IWG inaugura nova unidade Spaces em São Paulo em 17/05

Prédio localizado na Alameda Santos será inaugurado na próxima segunda-feira (17)

O International Workplace Group (IWG), maior rede de coworkings do Brasil e do mundo, acaba de anunciar mais uma inauguração no País. Depois de estrear sua mais nova unidade Spaces em Ipanema, no último ano, o grupo abre as portas da unidade Spaces, em São Paulo (SP).

Localizado na Alameda Santos, 200, o novo centro ocupa um prédio do grupo que passou pelo processo de retrofit. Com quase 2.000 m², a estrutura deverá acomodar centenas de empreendedores e empresas. A marca oferece, além de espaços privativos, ambientes de trabalho e áreas comuns, que permitem e facilitam a integração entre os clientes. Ocupando um prédio inteiro, com acesso 24h por dia durante todos os dias da semana, a marca fornece a estrutura necessária na estratégia de negócios das empresas. Tudo isso, sem renunciar ao design.

Esses espaços de trabalho flexíveis permitem que as companhias adotem o modelo de trabalho híbrido, dessa forma, tanto as empresas quanto seus colaboradores são beneficiados. Quando os escritórios estão localizados próximos às regiões residenciais, os funcionários têm o tempo de deslocamento reduzido e, consequentemente, maior qualidade de vida e redução de impacto ambiental com menos uso de transporte. No caso das empresas, a vantagem está relacionada principalmente aos custos, uma vez que é possível contratar um plano personalizado que mais se encaixe no orçamento.

Em São Paulo, as atuais unidades Spaces estão localizadas nas regiões da Berrini, Vila Olímpia e Vila Madalena.

ATTA anuncia aquisição da Otimize e fecha primeiro M&A de uma startup no setor de seguros

Proptech terá mais de 60% da participação na corretora e mira expansão no mercado de garantias locatícias

ATTA, maior plataforma independente de crédito imobiliário e garantias locatícias do país, anuncia investimento majoritário na Otimize, consultoria de benefícios empresariais com foco em cotação e gestão de apólices de assistência médica, vida e odonto. Com a aquisição de 66,67% da empresa, a ATTA busca expandir sua atuação no mercado de garantias locatícias e passa a oferecer um braço de seguros por meio do “ATTA Seguros”. 

A proptech, que em três anos de operação alcançou a posição  de maior plataforma independente do país, tem como foco investir em inovação e tecnologia a fim de democratizar e simplificar os processos do segmento de seguros e benefícios empresariais. A transação também marca a primeira aquisição realizada por uma startup dentro do segmento de seguros.

Para Renato Caporrino, CEO e fundador da ATTA, esta é uma oportunidade não apenas de expandir a atuação da proptech, mas também consolidar a operação e agregar expertise de mercado. “Com a Otimize, passamos a garantir um time completo de profissionais altamente capacitados na oferta e gestão de produtos com foco em Garantias Locatícias e Seguros. Além disso, agora também temos uma grande carteira de clientes para fortalecer o relacionamento e criar novas possibilidades e ofertas”, comenta Caporrino. 

A parceria vai possibilitar a estruturação de dois planos para cada linha de produtos da empresa. Inicialmente, o foco será  a  criação de  uma solução que facilite a comparação e contratação online para os clientes e rede de parceiros nas ofertas de garantias locatícias. Depois, na linha de benefícios empresariais, o objetivo é construir um modelo de contratação online que permita a automação de processos e a oferta de produtos de forma diferente do que é disponibilizado pelo mercado atualmente.

Alexandre Kapty, CEO e cofundador da Otimize, explica que a decisão de apostar na parceria entre as empresas se deu pelo desejo de transformar, com tecnologia e simplicidade, os processos de um mercado que ainda é muito burocrático. “Eu e meu sócio, Tiago Garcia, fundamos a Otimize no final de 2018 e, desde então, apostamos em um mercado mais dinâmico e acessível. Atuei por mais de 15 anos em grandes empresas e poder trazer essa experiência para o nosso negócio foi fundamental para chegar onde chegamos. Agora, com o apoio da ATTA, vamos focar em aumentar essa bagagem e unir forças para a construção de ofertas inovadoras para um mercado ainda pouco digital e bastante burocrático”, comenta Kapty.

No último ano, a ATTA cresceu em 150% o número de franquias, consolidando atuação em quase todos os estados brasileiros e conquistando cerca de cinco mil clientes ativos na frente de garantias locatícias. A empresa ainda possui  mais de 200 mil clientes atendidos por meio de soluções de financiamento imobiliário.

