iCON Hub abre as inscrições para o 5º ciclo do seu Programa de Inovação Aberta

Cadastro será aceito até o dia 23 de outubro. Webinar em 28 de setembro detalhará desafios

Chegou o momento de anunciar o lançamento do ciclo 5 do Programa de Inovação Aberta do iCON Hub. O edital com o descritivo e os desafios propostos pelas mantenedoras estão disponíveis aqui. O encerramento das inscrições será no dia 23 de outubro.

Os detalhamentos dos quatro desafios apresentados pelas mantenedoras do hub serão divulgados em webinar, que ocorrerá no dia 28 de setembro às 17 horas em nosso canal do YouTube.

Desafios

Idibra – Como podemos reduzir o tempo do processo de incorporação para viabilizar projetos junto aos órgãos externos, para reduzir prazos, custos e retrabalhos?

Busca-se a automatização do processo de regularização imobiliária desde o momento da incorporação e aquisição dos terrenos até a finalização (averbação da construção e instituição condominial). Atualmente, todas as entregas aos órgãos externos são realizadas de forma manual e individual, criando gargalos na identificação de divergências a tempo, o que propicia erros, devido ao alto volume da documentação gerada e acarreta em atrasos, com possibilidade de multas, dificuldade de acompanhamento do processo e falta de agilidade na tomada de decisões. Os órgãos relacionados muitas vezes não apresentam digitalização dos processos internos e há mudanças frequentes (legislativas ou de projeto) que contribuem para retardar ainda mais o processo. Tem-se como objetivo, a automação dos processos de incorporação, com inserção de alertas de prazos e restrições, visando maior otimização de tempo e redução dos custos. 

Marquise – Como podemos otimizar nossos produtos e processos a fim de reduzir os custos de obra e melhorar a competitividade e os resultados da empresa?

Atualmente, nossos orçamentos Executivos de Obra estão sendo fechados acima do custo dos Orçamentos Paramétricos (viabilidade inicial), dificultando o atingimento das metas esperadas pelos acionistas, fazendo com que não consigamos comprar novos terrenos e, consequentemente, lançar novos empreendimentos. A empresa busca a redução do custo de obra com utilização de novos materiais e tecnologias, otimização de produtividade no canteiro de obras e melhorias no desenvolvimento dos produtos que NÃO se encaixe em soluções concernentes à gestão de obras, logística de canteiro e planejamento.  

Mota Machado – Como fazer o acompanhamento (previsto x realizado) e reprojeção da viabilidade do empreendimento ao longo do tempo?

A empresa realiza atualmente estudos de viabilidade (no sistema VIABIL) anteriores ao lançamento do empreendimento, que não são atualizados posteriormente, de acordo com o desenvolvimento do projeto. Tem-se como objetivo, acompanhar mês a mês a evolução dos indicadores (previsto x realizado), conforme andamento do empreendimento, podendo-se reprojetar ou atualizar os indicadores “a realizar” (custo, venda, despesas). As informações concernentes “à realizados” são gerados e consolidados no ERP RM TOTVs, e as previsões e análises são desenvolvidas em planilha excel. Devido ao grande volume de dados, com origens em diferentes sistemas, e ausência de integração e comunicação entre estes, as análises desenvolvidas não conseguem ser atualizadas e reprojetadas de maneira objetiva e eficaz. Há ainda, o desejo em possibilitar a inteligência de construção de cenários futuros e divergentes para facilitar as análises e tomada de decisão.

Trisul – Digitalização do processo de lançamento e aprovação de Documentos Fiscais para pagamento a fornecedores.

O desafio propõe a digitalização do processo de lançamento e aprovação de documentos fiscais, considerando o volume de retrabalho em sistemas distintos que não se integram. Além disso, há uma dificuldade dos municípios em disponibilizar as notas fiscais de serviço em um layout padronizado. Identificamos também que a complexidade do processo atual (com inputs manuais) favorece erros por parte dos usuários. Temos por objetivo a diminuição de trabalhos manuais, redução de custos (pagamento de juros), automatização de processos, a fim de liberar a equipe para desenvolvimento de atividades estratégicas da área. Já houve uma tentativa de realizar integração entre sistemas, a partir dos próprios fornecedores, não havendo sucesso da iniciativa, entretanto, a empresa continua aberta a novas proposições nesse aspecto.

Cronograma

Ainda dentro do processo do ciclo, a comunicação das startups selecionadas para o Bootcamp será no dia 9 de novembro, para participarem dos encontros que ocorrerão a partir de 21 de novembro.  A comunicação das startups selecionadas para a Prova de Conceito (PoC), a partir de 28 de novembro. 

