RE/MAX Brasil renova direção da área de Marketing e Comunicação

Paity Piemonte tem o desafio de ampliar a relevância das ações da empresa no mercado imobiliário

A contratação de Paity Piemonte para o cargo de diretora de Marketing e Comunicação da RE/MAX Brasil traz novas perspectivas para as ações que estão no planejamento de 2023 da empresa que mais vende imóveis no mundo. Ao longo de sua trajetória profissional de mais de 20 anos, a executiva participou de importantes projetos em empresas como Credicard, Telefônica, Software AG e gA Globant.


“O que me motivou a vir para a RE/MAX foi o desafio de posicionar a empresa, até 2025, na liderança do mercado imobiliário brasileiro, um mercado forte indutor da roda econômica no país, com projeções muito positivas para 2023, e transformado a partir da pandemia, com a migração de algumas empresas para o formato de trabalho híbrido ou home office”, afirma Piemonte.


Em quatro anos, o faturamento da RE/MAX Brasil aumentou em dez vezes – o Valor Geral de Vendas (VGV), em 2021, ficou em R$ 6,297 bilhões, o maior de sua história, graças ao modelo de negócio totalmente diferenciado, colocando o cliente efetivamente no centro da estratégia e com pilares sólidos focados no atendimento e no máximo serviço. “Por isso, a companhia é hoje a detentora da maior rede de imobiliárias do mundo e capilaridade nacional, com mais de 600 unidades, distribuídas por todos os estados brasileiros, e 8 mil corretores empreendedores”.

 Em Curitiba, aluguel de microapartamento custa, em média, 20% menos que o de imóvel maior de um quarto, revela pesquisa

Uma pesquisa inédita feita pelo QuintoAndar mostra que o preço de aluguel de um microapartamento em Curitiba é 20% menor, em média, que o registrado para imóveis de um quarto maiores.

Os dados revelam que um microapartamento (ou seja, um imóvel de até 30 m²) tem um valor anunciado para aluguel de R$ 1.308 na capital paranaense, contra R$ 1.625 de um apartamento de apenas um quarto com uma metragem maior.

“Os microapartamentos são um fenômeno global. Nas cidades europeias e asiáticas, esse movimento não é novo e é resultado de mudanças culturais e sociodemográficas. As pessoas estão vivendo mais, demorando mais para casar e ter filhos e morando mais sozinhas. Além disso, há aspectos urbanísticos e ecológicos, como a falta de espaço, a verticalização como norte e o uso consciente do solo”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

O estudo exclusivo, feito com base em dados do QuintoAndar, Imovelweb e Wimóveis, do grupo QuintoAndar, revela o preço e a acessibilidade desse tipo de imóvel em outras sete grandes capitais do Brasil, além de Curitiba.

Na capital do Paraná, de acordo com a pesquisa, o percentual de comprometimento de renda com o aluguel de um studio fica em 18%, ante 23% de um imóvel de 1 quarto maior, 25% de um imóvel de 2 quartos e 41% de um imóvel de 3 quartos – este já acima do limite recomendado por especialistas em finanças.

“Além dos preços mais baixos, esses imóveis têm se tornado cada vez mais atrativos por conta da atual conjuntura econômica do país. No segundo trimestre de 2022, o rendimento médio habitual dos brasileiros registrou queda de 5,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Com o preço subindo mais que a renda, muitos brasileiros têm optado por imóveis mais acessíveis e os microapartamentos são uma ótima opção”, afirma Vinicius Oike, economista do QuintoAndar.

Rentabilidade e liquidez

Dados do estudo também mostram que esses imóveis têm a maior rentabilidade entre todas as tipologias (0,54% ao mês). Os imóveis de um quarto, com área maior que 30 metros quadrados, por exemplo, possuem um potencial de rentabilidade de 0,47% ao mês.

A liquidez (ou seja, a rapidez no tempo de negociação) dos microapartamentos também é maior que a de todas as outras tipologias, revela o levantamento.

“O sucesso futuro dos microapartamentos vai depender agora da versatilidade destas unidades em atender as necessidades de públicos diversos. A localização desses empreendimentos, como mostra a pesquisa, é fundamental para manter essa demanda aquecida. O mercado está atento a isso”, afirma Thiago Reis.

Metodologia

No estudo, convencionou-se chamar de microapartamentos as unidades com um dormitório e com menos de 30 metros quadrados. A base de dados analisada é composta por diferentes fontes de informações: dados governamentais, como o IBGE, de entidades da sociedade civil organizada, como o Secovi-SP, instituições de ensino, como a USP, e de empresas privadas, incluindo o QuintoAndar.