Startup facilita gestão de condomínios comerciais e residenciais com proposta digital, prática e sustentável

Condofy oferece soluções para todos os serviços de administração condominial com valores de 30 a 50% mais baratos que modelo tradicional

Quase todo mundo conhece a experiência de ser síndico ou conselheiro de um condomínio. E a imagem é quase sempre a mesma: documentos armazenados em caixas, folhas de papel diferentes para atender a cada demanda, informações defasadas ou de difícil acesso. Administrar um edifício ou um conjunto de casas pode ser um verdadeiro tormento. Mas não precisa: a internet e a transformação digital facilitaram centenas de processos, inclusive na área condominial. E quem saiu na frente nesse mercado foi a Condofy. 

“Com a demanda de usuários nos meios digitais e o lançamento constante de novas tecnologias, percebemos que a administração de condomínios poderia se beneficiar das mais modernas soluções, aliadas às melhores práticas de gestão, com custo acessível e resultados reais. Assim nasceu a Condofy, uma empresa eficiente, moderna e inteligente”, afirma Bruno Cordeiro, founder e CEO da marca.

Em 2017, Cordeiro uniu sua experiência como síndico a seus 20 anos trabalhando na área de tecnologia para desenhar o protótipo da startup. Fundou oficialmente a marca em 2018, apostando em tecnologia de ponta e processos inteligentes para construir um modelo novo de administrar condomínios, baseado na eficiência e sustentabilidade. Hoje, a Condofy administra mais de 30 condomínios em 10 cidades diferentes.

A empresa oferece todos os serviços essenciais de uma administradora tradicional, como contas a pagar e receber, folha de pagamento com eSocial, fiscal compliance, além de serviços específicos de acordo com a demanda do cliente, como suporte jurídico, gestão de contratos e assessoria. Tudo de maneira digital, eliminando a necessidade de papel ou documentos físicos. “Todos os serviços são garantidos pela nossa equipe e suportados pela nossa plataforma tecnológica que conta com processos de excelência em atendimento”, completa. 

Os valores oferecidos pela empresa no mercado são de 30 a 50% mais baratos do que o modelo tradicional de administração. A administradora digital oferece em todos os planos contratados acessos à plataforma Condofy e pasta virtual com espaço ilimitado para armazenamento de documentos. Além das operações tradicionais, a nova aposta é a oferta de serviços que melhorem a convivência nos condomínios, oferecendo assessoria em resoluções de conflito, canais sociais e de comunicação entre moradores e app para reserva de academia e salão de festas, por exemplo. “Nosso objetivo é facilitar a convivência entre vizinhos, para que estar em casa seja a melhor experiência possível. Vamos além da administração, criamos verdadeiras comunidades dentro dos condomínios”, finaliza o CEO. 

RNI tem lucro de R$ 27 milhões no primeiro trimestre de 2021

A construtora e incorporadora RNI, uma empresa Rodobens, que completa 30 anos de atuação no mercado brasileiro, iniciou o ano de 2021 com lucro líquido de R$ 5,4 milhões, 179% superior ao ano anterior, é o que aponta os resultados consolidados divulgados pela incorporadora. No primeiro trimestre deste ano, o lucro bruto ajustado foi de R$ 27 milhões, 98% superior ao mesmo período no ano passado. As vendas líquidas foram de R$ 157 milhões neste trimestre, o que representou 108% em relação ao 1T20. Já no acumulado dos últimos 12 meses, as vendas foram de R$ 641 milhões.

No primeiro trimestre de 2021, os lançamentos dos produtos foco da RNI totalizaram R$ 221 milhões, 241% superior em relação ao primeiro trimestre de 2020. Até março, companhia lançou três empreendimentos, um total de 1.323 unidades. O landbank 1T21 foi de R$ 5,9 bilhões, comparado ao 1T20 houve um crescimento de 56%.

