eXp Realty atinge 50.000 corretores imobiliários em todo o mundo

 eXp World Holdings, Inc. (Nasdaq: EXPI), a holding da eXp Realty, uma das empresas imobiliárias residenciais e comerciais de maior crescimento, anunciou hoje que ultrapassou 50.000 corretores associados em todo o mundo. Isso representa um aumento de 56% em comparação com o número de 28.449 corretores no mesmo período de 2020.

Este marco segue os resultados financeiros recordes da eXp em 2020, nos quais a receita aumentou 84%, totalizando o montante de US $1,8 bilhão. O crescimento dos corretores imobiliários em 2020 também aumentou rapidamente; o número de novos associados que ingressaram na eXp no ano passado aumentou 63%, alcançando 41.313, em comparação com 25.423 no final de 2019.

“Nossa trajetória de crescimento é uma grande validação de nossa proposta de valor centrada no corretor”, diz Jason Gesing, CEO da eXp Realty. “Os corretores são atraídos por nosso modelo inovador baseado em nuvem com incentivos financeiros claros, tecnologia e treinamento incomparáveis. Somos gratos aos nossos incríveis corretores associados por defender a plataforma e nos ajudar a transformar o setor imobiliário para eles e para os consumidores finais. Estamos entusiasmados por entrar no segundo trimestre tendo alcançado este marco históricos”, completa.

Somado aos seus resultados financeiros recordes e crescimento em 2020, a eXp Realty também se expandiu para cinco novos países, incluindo França, Portugal, México, Índia e África do Sul. Ao final do segundo trimestre de 2021, a eXp estará presente em um total de 16 países. Além disso, pelo quarto ano consecutivo, corretores imobiliários e funcionários nomearam a eXp Realty como o melhor lugar para trabalhar no Glassdoor 2021 Employees ’Choice Awards’ entre grandes empresas dos EUA.

Com quase 3 mil novos apartamentos em 2020, Curitiba segue tendência e se torna uma cidade mais verticalizada

De acordo com a ZAP Imóveis, em 2018, a capital paranaense possuía quase 153 mil unidades do tipo apartamento

A Projeção da População, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2020, apontou que Curitiba é a oitava cidade brasileira mais populosa, com quase dois milhões de habitantes (1.948.626). São 432km² de área na capital paranaense e, para comportar essa quantidade de pessoas, além de seguir uma tendência, o município está ficando cada vez mais verticalizado, ou seja, as pessoas estão morando mais em prédios.

Também segundo o IBGE, são cerca de 10 milhões de apartamentos no país e, de acordo com uma pesquisa da ZAP Imóveis realizada em 2018, Curitiba possui 152.947 apartamentos. A estimativa, no entanto, é que esse número tenha aumentado desde que a pesquisa foi divulgada já que, somente em 2020, foram 56 novos empreendimentos e 2.882 imóveis disponibilizados no mercado, segundo uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-PR) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. A quantidade comprova a teoria da oferta e demanda.

O arquiteto e urbanista, Gustavo Pinto, da GP Arquitetura, explica que a verticalização de Curitiba está muito ligada ao Plano Diretor relacionado ao zoneamento da cidade. Para ele, da década de 1960 até hoje, Curitiba está seguindo uma tendência de se tornar cada vez mais vertical, visando melhor infraestrutura e modernidade.

“A verticalização das cidades é uma tendência mundial. O maior adensamento com menor ocupação territorial otimiza o investimento em infraestrutura e possibilita a melhora da oferta das áreas públicas como praças e parques. Ainda, a verticalização de algumas áreas da cidade permite um planejamento urbano com ações mais sustentáveis”, comenta Pinto.

Ele ressalta a importância desse processo. “O planejamento urbano é parte fundamental na organização da ocupação territorial das cidades, tendo como objetivo a qualidade de vida da população e garantia do desenvolvimento sustentável. Outros pontos importantes que esse plano urbano desenvolve são: a criação da legislação de uso e ocupação do solo; a organização da oferta de infraestrutura adequada para atender as demandas originadas; e a administração dos processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano”, finaliza o profissional.

