Proptech AoCubo apresenta Fernanda Sujto como nova COO

Startup tem 62% do quadro de funcionário composto por mulheres e aposta na diversidade e igualdade de gênero para transformar o mercado imobiliário;

Inserido em um mercado majoritariamente composto por homens, o AoCubo – imobiliária digital que transforma a experiência de compra e venda de imóveis novos por meio de tecnologia – vem trabalhando para desenvolver uma cultura diversa e de representatividade, que tem como objetivo dar voz às mulheres e extrair o melhor que cada colaborador pode oferecer.

Fundada em 2017, por Ronnie Sang Jr. e Thais Cancian, atual CCO da empresa, o AoCubo conta com 59 AoCubers (nome dado aos colaboradores), aproximadamente 62% dos funcionários são mulheres, que também ocupam cargos de liderança, e recentemente anunciou a contratação de Fernanda Sujto, como a nova COO da startup.

Com mais de 10 anos de experiência, Fernanda atuou como Head de Canais, na Loft, e tem passagem pela Via Varejo, Carrefour e BRMalls. “É uma honra me unir ao AoCubo, uma companhia que traz apreço pelos clientes e parceiros (corretores e incorporadoras) em seu DNA”, comenta Fernanda. “Estamos desenvolvendo uma cultura corporativa diversa e produtos de tecnologia de ponta”, continua.

Essa nova cultura do AoCubo vai ao encontro da tendência que está movimentando o mercado há alguns anos. Empresas como Endeavor, Invisto e a LAVCA recentemente anunciaram programas de investimento e incentivo a empresas lideradas por mulheres. “Observamos o mercado e entendemos a importância de seguir o exemplo destas empresas e introduzir esta cultura no AoCubo”, comenta Thais Cancian CCO e cofundadora do AoCubo. “Queremos dar voz às mulheres e ajudar a construir um mercado mais diversificado e equilibrado”, continua.

Segundo pesquisa mais recente do COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), entre os anos de 2003 a 2013 o número de mulheres corretoras no Brasil cresceu 144% e representam 30% das contratações legais. De acordo com levantamento realizado pela BeHup, 47% das decisões de compra de imóveis são tomadas por mulheres, contra 45,8% dos homens, ainda de acordo com com o estudo 21,1% das mulheres decidiram comprar seu imóvel sem nenhuma influência de seus cônjuges, contra 12,4% dos homens.

“Estou segura de que conseguiremos transformar o mercado de um jeito diferente”, explica Sujto. “Apostar em diversidade é importante não somente para termos uma cultura mais inclusiva, mas também para desenvolver um maior senso de empatia pelo cliente (compradoras) e pelo canal (corretoras)”, conclui.

Com mais de 12 mil corretores cadastrados em sua plataforma, a startup atende empresas como Cyrela, Vitacon, YOU, Tarjab, VIC Engenharia e mais de 100 incorporadoras. Além disso, já recebeu investimentos de Brian Requarth, fundador do Grupo Zap; Infocasas; e dos investidores-anjos australianos Simon Baker e Shaun di Gregorio.

Relatório do Imovelweb mostra que m² custa R$ 5.245 em Belo Horizonte

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga o seu relatório mensal sobre os preços dos imóveis na capital mineira. De acordo com o levantamento, o preço médio do m² em Belo Horizonte no mês de março foi de R$ 5.245, o que representa um pequeno aumento, de 0,4%, em relação ao mês anterior. Se considerar os três primeiros meses do ano, o crescimento foi de 0,9% e nos últimos dois meses o valor acumula alta de 2,1%. Dessa forma, um imóvel (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) na cidade está em torno de R$ 340.778.

Entre março de 2020 e março de 2021, os bairros que registraram maior desvalorização no preço do m² foram Europa (R$ 3.119/m², -15,3%), Conjunto Califórnia I (R$ 3.654/m², -13,4%) e Etelvina Carneiro (R$ 3.633/m², -12,7%).


