Proprietário que não negocia aluguel corre risco de vacância e pode ter renda anual 70% menor, mostra estudo do QuintoAndar

Estudo exclusivo realizado pelo QuintoAndar, maior plataforma digital de moradia do país, mostra que a renegociação e adoção de índices alternativos de reajuste de aluguel traz benefícios significativos tanto para os proprietários de imóveis residenciais quanto para seus inquilinos. O levantamento mostra que, para donos que não negociam, a chance de rescisão antecipada aumenta significativamente e, caso ela se concretize, sua renda pode ser até 70% menor do que se tivesse aceitado alterar o índice de reajuste.

O estudo “O impacto econômico da mudança nos índices de reajuste nos contratos de aluguel” mostra ainda que a taxa de rescisão antecipada, antes de 12 meses, é cerca de 10% maior do que a média quando não há negociação. Já no caso dos contratos renegociados, a chance de cancelamento antecipado é 87% menor que a média histórica.

A opção por um índice de reajuste menos volátil, portanto, eleva a chance de manutenção do contrato. Isso evita perdas significativas com a vacância, que vão desde o custo de oportunidade, gastos com impostos e condomínio até a necessidade de aceitar um valor de aluguel menor que o original, dada a queda nos preços no mercado.

Para o inquilino, o impacto das negociações também é positivo, tanto no curto quanto no longo prazo. O estudo mostra, por exemplo, que a troca do IGP-M (índice de preços do atacado calculado pela FGV e que é muito usado como referência para o reajuste do aluguel), muito volátil, pelo IPCA (índice de inflação ao consumidor calculado pelo IBGE e usado como indicador oficial de preços no país), com variações menos intensas, poderia gerar economia de R$ 1,2 bilhão por mês para os inquilinos brasileiros. Caso todos os contratos ativos hoje tivessem sido corrigidos pelo IGP-M, o gasto mensal total dos inquilinos do país teria aumentado 20% mais do que efetivamente subiu. No horizonte mais longo, a vantagem para o inquilino é a previsibilidade de um indicador que oscila menos e é mais próximo da realidade do seu dia-a-dia.

“Analisando a série histórica dos índices de preço, cruzando com os dados de mercado, o estudo comprova que negociar é a melhor alternativa tanto para proprietários quanto para inquilinos”, conta José Osse, Head de comunicação do QuintoAndar.

Condofy entra para o Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021

Lista da Terracotta Ventures cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário

A Condofy, administradora digital que aposta em tecnologia de ponta e processos inteligentes para construir um modelo novo de administrar condomínios, baseado na eficiência e sustentabilidade, está presente no Mapa das Construtechs & Proptechs Brasil 2021 da Terracotta Ventures. A lista, que cobre o ecossistema brasileiro de startups no segmento de construção e mercado imobiliário, monitora negócios nascidos em todo o país e com soluções que geram valor ao longo de toda a jornada do ativo imobiliário. Nascida em 2017, é hoje a maior cobertura do ecossistema de startups do segmento no Brasil. A inclusão é a terceira consecutiva, e mais do que merecida: mesmo na pandemia, a empresa conseguiu atrair investimentos em sua última rodada. “Estávamos com o produto certo, no lugar e na hora certos”, resume Bruno Cordeiro, CEO da empresa.

Mas a startup está longe de ter conseguido o investimento por “sorte”. A visão progressista da Condofy, que oferece uma maneira mais ágil, rápida e tecnológica de fazer um trabalho reconhecidamente burocrático somada à experiência de seus fundadores e a capacidade de “pivotar” foram elementos-chave para que a empresa crescesse neste momento. “Quando fundamos a Condofy, em 2018, sabíamos que essa transformação digital era uma questão de tempo. Acabou sendo a pandemia que antecipou esse processo, mas nós, que trabalhamos há anos com isso, sabíamos que aconteceria e queríamos estar na linha de frente dessa mudança”, conta Cordeiro, que soma mais de 20 anos trabalhando na área de tecnologia, 9 deles na Accenture, empresa de tecnologia que desenvolve projetos de inteligência artificial, inovação, Data & Analytics, entre outros. 

Para o founder, sua experiência na área de tecnologia e a imagem que a empresa passa – de que está na direção certa e com o produto certo -, foi o que atraiu a atenção dos investidores, inclusive na pandemia. “Nosso produto resolve um problema que ninguém quer resolver, que é atualizar e otimizar a gestão de condomínios, por meio de uma plataforma inteligente que une moradores, síndicos e administradora”. Mesmo assim, a startup não deixou de inovar. Nesse momento em que todos “voltaram para casa”, com o confinamento e as restrições sociais, ficou evidente a falta de envolvimento entre os moradores e o condomínio. 