Ainda em momento atípico, a incorporadora implantou diversas ações que pudessem preservar a saúde de seus colaboradores, fornecedores e clientes e permitissem a continuidade do negócio. “O nosso foco sempre será a preservação da saúde das pessoas que colaboram direta e indiretamente conosco e dos nossos consumidores. Para isso, implementamos ações de prevenção ao coronavírus, lançamos oficialmente a plataforma digital e-commerce, tour virtual nos empreendimentos, favorecendo a experiência 100% digital do nosso cliente – que foram importantes para continuidade das nossas estratégias de negócio”, explica o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Lançamentos, conclusão de obras e geração de empregos

Com a missão de desenvolver empreendimentos imobiliários de qualidade em todo o Brasil, transformando e desenvolvendo as regiões onde atua, apenas no 1T21, a construtora e incorporadora RNI lançou três empreendimentos – Garden RNI (Bady Bassitt/SP), Smart Haus (Blumenau/SC) e Moradas Parque (Pacatuba/CE) – totalizando R$ 221 milhões, ou seja, em apenas 3 meses a RNI colocou no mercado 50% do que lançou no ano passado gerando aproximadamente mil postos de trabalhos diretos. A empresa teve resultado 241% superior ao resultado de 1T20, alcançando R$ 740 milhões em lançamentos nos últimos 12 meses, resultado 70% superior ao mesmo período no ano passado

Expansão e crescimento

Presente em 12 estados brasileiros e mais de 60 cidades, ao todo, desde sua fundação, a RNI já lançou 190 empreendimentos, resultando em um total de 72 mil unidades em várias cidades no Brasil. Com sua estratégia de crescimento fora dos grandes centros, com foco no interior e nas regiões do agronegócio onde o grupo Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos, a companhia tem buscado entender ainda mais o perfil do brasileiro que quer adquirir uma casa própria, principalmente do segmento Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) com os seus empreendimentos no segmento faixa 3. O segredo do sucesso da construtora tem sido entender o perfil do brasileiro que quer adquirir uma casa própria.

Gafisa reafirma compromisso com boas práticas e expande política ESG

Companhia, que já realiza investimentos nas áreas ambiental, social e de governança corporativa, adota nova política para melhoria e expansão das boas práticas

O comprometimento com os critérios ESG – do inglês Environmental, Social, Governance – é uma realidade nestes 66 anos de história da Gafisa. As iniciativas vão além da ética, mas estão ligadas com sua vontade genuína de contribuir para a construção de um mundo melhor. Para aperfeiçoar e ampliar as suas boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, a companhia avança para uma nova etapa em sua trajetória sustentável, a partir da definição de uma nova política ESG, que será aplicada já neste ano de 2021.

Integrados à recém-inaugurada cultura organizacional da Gafisa, os novos parâmetros da política ESG da companhia têm o objetivo de promover movimentos contínuos que impactem todos os stakeholders de seu ecossistema (colaboradores, clientes, fornecedores, investidores, sociedade e regiões de atuação), com transparência, responsabilidade e olhar para o futuro.

Reforçando esse compromisso, a empresa contratou a consultoria CTE – Centro de Tecnologia de Edificações – que contribuiu para a consolidação de duas principais frentes de atuação: Diagnóstico/Plano de Ação e Capacitação.

“Na primeira frente, com base no diagnóstico, foram identificadas oportunidades de melhorias e definido um plano de ação envolvendo desde o engajamento das partes interessadas, até novas práticas e projetos. Na segunda, temos a participação de oficinas com outros players do setor, permitindo mais aprofundamento nos temas e troca de experiências que se somam ao todo do projeto”, explica a vice-presidente de Gestão e RH da Gafisa, Sheyla Resende.

O que está no novo plano ESG

O plano estabelece novos indicadores e critérios de medição, busca por maior envolvimento das partes interessadas e definição de melhorias em todos os processos relacionados aos 3 pilares ESG. Além disso, a companhia está com um olhar atento em relação à cadeia de abastecimento, novas certificações consideradas no momento do desenvolvimento de novos produtos, fomento de discussões relacionadas a projetos sociais voltados à Educação e Cultura, e oferta de capacitação e treinamentos contínuos.

Entre as iniciativas que já estão em curso na Gafisa está o monitoramento de requisitos ambientais e sociais de terceiros, o que irá determinar a homologação de novos fornecedores da companhia. De modo prático, a Gafisa agregará novos critérios que avaliarão a adesão dos fornecedores às boas práticas ambientais, sociais e de governança, levando em conta, por exemplo, a observação dos princípios e provas de conduta, como a exigência de licenciamentos específicos e a comprovação do não envolvimento das empresas em qualquer tipo de processo ambiental.

Tais iniciativas se somam à observância de outros parâmetros já respeitados pela Gafisa, como a verificação da qualidade dos materiais utilizados nas obras, acompanhando a certificação da ISO 9001 e PBQP-H. Também está sendo estruturado um plano para revisão dos critérios utilizados para acompanhamento dos parceiros que já fazem parte do quadro da Gafisa.

