Condomínios registram economia de até 40% na conta d’água com hidrômetro individual

A partir deste ano, todas as novas edificações no país deverão contar com hidrômetros individuais nas suas unidades de moradia. A Lei Federal que garantiu essa autonomia no controle da água em cada apartamento (13.312/16) visa diminuir o desperdício e garantir uma maior autonomia no controle sobre o uso do produto. Para Bruno Gouveia, coordenador síndico da Cipa, uma das maiores administradoras de condomínios do Brasil, a medida ajudará a dar mais justiça na cobrança da conta d’água e gerar economia por parte dos moradores.

– Muitas vezes, dividir em partes iguais a conta não é a forma mais justa de cobrança. Um condômino que busca economizar água acaba pagando pelo desperdício de um vizinho. Isso acaba gerando muita reclamação e dando muita dor de cabeça aos síndicos – argumenta Gouveia.

No Rio de Janeiro, onde essa regra vale desde 2011, o condomínio Residencial Spazio Verde, em Botafogo, na Zona Sul da cidade, os moradores decidiram pela instalação do hidrômetro individual, apesar do edifício ter sido construído em 2006, quando a Lei ainda não havia sido sancionada.

– Em dez anos, tivemos uma redução de 40% no valor da conta de água. Os moradores passaram a ter maior consciência no uso desse bem essencial, diminuindo o desperdício de forma bastante expressiva – conta o síndico Marcelo Eduardo Cury.

O coordenador síndico da Cipa também salienta que problemas, como os incômodos vazamentos crônicos das unidades, que muitas vezes eram negligenciados pelos moradores, praticamente deixam de existir com a instalação do hidrômetro individual.

– Fica mais fácil observar quando danos no sistema estão ocorrendo. O controle feito por cada morador ajuda nessa verificação de forma mais efetiva e rápida. Até porque, isso acaba gerando contas mais altas para a unidade com problemas – explica Bruno Gouveia.

Ele também salienta a necessidade de contratar empresas especializadas que estejam aptas a fazer a instalação de hidrômetros individuais, principalmente em prédios mais antigos.

– É preciso pesquisar, procurar o suporte da administradora de condomínios para não ter problemas. A empresa contratada deve instalar os hidrômetros e dar suporte no futuro. Trata-se de uma medida que vai gerar economia a todos os moradores, mas deve ser feito com respaldo técnico qualificado – resume Gouveia.

Vendas de imóveis usados sobem 23,02% na cidade de São Paulo

As medidas mais restritivas da Fase Vermelha do Plano São Paulo parecem não ter impactado negativamente no mercado imobiliário da Capital paulista. Os resultados levantados pela pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) demonstram que o isolamento social não interferiu na venda de casas e apartamentos residenciais usados na cidade de São Paulo, no mês de março. Ao contrário, houve um aumento de 23,02% no volume de imóveis vendidos nesse mês, na comparação com fevereiro.

Curiosamente, uma proporção de 44,35% dos negócios desse período foi feita à vista e outros 45,97% foram financiados por bancos privados. Restou à CAIXA um percentual de financiamento de 4,84% dos negócios ocorridos em março na Capital. O índice é um pouco superior aos 3,23% correspondentes às vendas financiadas diretamente pelos proprietários. E os consórcios responderam por 1,61% do total vendido.

“Isso demonstra que as instituições financeiras – especialmente as privadas – têm visto o mercado imobiliário com bons olhos, acirrando a concorrência por novos clientes e oferecendo condições muito atraentes aos futuros mutuários”, afirmou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. Viana acredita que há uma tendência de crescimento dos negócios até o final do ano, principalmente com a ampliação da cobertura das vacinas, garantindo a retomada gradativa das atividades.

“Os novos clientes não sumiram. Apenas estão buscando condições mais interessantes para negociar, com taxas de juros mais baixas, por exemplo. O grande percentual de negócios à vista também indica que o comprador está preferindo investir no imóvel agora, do que contar com um pagamento parcelado com que talvez tenha dificuldade em arcar futuramente, caso perca seu emprego.