No caso dos dados de Navent, empresa integrante do Grupo QuintoAndar, foram analisados todos os anúncios imobiliários dos portais Wimóveis e Imovelweb, publicados entre abril e setembro de 2022. Para padronizar a comparação dos preços, foram selecionados apenas os anúncios de aluguel de apartamentos.

A rotina de processamento e armazenamento dos dados já exclui diversos problemas de ruídos e erros. Foi feita também uma limpeza adicional nos dados para remover valores discrepantes, que inevitavelmente aparecem em bases com volumes desta monta. Foram estabelecidos critérios mínimos de preço e área para remover anúncios com valores extremos. Após esta limpeza, procedeu-se uma criteriosa avaliação estatística para remover outliers com base no preço do metro quadrado, na região/bairro do imóvel e no ano de publicação de cada anúncio.

Para comparação de acessibilidade financeira, utilizou-se dados da Pnad Contínua (IBGE), referente ao segundo trimestre de 2022. O estudo optou por analisar a renda média mensal das famílias, calculada a partir do rendimento médio real, habitualmente recebido por mês e efetivamente recebido no mês de referência, do trabalho principal e de todos os trabalhos.

Construtechs e proptechs: aliadas essenciais para evolução do mercado de construção

Por Patrícia Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures  

Em uma sociedade cada vez mais permeada pelo universo digital, o setor de construção – um dos mais robustos do mundo – não poderia ficar de fora. O mercado é bastante tradicional e reluta em acompanhar as tendências de inovação mundiais, enquanto outras indústrias avançam a passos rápidos com o uso da tecnologia. Porém, chegou a vez da revolução acontecer no segmento de construção civil e imobiliário, com a consolidação das chamadas construtechs.

Nas últimas décadas, o Brasil e o mundo viram surgir uma série de novas empresas que buscam resolver problemas por meio de um modelo de negócios repetível e escalável, principalmente envolvendo tecnologia. Atualmente existem startups especializadas nas mais diversas áreas, como pet techs, healttechs, fintechs, govtechs, entre outras.

Levado em conta o tamanho do setor de matcon, as possibilidades são muitas. De acordo com uma pesquisa da plataforma PitchBook, empresas de capital de risco investiram US$ 538 milhões em 2017 e no ano seguinte o número quase dobrou, chegando a US$ 900 milhões de aporte em construtechs. O investimento na tecnologia promete resultados: o setor de construção global atingiu um crescimento de quase 6% em 2022, segundo projeção da Construction Intelligence Center. Com esse resultado, o PIB do setor deve superar o nível pré-pandemia (2019) em quase 9% e vai diminuindo a distância para o pico registrado em 2013 (-21,7%).

Um mapeamento da Terracotta Ventures e do MitHub identificou 500 startups do setor no Brasil em 2019. Um dos destaques no setor de Proptechs é a Quinto Andar. A marca foi a primeira empresa a se tornar um unicórnio e ficou conhecida por desburocratizar o processo de aluguéis.

Mas os braços da inovação na construção vão muito além. Hoje, existem empresas empenhadas em desenvolver soluções nas mais diversas esferas do mercado, como compra e venda de imóveis, oferta de orçamentos, prospecção de terrenos, manutenção predial, investimento e crowdfunding, reformas, segurança do trabalho, gestão de materiais, entre outros.

As construtechs e proptechs ainda têm uma longa trajetória a se trilhar, mas muitos benefícios da inovação já começam a ser observados pelo mercado, como a diminuição dos custos operacionais, aumento na produtividade, redução de acidentes causados por falhas nos sistemas, entre outras vantagens operacionais impulsionadas pela TI.

A inteligência artificial, pode, por exemplo, corrigir erros de projeto que levam a acidentes e defeitos técnicos, e sistemas mais tecnológicos de segurança podem ser a saída para prevenir acidentes que sensores tradicionais não conseguem captar previamente.

Futuro

Na era da tecnologia, onde até mesmo o metaverso já é uma realidade – projetado para se popularizar dentro dos próximos cinco anos – o setor de construção deve ser marcado por outra tendência: as smart cities. As construtechs, além de necessárias para o mercado de construção e imobiliário, fazem parte desse futuro cada vez mais próximo.

As cidades inteligentes utilizam a internet das coisas, machine learning e data science para transformar a qualidade de vida dos cidadãos, com diagnósticos mais precisos dos problemas enfrentados pela população local e com soluções inovadoras para os desafios da rotina urbana de forma sempre permeada pela sustentabilidade.