Histórico

Desde sua fundação em dezembro de 2019, o iCON Hub vem expandindo sua comunidade digital com a presença de praticamente 2 mil pessoas, que interagem entre si e com as empresas do Hub por meio dos conteúdos compartilhados: pelo canal no YouTube, que conta com aproximadamente 3 mil visualizações; pela newsletter semanal que conta com mais de 600 leitores engajados em média (newsletter semanal com mais de 100 edições).   

Os dois primeiros ciclos definiram seis temáticas: Experiência do cliente, Gestão sustentável, Eficiência operacional, Comercial, Marketing e Vendas, Industrialização e digitalização de processos e Qualidade. Todo o processo das duas etapas somou 57 desafios mapeados, 14 priorizados e 18 workshops realizados. Por fim, o funil de soluções contou com 168 startups inscritas de diversos estados e internacionais também, além de 54 startups selecionadas para o Bootcamp (semana de imersão das startups com as equipes das empresas mantenedoras), sendo que 50 participaram da definição de escopo, 41 participaram do Pitch Day e 9 foram selecionadas para implantação. 

Já o terceiro ciclo do Programa de Inovação Aberta do iCON Hub lançou um desafio que visava à melhoria e a eficiência dos processos, gerando informações confiáveis para melhorar a gestão do relacionamento com os fornecedores, garantir a segurança da informação e aumentar o controle. 

As soluções para os desafios apresentados no Ciclo 4 foram demandas da Trisul, relacionadas à notificação de fornecedores e automação de processos de fluxo de caixa.

Amarante completa 33 anos com investimentos de mais de R$75 milhões em expansões

No mês de setembro, a Amarante, administradora dos resorts Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, completa 33 anos de atuação no setor do Turismo de Lazer nacional. O aniversário da empresa é marcado pelo projeto de expansão dos empreendimentos que administra, que serão finalizados com mais de 100 novos apartamentos em seus resorts até o segundo semestre de 2023.

“É com muita alegria que estamos completando mais um ano com grandes projetos, feitos com muito capricho. É uma satisfação impactar positivamente os destinos em que estamos inseridos”, conta Mário Vasconcellos, CEO da Amarante.

O projeto se iniciou no ano passado no Salinas Maragogi, com a construção do bloco Vitória-Régia, que conta com um lago ornamental, inspirado nas belezas naturais de Maragogi, conhecido como Caribe Brasileiro. O resort ganhou mais 42 apartamentos, com propostas sustentável e inovadora, para isso a Amarante investiu R$12 milhões na novidade. Após a inauguração do novo bloco, o Salinas Maragogi passou a contar com 344 apartamentos..

Já em 2022, a expansão começou no Japaratinga Lounge Resort. O resort se prepara para receber 80 novos apartamentos, em um a nova área com proposta Wellness e Dog Friendly. Ao todo, a Amarante está investindo R$75,5 milhões para que o espaço tenha, além dos novos apartamentos, polo gastronômico com pub, restaurantes, uma vila denominada de Vila da Praça com concha acústica integrada ao polo e parque para cachorros.

A Amarante

A Amarante surgiu em 1989, com o nascimento do Salinas Maragogi, sendo um dos destinos preferidos dos turistas que desejam conhecer a cidade, com a família, e se tornando grande referência quando se trata do sistema All Inclusive. Em 2008, deram mais um passo, inaugurando o Salinas Maceió, localizado na praia de Ipioca. No Travelers Choice de 2022, premiação do TripAdvisor, o Salinas Maragogi foi considerado o Melhor Resort All Inclusive da América do Sul, e logo em segundo lugar, o Salinas Maceió.

Em 2019, nasceu mais um resort do grupo, o Japaratinga Lounge Resort, que foi importante para colocar a empresa como protagonista no cenário de turismo de lazer nacional, trazendo mais uma inovação: o All Inclusive Premium, com cardápios assinados por chefs renomados na região.

Os resorts da Amarante recebem mais de 500 mil pessoas anualmente nos seus resorts e alcançaram um faturamento de R$240 milhões no último ano, sendo um crescimento de 30% em relação ao ano anterior.

“Nosso propósito é marcar a vida das pessoas promovendo experiências de descontração e bem-estar. Sempre em equilíbrio com a natureza. Queremos criar boas lembranças para todas as pessoas que se relacionam conosco. É isso que começamos a fazer há 33 anos e que queremos continuar fazendo sempre”, finaliza.

Casa própria: 8 passos para sair do aluguel

Por Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira

A casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Mas, para realizar o caminho não é tão simples, é preciso avaliar muitos pontos, dentre os quais a situação financeira atual e definir qual o valor poderá investir mensalmente e a forma que irá adquirir.
 