As maiores valorizações ocorrem nos bairros Brasil Industrial (R$ 4.424/m², +18,6%), Parque São José (R$ 4.325/m², +18,8%) e Lagoa da Pampulha (R$ 7.894/m², +19,6%).

Confira a tabela com os bairros onde os preços do m² são mais baratos e mais caros em Belo Horizonte:


Mais baratos (R$/m²)
Variação MensalVariação Anual
Solar do Barreiro (Barreiro)2.3851,14%-2,25%
Flávio de Oliveira (Barreiro)2.3972,43%3,00%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)2.411-2,06%10,85%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)10.8381,32%5,66%
Braúnas (Pampulha)11.500EstabilidadeEstabilidade
Santa Lúcia Oeste (Oeste)11.508-1,55%S/D

Aluguel sobe 14,5% em um ano

O valor do aluguel também registrou alta em março em Belo Horizonte. De acordo com o relatório do Imovelweb, para alugar um imóvel padrão é necessário, em média, R$ 1.495/mês, 0,3% a mais do que em fevereiro. Em 2021, o preço de locação já subiu 3% e nos últimos 12 meses o aumento foi de 14,5%.

Os bairros onde o valor do aluguel mais desvalorizou em 12 meses foram Boa Viagem (R$ 1.743/mês, -17,7%), Floresta (R$ 1.776/mês, -16,7%) e Esplanada (R$ 1.296/mês, -13,4%). Já as maiores altas foram registradas em Liberdade (R$ 2.177/mês, +19,2%), Dona Clara (R$ 1.163/mês, +19,7%) e Buritis (R$ 1.611/mês, + 19,9%). Confira os locais de Belo Horizonte que concentram os aluguéis mais baratos e mais caros:

Mais baratos (R$/mensal)Variação MensalVariação Anual
Jaqueline (Norte)798-0,40%-6,04%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)802-1,11%-3,43%
Serra Verde (Venda Nova)8052,87%9,44%
Mais baratos (R$/mensal)Variação MensalVariação Anual
Carlos Prates (Noroeste)2.6740,43%S/D
Belvedere (Centro-Sul)2.7383,80%15,58%
Savassi (Centro-Sul)2.9812,55%S/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de março, o índice foi de 3,31% bruto anual. Dessa forma, são necessários 30,2 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1% a menos que há um ano.

Confira os bairros mais rentáveis e menos rentáveis de Belo Horizonte:

Menos rentáveis
Santo Agostinho3,2%
São Lucas3,5%
Serra3,6%
Mais rentáveis
União8,0%
Betânia8,5%
Carlos Prates12,1%

Índice ABRAMAT indica crescimento da indústria no primeiro trimestre

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 14, a nova edição da sua pesquisa Índice elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em março de 2021, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais em comparação com o mesmo mês de 2020, foi 22,6% maior. Com esse resultado, o primeiro trimestre do ano registra alta de 15,6% na comparação com o mesmo período de 2020.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de fevereiro de 2021. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 11,6% maior que o observado em fevereiro de 2020.

Para 2021 a previsão da ABRAMAT permanece, estimando crescimento de 4% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação a 2020. “O resultado positivo no primeiro trimestre de 2021 mostra que a indústria de materiais de construção está sendo demandada, o que possibilita chegarmos a um crescimento de 4% ainda este ano. De qualquer maneira, é importante ressaltar que se faz necessário acelerar a vacinação em todo país, bem como progredir nas pautas de reformas no Congresso Nacional, para que se minimizem potenciais impactos negativos das externalidades. A ABRAMAT seguirá atuando proativamente junto aos seus interlocutores na busca de soluções para as adversidades trazidas pelo atual momento”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Preços dos imóveis sobem 2,6% em 2021 em Curitiba, diz Imovelweb

Os preços de venda dos imóveis em Curitiba seguem em alta, segundo dados do relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. No mês de março, houve uma valorização de 1% no preço do m², totalizando um crescimento de 2,6% em 2021 e 9,2% nos últimos 12 meses. O m² na capital paranaense fechou o mês com preço médio de R﹩ 6.861, de forma que um apartamento padrão (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) está por volta de R﹩ 427.499.