Altura vista como diferencial

Segurança e comodidade são algumas das características mais buscadas por quem opta por viver em um condomínio, mas outros benefícios podem segmentar e conquistar mais o público, como espaço para pets, estacionamento, área de recreação, piscinas e até mesmo a vista que o empreendimento oferece. Trabalhar ou viver em prédios mais altos favorecem a contemplação de toda a cidade.

Com todos os diferenciais citados acima, somado à piscina com correnteza e ponto de carregamento de carros elétricos, a GT Building, uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná, irá construir, na Rua Martim Afonso, nº2.888, no Champagnat, o Casa Milano, edifício que promete ficar entre os mais altos de Curitiba com 142,4m de altura a partir do térreo. Do ático do empreendimento de 33 andares, é possível ter vista panorâmica do Parque Barigui, do Centro da cidade e de outros bairros além do Bigorrilho/Champagnat.

Atualmente, a primeira posição é ocupada pelo Universe Life Square, no Centro, que tem 44 andares e 152m de altura.

ABRAMAT: resultado de março demonstra diminuição do otimismo da Indústrias de Materiais de Construção

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa terça-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão divididas em relação aos resultados em março. Para 37% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 37% apontam o período como regular.

Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 52% das empresas associadas estimando resultado regular, 26% bom e apenas 7% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de fevereiro de 2021, indicando que o mês foi de bons resultados do setor. Para 27% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 40% bom, e para 20% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em março, a utilização da capacidade industrial foi de 80%, na média das empresas associadas, 1 ponto percentual abaixo em relação a fevereiro de 2021, mas 15 pontos percentuais a mais do que em março de 2020.

As pretensões de investimento em março de 2021 também seguem mais elevadas, mesmo com a queda de 10 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a execução de muitos dos investimentos projetados, com 67% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, início da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 38%.

“As pesquisas conduzidas pela ABRAMAT demonstram a manutenção do aquecimento observado no final de 2020. O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter cautela a respeito do impacto das diversas externalidades na economia doméstica, e a atual edição do termômetro da ABRAMAT indica um início de 2021 moderado e cauteloso para o setor. Apesar das incertezas, a indústria de materiais de construção vive um momento importante de modernização, aumento de produção e investimentos, buscando ainda maior produtividade, de forma a exercer plenamente seu papel de um dos mais relevantes pilares para a retomada da economia, tanto em potencial de geração de empregos como de atração de investimentos”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Alta do IGP-M mantém cenário favorável para migração do aluguel para aquisição da casa própria, avalia Credihome

Com aumento de 31%, em 12 meses, índice que reajusta contratos de aluguel contrasta com taxas de juros em patamares muito baixos, mesmo com retomada de alta da Selic

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado como base para o reajuste dos contratos de aluguel, registrou alta de 2,94% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, de 2,53%. Com isso, o índice acumula alta de 31,1%, em 12 meses. A forte alta do indicador, segue contrastando com a ainda reduzida taxa básica de juros, sendo um dos fatores que têm incentivado a troca do aluguel pela casa própria, destaca Bruno Gama, CEO da Credihome, plataforma digital de crédito imobiliário multibanco.

Levantamento da Credihome apontou que mais de um terço dos financiamentos imobiliários originados pela empresa, em 2020, corresponderam à migração do aluguel para a aquisição da casa própria. “Muita gente tem feito as contas e concluído que a parcela do financiamento ficou mais vantajosa que o aluguel”, explica Gama.