A Zona C da cidade, composta por bairros como Aricanduva e Chácara Santo Antonio, foi que a apresentou o maior percentual de vendas de casas e apartamentos, com 33,05%. Na sequência, vieram as Zonas B (27,41%); A (25,01%); D (13,72%) e a Zona E, com 0,82%.

Mais da metade das vendas de casas e apartamentos (58,06%) ocorridas na Capital em março foi de imóveis cujo valor final médio não ultrapassou R$ 800 mil. Com relação ao valor médio do metro quadrado, 52,17% dos imóveis negociados estavam na faixa de R$ 8 a R$ 9 mil/m².

No mês de março, o perfil das casas e apartamentos foi, na maioria, de padrão médio (76%).

Aluguel sofre queda em março

A tendência de alta nas vendas pode ter respingado no menor número de imóveis alugados em março na comparação com fevereiro. Nesse período, a queda chegou a 21,46%.  Mesmo assim, o acumulado do ano ainda está positivo em 8,97%, demonstrando que o mercado ainda está aquecido.

Uma surpresa nas garantias locatícias foi o percentual de 45% registrado nos depósitos em poupança de três meses de aluguel. O fiador, anteriormente preferência nas locações, ficou com 22,74% dos contratos e o seguro fiança, com 20,48%.

“Na Capital e em cidades maiores, a figura do fiador está se tornando mais rara, pois poucos querem se dispor a avalizar um aluguel e, por outro lado, os inquilinos também não se sentem muito à vontade para pedir a um amigo ou familiar para que assuma esse papel. Por conta disso, o depósito acabou se tornando uma opção mais viável”, comentou o presidente do CRECISP.

O volume de chaves devolvidas em março superou em 51,29% o número de imóveis alugados. Em fevereiro, esse índice tinha chegado apenas a 6,44%, o que indica um aumento de 42,14% nas devoluções. “Ao que tudo indica, a correção do aluguel pelo IGPM levou os inquilinos a não renovarem seus contratos e buscarem imóveis com valores de aluguel mais acessíveis. Os proprietários que não aceitaram negociar, acabaram com suas casas e apartamentos vazios”, ressaltou Viana.

Em fevereiro, o IGPM fechou em 25,71% e em março, o índice subiu ainda mais, chegando a 28,94%.

A inadimplência também cresceu em março na Capital, fechando o mês 20,71% maior que em fevereiro (6,82% contra 5,65% na comparação).

A faixa de preço de locação preferida dos inquilinos foi de imóveis de até R$ 1.500 (59,35% dos novos contratos).

Grupo Patrimar implanta minimercados à “base da honestidade” em seus empreendimentos

Menos dispostos a se expor na hora de fazer compras e em busca de mais comodidade, os consumidores têm buscado alternativas no momento da compra.  Por essa razão, é cada vez maior o número de condomínios que possuem pequenos mercados de conveniência. Atentos a esse cenário, o Grupo Patrimar acaba de firmar parceria com as empresas Super Nosso e a Be Honest.  

O honest market não conta com funcionário, catraca, câmeras de reconhecimento facial ou qualquer outra forma de controle. Inicialmente, o projeto será lançado para empreendimentos de alto padrão da construtora, com o nome Grab and Go. “Nossa ideia é, sempre que possível, implementar o serviço nos empreendimento já entregues e em todos os futuros lançamentos”, diz Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar. 

De acordo com Lucas Couto, Diretor Comercial e de Marketing do Grupo Patrimar, o serviço de minimercado vai agregar muito valor aos empreendimentos, entrando na lista de diferenciais oferecidos pelo Grupo Patrimar. “Hoje, já oferecemos soluções inovadoras, como o aluguel de carros compartilhados, patinetes e bicicletas elétricas, além de condomínio virtual, através de um aplicativo. E com a implementação do honest market, esperamos que nossos clientes possam ter ainda mais comodidade e facilidade dentro do condomínio”, explica.  

O abastecimento e a logística ficarão por conta da Be honest e do Super Nosso. “Vamos ofertar um mix que atenda à conveniência. Serão produtos de limpeza e perfumaria; os básicos de cozinha, além de categorias que acreditamos ser um sucesso, como cerveja e churrasco nos fins de semanas, alguns queijos; a linha de pães e baguetes pré-assados, entre outros” destaca Rodolfo Nejm, vice-presidente do Grupo Super Nosso. 