De acordo com dados do Imovelweb, nos últimos 12 meses os bairros que mais tiveram aumento no preço do m² foram Jardim das Américas (R﹩ 6.612/m², +17, 3%), Campina Do Siqueira (R﹩ 9.006/m², +15,9%) e Pilarzinho (R﹩ 6.624, +15,5%). Já os locais com as maiores desvalorizações foram Novo Mundo (R﹩ 5.316/m², -7,7%), Bom Retiro (R﹩ 5.031/m², -9,2%) e São João (R﹩ 4.395/m², -11,2%).

Confira a tabela com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em Curitiba:

A tabela a seguir mostra que o preço médio do m² por região. Confira:

Valor do aluguel apresenta queda em março

De acordo com o relatório do Imovelweb, o preço médio do aluguel em Curitiba registrou uma queda de 0,4% em março se comparado com fevereiro, mas, se analisado os três primeiros meses do ano, a variação é positiva (+0,6%). Dessa forma, a locação de um apartamento padrão na cidade está em torno de R﹩ 1.393/mês .

O Imovelweb mostra que entre março de 2020 e março de 2021 os bairros que mais tiveram queda no valor do aluguel foram São Braz (R﹩ 1.384/mês, -14,0%), Campina do Siqueira (R﹩ 1.354/mês, -8,7%) e Guabirotuba (R﹩ 1.177/mês, -8,3%). Já os locais onde o preço do aluguel mais aumentou foram Bacacheri (R﹩ 1.391/mês, + 16,2%), Guara (R﹩ 1.098/mês, +16,9%) e Barreirinha (R﹩ 973/mês, +18,5%).

A tabela abaixo mostra os locais onde o preço do aluguel é mais barato e mais caro em Curitiba:

A tabela a seguir mostra que o preço médio do aluguel por região. Confira:

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de fevereiro, o índice foi de 4,25% bruto anual. Dessa forma, são necessários 23,6 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,1% a menos que há um ano.

Confira os bairros mais rentáveis e menos rentáveis de Curitiba:

Construtivo e Hexagon lançam sistema de colaboração integrado ao Google Maps para o mercado AEC

O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA de Engenharia, acaba de integrar sua plataforma de gestão de documentos, processos e informações, denominada Colaborativo, ao Sistema de Informação Geográfica (SIG/ GIS) fornecido pela multinacional sueca Hexagon.

Da parceria nasce o ConstruGIS, uma solução de gestão de documentos baseada em nuvem que funciona integrada ao Google Maps e que permite aos construtores e empreiteiros o monitoramento e a atualização de seus projetos numa referência geográfica espacial e em tempo real.

De acordo com Marcus Granadeiro, CEO do Construtivo, o Colaborativo, integrado ao GIS da Hexagon, torna-se um elo para atividades realizadas entre campo e o escritório. No primeiro, processos como checklists e diário de obras são atualizados no aplicativo mobile da ferramenta, que conta com GPS para fornecer a posição exata no Google Maps sobre os locais onde foram realizadas as vistorias.

Já do ponto de vista dos gestores, a visibilidade de informações georreferenciadas propiciada pela ferramenta possibilita tomar decisões no que tange a agenda de fiscalizações, monitoramento e alocação de equipe em campo, planejamento de compras e entrega de materiais, entre outras facilidades. “Tudo, de forma espacial e geográfica, o que amplia a capacidade de fazer uma análise levando em consideração o tempo e o custo dos processos do setor de Engenharia, Arquitetura e Construção”, acrescenta Granadeiro.