Em relação ao time interno, a Gafisa vem realizando pesquisas recorrentes com seus colaboradores para capturar suas percepções em relação aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – adotados pela Gafisa e sugerir melhorias nestes processos. A companhia também planeja realizar workshops para todos seus funcionários e identificar novas frentes de trabalho ligadas ao ESG.

Moura Dubeux tem melhor primeiro trimestre em seis anos

Maior incorporadora do Nordeste apresenta lucro líquido de
R$ 18 milhões, lança dois empreendimentos no primeiro trimestre e registra vendas de R$ 1,01 bilhão em 12 meses

A Moura Dubeux, conforme resultados protocolados nesta quarta-feira, 12 de maio, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), teve lucro líquido de R$ 18 milhões no primeiro trimestre de 2021, com margem de 11,1%, e R$ 41 milhões nos últimos nove meses. A companhia também reportou dois lançamentos no período, totalizando 331 unidades habitacionais, das quais 63,6% já comercializadas, com valor geral de venda bruto de R$ 108,71 milhões. Com isso, alcançou R$ 900 milhões em novos empreendimentos nos últimos 12 meses.

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, revela, ainda, que, “ajudada pelo cenário regional, com forte demanda por seus produtos e baixo estoque médio nas praças em que atua, a empresa entregou um robusto número de comercializações. Fechou o trimestre com R$ R$ 268,87 milhões de vendas e adesões brutas, valor superior em 247,7% ao registrado em igual período de 2020, alcançando R$ 1,01 bilhão nos últimos 12 meses”.

Houve redução de vendas de 14,9% em relação aos últimos três meses de 2020, mas, historicamente, o início do ano é marcado por baixa performance do mercado. “Porém, no todo, tivemos um resultado recorde no período. Enfatizamos a comercialização dos estoques prontos, com valor de R$ 61 milhões, e um excelente índice de vendas sobre ofertas líquido ajustado, que registrou 45,5% no acumulado dos últimos 12 meses”, ressalta Villar, acrescentando: “Soma-se ao bom resultado operacional do primeiro trimestre, o baixo patamar de distrato, que representou 5,7% das vendas e adesões brutas”.

Lançamentos e aquisições

Os novos empreendimentos da Moura Dubeux no primeiro trimestre deste ano são o “Olhar das Dunas”, em Natal, no Rio Grande do Norte, com 130 unidades e dirigido ao público de renda média, e o “Beach Class Verano”, em Porto de Galinhas, em Pernambuco, com 201 apartamentos de alto padrão. Este foi integralmente vendido em apenas dois dias, no final de semana de seu lançamento. Nos primeiros três meses de 2021, a Moura Dubeux adquiriu sete terrenos, com valor geral de vendas bruto de R$ 633 milhões. Com isso, o estoque de áreas da empresa atingiu R$ 4 bilhões.
Diego Villar estima que, considerando o ritmo de crescimento do mercado do Nordeste no segundo semestre de 2020 e o desempenho da companhia no primeiro trimestre de 2021, as vendas anuais deverão continuar acima de um bilhão de reais este ano. “O ritmo de nossos lançamentos deverá seguir em ascensão”, conclui.

Corpal Incorporadora abre escritório em São Paulo

Com 12 anos de história, 29 empreendimentos lançados, mais de 9 mil clientes atendidos e cerca de R$ 4 milhões de metros quadrados urbanizados, a Corpal Incorporadora, que nasceu em Dourados, Mato Grosso do Sul, está expandindo a empresa para a capital paulista. O escritório foi inaugurado essa semana na Vila Olímpia e faz parte da estratégia de ampliação da marca que, além da sede em sua cidade de fundação, possui também uma unidade de atendimento em Curitiba, Paraná.

Fernando Fuziy, CEO da Corpal, comenta sobre a decisão de ampliar os horizontes da empresa: “O principal motivo é ser visto e reconhecido pelo segmento e por players do mercado nacional como um todo, que possam se interessar pela empresa. A expansão permite que nos conectemos ao mercado de forma mais ágil, ajudando a Corpal a investir nos melhores e mais capacitados profissionais e nos ajuda na estratégia de buscar novos terrenos no interior paulista”.