Segundo Nejm, o mundo passa por diversas transformações de negócios, escolhas e hábitos. E fazer uma parceria com empresas de diferentes segmentos é imprescindível para atender cada vez melhor ao cliente. “Hoje, o consumidor está completamente omnichannel. Isso gera alianças que podem agregar ao negócio. E a co-parceria com a Construtora Patrimar, que também preza pela qualidade, só amplia nosso mix de oportunidades”, afirma.  

“A parceria estimula o crescimento dos mini mercados da honestidade em condomínios de alto padrão. A Patrimar tem excelência nos empreendimentos, e a Be Honest, junto com o Super Nosso, prezam em levar a melhor experiência ao cliente. Dessa forma, será uma junção que só trará bons frutos”, conclui o diretor executivo da Be Honest, Marcelo Carneiro.  

inGaia tem 150 vagas abertas para profissionais de todo o país

Proptech oferece oportunidades em trabalho remoto nas áreas comercial, de design, negócios, marketing, RH e TI

A inGaia, proptech presente em 26 estados do país, está com processo seletivo aberto para contratação de 150 profissionais de diferentes áreas e cargos para atuar nos departamentos Comercial, de Design, Negócios, Marketing, RH e TI. As contratações são para atuação home office, abrindo possibilidade para candidatura de profissionais de todo o país.

A empresa, focada em tecnologia do setor imobiliário, oferece uma plataforma de soluções completa para potencializar os negócios de imobiliárias e corretores de imóveis. Para se candidatar e conferir todas as oportunidades em andamento, os interessados devem acessar http://ingaia.gupy.io/ e ter acesso à descrição da vaga, pré-requisitos, responsabilidades e atribuições da função, benefícios oferecidos e outras informações.

Com mais de duas décadas de atuação, a inGaia é uma das maiores do seu segmento e detém cerca de 25% de participação no mercado secundário de imóveis. Neste ano, já contratou mais de 80 pessoas e pretende, além dessas 150 vagas, abrir outras 100 até o final de 2021.

Sinduscon-MG: custo de materiais de construção bate recordes e tem aumento de 2,70% em abril

Pelo nono mês consecutivo, aumento dos preços dos materiais de construção eleva o custo do setor

Construir em Belo Horizonte ficou 1,23% mais caro no mês de abril. É o que aponta a pesquisa referente ao Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² – projeto-padrão R8-N), calculado e divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Apesar desse aumento ser inferior ao observado em março (2,05%), o índice continua evidenciando a pressão exercida pela elevação dos custos com materiais de construção, que tiveram alta de 2,70% em abril, a maior variação para o mês desde 1995.

De agosto/20 a abril/21, o custo com os insumos básicos registrou elevação de 31,31%. Em abril, observou-se que 13 insumos registraram elevações superiores ao IGP-M/FGV (1,51%). Entre eles: aço, janela de correr, tubo de PVC-R, areia, cimento, bloco de concreto e fio de cobre. Pelo quarto mês consecutivo, o aço é o insumo com a maior elevação em seus preços, com alta de 7,48%. Nos primeiros quatro meses do ano, o aço CA-50 10mm já aumentou 41,45%.

No acumulado de 12 meses, encerrados em abril de 2021, o custo com materiais de construção aumentou 33,90%, maior alta para o período de 12 meses, encerrados em abril, desde 1996. Nesse mesmo período, alguns materiais registraram aumentos expressivos, como o fio de cobre (112,50%) e aço CA 50-10mm (107,89%). Além disso, a alta acumulada no período de janeiro a abril/21 (13,52%) demonstra a falta de previsibilidade para a solução do problema, que tem diminuído o ritmo de atividades da construção em todo o país.

O CUB/m² é um importante indicador de custos do setor e acompanha a evolução do preço de material de construção, mão de obra, despesa administrativa e aluguel de equipamentos. É calculado e divulgado mensalmente pelo Sinduscon-MG, de acordo com a Lei Federal 4.591/64 e com a norma técnica NBR 12721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Avaliação geral

– A elevação nos preços dos insumos, que representam cerca de 50% do custo de construção, alcançou patamares imprevisíveis. Isso tem prejudicado o andamento de obras em todo o país. Era impossível prever, há um ano, uma elevação do preço do aço, por exemplo, superior a 100% no período acumulado de 12 meses.