Para Vinicius Filier, especialista em geolocalização da divisão geoespacial da Hexagon, a parceria com o Construtivo é pioneira no setor, pois leva as informações da construção para um contexto geográfico de uma maneira facilitada. “Para obras amplas ou distribuídas, como linhas de metrô, linhas de transmissão de energia e empreendimentos imobiliários, a ferramenta se torna um diferencial, pois a compreensão das informações de maneira visual possibilita uma tomada de decisão mais ágil sobre os empreendimentos”, explica Filier.

Segundo Granadeiro, a parceria com a Hexagon reforça o compromisso do Construtivo de alicerçar o setor de engenharia e construção à transformação digital. “Estamos agregando, cada vez mais, novas tecnologias a nossa plataforma para colocar a digitalização em prática. A parceria com a Hexagon vem ao encontro desta cultura e se torna estratégica porque aproxima o universo AEC à geolocalização por meio de uma plataforma simples de ser utilizada e com uma visualização escalável e sustentável”, finaliza ele.

Grupo Lopes cresce 48% no primeiro trimestre de 2021

O desenvolvimento da plataforma digital Lopes Labs é prioridade para a Companhia que já atingiu 1 milhão de sessões em março passado, representando crescimento de mais de 230% em relação ao mesmo período de 2020

O Grupo Lopes Brasil (LPSB3), líder no mercado imobiliário e uma das empresas mais admiradas do país, apresentou uma evolução positiva nas intermediações próprias (VGV Intermediário) no primeiro trimestre de 2021 de R$ 750 milhões, o que representou crescimento de 48% em comparação ao mesmo período do ano passado, anuncia o presidente da Companhia, Marcos Lopes.

Esse resultado foi impulsionado pela performance das operações de financiamento imobiliário da CrediPronto, joint-venture da Lopes e Banco Itaú. O volume de originação da Credipronto atingiu o valor de R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre de 2021, representando crescimento 177% superior quando comparado com janeiro a março de 2020. Esse resultado está em linha com o excelente desempenho da empresa no ano passado ao atingir volume de financiamento da ordem de R$ 3 bilhões, alta de 83% em relação a 2019. Em 2020, o total de contratos financiados foi de 9 mil, representando aumento de 81% em comparação com ano anterior. Em 2020, a CrediPronto obteve crescimento de 86% enquanto o mercado de crédito imobiliário encerrou o exercício com alta de 60%, de acordo com dados da ABECIP.

A mesma tendência de alta foi observada no segmento de franquia de lojas. Nos três primeiros meses de 2021, a Rede Lopes alcançou VGV Intermediário de R$ 1,19 bilhão, aumento de 68% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento nas intermediações de vendas de imóveis sinaliza a consolidação do modelo de negócio com foco na construção de uma rede de franquia nacional no segmento imobiliário, que permite maior velocidade e melhor atendimento aos consumidores do mercado secundário. “Estamos bastante satisfeitos com a consistência desse ambiente de rede, presente em todos os mercados imobiliários maduros no mundo, mas que sempre foi muito desafiador de se aplicar no Brasil”, assinala Marcos Lopes.

Além dos bons resultados relativos ao primeiro trimestre, o Grupo Lopes projeta um pipeline de lançamentos de imóveis de R$ 14,1 bilhões em 2021. Desse total, R$ 7,4 bilhões são relativos à participação direta da Companhia nos empreendimentos. Segundo Marcos Lopes, esse dado representa crescimento da ordem de 62% em 2021 em comparação ao volume lançado no ano passado, e reflete um ambiente mais otimista do mercado”.

Após o momento mais crítico provocado pela pandemia, o Grupo Lopes vem observando uma melhora gradual no mercado imobiliário, principalmente com a retomada dos lançamentos, que foram fortemente impactados no primeiro semestre do ano passado. Os resultados observados pela Companhia no quarto trimestre de 2020 foram uma combinação de recuperação no mercado primário através das operações próprias, recorde de intermediação nas operações franqueadas e excelente desempenho também da CrediPronto. Dessa forma, os resultados no período foram sólidos em todas as frentes de negócios.