O fato é que as construtechs e proptechs não devem mais sair de cena e quem não entrar nessa tendência, vai ficar para trás. O modelo se torna cada vez mais protagonista do mercado e vai garantir que o setor não desperdice mais tempo.

Gafisa finaliza integração de aquisições e nomeia primeira mulher como CEO da Companhia

Foto Divulgação: Verônica Proiete

Sheyla Resende assume, ao lado de comitê multidisciplinar para deliberações estratégicas, com Renata Yamada, nomeada a Vice-Presidente de Gestão & Jurídico e Luis Fernando Ortiz, nomeado Vice-Presidente de Negócios.

A Gafisa segue plano estratégico de 2023 com a finalização da integração com a Bait Incorporadora, empresa adquirida em 2022. A captura de sinergias entre as duas empresas foi essencial para o rápido cumprimento do plano de fusão, previsto inicialmente para meados desse ano. 
 

Com essa etapa concluída, Henrique Blecher e Gustavo Nunes, executivos vindos da Bait Incorporadora, deixam a Companhia para realização de projetos pessoais. A decisão foi em comum acordo e prevista. 

Para assumir o comando da Gafisa, Sheyla Resende foi nomeada como CEO. Ela será a primeira mulher a ocupar esse cargo em 68 anos de história. A executiva está há 14 anos na empresa, ocupando cargos de direção nos últimos quatro anos. 
 

“As movimentações e aquisições realizadas nos últimos três anos estão alinhadas ao posicionamento estratégico da Companhia em focar em produtos com alto valor agregado, em regiões nobres, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As duas sedes da Gafisa atuarão com unicidade na sua gestão e cultura organizacional, mantendo a visão financeira de geração de caixa”, conclui Sheyla. 
 

A nomeação demonstra a cultura da Gafisa com o olhar para desenvolvimento de lideranças e talentos femininos. “O setor ainda tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero.  Sinto-me honrada na representação feminina neste movimento que reforça nossa Política ESG, no que se refere à equidade de gênero, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODSs) definidos pela ONU.”, detalha a nova CEO da Gafisa. 
 

Além da nomeação de Sheyla Resende, haverá um Comitê de Gestão, multidisciplinar, que contará com mais três membros, composto por um novo Diretor Financeiro (CFO) – a ser anunciado nos próximos dias e outros dois atuais diretores da empresa. 
 

Luis Fernando Ortiz, colaborador da Gafisa há 12 anos, quatro destes como Diretor de Incorporação, assume o cargo de Vice-presidente de Negócios e passa a gerir, além da Incorporação, Marketing, Comercial e Novos Negócios, as áreas de Jornada do Cliente (CX).
 

Renata Yamada, que atua na Gafisa desde a reestruturação iniciada 2019, passa a ocupar o cargo de Vice-presidente de Gestão & Jurídico, áreas com grande sinergia e vocação de governança, pilar fundamental tanto na história, como no futuro da Companhia. 

“Este comitê tem como principal atribuição deliberar sobre as decisões estratégicas da Companhia. Uma empresa com a nossa dimensão, demanda uma combinação de experiências na condução de seus negócios, que está refletida nesta formação” – ressalta Sheyla Resende.

Valor de imóveis para alugar em Brasília sobe 7,4% em 2022, segundo Wimoveis

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor do aluguel teve alta de 7,4% em 2022, 1.5 p.p. acima da inflação (5,9%). Trata-se de um aumento considerável, já que a taxa anual em 2021 fechou em +3.3%.
 

Por outro lado, o preço dos imóveis à venda na cidade subiu 4,9% em 2022. Em 2021, a alta registrada foi de 11,1%. Em termos reais, os preços caíram 1% contemplando a inflação (5,9%).
 

Análise mensal
 

Em dezembro, o preço médio para locação de um apartamento padrão de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, fechou em R$ 2.932 por mês. A versão de 95 m2, com três quartos e uma vaga, ficou em R$ 4.070 por mês.
 

Para os imóveis à venda, o preço médio em dezembro foi de R$ 11.679 por m2. Desse modo, quem deseja comprar um apartamento de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, pode encontrá-lo por um valor em torno de R$ 759 mil. A opção maior, de 95 m2, com três quartos e uma vaga, custa mais de R$ 1,1 milhão.
 