Ainda que a Credihome projete uma Selic de 4%, ao final deste ano, em linha com a projeção do mercado, Gama considera que as taxas de financiamento devem seguir baixas, bastante influenciadas pelo aumento da concorrência entre grandes bancos e fintechs nesse produto de crédito. “A queda da taxa de juros contrastou com o forte aumento do IGP-M e foi um dos fatores que contribuiu com o crescimento dos financiamentos imobiliários e estimulou a migração da locação para a aquisição”, afirma Gama. A Credihome encerrou 2020 com R﹩ 1,2 bilhão em financiamentos contratados no período, valor três vezes maior que o apurado no ano anterior.

Saiba quais são as mudanças necessárias para evitar o esvaziamento de imóveis após a pandemia

Marc Stalder, sócio da área Imobiliária do Demarest Advogados

A importância da adaptação de prédios comerciais para residenciais ou uso misto fica cada vez mais evidente, conforme avançamos na pandemia e, em razão dela, vivenciamos novas experiências e criamos novos costumes. Ao completar um ano com trabalhadores em regime de home office, as cidades precisam começar a lidar de forma inteligente com os esvaziamentos de escritórios.

Segundo Marc Stalder, sócio da área Imobiliária do escritório Demarest, o tema vai ganhar cada vez mais relevância e deve resultar em uma reorganização de cidades inteiras. “A alteração de uso dos imóveis está sujeita à Legislação Municipal e, muitos deles detidos por Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), às normas que regem tais estruturas. Tanto a Legislação Municipal quanto essas normas podem impedir essa alteração de uso, deixar o imóvel subutilizado e até mesmo criar núcleos urbanos subutilizados. Na cidade de São Paulo, está em andamento a revisão do Plano Diretor Estratégico, que tem nesse aspecto mais um relevante elemento a ser considerado”, destaca Stalder.

“Os FIIs certamente também precisam se atualizar e mudar sua estrutura para, eventualmente, buscarem a autorização da Prefeitura para a mudança do uso destes prédios comerciais”, explica Stalder. Por serem contratuais, as normas dos FIIs podem ser mais facilmente alteradas, diferentemente das alterações na legislativas.”

O sócio ressalta que para a grande parte das despesas inerentes aos imóveis comerciais, tal comoo IPTU, não importa se o imóvel está sendo utilizado ou não. Em algumas cidades e em casos extremos, destaca, a subutilização pode ensejar situações ainda piores no longo prazo, com o aumento progressivo do IPTU e até a desapropriação sanção. O maior impacto está na organização urbana da cidade. Segundo ele, tudo leva a crer que bairros centrais precisam ter as regras de seu uso alteradas para conciliação com a situação que se desenvolve, não a partir de novas regras com novos usos, mas com novas regras mais abrangentes e adaptáveis em prestígio à liberdade e iniciativa que contribuam para uma reorganização urbana e promoção de moradias.

“Os prédios comerciais são utilizados por pessoas que, em sua maioria, conseguem fazer home office. A tecnologia evolui constantemente e deve contribuir ainda mais para o esvaziamento desses tipos de imóveis. É uma mudança na cultura de hábitos que eu acredito ter vindo para ficar”, completa.

Stalder conclui dizendo que a alteração das relações no âmbito dos FIIs, dos proprietários dos imóveis e da Lei Municipal que regula este uso é outra questão que merece atenção. “Agora é o momento certo para se falar sobre o tema em São Paulo, já que o plano diretor estratégico está em fase de revisado, e estes são assuntos inter-relacionados e muito importantes. Analizá-los como um todo pensando na organização da cidade em todas as suas diferentes acepções émedida que se impõe”, finaliza.

No QuintoAndar, mais de um terço dos contratos de aluguel já usam o IPCA como referência padrão para reajuste

No QuintoAndar, plataforma digital de moradia com mais de R$ 50 bilhões em ativos sob gestão, mais de 35% dos contratos ativos de aluguel já têm o IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IBGE), como referência padrão para reajustes anuais. Esse número considera as novas locações fechadas desde novembro de 2020, quando a imobiliária adotou o indexador como padrão, e os contratos que tiveram aniversário nesse período.