As vantagens competitivas da Lopes são representadas pela alta capilaridade, força comercial e diversificação de produtos oferecidos. Conta com uma estrutura composta por 120 lojas próprias e cerca de 10.000 corretores associados distribuídos em 9 Estados e no Distrito Federal, além do portal na internet que recebe a cada ano mais de 15 milhões de acessos únicos.

No acumulado do ano passado, o Grupo Lopes atingiu VGV total de R$ 3,8 bilhões e Ebtida de R$ 58,8 milhões – aumento de 48% em relação ao ano anterior. Com o resultado, a empresa registrou em 2020 um lucro líquido de R$ 8,7 milhões.

Plataforma Digital

As iniciativas digitais permanecem estratégicas para o Grupo Lopes, tendo registrado uma evolução relevante em indicadores de tráfego e geração de leads, principalmente na geração de leads orgânicos vindos do portal, reforçando a relevância da marca Lopes no mercado imobiliário.

O número de visitantes da nova plataforma digital do Grupo Lopes alcançou aproximadamente 1 milhão de sessões em março de 2021 contra 300 mil do mesmo período de 2020, representando crescimento de mais de 230%. A nova versão do portal da Lopes foi lançada no final de julho do ano passado e a evolução de sessões nos últimos sete meses atingiu alta de 130%.

Já o número de visitas no Portal da Lopes e no Blog cresceu 258% quando comparamos o 4T20 com o 4T19, o que indica a existência de mais pessoas acessando o principal canal digital do Grupo. A taxa de conversão desses visitantes em leads, ou seja, clientes que geram um contato para falar com nossos corretores associados, cresceu 0,34 p.p. no mesmo período, 4T20 versus 4T19.

Mais pessoas visitando o portal da Lopes, combinado com uma melhor taxa de conversão, permitiu crescer 339% o volume de leads originados, quando comparamos 4T20 com 4T19. Leads são o principal combustível para as operações da empresa e seus corretores associados.

Segundo a ferramenta SEMrush, o portal saltou de 5.800 para 33.000 palavras-chave sobre o tema “mercado imobiliário” após a “virada” do site, um crescimento de quase cinco vezes, transformando o Grupo Lopes num dos Top 3 do Google no segmento imobiliário no Brasil.

Essas métricas digitais, afirma Marcos Lopes, “demonstram que foi correta a decisão do Grupo Lopes em investir em inovação e tecnologia para desenvolver sua plataforma digital. Apesar do curto espaço de tempo para que os projetos comecem a dar retorno, já é perceptível sua importância”.

Com parte do aporte de R$ 147 milhões captados junto ao mercado em 2019, a empresa criou o Lopes Labs, braço digital formado por um time de 120 colaboradores especialistas em Inovação/TI, Planejamento e Marketing que atuam como uma rede de inteligência conectada em todo o país. “A decisão de constituir o Lopes Labs foi um passo importante para viabilizar o processo de transformação digital da empresa, reforçando nosso posicionamento como referência no mercado imobiliário”, salienta o presidente da Lopes.

Vale destacar que a Lopes possui um grande ativo: a base de dados, que permite trazer inteligência à operação e melhorar a experiência dos públicos envolvidos. A empresa conta com uma base aproximada de 9 milhões de clientes, 265 mil imóveis cadastrados com atualização constante e sem duplicidade, e um histórico de décadas de transações realizadas no mercado imobiliário brasileiro. “Através da inteligência de dados, estamos desenvolvendo alguns algoritmos que nos ajudam a ser mais eficientes no momento de fazer o “tri-match” entre cliente, imóvel e corretor”, assinala Marcos Lopes.

Na sua opinião, a Companhia conseguimos avançar bem sua transformação digital. Desde o final de 2020 a empresa deu início ao processo de transformação baseado em inteligência artificial (AI Trasformation), extraindo resultados a partir dos dados e do constante feedback de nossos usuários (cliente final, incorporador, proprietário, corretor e franquia).