Valores nas regiões de Brasília
 

O relatório indica que Setor Hoteleiro Norte é o local com maior preço para alugar um imóvel (R$ 6.144/mês). Já Riacho Fundo II é o mais econômico, com um preço médio de R$ 1.135 por mês.

Aluguel — Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Riacho Fundo II1.135
Ceilândia Sul1.143
Centro1.220
Mais caros (R$)
Noroeste3.717
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.955
Setor Hoteleiro Norte6.144

Para quem procura imóveis para comprar, Setor de Clubes Esportivos Sul tem o preço mais alto no Distrito Federal, com um valor de R$ 15.551 por m². Já a Área de Desenvolvimento Econômico é a região mais barata, com o m² no valor de R$ 2.489.

Imóveis à venda – Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.489
Setor Habitacional Contagem2.526
Santa Maria2.636
Mais caros (R$)
Noroeste14.059
Superquadra Noroeste14.470
Setor De Clubes Esportivos Sul15.551

Rentabilidade
 

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,3% bruto anual, o que significa que são necessários 23,5 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,7% a menos que um ano atrás. Vicente Pires é a região que oferece maior retorno.


Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Cruzeiro4,4%
Ceilândia4,5%
Guará4,6%
Samambaia5,0%
Núcleo Bandeirante5,1%
Taguatinga5,1%
Águas Claras5,1%
Sobradinho5,9%
Riacho Fundo6,8%
Vicente Pires7,3%


Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

SindusCon-SP: iCON Hub realizará seu Kick Off no dia 1º de fevereiro

As inscrições são gratuitas

O iCON Hub, espaço de tecnologia e inovação do SindusCon-SP, realizará no dia 1º de fevereiro, das 10h30 às 12 horas, o “Kick Off 2023”. Neste ano, o tema será “Tendências tecnológicas para o setor da construção em 2023 – Como ajustar o radar?”.

O evento 100% online contará com a participação internacional de Alon Peretz, gerente de Produto no Contech, Hub global líder em tecnologia da Construção Civil do Governo de Israel. O ConTech conta com tecnologias israelenses, apoio do governo e o espírito de empreendedorismo israelense, para desenvolver um ecossistema único, líder em tecnologia de construção. Suas atividades visam aumentar o ecossistema de startups de tecnologia de construção, ao mesmo tempo em que auxiliam com as conexões de negócios entre startups e players do setor em Israel e no exterior.

Atualmente, Peretz lidera o desenvolvimento de produtos, pesquisando a implementação de alta tecnologia em comunidades de baixa tecnologia e mapeando a comunidade de inovação em construção.

Participará também do debate Gabriel Borges, founder e CEO da Connect Data, startup que foi uma das primeiras no Brasil a oferecer uma solução IoT (Internet Das Coisas) de rastreamento para o setor da construção. Ele é também coordenador de Inovação do SecoviNE-SP (Novos Empreendedores do Secovi-SP).

Letícia Setembro, futurista e estrategista em Foresight, é a outra convidada para esta conversa com olhar para o futuro, mas os pés no presente. Ela é fundadora da Seek Futures, uma consultoria de futurismo, inovação e design que atua com metodologias de futurismo para desenhar os negócios do amanhã. Letícia é especialista em futurologia com formação em Strategic Foresight pela Universidade de Houston e em Coolhunting, Design and Global Trends pela Elisava em Barcelona. 

O painel irá expor algumas tecnologias que se destacaram em novas soluções para a construção e mercado imobiliário e, principalmente, desenvolver nos espectadores a capacidade de navegar entre tantas novidades de forma pragmática, sabendo para onde olhar e como se posicionar diante das inovações.

As inscrições gratuitas já estão disponíveis aqui.

Imóveis para alugar em Curitiba fecham 2022 com alta de 23,2%, segundo Índex Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, os valores dos imóveis para alugar em Curitiba encerraram 2022 com alta de 23,2%, bem acima da inflação (5,9%) e do ajuste do IGP-M (5,5%), resultando em uma alta de 17,1 p.p. Em 2021, o índice anual de preços registrou um incremento de 14,5%, contra 5,4% em 2020.

Os imóveis à venda também finalizam o ano em alta: 14,5%, o que representa 8,1 p.p. acima da inflação.Os registros anteriores foram de 11,8% de crescimento, no ano passado, e de 7,7% em 2020.

Análise mensal

Em dezembro, o preço médio das propriedades à venda foi de R$ 8.524/m2, com alta de 0,9% no mês. Isso significa que um apartamento de 65 m2, com dois quartos e uma vaga de estacionamento, custa, em média, R$ 529.322. Para locação, o valor médio ficou em R$ 1.948, com alta de 2,8% no mês, também para um imóvel com área útil de 65 m2 e dois quartos.