O QuintoAndar decidiu pela troca do indicador padrão para evitar impactos negativos da volatilidade do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) para inquilinos e proprietários, causada principalmente pelo fato de o índice ser muito sensível à variação do câmbio. Para o inquilino, isso representa o risco de altas muito elevadas, descoladas da realidade econômica do dia-a-dia e, para o proprietário, eleva as chances de o contrato ser encerrado antes do prazo e o imóvel ficar vago porque o atual locatário não quer ou tem condições de arcar com o reajuste. Para o dono, há ainda a chance de o IGP-M ficar negativo no acumulado de 12 meses, o que aconteceu pela última vez em 2017.

Nos 12 meses até fevereiro, o IGP-M acumula alta de 28,94%, avanço puxado pelo grupo de preços ao produtor – que inclui produtos cotados em dólar como commodities – que começaram a acelerar em março de 2020. No mesmo período, o IPCA segue mais estável, com alta acumulada de 5,20%. O indicador reflete melhor a realidade da maioria das pessoas, pois considera a cesta de bens ligadas ao consumidor, como transportes, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais.

A alta na taxa de desemprego também contribuiu para o aumento nas negociações do valor do aluguel. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, a taxa anual média de desemprego no Brasil fechou de 2020 em 13,5%, a maior já registrada desde 2012.

“A negociação continua sendo a melhor saída para evitar o encerramento precoce de contratos, que prejudica tanto o inquilino, que precisa buscar um novo imóvel e arcar com custos extras da mudança, quanto o proprietário, que corre o risco de ficar com o imóvel vazio e comprometer parte de sua renda”, diz José Osse, Head de Comunicação do QuintoAndar. “O IPCA tem se mostrado a melhor alternativa para locadores e locatários que precisam reajustar os contratos com menor impacto”.

Calculadoras QuintoAndar

Para ajudar inquilinos e proprietários que estão negociando o preço do aluguel, o QuintoAndar desenvolveu uma ferramenta que ajuda a calcular o valor do contrato se for reajustado pelo IGP-M ou pelo IPCA, considerando o preço do aluguel e a porcentagem do índice no mês vigente. Essa iniciativa facilita a tomada de decisão de milhares de inquilinos e proprietários, que têm dúvidas sobre os valores de reajuste.
Clique nos links abaixo:
Calculadora IGP-M
Calculadora IPCA

Mais de 13 milhões de famílias brasileiras pretendem adquirir um imóvel, metade delas ainda em 2021, aponta pesquisa

Estudo da Datastore mostra as capitais com maior índice de intenção de compra de imóveis residenciais: São Paulo (28%), seguido por Rio de Janeiro e Goiânia (26%), Florianópolis (25%) e Salvador (24%)

O mercado imobiliário tem sido um dos condutores da economia brasileira. Estudo recorrente realizado pela Datastore traz novos números que comprovam o fortalecimento do setor nos meses de jan/fev de 2021. O substrato da intenção de compra para os próximos 12 meses apresentou estabilidade de 57% – o mesmo percentual de nov/dez de 2020 -, mas o número de interessados aumentou, já que houve acréscimo de famílias que desejam adquirir um imóvel nos próximos 24 meses.

Em todo o Brasil, mais de 13 milhões almejam comprar um imóvel residencial em até dois anos. “Destaque para a capital paulista, que atingiu o pico das intenções de compra da casa própria em 28% das famílias desde a renda acima dos 1,5 mil reais/mês até as mais altas. A última vez que isto aconteceu foi em 2016. Todavia, no ano de 2020, havia um quadro de instabilidade política, e a taxa Selic muito alta. Agora, em 2021, temos condições mais favoráveis, com os menores juros para o crédito imobiliário da história, e anseios das pessoas em relação ao novo uso dos imóveis em tempos de pandemia”, ressalta Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Além da capital paulista, outras localidades também se destacam pelo alto percentual de desejo de compra, como o Rio de Janeiro (26%), Goiânia (26%), Florianópolis (25%) e Salvador (24%).