Alguns exemplos de iniciativas baseadas em inteligência artificial que começaram no final do ano passado são o Lopes Avalia e a Oferta Ativa Inteligente. No Lopes Avalia já foi entregue para algumas de nossas franquias em São Paulo e seus corretores associados, um sistema que irá ajudar corretor e proprietário a definirem o preço certo para cada imóvel, baseado no histórico de 15 anos de dados que temos em nossa base, o que aumenta as chances de venda do imóvel. Essa avaliação tende a ficar melhor a cada nova venda que é feita e os novos dados são avaliados pelo algoritmo.

Yuca inaugura projetos de edifícios em parceria com incorporadoras

A Yuca, startup que oferece soluções de moradia de ponta a ponta, em parceria com a Engetécnica, incorporadora com mais de 2 milhões de metros quadrados construídos ao longo de seus 47 anos, vai lançar seu primeiro full building, edifício cuja construção está sendo parcialmente financiada pela Yuca e que será majoritariamente operado pela proptech para locação. O projeto consiste em um novo modelo de financiamento para incorporadoras de pequeno e médio porte, onde a Yuca viabiliza a obra e a acelerar as vendas, oferecendo diversificação nos modelos de moradia disponíveis para seus inquilinos e aumentando a rentabilidade do negócio.

As duas empresas uniram seus conhecimentos no desenvolvimento do prédio com novo conceito para a cidade de São Paulo. A Yuca adquiriu 21 unidades do edifício através de seu fundo de investimento imobiliário (YUFI11), investindo R﹩12 milhões em compra e reforma para transformá-las em apartamentos Yuca. Além do gerenciamento das próprias unidades, a proptech também está a cargo de administrar a locação de outras 18 unidades de propriedade da Engetécnica por um período de 60 meses, totalizando 39 unidades e 53 quartos sob gestão. Nesses casos, a Engetécnica também entra com um investimento de R﹩1 milhão para adaptar os apartamentos ao modelo Yuca. Este formato de operação centralizada em edifícios com a identidade padronizada da Yuca possibilita maior eficiência operacional, resultando em obras de até 3 meses para os imóveis, e na compra de materiais até 30% mais baratos.

Baseada em suas constantes análises estatísticas, a Yuca levantou dados essenciais de mercado para a concepção do novo modelo de full building, desde detalhes na construção do edifício, até as principais características que os apartamentos precisam ter para oferecer uma experiência de moradia de qualidade aos novos moradores por um pacote mensal justo: “Com esse projeto, expandimos a possibilidade de fazer parcerias com incorporadoras, representando uma boa rentabilidade para os investidores, além de diversificar os produtos que oferecemos para os inquilinos e proprietários”, comenta Rafael Steinbruch, head de Real Estate e co-founder da startup.

A parceria apostou na Vila Madalena, um dos bairros mais efervescentes da cidade, para o primeiro lançamento de unidades em grande volume da Yuca. Além das comodidades comuns a condomínios modernos, como academia, salão de jogos e lavanderia, o projeto investiu em um propósito que reúne sustentabilidade e conforto. O edifício conta com energia renovável, composteira, horta coletiva, grab and go (loja express com gastronomia de qualidade) e é pet friendly. Embalado pela da atmosfera cultural da região, o prédio fomenta produções locais com design 100% brasileiro, viabilizado pela Galeria Yuca, que incentiva artistas independentes, custeando a produção de quadros para decorar as unidades e os espaços comuns. As unidades entram em operação no segundo semestre de 2022 e a proptech prevê de 4 a 6 meses para ter as 39 unidades locadas. “Ao apostar no modelo full building, pretendemos expandir para o Brasil inteiro e eventualmente para América Latina. Com um conceito de moradia de qualidade e a longo prazo, o intuito é disponibilizar esse privilégio para a maior quantidade de pessoas possível”, pontua Paulo Bichucher, COO e co-founder da Yuca.