“Mesmo com a valorização acima da inflação, o mercado imobiliário em Curitiba tem registrado aumento de buscas tanto para locação quanto compra. Além de reforçar a maturidade do setor, a demanda pela aquisição de imóveis mostra que o investimento nesta área é visto como algo seguro e, em muitos casos, mais rentável”, afirma Angelica Quintela, gerente de marketing do Imovelweb.

Preços por região e bairros em Curitiba

Para quem quer comprar um imóvel, o relatório mostra que Santa Felicidade é a região mais cara de Curitiba, com um valor médio de R$ 10.540 por m², enquanto Bairro Novo é a mais econômica, com o m² custando R$ 3.585.

RegiãoValor do m²
BAIRRO NOVO3.585
BOQUEIRÃO5.611
PINHEIRINHO5.622
CAJURU6.024
BOA VISTA7.241
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA7.318
FAZENDINHA-PORTAO8.473
MATRIZ9.870
SANTA FELICIDADE10.520

Na análise por bairro, Augusta é o mais barato, com um valor médio de R$ 3.058 por m². Por sua vez, Campina do Siqueira é o mais caro, com um preço médio de R$ 12.079 por m².

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Augusta3.058
Campo de Santana3.194
Cachoeira3.274
Mais caros (R$)
Batel11.570
Bigorrilho11.802
Campina de Siqueira12.079

No caso do aluguel, a região mais cara de Curitiba é Matriz, com um valor de R$ 2.258 por mês. Pinheirinho fecha dezembro como a mais barata, custando R$ 1.502 por mês.

RegiãoValor do aluguel (R$)
PINHEIRINHO1.502
BOA VISTA1.522
BOQUEIRÃO1.522
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA1.719
CAJURU1.740
FAZENDINHA-PORTAO1.813
SANTA FELICIDADE2.183
MATRIZ2.258

Com relação aos bairros, Prado Velho é o local com maior preço, custando, em média, R$ 2.917 por mês. Campo de Santana, por sua vez, tem o menor valor, com um aluguel de R$ 1.076 por mês.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Campo de Santana1.076
Cachoeira1.096
Tatuquara1.214
Mais caros (R$)
Campina do Siqueira2.665
Centro Cívico2.812
Prado Velho2.917

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,64% bruto anual, o que significa que são necessários 21,6 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 7% a menos que um ano atrás. Pinheirinho e Cajuru são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Santa Felicidade2,9%
Cidade Industrial de Curitiba3,6%
Matriz4,4%
Boqueirão4,9%
Boa Vista4,9%
Fazendinha Portão5,1%
Cajuru5,4%
Pinheirinho6,0%

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Construflow lança relatório exclusivo sobre avanços da inovação na construção civil

O relatório tem como base a análise de mais de 500 projetos da construção civil a fim de endereçar oportunidades e soluções nos times de engenharia e execução

A construção civil é uma das maiores e mais complexas indústrias do mundo, e envolve um grande número de fornecedores e intenso fluxo de informações durante todo o seu processo produtivo. Processos esses que por envolver tantas pessoas e informações,  por vezes desembocam em altos custos e atrasos nas obras.

Segundo a FMI Corp, é estimado um gasto de US$177 bilhões por ano devido à falta de comunicação no planejamento e execução das obras. Os atrasos impactam no tempo para a entrega final das obras, resultando em baixa confiabilidade e satisfação por parte dos clientes e investidores. Sem contar todo o retrabalho que os erros demandam, reduzindo a qualidade do ambiente no trabalho, influenciando diretamente na atração e retenção de talentos na indústria da construção.

Uma das soluções oferecidas pela Construflow, startup voltada para o setor da construção civil, é a digitalização, que oferece a possibilidade de colaboração centralizada e consolidação de informações, reduzindo erros e aumentando a transparência para todas as partes. Isso acontece dentro de uma plataforma de coordenação e inteligência de projetos que gera discussão, rastreabilidade e informação estruturada, a fim de aumentar a produtividade no canteiro de obras.

Segundo Cícero Sallaberry, CEO da Construflow, atualmente existe muita tecnologia disponível para o auxílio de obras e construções, mas muitas construtoras ainda não as utilizam, por diferentes motivos. Segundo ele, a tendência é que os sistemas sejam cada vez mais simples, com interfaces de fácil acesso, conexões e reports mais completos.