O mercado imobiliário residencial do Brasil vem mantendo seu bom ritmo de crescimento. O aumento se deve, sobretudo, ao atual cenário econômico e social do país e à nova realidade mundial, considerando que uma grande parcela da população tem demonstrado anseio em adquirir um imóvel residencial, visando conforto e praticidade, principalmente, para instalarem o home office, muito utilizado em tempos de pandemia. Como nem sempre uma reforma resolve o problema, comprar um novo imóvel pode ser a solução.

“Outros motivos estão levando as pessoas a buscarem novos imóveis. Além das menores taxas de juros da história para crédito imobiliário, há insatisfação das pessoas com o imóvel atual, devido à necessidade de adaptação e a superconvivência em casa, com parentes, pets, durante o isolamento social, e a poupança em alta, para aqueles que mantiveram ou expandiram renda nesse período – provavelmente em razão de as pessoas estarem gastando menos com deslocamentos, festas, compras em shopping centers”, explica Marcus Araujo.

O Balanço do Mercado Imobiliário divulgado pelo Secovi-SP mostra que, em 2020, foram comercializadas 51.417 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. Para 2021, a expectativa é um aumento de 10%.

Mulheres são decisivas na compra dos imóveis

Hoje em dia, as mulheres já detêm a renda principal para a compra do imóvel em milhares de lares brasileiros. De acordo com o CEO da Datastore, levando em consideração a demanda imobiliária para faturamentos a partir dos R$ 1.500,00/mês até as mais altas, em 45% dos casos, são elas, as mulheres, as responsáveis pelo valor principal para a conquista do imóvel, por apresentarem maior renda – uma realidade para aproximadamente 6,1 milhões de famílias brasileiras.

Yuca abre quarta captação por meio da Bloxs Investimentos com meta de R$2,3 milhões

Startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta anuncia captação via crowdfunding com rentabilidade alvo de 18.9% a.a. em cotas a partir de R$ 10 mil

Após um ano de pandemia e com todas as oscilações do mercado imobiliário, o modelo de negócios da Yuca, startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta, segue em ascensão para investidores no setor. A proptech anuncia a abertura da quarta captação com a Bloxs Investimentos, plataforma de crowdfunding pioneira em investimentos alternativos do Brasil, que opera 100% online e com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A rodada tem o objetivo de alcançar até R$2,3 milhões para a aquisição de três apartamentos na capital paulista, nos bairros de Moema, Bela Vista e Brooklin. Estes serão reformados, mobiliados e equipados para locação sob gestão da Yuca, traduzindo o propósito da startup de soluções de moradia 360.

Com cotas a partir de R$10 mil, a oferta tem expectativa de rendimentos mensais de 0,56% e rentabilidade alvo (TIR) de 18.9% a.a, considerando a venda dos imóveis após 2 anos. A alternativa de investimento projeta um rendimento anual de 6,7% a.a e faz parte da proposta da Yuca de garantir aos investidores opções de ativos distintos daqueles aplicados em bancos, descomplicados e com rápido retorno por meio da captação coletiva. Para dar segurança aos players do mercado, o próprio fundo de investimento imobiliário da Yuca é um potencial comprador dos imóveis ao final do segundo ano de operação.

“É essencial, como proptech, oferecer essa multiplicidade de opções de investimentos e produtos para o setor imobiliário. A captação por meio de crowdfunding em parceria com a Bloxs se mostrou uma importante opção de retorno ágil, com risco baixo e livre de burocracia”, pontua o cofundador e Head de Real Estate da Yuca, Rafael Steinbruch.

De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, há um leque de oportunidades para quem quer investir no setor de imóveis, paralelo a isso existem muitos investidores olhando para esse mercado e investindo por meio das plataformas de crowdfunding. “Os investimentos alternativos passaram a cumprir um papel fundamental na composição das carteiras dos investidores e mesmo com os riscos presentes, são uma das melhores opções. Muito desse movimento se deu pela sua popularidade e principalmente de plataformas como a Bloxs, considerada o melhor caminho para conectar investidores que desejam rentabilidade e diversificação do novo perfil de empreendedores que buscam acesso ao mercado de capital como o da Yuca para diversificar seu portfólio”, explica Souto.