– Essas altas podem inibir os novos lançamentos no transcorrer do ano e prejudicar o mercado imobiliário. É importante lembrar que Belo Horizonte e Nova Lima possuem um estoque de cerca de 2.800 unidades, número que é considerado muito baixo para o atendimento da demanda local.

– Com a elevação de preços, caso se confirme o adiamento de novos lançamentos, poderá vir a faltar imóveis novos para venda na capital mineira.

– Em função dos aumentos elevados em seus custos, recentemente a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou a sua projeção de crescimento para o setor em todo o país. Enquanto em janeiro esperava-se crescimento de 4% do setor em 2021, agora a expectativa é de crescimento de 2,5%. É preciso ressaltar que o menor crescimento do setor significa menor geração de emprego e menor geração de renda. Num momento onde a economia encontra-se fragilizada, setores como a construção são estratégicos para impulsionar as atividades.

Amanco Wavin lança Biblioteca BIM para o QiBuilder

Visando continuar cooperando com a disseminação e a implementação do BIM no País, além de melhorar a produtividade e promover a gestão eficiente e sustentável de uma obra, a Amanco Wavin acaba de firmar parceria com a AltoQi, uma das maiores empresas para softwares de instalações prediais do país.

Dessa forma, desde o início de maio, as bibliotecas BIM das linhas Amanco Wavin Água Fria e Amanco Super CPVC FlowGuard® estão disponíveis no Portal dos Fabricantes (http://altoqi.com.br/portal-fabricantes), da AltoQi, para uso no QiBuilder, um software para desenvolvimento de projetos de instalações prediais. Em breve, as linhas Amanco Wavin Esgoto e Amanco Wavin PPR também estarão disponíveis no sistema.

Com essa novidade – além de ter acesso à biblioteca BIM com todos os produtos da Amanco Wavin, no software Revit (http://bim.amanco.com.br/pt/Paginas/default.aspx) -, os profissionais da construção civil passam a contar com mais essa solução para projetos de redes hidrossanitárias, o que possibilita a elaboração de projetos mais precisos, eficientes e sustentáveis.

Positivo Casa Inteligente amplia o portfólio de soluções conectadas com Smart Interruptor Wi-Fi

A Positivo Casa Inteligente, plataforma da Positivo Tecnologia que oferece soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), acaba de expandir seu portfólio de dispositivos conectados com o Smart Interruptor Wi-Fi. O novo produto permite que o usuário controle a iluminação da casa à distância, podendo acender ou apagar a luz via smartphone, inclusive por comando de voz com Alexa ou Google Assistente, tudo a partir do aplicativo gratuito da Positivo Casa Inteligente, disponível no Google Play e App Store.


O Smart Interruptor Wi-Fi está disponível na cor branca e conta com três botões, cada um para controlar um circuito de iluminação individual ou até ativar cenas e outras funções em conjunto com diversos produtos da Positivo Casa Inteligente, como kits de automação, segurança e câmeras. É possível, por exemplo, determinar o tempo que as luzes ficarão acesas ou programá-las para acenderem automaticamente em qualquer horário.


“Uma característica comum entre os produtos conectados é a praticidade, e com o Smart Interruptor Wi-Fi isso fica ainda mais evidente quando usado de forma integrada com outras soluções inteligentes. Com uma única configuração, o usuário automatiza algumas ações de rotina, como acionar a detecção de movimento da Smart Câmera Bot sempre que determinada luz for acesa, ou desligar o Smart Plug do ventilador de piso quando uma das teclas for acionada. Ainda que remotamente, em uma viagem, por exemplo, é possível acompanhar tudo que se passa na sua casa com conforto e segurança”, diz José Ricardo Tobias, responsável pela unidade de negócios Positivo Casa Inteligente.


Outro ponto de destaque do Smart Interruptor é a compatibilidade com a iluminação já existente: “O novo produto permite deixar mais inteligente a estrutura de iluminação de uma residência, sem necessariamente substituir as lâmpadas existentes. E, para quem pretende ir além do Smart Interruptor, contamos ainda com uma grande variedade de soluções de iluminação inteligente em nosso portfólio, com vários formatos e especificações de lâmpadas e fitas LED conectadas”, cita Tobias.