A principal orientação é reduzir gastos e poupar um valor predeterminado todos os meses. Em alguns anos, conseguirá comprar a casa à vista e não pagar juros. É preciso entender que, com o dinheiro aplicado, os juros trabalham a seu favor, enquanto no financiamento, se paga juros.
 

Entretanto, sabemos que pagar à vista é a realidade de uma minoria. Hoje a alternativa que mais vem conquistando os brasileiros para aquisição de imóveis é o financiamento, que é uma opção de compra interessante, mas faço um adendo: ao comprar uma casa financiada, é preciso ter ciência de que se firmará um compromisso mensal. A orientação que sempre dou para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser guardado por mês para dar conta das despesas.
 

Também é fundamental ter em mente que, escolhendo essa modalidade, se estará contraindo uma dívida de valor, que deverá ser honrada mensalmente. Além disso, é importante saber que existem os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de até duas ou três casas.
 

Se o valor do aluguel for igual ao da parcela do financiamento, ótima iniciativa é deixar de pagar esse valor sem retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu.
 

Uma alternativa para quem não tem urgência em mudar e tem disponibilidade de uma verba de investimento mensal é o consórcio. Neste caso, se pagará menos e, se tiver sorte, poderá ser sorteado e ganhar a casa rapidamente, além de também poder economizar para dar um lance.
 

Grande problema enfrentado para a realização do sonho de uma casa própria são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Estas acabam desequilibrando o orçamento financeiro mensal e com isso perde o foco no bem de valor que é a casa.
 

Veja 8 passos para comprar a casa própria:
 

• Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar, valor e as reais condições que se encontram;

• Ponto a ser levando em conta é o custo de vida da região em que irá mudar, que pode ser mais alto que o atual. Também considere os gastos com transporte;

• Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel;

• O melhor caminho é poupar parte do que ganha, portanto faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação deste imóvel e comece a guardar em um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto;

• Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerada dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida, uma prioridade frente as demais despesas mensais;

• Tenha sempre uma reserva estratégica, para que em uma eventualidade não deixe de honrar este importante compromisso;

• Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas, que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro;

• 8. Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência, etc.

Serviço eletrônico dos cartórios de registro de imóveis completa 1 ano de funcionamento em todo o Brasil

Os usuários que precisavam ir ao cartório de registro de imóveis para entregar documentos, solicitar certidões, fazer registros, averbações, entre outros serviços, estão fazendo tudo isso de forma digital.
 

O Serviço de Atendimento Eletrônico Compartilhado (SAEC) completa 1 ano de funcionamento em todo o Brasil, com quase 10 milhões de solicitações realizadas de setembro de 2021 a agosto de 2022. O serviço eletrônico faz a conexão do usuário com os cartórios de registro de imóveis de todo o país em um único site na internet.
 

O usuário pode fazer o pedido de certidão digital, visualizar matrículas, localizar um imóvel pelo CPF ou CNPJ, e até enviar documentos digitais, sem precisar comparecer ao cartório correspondente ao imóvel.
 

Desde o começo do ano, os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais são os que possuem o maior volume de pedidos pela internet. Atualmente eles somam mais de 5,7 milhões de solicitações, 72,5% do total.
 

É importante lembrar que a certidão digital possui a mesma validade jurídica que o documento expedido em papel, e continua no topo da lista dos serviços mais requisitados em todo o país, com quase 3,8 milhões de solicitações desde o ano passado. Em seguida, temos a matrícula on-line com 3,3 milhões de pedidos, além da pesquisa de bens, pesquisa prévia, intimação em execuções de alienação fiduciária e monitor registral. Pelo encaminhamento eletrônico de títulos (e-Protocolo) é possível enviar documentos nato digitais ou digitalizados, “extratos” de escrituras públicas, contratos de financiamento, títulos de agronegócio, entre outros. Todos estes serviços estão disponíveis para toda a população por meio do SAEC.
 

As operações do SAEC são reguladas pela Corregedoria Nacional de Justiça, e os valores dos emolumentos são estipulados por Lei Estadual de cada estado e município. As atividades do SAEC são custeadas pelos cartórios de registro de imóveis integrados ao sistema, sem nenhum repasse para os usuários, sendo que os valores praticados são os mesmos que encontrados no balcão do cartório.
 

Gerenciado pelo Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR), os serviços eletrônicos também são disponibilizados gratuitamente para o Poder Judiciário, Administração Pública, Ministério Público, Autoridades Policiais e Tributárias, por meio de ferramentas como a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB), o Ofício Eletrônico e a Penhora On-line, que atuam como meio de consulta pública, auxiliando no combate à corrupção, lavagem de dinheiro e recuperação de ativos adquiridos de forma ilícita. Em 11 meses foram decretadas mais de 270 mil indisponibilidades de bens em todo o território nacional, cadastrados gratuitamente por autoridades judiciais e administrativos na CNIB.
 