A empresa terá uma equipe de trabalho na capital que atuará em novos negócios, ampliação de novas áreas, pesquisa e inovação. Hoje, a Corpal possui 10 projetos em desenvolvimento e para 2021, a expectativa é que seja um ano de mais crescimento: “Nosso VGV estimado para o ano é de R$ 700 milhões, um aumento de 103% em relação ao ano passado. Vamos tirar do papel 12 projetos, em 9 cidades diferentes”, completa Fernando.

4 em cada 10 brasileiros aumentaram a busca por imóveis no Brasil durante o período mais crítico da pandemia, revela DataZAP

A 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pelo DataZAP, braço de inteligência imobiliária de ZAP+, revela que neste momento 4 em cada 10 brasileiros aumentaram a busca por imóveis no Brasil, reforçando o aquecimento do setor, mesmo durante o período mais crítico da pandemia. No mesmo período de 2020, esse número era de 4 em 100 pessoas.

O levantamento é o maior do setor imobiliário e tem como objetivo detalhar o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado por meio de entrevistas realizadas com cerca de três mil pessoas, incluindo consumidores e profissionais de imobiliárias, incorporadoras e também corretores.

A parcela de pessoas que declarou que “aumentou muito a busca” por imóveis cresceu expressivamente na rodada atual: 17 pontos percentuais, passando de 2% em abril de 2020 para 19% em março de 2021. Enquanto que a parcela de pessoas que afirmou que “diminui muito a busca” caiu 47 pontos percentuais.

“Os resultados sinalizam que a moradia ganhou um novo significado. Ao passar mais tempo em suas casas, inclusive com a adoção do home office, os consumidores passaram a ter novas preferências e desejos por residências com características diferentes. Além disso, os juros baixos e a disponibilidade de crédito imobiliário foram decisivos para estimular a demanda”, explica Danilo Igliori, economista do DataZAP.

O estudo também perguntou aos usuários sobre o nível de isolamento social que eles estavam adotando no início da pandemia e no momento atual. A coleta de respostas ocorreu em março de 2021, logo após o agravamento da pandemia no país, e os resultados coincidem com uma maior adesão às restrições de circulação. Da mesma forma que aumentou em 10 pontos percentuais a parcela de respondentes dizendo sair de casa somente quando necessário, caiu em 10 pontos a fatia que diz viver normalmente, sem alterações no dia a dia.

Por outro lado, apesar de 53% terem declarado que só saiam de casa “para serviços essenciais”, 57% dos respondentes também disseram ter visitado presencialmente um imóvel, estande de vendas ou apartamento decorado nos últimos três meses.

“É curioso notar que mesmo com o agravamento da pandemia no país, as visitas presenciais foram relevantes e a demanda por imóveis se intensificou”, comenta Igliori.

Sobre a pesquisa

A 4ª onda da pesquisa do DataZAP foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, logo após o agravamento da pandemia. E contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP Imóveis e Viva Real residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. considerando nível de confiança de 95%.

O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).

Super demanda por compra de imóveis atinge número recorde no primeiro quadrimestre do ano

O mercado residencial do Brasil vem mantendo seu bom ritmo de crescimento e, mesmo com a segunda onda da pandemia de Covid-19, a demanda imobiliária não para de crescer. Segundo dados da Datastore, empresa especializada em pesquisas de demanda no setor imobiliário, 28,08% das famílias brasileiras com renda superior a 1,5 mil/mês, até as altas rendas, têm a intenção de comprar imóveis nos próximos 24 meses, o que corresponde a mais de 14,25 milhões de famílias, o quinto recorde sucessivo de maior demanda do século.

“Em 2021, de janeiro a abril, quando a pandemia atingiu seu ápice no Brasil, a demanda imobiliária aumentou 829,3 mil famílias, ou seja, 207 mil famílias por mês. Por isso que os bancos, incorporadoras e associações de classe vêm destacando o aumento real das vendas”, explica o fundador da Datastore, Marcus Araujo.

A última vez que o Brasil atingiu algo em torno de 28% foi em 2015, antes do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. De qualquer forma, ainda assim a base comparativa é diferente, uma vez que seis anos atrás as famílias brasileiras tinham menos acesso aos imóveis, a taxa Selic alcançava mais de 13% ao ano, além de uma população menor, se comparada a 2021.

Os dados da Datastore também apontam que a intenção de comprar imóveis nos próximos 12 meses, ou seja, no curto prazo, saltou 2% percentuais de março para abril de 2021, indicando que o viés de alta da Selic está fazendo as pessoas tomarem a decisão de compra antecipada. “Ou seja, como há indícios de novas altas na taxa de juros, o mercado de imóveis pode explodir no segundo trimestre”, explica Araujo.