Instalação fácil e simples

Mesmo envolvendo a fiação elétrica da casa, a instalação do Smart Interruptor Wi-Fi é muito simples e vem detalhada no manual. Basta desligar o quadro de energia, remover o interruptor comum, realizar as conexões elétricas necessárias e encaixar novamente o painel frontal. Após esses passos, ao religar a energia, um LED piscará indicando a conexão Wi-Fi e o interruptor estará pronto para ser usado. O produto é compatível com as caixas elétricas 4×2 existentes nas residências brasileiras e pode controlar o funcionamento de qualquer tipo de lâmpada.

O Smart Interruptor Wi-Fi já pode ser adquirido na loja virtual da Positivo Casa Inteligente por R$ 229,00 no cartão de crédito, à vista ou parcelado. As compras com pagamento por boleto ou PIX têm 10% de desconto. Assim como os demais produtos da Positivo Casa Inteligente, o Smart Interruptor Wi-Fi pode ser usado com o Google Assistente e Alexa.

Preço do aluguel em SP volta a cair após 3 meses em alta e RJ se mantém estável, mostra Índice QuintoAndar

O Índice QuintoAndar de Aluguel, que acompanha dados efetivamente usados em contratos de aluguel residencial de SP e RJ, registrou queda de 1,88% no valor médio do aluguel por m² em São Paulo, ante março de 2021, a maior retração mensal desde julho de 2020. Já no Rio de Janeiro, houve alta de 0,3% no mês, mantendo tendência de recuperação que vem desde fevereiro. No acumulado de 12 meses, o indicador segue em queda de 7,84% em SP e de 0,3% no RJ.

Em fevereiro, o Índice QuintoAndar aponta ainda que os valores de aluguel por m² em anúncios foi 11,56% do que os efetivamente praticados em contratos em São Paulo. Essa é a maior diferença registrada desde dezembro de 2020. No Rio de Janeiro, essa distância entre valores anunciados e praticados foi de 14,3% no mesmo período, praticamente estável em relação ao mês anterior.

Dados de São Paulo

Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses foi o Real Parque, seguido por Jd. Ester Yolanda e Vl. Mazzei (na zona norte da capital). Já as maiores quedas nesse intervalo foram Barra Funda, Campo Belo e Sumaré. Entre os bairros com metro quadrado de aluguel mais caro na cidade estão, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e Real Parque.

Em relação ao tamanho, o preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis de um quarto caiu 1,6% em abril, ante março. No mesmo período, houve queda de 1,6% nos imóveis de dois quartos e estabilização nos imóveis de 3 quartos.

Dados do Rio de Janeiro

A maior alta de aluguel por metro quadrado no Rio foi Lagoa, seguido por Recreio e Méier. Já as maiores retrações vieram do Centro, Santa Teresa, e Maracanã. Ipanema, Leblon e Botafogo mantêm a posição, pelo segundo mês consecutivo, de bairros mais caros da capital fluminense.

Os imóveis de até 1 dormitório tiveram leve queda no preço do metro quadrado de 0,19% em abril, comparado com março. Os dois quartos tiveram aumento de 1,11%. Já os imóveis de três dormitórios se mantiveram estáveis.

“Após três meses registrando leves altas, a queda no valor do m² de SP vista em abril, deixa ainda mais evidente que vivemos um cenário de incertezas”, conta Fernando Paiva, head de dados do QuintoAndar. “Acompanhar de perto todas as variações de preço ainda é a melhor forma de os inquilinos e proprietários tomarem a decisão certa na hora de fecharem o contrato”.

Aluguéis no Rio: dez bairros estão com valores mais altos, sobretudo na Zona Sul

Os proprietários de imóveis resolveram arriscar um aumento de preços nas ofertas de locação no Rio de Janeiro em março. De acordo com levantamento feito pela APSA – líder em gestão de propriedades urbanas – 87% dos bairros da Zona Sul e 50% dos bairros da Zona Norte analisados registraram aumento de preço no metro quadrado do aluguel.

