 5,3%. As ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 64 ações (4,5%) e 5 processos (0,3%).

No acumulado deste ano, foram contabilizadas 5.251 ações, aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, que totalizou 5.029 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de maio de 2018 a abril de 2019, houve 16.272 ações, um recuo de 2,5% diante do acumulado de maio de 2017 a abril de 2018, com 16.696 ações.