O presidente do ONR, Flauzilino Araújo dos Santos, comemora o fato da integração nacional ter sido um dos grandes desafios vencidos e ressalta a importância de o serviço digital chegar aos milhares de brasileiros e aos cartórios de registro de imóveis do país.

Venda de imóveis em Belo Horizonte neste ano deve registrar o segundo melhor resultado desde 2014

O Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), divulgou, nesta semana, levantamento sobre o desempenho do mercado no primeiro semestre deste ano. Segundo as expectativas, 2022 será o segundo melhor ano para o mercado imobiliário desde 2014, mesmo com a redução de 18,5% no volume de negócios realizados no primeiro semestre de 2022 no comparativo com 2021: foram negociados 12.471 imóveis contra 15.305 no mesmo período do ano passado.

O valor dos imóveis comercializados, no entanto, teve um aumento médio de 7,46%, enquanto a taxa Selic foi de 5,49% nos primeiros seis meses do ano, o que representa um ganho real de cerca de 2 pontos percentuais. O preço médio chegou a R$ 522.028 (em 2021, era R$ 485.809).

O maior volume de vendas continua a ser de apartamentos, com 9.255 unidades comercializadas e com uma elevação média de 11,45% nos preços.  Apesar da queda no volume de imóveis comercializados em relação ao ano passado, o setor comemora o desempenho. “O ano de 2021 foi único para a história do mercado imobiliário; as vendas bateram recordes e havia esperança de que 2022 fosse similar. Neste ano, tivemos várias particularidades, como baixa expectativa do PIB no início do ano, guerra na Ucrânia, manutenção da política de aumento da taxa Selic, com consequência no valor do financiamento imobiliário, inflação mundial e um cenário político polarizado em ano eleitoral”, avalia o diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Instituto Data Secovi, Leonardo Matos.

O segmento de imóveis comerciais foi o que apresentou o menor desempenho, mas ainda semelhante a 2022, “não performando como no período anterior à pandemia”. Foram vendidas 1.382 unidades no primeiro semestre de 2022 ante 1.328 no mesmo período de 2021, com preço médio 13,09% inferior ao do ano passado. No período, foram comercializadas 487 salas comerciais, mas com um preço médio 29,5% menor que no ano passado. O segmento de galpões teve reduções de 33% no volume de negócios e média de 12% no valor.

Leonardo Matos explica que “os imóveis não residenciais ainda sentem o efeito da pandemia, especialmente salas e andares comerciais com mais de 10 anos de construção.” Segundo ele, “o home office para algumas atividades se consolidou e as compras on-line vieram para ficar”. “Boas oportunidades de negócio certamente poderão ser encontradas”, revela.

Na avaliação de Matos, o aumento na Selic impacta nos negócios, mas ele lembra que a taxa subiu de 2% para os atuais 13,75% ao ano nos 16 últimos meses. Porém, no mesmo período, a taxa de financiamento imobiliário saiu de 7% para 9,5%, ou seja, um reajuste muito mais modesto. “Com um bom planejamento financeiro, é possível fazer bons negócios nesse cenário”, destaca.

O diretor da CMI/Secovi-MG salienta que o comprador de imóvel que possui o dinheiro à vista tem a opção de pagar a entrada e o restante pode ser aplicado, o que geraria ganhos de aproximadamente 13,75% ao ano. “O restante do valor do imóvel poderá ser quitado por meio de financiamento imobiliário, pagando juros entre 7% e 9,5% ao ano + TR. Assim, vale a pena investir o dinheiro que usaria para comprar o imóvel em aplicações que rendam mais que o Custo Efetivo Total (CET) da operação de crédito, que fica em torno de 10,5% ao ano. Dessa forma, é possível investir nos mercados financeiro e imobiliário (comprando o imóvel) ao mesmo tempo, aproveitando o melhor dos dois mundos”, avalia.

Fórum Regional LIDE Paraná de Construção Civil reúne lideranças do setor em Curitiba

Evento promovido pelo LIDE Paraná reúne empresários do segmento imobiliário e da construção civil para debater perspectivas e tendências relevantes para o setor

Com o objetivo de debater oportunidades e desafios do mercado de construção civil, o LIDE Paraná, vinculado ao LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, vai realizar, no dia 28 de setembro, a partir das 8h00, o Fórum Regional de Construção Civil. O evento patrocinado pelo E-Brics e CBRE é aberto à empresários do setor, além de filiados do LIDE no estado e será realizado na Sala de Eventos UPX (Universidade Positivo Experience), em Curitiba.