ZONA SUL

Entre os oito principais bairros da Zona Sul, sete tiveram aumento que variam de 0,1 a 8,04%. Leme foi o destaque com o maior percentual na comparação com fevereiro, passando o metro quadrado médio de R$ 39,04 para 42,18. Catete registrou alta de 6,62%, indo de R$ 34,01 a R$ 36,26 o valor do m². Laranjeiras, com acréscimo de 4,43%, subiu de R$ 32,30 para R$ 33,73. A redução foi verificada apenas em Ipanema, com queda de 3,03% em março, caindo de R$ 65,03 para R$ 63,06.

Esse movimento parece um risco, já que a vacância dos imóveis – a quantidade média de imóveis vazios disponíveis para aluguel na Zona Sul segue alta em quase todos os bairros desde o início da pandemia e chegou a 18,2% em março, maior taxa nos últimos dozes meses.

Confira por bairro – Mas cada bairro tem a sua taxa de imóveis vazios. Leblon está em 22,3%, Copacabana 20,3%, Botafogo 17,8%, Ipanema 17,5%, Leme 12,2% e Flamengo 11,5%. A taxa ideal é de no máximo 10%. O Catete está na faixa ideal, em 8,6% e Laranjeiras, em 5,2%, está em ótimo nível.

Vale destacar que a vacância é um importante indicador para cálculo do valor de aluguel, além de outros fatores que impactam o preço, como localização, tipologia do imóvel, área, tempo de construção, valor do condomínio, localização, altura, sol da manhã, comércio e serviços próximos, segurança, conservação, entre outros fatores.

ZONA NORTE

Entre os seis bairros analisados, três tiveram subida de valores. O maior destaque foi para o Rio Comprido, com 8,11%, e m² a 19,47, Vila Isabel (2,25%) e preços em R$ 22,27, e Maracanã (2,23%), com alugueis médios em R$ 24,25 por m². Os três bairros que tiveram queda nos valores anunciados são Tijuca (-0,38%), com o metro quadrado saindo a R$ 23,70, Grajaú (-7,12%), a R$ 20,75, Méier (-4,93%), a R$ 17,76 o m². A vacância da Tijuca chega a 18,1%, Grajau, 16,9%, e Maracanã a 17,6%.

A Barra da Tijuca teve queda de -2,83% frente a fevereiro, chegando a R$ 40,17.

O Centro teve queda de 2,20% % com relação a janeiro e hoje custa em média R$ 28,48 por metro quadrado. Em comparação a março de 2020, quando se iniciou a desocupação de escritórios comerciais na região, a queda é de -6,25%. A taxa de vacância no bairro segue em escalada, passando de 18% em abril de 2020 para 34,5% em março desse ano.

A vacância média dos imóveis voltados para aluguel residencial no Rio de Janeiro é de 18,2%. Antes da pandemia, em março, era de 14%.

Para esse estudo foram analisadas 17.800 ofertas de locação de apartamentos de 1 a 3 dormitórios.

“Os aluguéis no Rio baixaram bastante nos últimos 5 anos. Com a pandemia, muitos proprietários tiveram que dar descontos. Hoje, ainda verifica-se aumentos em alguns bairros por diversos fatores. Alguns são porque estão com pouca oferta, outros são porque os proprietários ainda tentam recompor as perdas. E temos nesse momento uma oferta maior de imóveis para aluguel, até porque muitos desistiram de alugar por temporada com a queda no turismo por causa da pandemia e estão retornando para o aluguel tradicional. Aliás esse aumento da oferta de imóveis para locação tradicional também é um fator que está gerando a manutenção das taxas de vacâncias mais altas. No ano passado, tivemos maior oferta pelas desocupações em função da perda de renda. Agora temos mais por imóveis que estavam focados no turismo, além de imóveis de famílias que estão indo viver em locais mais distantes por causa do home office”, informa o gerente de Imóveis da APSA, Jean Carvalho.

Volume de locações – Em março, o volume de unidades alugadas teve aumento de 7,3% com relação a março de 2020. Com relação a fevereiro de 2021, o aumento foi de 40,5%.