Ao adquirir uma ou mais cotas da nova oferta de Equity (título conversível em participação) da Yuca, os novos investidores passam a ser acionistas da SPE (Sociedade com Propósito Específico), empresa criada exclusivamente para ser proprietária dos imóveis a serem reformados e geridos pela startup. A parceria entre a Yuca e a Bloxs Investimentos já promoveu outras 3 ofertas em menos de um ano, captando quase R$5 milhões no total e refletindo a necessidade do mercado em oferecer uma proposta de baixo risco e retorno atrativo para novos perfis de investidores.

UsuCampeão é credenciada pelo Ministério do Desenvolvimento para atuar no Casa Verde e Amarela

Em agosto de 2020, o Governo Federal anunciou a mudança do programa Minha Casa, Minha Vida para o Casa Verde e Amarela, no qual uma das principais mudanças foi a Regularização Fundiária Urbana (REURB) reconhecida como política pública. Prevista na lei 13465/2017, ela é utilizada para regulamentar a propriedade dos imóveis em núcleos urbanos, incluindo medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais.

Uma das principais empresas do Brasil a agir com REURB é a startup UsuCampeão – que acaba de ser credenciada pelo Governo Federal para fazer parte do novo programa. Tendo impactado mais de 50 mil famílias em todo Brasil, a empresa leva um serviço de grande capilaridade a preços populares e atua com georreferenciamento, tecnologia e assessoria jurídica para que os moradores tenham, enfim, a matrícula de seus lares em mãos.

Com atuação nacional e mais de 80.000 Mapas Básicos de imóveis em sua base para vendas e capacidade de entregar cerca de 6.500 títulos de imóveis por mês, a startup celebra o novo momento no qual será capaz de agilizar o processo de entrega das matrículas para milhões de brasileiros.

“Fomos muito bem recebidos pelo Ministro Rogério Marinho e sua equipe de Regularização do Ministério do Desenvolvimento Regional. Com o programa, vamos aumentar ainda mais nossa atuação em âmbito nacional. Mais de 150 mil famílias serão beneficiadas ainda esse ano”, celebra o CEO da startup, Eduardo Germano Pinto.

Ricardo Laham, da Vila 11, fala sobre planos de crescimento exponencial da empresa

A Vila 11 desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital paulista e tem planos de de crescer em grande escala nos próximos anos. O Hub Imobilário entrevistou Ricardo Laham, CEO da empresa, sobre o cenário atual do mercado imobiliário e os planos ousados em tempos de pandemia.

Hub Imobiliário – Que grande mudança marca a busca por aluguel depois de um ano de pandemia?

Ricardo Laham – Primeiro, existe um movimento corrente e irreversível, da escolha pela experiência de uso sobre a propriedade. É global, contemporâneo e não apenas geracional – não tem a ver com idade, é o zeitgeist, o espírito do tempo. Com o contexto da pandemia, vêm algumas incertezas que despertam nas pessoas um comportamento defensivo e adequado, que rechaça grandes investimentos, sobretudo imobilização de capital, seja pela compra de um imóvel ou contração de dívida por financiamentos de longo prazo.

Neste ambiente, alugar um imóvel (ou qualquer outra coisa) pode fazer muito mais sentido e, progressivamente, o fará na medida que as pessoas percebam que, do outro lado, os provedores são profissionais, sérios, eficientes e genuinamente preocupados com a satisfação do cliente.

Hub Imobiliário – Dá para afirmar que, com a pandemia, alugar qualidade de vida pesa mais que proximidade do trabalho? 