Como em todas as moradias sob gestão da Yuca, os serviços oferecidos traduzem a proposta da proptech com residências de qualidade e soluções descomplicadas de moradia. As unidades serão entregues prontas para morar, reformadas, equipadas e mobiliadas. Além disso, os moradores pagam um pacote fixo de aluguel, que contempla condomínio, IPTU, contas de água, luz e gás, incluindo internet, manutenção constante e limpeza dos quartos. “Não somente uma casa, a Yuca oferece moradia e a experiência de um lar a novos habitantes de São Paulo, com conforto e democratização, buscando levar essa experiência para cada vez mais pessoas”, finaliza Eduardo Campos, CEO e co-founder da proptech.

Vitacon segue aquecimento do mercado de construção civil e planeja contratar 700 trabalhadores em 2021

Seguindo a tendência de alta na geração de empregos no setor de construção civil, a Vitacon , incorporadora imobiliária que trabalha com o propósito de reinventar a cidade, planeja contratar 700 pessoas em 2021. Em 2020, a empresa fez 874 contratações. Essa força de trabalho foi essencial para manter o cronograma de lançamentos da empresa, que já teve três novos prédios finalizados no início deste ano e prepara mais quatro que devem ser lançados até dezembro.

Apesar das incertezas da economia e a maior queda anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrou decréscimo de 4,1% em 2020, em 2020, o setor de construção civil não parou e continuou gerando empregos. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim do ano passado, o segmento foi o que registrou a maior alta em contratações, com 10,7%, com 574 mil novas oportunidades de trabalho.

Diante do cenário positivo, a Vitacon alcançou R﹩ 1,35 bilhão no VGV (Valor Geral de Vendas), em 2020. Para atingir esse resultado, a empresa apostou em multicanais de atendimento para fortalecer a experiência do consumidor. Com ampla presença digital, a companhia registrou 76% de vendas online, sendo que 60% dos compradores nunca visitaram um stand de vendas para efetuar a compra.

“2020 foi um ano muito desafiador em todos os sentidos, mas conseguimos alcançar excelentes resultados. Apesar de totalmente atípico por conta da pandemia, cumprimos o planejamento dos empreendimentos previstos que resultaram em um lucro líquido projetado de 90 milhões, sendo um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 19%. Agora seguimos com o nosso planejamento para acelerar o nosso crescimento, garantindo que 2021 traga mais resultados positivos”, explica Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

Conceito

Todos os lançamentos da Vitacon são preparados para atender as mudanças de hábito provocadas pela pandemia e que devem permanecer no futuro. Os empreendimentos são entregues com espaço coworking pro, totalmente equipado com TV, impressora, cabo de rede, internet, salas de reunião e operação com parceiro em formato de pay-per-use. Além disso, há a oferta de serviços plugados dentro dos prédios, preparados para receber todos os serviços de aplicativos, como Ifood, Singu, lavanderia operada pela OMO, ferramentas compartilhadas com Leroy Merlin, bike sharing com Lev e muito mais.

De outubro de 2020 até o momento, a Vitacon entregou os empreendimentos ON Augusta ON Brooklin ON Jurupis ON Domingos de Morais, VN Vergueiro VN Apiacás VN Melo Alves .

Distorção no reajuste dos aluguéis de lojistas na pandemia necessita de uma revisão urgente, avalia especialista

A Fundação Getulio Vargas (FGV) tem estudado a criação de um novo indicador para substituir o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) na base de cálculo dos contratos de aluguel no país. Ao mesmo tempo, o Núcleo de Assessoria Legislativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) emitiu recentemente uma nota técnica para sugerir a substituição do IGP-M pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no reajuste de aluguéis.

Para Daniel Cerveira, consultor jurídico do Sindilojas-SP e sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, os números demonstram a distorção que lojistas e comerciantes têm sofrido ao tentar preservar os negócios na crise sanitária. “É evidente que os indexadores da família dos IPCs são os indicados para amparar os reajustes, além de serem mais estáveis. Ou seja, além da queda vertiginosa das vendas por força do lockdown, os comerciantes enfrentam desafios que envolvem o aumento do aluguel em torno de 30% por conta dos reajustes com base no IGPs”, avalia.