O setor de construção civil é um dos mais importantes para a geração de emprego e renda no Paraná. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nos três estados da Região Sul, a atividade representa 18,7% da construção nacional, ficando atrás apenas do Sudeste. Além disso, o levantamento apontou que em abril deste ano o Sul conquistou o maior crescimento mensal desde 2010. Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil foi um dos destaques do PIB paranaense em 2021, com crescimento de 9,7%, o maior do segmento industrial.

 “Os números demonstram que este é um bom momento para colocar o assunto em pauta e contribuir para que o Paraná continue crescendo no setor da construção civil. O setor foi um dos grandes responsáveis pela movimentação econômica do último ano, e continuou batendo recordes de negócio no primeiro semestre deste ano, movimentando toda uma cadeia”, comenta Heloisa Garrett, presidente do Lide Paraná. 

“O mercado da construção civil já é uma força econômica do estado. Mesmo com o consumidor cada vez mais exigente e as incertezas do cenário econômico, estamos em uma crescente. No LIDE, valorizamos esse setor tão importante e queremos fomentar novas conexões e oportunidades, além de promover insights valiosos para os empresários”, completa.

Entre os nomes presentes nos painéis estão: Eduardo Slaviero, vice-prefeito de Curitiba; Cláudio Carvalho, Sócio – AW Realty; Luiz Gustavo Salvático, Presidente da ADEMI PR; Rodrigo J. Z. Assis, Presidente do Sinduscon PR; Carlos Eduardo Canto, Imóvel Magazine; Marcelo M. Bertoldi, Sócio do escritório Marins Bertoldi Advogados; Wendell Oliveira, Presidente Ligga Telecom; Ricardo Assumpção, Partner Latam ESG Leader EY; Alessandro do Carmo, Diretor Sênior de Operações CBRE Brasil; Fabricio Gimenes, WHF – Design Company; Rodrigo Libório, Diretor Comercial Curitiba e Mercado Nacional RPC e Leandro Jasiocha, VP de Consumer Journey LATAM Electrolux. Confira a programação completa e especialistas participantes: https://marketing.lideparana.com.br/forum-regional-de-construcao-civil

Fórum Regional LIDE Paraná de Construção Civil
Quando: dia 28 de setembro de 2022, das 8h às 12h
Local: Sala de Eventos UPX (Universidade Positivo Experience) – R. Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Curitiba – PR
Realização: LIDE Paraná
Apresentação: Ebricks e CBRE
Evento aberto a todos os filiados do LIDE no estado / Indispensável confirmação de presença
Mais informações: (41) 3180-0852 ou (41) 99111-8248

Cerca de 3 em cada 10 compradores de imóveis estão dispostos a mudar de cidade, revela estudo do DataZap+

O DataZAP+, braço de inteligência do ZAP+, lançou no Conecta Imobi, maior evento voltado para o mercado imobiliário da América Latina, o estudo “Tendências de Moradia”, que apresenta o perfil dos compradores de imóvel e aponta novas formas de morar. Realizada com mais de 500 entrevistados em todo o território nacional, a pesquisa revelou, entre outros dados, que 3 em cada 10 interessados em adquirir imóvel próprio estão dispostos a mudar da cidade em que vivem.


“Mesmo com o retorno do trabalho presencial em muitas empresas, a possibilidade de trabalhar remotamente, que ganhou força em razão da pandemia, a partir de 2020, ainda segue tendo reflexos no mercado imobiliário. Aproximadamente 4 em cada 10 entrevistados indicaram que fazem ou podem fazer home office, o que permite não só mudanças para novos bairros, cidades e até estados, mas também traz demandas diferentes na aquisição do imóvel”, explica Danilo Igliori, VP e economista-chefe do DataZAP+.


Para 56% dos compradores que trabalham ou podem trabalhar remotamente, essa condição influenciou na busca por imóvel com mais espaço. Sacada ou varanda se tornou um item desejo apresentado por 52% deles, seguido de quintal (49%). Locais arejados e com iluminação natural também fazem parte da lista (41%), bem como ambiente de escritório (36%).


Quando avaliados os critérios relacionados à localização do imóvel, a proximidade de vias de acesso e avenidas é o principal aspecto (48%) considerado. “A questão da mobilidade foi, e continua sendo, um diferencial importante no mercado imobiliário, não importa se a moradia é em uma capital ou em cidades menores. A facilidade de acesso representa qualidade de vida”, comenta Igliori.


Por outro lado, quando se avalia comércio e serviços, a proximidade de supermercados e padarias se destaca na opinião do público (80%) como aspecto mais relevante na busca por imóveis, sendo que terminais ou pontos de ônibus/vans (23%), estações de metrôs e trens (21%) e rodoviárias (7%) aparecem nas últimas posições. “A relevância dos serviços de transporte é diferente quando comparamos respostas entre moradores de capitais e outras cidades, em especial em relação ao metrô. A distribuição de renda dos respondentes também impacta nas preferências, uma vez que quase 80% deles são das classes A e B.”