Ricardo Laham – Sim. Circunstancialmente, por força do momento da pandemia e isolamento mais rígido, tem pesado mais os aspectos de bem-estar onde se mora, tanto na localização e suas conveniências, quanto nos atributos dos apartamentos e equipamentos de uso comum. Quando isso passar, de forma perene esses fundamentos permanecerão, mas voltará o componente de proximidade ao trabalho e aos transportes públicos que são desejos consolidados para um cotidiano normal. Para ambos os contextos, alugar oferece a possibilidade de escolha de acordo com o que mais importa em cada momento de vida.

Hub Imobiliário – Em tempos de inflação alta e de trajetória incerta, como está a preocupação dos inquilinos com a renovação de contratos? Soluções?

Ricardo Laham – O modelo atual de locação residencial e critérios de correção são consolidados, no Brasil, há mais de 30 anos e amplamente conhecidos pelas partes. No nosso caso, as locações são tradicionais, de longo prazo e, nesses termos, os efeitos pontuais se reequilibram no decorrer de 30 meses. E como as locações são individuais, particulares, e assim também as questões de cada inquilino. Não há fórmula genérica, mas qualquer solução passa pelo respeito a todos os contratos e entendimento das situações unitárias.

Hub Imobiliário – Vila 11 cresce forte em São Paulo. Quais são os planos de expansão? Estado? Nacional?

Ricardo Laham – Nosso nome traz uma dica do nosso propósito. As Vilas, além de refúgios urbanos, tipicamente paulistanos, são protegidas pela lei orgânica do município, sendo hoje além de raras, super desejadas. Atualmente, 33% dos bairros de São Paulo possuem ‘Vila’ em seu nome (ex.: Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Maria, etc.), juntando ao nosso DDD, o 011, nasceu a Vila 11, empresa dedicada única e, exclusivamente, para a cidade de São Paulo. Portanto, neste mandato de investimento, o foco é exclusivamente a capital paulista e nas mais valorizadas localizações.

Hub Imobiliário – Os fundos imobiliários receberam muito dinheiro em 2020. Há perspectivas para injeções fortes em empresas com a proposta da Vila 11?

Ricardo Laham – A visão da Vila11 é essencialmente de longo prazo, sem imediatismos e focada na criação de valor pela escala e busca da excelência com o tempo. Estamos aqui oportunamente, não oportunisticamente. A estratégia de desenvolver e construir os próprios projetos com capital 100% próprio passa independente dos cíclicos custos de capital para alavancagem, tampouco do sabor e direções de investidores pontuais.

Fazemos parte de um time de 13 empresas, são mais de 14 mil unidades no mercado global, trazendo em nosso DNA décadas de experiência na gestão de ativos para renda que, por definição, exigem visão de longo prazo.

Nossa operação está apenas começando. O primeiro prédio, inaugurado em agosto de 2020, está indo muito bem, performando acima das expectativas apesar do contexto. Temos outros 5 projetos em construção e mais uma dezena em aquisição ou desenvolvimento, o que significa um montante robusto de capital que pode optar por alternativas de financiamento, mas sem depender delas.

Hub Imobiliário – Alguma novidade vindo em breve? 

Ricardo Laham – Os projetos que serão entregues no início de 2022 levarão a empresa de um patamar de 100 para cerca de 600 unidades, multiplicando nossa abrangência para outros bairros como Pinheiros, Paraíso e Bela Vista.

E tão importante quanto o início da operação em escala, será a possibilidade de oferecer o que acreditamos ser um dos mais fortes diferenciais: a portabilidade, que materializará o que dizemos em nosso manifesto sobre poder oferecer o que é melhor para cada momento de vida, seja nas tipologias dos apartamentos ou nas localizações.

Acreditamos que 2021 terminará melhor do que começou, e que o ano de 2022 seja promissor em todos os aspectos. Neste ano, devemos alocar 100% do capital já investido e esperamos ampliar nossa capacidade de investimento já para o ano que vem, acreditando na prosperidade do Brasil e do mercado de multifamily em São Paulo.