“A conclusão desses números é que o isolamento provocado pelos últimos lockdowns deixou as famílias ainda mais dentro de casa e, consequentemente, muitas já se adaptaram ao trabalho digital e conseguiram manter renda ou até expandi-la, gerando poupança circunstancial, quando o indivíduo poupa porque não tem possibilidade de sair de casa para consumir combustíveis, alimentos em restaurantes, entre outros. Elas são as responsáveis pelo recorde de vendas de imóveis desde julho de 2020. Logo, a máxima de que em toda crise há uma oportunidade foi elevada ao patamar máximo no mercado imobiliário de 2021″, conclui o fundador da Datastore.

Imovelweb mostra que a Zona Leste é a região mais barata para se morar em São Paulo

De acordo com relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, a Zona Leste da capital paulista é a região onde os preços dos imóveis são mais baratos. O aluguel mensal na Zona Leste custa, em média, R$ 1.636, enquanto o preço do m² está em torno de R$ 5.077.

Na tabela abaixo é possível conferir os preços médios do m² e aluguel nas regiões da cidade:

RegiãoPreço do m² (R$)Preço do aluguel mensal (R$)
Centro9.4223.270
Centro-Sul10.4913.650
Leste5.0771.636
Nordeste6.8011.790
Noroeste5.7081.726
Oeste11.1464.078
Sudeste7.2662.116
Sul6.2672.306

Preços de venda sobem 1,6% em 2021

O relatório do Imovelweb também mostra que o m² na capital paulista custa, em média, R$ 9.302, 0,3% a mais do que no mês anterior. Em 2021, o valor já aumentou 1.6% e nos últimos 12 meses houve um crescimento de 4,1%. Com esse preço, um imóvel padrão (2 quartos, 65 m² e vaga na garagem) em São Paulo fica em torno de R$ 587.670.

Nos últimos 12 meses, os bairros onde o preço do m² mais caiu foram Pari     (R$ 6.638/m², -9,3%), Parelheiros (R$ 7.271/m², -8,0%) e Jardim Ângela (R$ 5.511/m², -5,6%). Já as maiores valorizações ocorreram no Capão Redondo         (R$ 4.758/m², +10,3%), São Miguel Paulista (R$ 4.718/m², +11,2%) e Perus (R$ 5.506/m², +11,3%).


Confira os bairros mais baratos e mais caros para comprar imóveis em São Paulo:


Mais baratos (R$/m²)
Variação MensalVariação anual
Cidade Tiradentes2.6590,51%4,86%
Lajeado3.816-0,22%3,40%
José Bonifácio3.9330,74%4,86%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação anual
Moema13.3010,60%3,97%
Itaim Bibi13.8760,68%7,14%
Pinheiros14.2160,19%7,33%

Aluguel mantém estabilidade

De acordo com o relatório do Imovelweb, o preço médio do aluguel de um apartamento padrão (2 quartos, 65 m² e vaga na garagem) na capital paulista é R$ 3.494/mês. Em relação a março, não houve alteração no valor. O preço subiu 1,1% em 2021 e 3,4% nos últimos 12 meses.

Os bairros onde o preço do aluguel mais caiu entre abril de 2020 e abril de 2021 foram Grajaú (R$ 1.574/mês, -13,3%), São Rafael (R$ 1.430/mês, -8,3%) e Pinheiros (R$ 4.312/mês, -7,5%). Já as maiores valorizações ocorreram na Vila Matilde (R$ 1.985/mês, +17,5%), Sé (R$ 3.579/mês, +18,2%) e Jardim São Luís (R$ 1.964/mês, +19,4%).


Veja os bairros mais baratos e mais caros para alugar um imóvel:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação anual
Cidade Tiradentes1.0911,71%15,45%
São Miguel Paulista1.328-3,43%S/D
Lajeado1.338-0,42%S/D
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação anual
Jardim Paulista4.2360,12%5,02%
Pinheiros4.312-0,80%-7,52%
Itaim Bibi4.9120,05%0,39%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de março, o índice foi de 5,91% bruto anual. Dessa forma, são necessários 16,9 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,4% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,86%
Sudeste5,35%
Noroeste5,55%
Centro-Sul5,88%
Leste5,95%
Oeste6,03%
Centro6,28%
Sul6,58%