Quando o assunto é características dos imóveis, tamanho importa, e muito. A maior parte dos compradores deseja morar em imóveis médios ou grandes, com tamanhos acima de 70m², sendo que 20% dos respondentes buscam metragem entre 90 e 119 m². A maioria do público ainda tem buscado imóveis com três dormitórios (43%), sendo que 62% tem interesse em ter pelo menos uma suíte. Vaga na garagem também segue sendo um item bastante desejado, por nove em cada dez compradores. Deste total, 42% busca uma vaga e 38%, duas.


Já no que diz respeito aos aspectos ambientais e tecnológicos, nota-se a importância, para o consumidor, na escolha de morar em empreendimentos que valorizam itens voltados para a sustentabilidade e cuidados com a biosfera, com destaque para imóveis que priorizem reservatório de água da chuva, bioarquitetura e sistemas de reuso. Quanto à tecnologia, além do isolamento acústico, para os compradores, sistemas de monitoramentos com câmeras também são bastante considerados.


“Com os desafios macroeconômicos que o mercado imobiliário deve lidar em 2023, é fundamental entender os aspectos comportamentais e atitudinais relacionados ao público com interesse em imóveis, pois além de permitir tomadas de decisões mais assertivas, fornece informações e dados que norteiam futuras tendências”, conclui Iglio. A pesquisa quantitativa foi realizada entre os dias 09/08 a 24/08, contou com abordagem online, mediante questionário estruturado e de autopreenchimento. O público-alvo foi
composto por usuários dos portais ZAP+ que compraram ou tem interesse em adquirir um imóvel.

Vendas de imóveis residenciais têm alta de 18% no 1° semestre de 2022, aponta Indicador ABRAINC-Fipe

O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 18% no primeiro semestre de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 87.655 unidades nos seis meses. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No mesmo intervalo, os lançamentos somaram 62.414 unidades, volume que representa um incremento de 3% em relação aos seis primeiros meses de 2021.
 

Em relação aos empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), o número de imóveis lançados pelo segmento entre janeiro e junho deste ano teve um crescimento de 20% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Em termos de vendas foi registrado um acréscimo de 103% em relação à primeira metade do ano passado. Para Luiz França, presidente da ABRAINC, esse resultado é influenciado pela boa oferta de crédito imobiliário. “O volume de financiamentos de imóveis novos no 1º semestre deste ano cresceu 5% em relação ao mesmo período de 2021. Apesar da alta na Selic, que subiu de 2% (2021) para 13,75% (agosto/22), o aumento na taxa de financiamento imobiliário foi inferior a 2% ao ano”, afirma.
 

Outro ponto positivo é a relação distrato/venda, que terminou o semestre com o patamar de 10,9% ao ano. Esse é o menor valor desde o início da série histórica iniciada em 2014. Além disso, a taxa mensal vem caindo de modo consistente em todos os meses de 2022. Esse dado mostra um importante avanço na segurança jurídica do setor.
 

Os empreendimentos associados ao programa Casa Verde Amarela (CVA) registraram crescimento de 2% nas vendas e uma queda de 5% nos lançamentos no primeiro semestre deste ano sobre igual período de 2021. De acordo com Luiz França, as medidas implantadas pelo governo ao longo do ano para incentivo ao CVA estão se mostrando importantes para garantir o acesso à moradia digna para as famílias de baixa renda.

“O resultado disso é que as vendas no 2º trimestre foram 31% maiores das apontadas no 1º trimestre. Esses ajustes serão fundamentais para aumentar a produção do programa no segundo semestre deste ano, o que é fundamental para se combater o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias e melhorar a qualidade de vida das famílias mais necessitadas”, finaliza o executivo.

Conheça as cinco startups vencedoras do 8º MITHUB CHALLENGE com foco em ESG na construção civil

Startups de São Paulo, Minas Gerais e de Israel são as vencedoras do desafio que buscou selecionar as melhores startups com soluções ESG na construção civil

O MITHUB, plataforma de conexão e inovação em negócios nos setores da construção civil e mercado imobiliário — gerenciado pela empresa de venture capital Terracotta Ventures —, anunciou nesta quinta-feira (22) as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge. O desafio de inovação contou com participação de grandes players do setor como Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Tenda, e teve como foco selecionar as startups com as melhores soluções tecnológicas direcionadas a governança ambiental, social e corporativa (ESG) na cadeira da construção civil. O segmento foi responsável por quase metade das emissões de carbono no planeta no ano passado, além de consumir entre 40% e 75% dos recursos naturais.