Desde o ano passado, os reajustes do IGP-M têm sido mais elevados que o IPCA-15. A tendência se acentuou no segundo semestre, com um aumento acumulado de 24,52% e 4,22%, respectivamente. Nos últimos 12 meses concluídos em março, o IGP-M acumulou uma alta de 31,12% em meio à pandemia e à desvalorização cambial.

Na opinião do especialista, ainda é urgente que seja criada uma política nacional de auxílio para lojistas e comerciantes. “Incrivelmente, até o momento, não foi realizada nenhuma política pública voltada para estes agentes econômicos, lembrando que eles são responsáveis por uma grande parte dos empregos no Brasil. É imperioso que, como o ocorreu no início da crise sanitária, sejam criados mecanismos que compensem os comerciantes pelos prejuízos gerados pela pandemia”, defende.

Projeto que limita reajuste de aluguéis ao IPCA traz prejuízos ao mercado imobiliário, diz Abrainc

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 7/4, por maioria de votos, o regime de urgência para o Projeto de Lei 1026/21, que determina o uso do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para a correção dos contratos de aluguel residencial e comercial. Atualmente, a Lei 8.245/91 prevê o uso do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), cuja taxa acumulada nos últimos 12 meses está em 31,1 %. Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado nas próximas sessões do Plenário.

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) considera que o PL pode trazer impactos negativos ao mercado imobiliário ao desestimular os investimentos no setor. Para entidade, o IPCA reflete a inflação do consumidor, ao qual é calculada por meio da cesta de consumo das famílias, e não está relacionada a negócios. Dessa forma, o IPCA é um índice indicado para ajustes salariais e não para aluguéis.

“Esse tipo de intervenção no mercado traz insegurança jurídica para os investidores, afetando proprietários de imóveis, fundos imobiliários e demais instrumentos lastreados em recebíveis imobiliários”, comenta Luiz França, presidente da entidade. O executivo acrescenta, ainda, o fato de que os investimentos sempre foram feitos tendo como expectativa o retorno pelo IPG-M, e uma eventual mudança impactará na falta de incentivos para o investidor.

De acordo com dados levantados pela Abrainc, existem no Brasil cerca de 12 milhões de moradias alugadas, sendo que 75% dos locatários têm apenas um imóvel e o utilizam como fonte de renda para sobreviver. Em relação aos fundos imobiliários, existem atualmente mais de 200 fundos listados com cerca de 760 mil investidores como pessoas físicas, que dependem do pagamento de aluguel como complemento de renda. Outro dado nos mostra que o total de investimento na aquisição de imóvel como renda – incluindo escritório, imóvel industrial, shopping e hotéis – bateu a marca de R﹩ 23 bilhões em 2019.

Para Luiz França, tornar o mercado imobiliário menos interessante ao investidor acarreta em uma série de prejuízos em outras áreas. “Se as vendas caírem, por exemplo, teremos uma menor geração de impostos e queda no número de trabalhadores da construção civil – uma das áreas que mais emprega no País”, afirma. “O mercado está negociando um valor de aluguel adequado, entretanto, esse item precisa ser condicionado à oferta e à demanda, e o desalinhamento do IGP-M não pode ser motivo para intervenção no mercado, pois este já é um índice oficial que rege os contratos firmados.”

O presidente da entidade defende a livre negociação entre o inquilino e o locador diante de um processo de renegociação do aluguel. “Esse é o melhor caminho, assim como tem prevalecido nos últimos tempos. Muitos proprietários, inclusive, têm feito concessões por conta dos reflexos da pandemia no cenário econômico, mas o importante aqui é ressaltar que essa decisão cabe às partes envolvidas na negociação”, finaliza Luiz França.