Tempo para alugar – Os imóveis têm sido alugados com mais rapidez. Em Copacabana, por exemplo, em 2020, entre janeiro e março, um imóvel residencial levava em média 87 dias para ser locado. Já comparando o mesmo período nesse ano a média foi de 43 dias.

“Entre os fatores que podem estar impulsionando estão o uso de novas tecnologias aproximando inquilinos, locadores e imobiliárias, facilidades digitais para se fechar contratos e fazer visitas virtuais, além da queda que os aluguéis tiveram nos últimos anos no Rio de Janeiro. Fora isso, há também outras facilidades, como crescimento do uso de seguro fiança, titulo de capitalização”, explica.

Sobre a APSA – Este ano a APSA está completando 90 anos. Criada em 1931, a APSA é referência e uma das maiores empresas do Brasil em soluções para o viver bem em propriedades urbanas. Líder no mercado nacional de administração de condomínios, conta com uma carteira de mais de 100 mil imóveis distribuídos em mais de 3 mil condomínios. Em locação, são cerca de 9 mil imóveis administrados. A APSA também atua com compra e venda de imóveis. É a primeira administradora nacional digital, além de possuir rede de atendimento espalhada por várias capitais do país – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Maceió.

ImóveldoProprietário chega a 15 mil imóveis e passa a oferecer crédito por meio de parceria com fintech CrediHome

Lançada em 2020, a proptech ImóveldoProprietário , que acelera a venda e locação para proprietários de imóveis, comemora seu crescimento e a marca de 15 mil imóveis em seu banco de dados. Por meio de uma parceria com a fintech CrediHome, que só no ano passado realizou mais de R﹩ 1 bilhão em financiamentos, a empresa também passa a oferecer, de forma integrada, a simulação, análise e concessão de crédito antes mesmo da definição do imóvel a ser comprado.

Além disso, ao atender uma demanda dos próprios clientes, a proptech acaba de lançar o Painel de Negócios IDP, que possibilita conectar corretores associados a compradores ou locadores apresentados e sugeridos pela própria tecnologia da plataforma. Nos casos em que os corretores se utilizam das indicações de clientes pelo site, eles são remunerados com 75% do valor da comissão padrão.

Segundo Renato Orfaly, fundador e CEO da proptech, este movimento ocorreu após inúmeros usuários deixarem avisos de compra ou locação espontaneamente nos canais de atendimento ao cliente. “De repente, começaram a aparecer várias solicitações de busca de compra e locação e não tínhamos um destino programado. Então, criamos o Painel de Negócios para que os próprios corretores tenham acesso direto a essa demanda, por meio de uma parceria estruturada deles conosco, pela indicação desses compradores e locadores”, comenta Orfaly.

Para a franqueada paulistana Leonina Leite Ferreira, da REMAX/ACCORD, a ferramenta tem trazido uma nova experiência aos corretores e clientes. “Eu busco todas as novidades tecnológicas do mercado para ajudar meu time a vender mais. O uso dessa ferramenta tem ajudado na captação dos imóveis e também nas oportunidades com os contatos de compradores. Já temos vários contatos em andamento e visitas agendadas. Em breve espero fechar o primeiro negócio por meio desta parceria”, comenta Leonina.

Além disso, a parceria com a CrediHome também contribui nesta experiência mais completa ao usuário, que tem uma oferta de crédito imobiliário funcionando de forma mais integrada e quase automatizada. “Nossa solução encontra a melhor opção de crédito imobiliário para o cliente, já que estamos conectados aos maiores bancos e fazemos uma ampla busca para trazer a melhor condição de financiamento para ele. Vejo grande potencial de negócios e sinergia”, sinaliza Caio Alfano, cofundador e COO da CrediHome.

“Na verdade, nós somos o início da jornada de venda para o proprietário, conectando seu imóvel ao mercado por meio de integração com diversos classificados, imobiliárias digitais e corretores especialistas. Já para o corretor, nós somos um clube de negócios em captação de imóveis e potenciais clientes em compra ou locação”, explica Orfaly.

A estratégia tem feito o negócio ganhar visibilidade no setor. “Nossa visibilidade no mercado vem aumentando de forma expressiva, com mais de 80 mil pageviews mensais e crescendo acima de 30% ao mês”, conclui Orfaly.