As vencedoras do 8º MITHUB Challenge são: Cubi Energia de São Paulo (SP), voltada para eficiência energética; Standard Carbon de Tel Aviv (Israel), dedicada a descarbonização e Carbono Reciclado; Tupinambá de São Paulo (SP), do ramo de eletrificação dos transportes; LandApp de São Paulo (SP), com atuação em Gestão de Resíduos e Construção Civil; e Ecomud de Belo Horizonte (MG), com soluções para reutilização de rejeitos.

As cinco empresas de tecnologia escolhidas passaram por um rigoroso processo de seleção no qual especialistas do setor avaliaram mais de 60 startups nos últimos dois meses. Os avaliadores tiveram como objetivo encontrar inovações de impacto sustentável e social ao longo de todo o ciclo da construção, que vão desde a produção dos materiais até o uso e operação das edificações.

De acordo com Marcus Anselmo, managing partner da Terracotta Ventures, dois fatores principais levam o ESG a ser priorizado como foco do desafio neste ano, devido a necessidade de fomentar e desenvolver os novos negócios que estejam visando um futuro mais sustentável para a construção civil.

Conforme Marcus Anselmo, o primeiro fator é a própria complexidade da cadeia de serviços e insumos, que obrigará empresas a se responsabilizar não somente sobre suas práticas, mas sobre a de contratadores e fornecedores de insumos.

“Isso exigirá que as áreas de compras e suprimentos passem a monitorar outros indicadores além de preços e prazos, o que pode aumentar o custo de contratação e insumos. E isso abre espaço para startups atuarem em cadeias digitais de suprimentos que reduzam o custo transacional de validação de fornecedores com validade sócioambiental”, explica.

O segundo ponto é o avanço de plataformas digitais de transação de imóveis. Isso porque, a relação do mercado entre incorporadoras, imobiliárias e corretores e outros prestadores de serviço é complexa e o avanço de plataformas digitais aprofunda a discussão sobre questões como precarização do trabalho e segurança social. 

“Plataformas digitais com intermediação serão questionadas sobre sua responsabilidade social e tem o desafio de demonstrar como conseguem equilibrar relações sustentáveis com resultado de crescimento e mercado”, aponta.

O movimento de ESG também vem ampliando sua importância no mercado corporativo. Segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance, estima-se que os ativos sob gestão por fundos com estratégias sustentáveis alcançaram um valor de US$35,3 trilhões em 2020.

Processo de seleção e prêmios

Das mais de 60 inscritas,  o júri definiu as 25 propostas mais promissoras e que melhor atenderam aos requisitos e desafios do MITHUB Challenge para rodadas de matchmaking coletivas. A seleção ocorreu com base em alguns critérios, como contribuição da inovação ao setor, maturidade da equipe e da organização, maturidade do produto ou tecnologia empregada e o potencial de escala do negócio.

As grandes empresas participantes do desafio também tiveram um peso determinante na escolha das startups nas quais havia maior interesse de conexão e para o desenvolvimento do setor de construção civil. Nessa fase, as startups participaram de rodadas de matchmaking com os mantenedores: Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Grupo Lírios e Tenda.

Após este processo de matchmaking coletivo, as corporates já realizaram mais 17 conversas individuais visando originar negócios com estas startups. Com conhecimento mais aprofundado nas soluções, formou-se um comitê que votou nas melhores startups participantes, formando assim o TOP5. 

Nesta última etapa, a startup vencedora ganha um ano de digital membership MITHUB, a segunda e terceira colocadas terão direito a seis meses do programa, enquanto a quarta e a quinta melhor colocadas serão premiadas com três meses de digital membership do MITHUB. A entrada também dá às startups um acesso a todos os programas do hub como startup associada, que inclui materiais, acesso a empresas do setor e conexões com diferentes empreendedores e negócios.

Conheça as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge | ESG:

1) Cubi Energia
Ramo de atuação: Eficiência Energética
Modelo de Negócio: SaaS
A startup: A CUBi é uma startup focada em inteligência energética. Auxiliando indústrias de médio e grande porte a entender como a energia é consumida e paga e quais são as alternativas e opções para que as operações sejam mais eficientes. Em um serviço completo e verticalizado que vai desde o comodato dos equipamentos necessários (medidores de energia) para mapear processos, até uma ferramenta web, acessível de qualquer computador e que traz informações detalhadas da realidade de consumo de cada cliente e de seus ativos.
Fundador (es): Ricardo Dias (CEO); Rafael Turella (CMO); Bruno Scarpin (COO)

Sede: São Paulo, SP

Site: https://www.cubienergia.com/

2) Standard Carbon
Ramo de atuação: Descarbonização, Carbono Reciclado
Modelo de Negócio: A startup tem algumas maneiras de monetização: Aluguel dos módulos de reciclagem do carbono; fee sobre o carbono capturado e gás natural produzido. 
A startup: A Standard Carbon é uma startup que se propõe a reciclar o gás carbono, transformando-o em gás natural a partir de reações químicas com água. Este processamento é realizado em uma estrutura modularizada (container) de fácil instalação próximo à unidade emissora de gás carbônico. 
Fundador (es): Nathan Sahar (CEO), Benyamin Clayman (Co-founder); Dell Perelman (Co-founder); Boris Boruch (Co-founder).