“Estamos vivendo um momento em que as empresas estão se tornando cada vez mais tecnológicas internamente, nos seus processos e desenvolvimento, embora o produto final continue sendo algo físico. A construção, em sua grande maioria, segue sendo empilhar tijolos, um processo de 1940, mas as construtoras têm buscado cada vez mais tecnologia para a entrega do cliente, como por exemplo, em portarias inteligentes ou fechaduras digitais”, afirma o CEO.

Pensando nesses avanços tecnológicos e suas constantes atualizações no mercado, a construtech, em parceria com a Snaq, plataforma de conteúdo sobre inovação, startups, tecnologia e nova economia criada por empreendedores dentro do ecossistema de startups, e o apoio da Trutec, lança o report exclusivo que mostra o cenário atual da construção civil e a atualização tecnológica do setor.

Nova CEO da Juntos Somos Mais chega para colaborar e incentivar a digitalização do setor de construção civil

Juliana Carsoni foi apresentada ao mercado recentemente como  a nova CEO da Juntos Somos Mais, joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, criadora do maior ecossistema de construção civil do país. Com o propósito de fomentar o desenvolvimento e a digitalização deste mercado, a executiva concentra os seus esforços em empregar ainda mais tecnologia no atendimento às necessidades e resolução de dores de diversas áreas quando o assunto é construção civil. “Minha chegada à Juntos Somos Mais reforça a estratégia de ecossistema da companhia e busca ganhos expressivos de inovação, em especial no nosso marketplace, uma plataforma com resultados bastante significativos e ainda sim com enorme potencial de crescimento”, comenta Juliana.

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que sete a cada dez empresas já iniciaram seu processo de digitalização e, nos últimos cinco anos, 69% das empresas aderiram à novas tecnologias.  Este dado revela que boa parte das empresas já estão em alguma fase da digitalização, porém a construção civil ainda está dando passos lentos. “Boa parte das atividades na construção civil ainda são realizadas de maneira tradicional, mas uma pesquisa realizada pelo nosso time de Inteligência de Dados, mostrou que há muito interesse no varejo em se digitalizar. É uma tendência e uma questão geracional. Estamos de olho nesses dados e, até pelo nosso DNA, buscamos sempre inovar utilizando a tecnologia”, afirma a CEO.

Um dos primeiros passos para estabelecer e ampliar a digitalização desse mercado é perceber quais atividades podem ser melhoradas usando a tecnologia. “Foi a partir da observação dos desafios do dia a dia do varejo que identificamos que o processo de reposição de estoques é um grande desafio. São muitos fabricantes, categorias e itens. Há oportunidade de transformar o processo de compras, tornando-o mais ágil, eficiente e inteligente”, explica a executiva. 

Foi pensando nisso que em 2019 a Juntos Somos Mais lançou seu marketplace por onde já transacionou mais de R$ 9 bilhões em 2022. “O uso de dados para recomendar a compra ideal e a ampliação da oferta de crédito, complementam a proposta de valor do nosso marketplace, contribuindo para a prosperidade dos varejistas,” acrescenta Juliana.

Além de pequenos e médios varejistas, a Juntos Somos Mais tem como estratégia gerar valor aos profissionais da construção civil. “Conectamos e aproximamos indústrias desses profissionais através de benefícios e capacitação, além de contar com dois marketplaces de serviços que endereçam a maior dor desse profissional: encontrar clientes e ter sua agenda cheia de serviços”, comenta a executiva.

Formada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com especialização em Estratégia para Negócios em Plataforma pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a nova CEO pretende acelerar a presença de tecnologia e inteligência de dados na construção civil por meio da Juntos Somos Mais que, atualmente, responde pelo maior e-commerce B2B da construção civil, além de um programa de fidelidade com mais de 1,2 milhões de pessoas, além de duas plataformas para a contratação de serviços de manutenção e realização de obras, o habitissimo e o Triider. “Queremos fortalecer nosso ecossistema e seu impacto no setor”, finaliza Juliana. 

INCC-M varia 0,32% em janeiro

O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) variou 0,32% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 0,27%. O INCC-M acumula alta de 9,05% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice subira 0,64% no mês e acumulava alta de 13,70% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,38% em dezembro para -0,12% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, ante 0,16% em dezembro.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos caiu 0,26% em janeiro, após alta de 0,37% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%. A variação relativa a Serviços passou de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 2,40%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, após variar 0,16% em dezembro.

 

Capitais

Duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador e Belo Horizonte. Em contrapartida, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.