Sede: Tel Aviv, Israel

Site: https://www.standardcarbon.com/ 

3) Tupinambá
Ramo de atuação: Eletrificação dos Transportes
Modelo de Negócio: SaaS, Instalação dos carregadores elétricos (Hardware).
A startup: Operador de estações de recarga para veículos elétricos. Entregamos um App para localização das estações e plataforma de pagamentos e gestão.
Fundador (es):´Davi Bertoncello (CEO); Pedro de Conti (COO).

Sede: São Paulo, SP

Site: http://tupinambaenergia.com.br/

4) LandApp
Ramo de atuação: Gestão de Resíduos, Construção Civil
Modelo de Negócio: Marketplace
A startup: Somos um marketplace com a primeira solução de tecnologia que conecta Construtoras e Caminhoneiros para o transporte de materiais/resíduos sólidos da Construção Civil.
Fundador (es): Matheus Protti (CEO), Mayara Protti (CMO), Bruno Cipolla (CTO).

Sede: São Paulo, SP

Site: https://landapp.com.br/

5) Ecomud
Ramo de atuação: Reutilização de rejeitos
Modelo de Negócio: Por projeto
A startup:  Com o desafio de encontrar uma solução para o reaproveitamento dos rejeitos de mineração e para a má qualidade e o alto custo de construção e manutenção de estradas o pavimento ECOMUD é desenvolvido a partir de rejeitos de mineração sendo altamente resistente e capaz de preservar o aspecto natural do solo, além de reduzir a geração de poeira e a formação de lamaçais nas estradas, tudo isso a um baixo custo.
Fundador (es): Vitor Hugo (CEO)

Sede: Belo Horizonte, MG

Site: www.ecomud.com.br

Preço do aluguel em Brasília tem 10 meses consecutivos de alta, segundo Wimoveis

O relatório de agosto realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostrou que o preço médio mensal do aluguel em Brasília ficou em R$ 2.901, subindo 0,5% no mês e acumulando 10 meses consecutivos de incremento.
 

Em 2022, o valor aumentou 6,3% acima da inflação, mas abaixo do IGP-M. Já nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel subiu abaixo da inflação e do ajuste do IGP-M
.

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
 

Setor Hoteleiro Norte (Brasília) é a região com maior preço para alugar um imóvel, com um valor mensal médio de R$ 5.938. Ceilândia Norte, por sua vez, é o local mais econômico para locação, custando R$ 1.171 por mês.
 

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Ceilândia Norte1.1716,7%11,1%
Ceilândia Sul1.196-5,1%8,4%
Riacho Fundo I1.2580,9%-1,3%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste3.743-0,5%6,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.143-4,5%-0,2%
Setor Hoteleiro Norte5.9380,6%19,6%

Imóveis à venda: preços acima da inflação

Segundo o relatório mensal de preços do Wimoveis de agosto, o preço médio dos apartamentos à venda em Brasília ficou em R$ 11.778 por m² no mês. O valor caiu pela primeira vez desde setembro de 2021: 0,1% no mês.
 

Em 2022, os valores subiram 5,8% acima da inflação e muito acima da variação do tipo de câmbio, o que implica em um incremento do preço medido em dólares. Nos últimos 12 meses, acumulou-se uma queda real de 1.6 p.p.
 

Setor de Clubes Esportivos Sul é o local com maior preço do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 14.778 por m².
 

Valor nas demais regiões:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Área de Desenvolvimento Econômico2.580-1,7%-8,5%
Santa Maria2.700-0,5%-10,9%
Setor Habitacional Contagem2.7261,4%14,4%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste13.6990,6%12,2%
Superquadra Noroeste14.5830,7%6,9%
Setor De Clubes Esportivos Sul14.7880,6%8,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de agosto apontou um índice de 4,1%bruto anual, o que significa que são necessários 24.2 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,3% a mais que um ano atrás.
 

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,5%
Cruzeiro4,6%
Ceilândia4,6%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,1%
Núcleo Bandeirante5,3%
Samambaia5,4%
Sobradinho5,6%
Vicente Pires6,4%
Riacho Fundo6,9%