Por isso, a empresa se reformulou no começo deste ano para focar em uma nova meta: criar uma verdadeira comunidade entre vizinhos. “A digitalização foi tão intensa por conta da pandemia que as pessoas estão até um pouco saturadas. Por isso, percebemos que precisávamos nos humanizar e trazer para os moradores essa sensação de pertencer a uma comunidade. A tecnologia deve auxiliar e facilitar tarefas, mas o contato humano é insubstituível”, finaliza. 

Relatório do Imovelweb mostra estabilidade no preço do m² no Rio de Janeiro

De acordo com o relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço médio do m² na cidade do Rio de Janeiro em abril foi R$ 7.770. Dessa forma, um imóvel padrão (65 m², 2 quartos e vaga na garagem) na capital fluminense custa em torno de R$ 505.050, o que representa uma estabilidade em relação ao mês de março. Em 2021, houve apenas um pequeno aumento de 0,1% nos preços de venda, enquanto nos últimos 12 meses o crescimento foi de 2,4%.

Entre abril de 2020 e abril de 2021 os bairros que mais registraram aumento no preço do m² foram Pedra de Guaratiba (R$ 2.563/m², +15%), Água Santa (R$ 4.685/m², +16%) e Vigário Geral (R$ 3.287/m², +17%). Já as maiores quedas ocorreram em Cidade Nova (R$ 7.247/m², -15%), Catumbi (R$ 3.892/m², -13%) e Penha (R$ 4.372/m², -12%).

A tabela abaixo traz os preços mais altos e mais baixos do m² na capital fluminense: 

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Pavuna (Zona Norte)2.085-1,5%1,1%
Coelho Neto (Zona Norte)2.359-0,3%-0,8%
Turiaçu (Zona Norte)2.3720,4%-4,4%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Lagoa (Zona Sul)16.2220,1%2,9%
Ipanema (Zona Sul)19.2650,3%0,9%
Leblon (Zona Sul)22.0420,5%2,0%

Queda no preço médio do aluguel

Segundo o relatório do Imovelweb, o preço médio do aluguel mensal ficou em torno de R$ 1.813 no Rio de Janeiro, 0,1% a menos do que o valor registrado em março. No ano, no entanto, o valor do aluguel acumula alta de 1,9% e nos últimos 12 meses o aumento foi de 1,3%.

Os bairros que mais registraram queda no preço médio do aluguel entre abril de 2020 e abril de 2021 foram Cosmos (R$ 1.069/mês, -18%), Campinho (R$ 1.115/mês,  -17%) e Praça da Bandeira (R$ 1.554/mês, -15%). As maiores altas ocorreram em Higienópolis (R$ 1.218/mês, +11%), Flamengo (R$ 2.239/mês, +11,6%) e Curicica (R$ 1.355/mês, +17%).
Veja os bairros onde o valor de locação é mais alto e mais baixo no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)827-0,4%-6,5%
Bangu (Grande Bangu)956-0,6%-5,8%
Praça Seca (Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá)961-1,9%-2,9%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Urca (Zona Sul)2.7163,0%-14,7%
Leblon (Zona Sul)3.712-1,1%-6,2%
Ipanema (Zona Sul)3.7400,3%2,2%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de abril, o índice foi 4,6% bruto anual, o que significa que são necessários 22 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, tempo 1% menor que há um ano.

Confira os bairros mais e menos rentáveis para se investir no Rio de Janeiro:

Mais rentáveis
Cosmos6,5%
São Francisco Xavier6,5%
Ramos6,5%
Menos rentáveis
Gávea3,2%
Leblon3,1%
Lagoa2,9%

Desconto nas vendas de imóveis recua para o menor patamar desde 2014

No 1º trimestre de 2021, o percentual médio negociado nas transações atingiu 9%, o mínimo registrado nos últimos 7 anos


A pesquisa Raio-X FipeZap do 1º trimestre de 2021 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazos, entre outros tópicos de interesse. A seguir, são apresentados os destaques desta edição da pesquisa, elaborada a partir da participação de 2.129 respondentes entre 12 a 29 de abril de 2021:

Participação de compradores: a participação de compradores – respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses – manteve-se relativamente estável no último trimestre, representando 10% da amostra. Em relação ao estado ou tipo do imóvel adquirido, a preferência por imóveis usados se elevou de 66% para 70% entre compradores entre o final de 2020 e o início de 2021, ampliando sua distância da média histórica da pesquisa (58%). Em termos de objetivos, a finalidade “moradia” voltou a crescer entre aqueles que adquiriram imóveis recentemente, passando de 54%, ao final de 2020, para 61%, no início de 2021. Diferentemente, entre aqueles que optaram pelo investimento imobiliário (39% dos compradores, no 1º trimestre de 2021), a maior parte da amostra declarou intenção de destinar o imóvel comprado como locação para rentabilizá-lo (68%).

Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos 3 meses tem recuado marginalmente ao longo dos últimos períodos, encerrando o 1º trimestre de 2021 em 46% da amostra. Entre os que declararam intenção de adquirir imóveis no futuro próximo, cerca de metade dos respondentes se mostrou indiferente entre imóveis novos ou usados (51%), superando aqueles que preferiram estritamente imóveis usados (40%) ou novos (9%). Já em termos de objetivo, uma parcela crescente dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel adquirido para “moradia” (89%), superando neste grupo o objetivo “investimento” (11%).

Descontos nas transações: o percentual de transações com desconto sobre o valor anunciado do imóvel manteve a trajetória de queda nos últimos meses, encerrando março de 2021 com uma incidência média de 64% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses – o menor patamar desde meados de 2017. Considerando apenas as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado também recuou expressivamente, atingindo 9% em março (nova mínima histórica).

Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, os últimos resultados não indicaram mudanças significativas em relação aos períodos anteriores. Em detalhe: a participação dos respondentes que classificavam os valores como “altos ou muito altos” apresentou ligeiro declínio na base anual, passando de 68% no 1º trimestre de 2020 para 66%, em 2021. Em paralelo, o percentual de respondentes que classificavam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” passou de 21% para 24%, ao mesmo tempo em que a parcela que declarou que os preços estavam “baixos ou muito baixos” oscilou de 6% para 5%.

Expectativa de preço: em relação às apostas e projeções dos agentes para os preços dos imóveis ao longo dos próximos 12 meses, os últimos trimestres evidenciaram um período de relativa estabilização das expectativas, após forte volatilidade motivada pela chegada da pandemia da Covid-19 no 1º trimestre de 2020. Entre os grupos avaliados pela pesquisa, a maior alta é esperada pelos compradores que adquiriram imóveis recentemente (+5,5%), seguida pela alta esperada por proprietários (+2,3%) e um recuo de 1,5% indicado por aqueles que pretendem adquirir imóveis nos próximos meses. Com isso, a expectativa média para o preço dos imóveis nos próximos 12 meses, considerando todos os respondentes que participaram da pesquisa no 1º trimestre de 2021, aponta alta nominal de 0,6% – variação próxima à projeção do trimestre imediatamente anterior (+0,5%).

Sinduscon-MG e AsBEA-MG oferecem cursoon-line sobre Plano Diretor de Belo Horizonte

Inscrições para a capacitação, que será realizada de 24 e 27 de maio, podem ser feitas até sexta-feira (21) 

Estão abertas as inscrições para a segunda turma do curso “Plano Diretor de Belo Horizonte”, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-MG). A capacitação será oferecida on-line e ao vivo, entre os dias 24 de maio, das 17h às 21h, a 27 de maio, das 18h30 às 21h. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do link http://bit.ly/cursoplanodiretorBH-Turma2

Os participantes terão a oportunidade de conhecer mais detalhes da Lei 11.181/2019, como parcelamento de solo, aspectos urbanísticos e outorga onerosa. “O novo Plano Diretor de Belo Horizonte representa uma ruptura muito grande com a legislação que vinha sendo praticada até agora. Em função disso, as pessoas não podem perder a oportunidade de participar do curso para que possam se apropriar desses conceitos que a nova legislação trouxe”, destaca Renato Michel, vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG. 

A primeira edição ocorreu entre os dias 2 e 5 de março deste ano e as 40 vagas se esgotaram em uma semana. O curso será ministrado pelos arquitetos Cíntia Campos, Ângela Evangelista, Luiz Gazzi e Júlio Torres. Para associados Sinduscon-MG e AsBEA-MG, o investimento é de R$ 650. Para não associados, R$ 1.000.

“A segunda turma vem para comprovar o sucesso desse que é o único curso ministrado pelos melhores profissionais de mercado, habituados ao exercício diário da lei e seus desdobramentos. A capacitação foi estruturada para que arquitetos, engenheiros, construtores e incorporadores entendam a legislação em vigor, dando respostas teóricas e práticas aos parâmetros que vão dar forma aos produtos imobiliários”, afirma a presidente da AsBEA-MG, Fernanda Basques. Ao final, será emitido certificado de participação para os alunos que concluíram integralmente o curso.

Votorantim Cimentos reverte perdas e encerra primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 227 milhões

A Votorantim Cimentos encerrou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 227 milhões, revertendo prejuízo de R$ 380 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A companhia obteve receita líquida global de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 46% em relação a igual período de 2020, resultado do aumento do volume de vendas em todas as regiões em que opera, combinado com o impacto positivo da desvalorização do real frente ao câmbio das operações internacionais. No primeiro trimestre, as vendas globais de cimento da empresa somaram 7,6 milhões de toneladas, crescimento de 20% em relação às 6,3 milhões de toneladas comercializadas no mesmo período de 2020.

“Os resultados dos primeiros três meses do ano refletem nossa resiliência e trabalho em equipe para superar as adversidades diante da Covid-19. A pandemia ainda traz muita volatilidade e incerteza, e a vida das pessoas continua sendo prioridade na nossa condução dos negócios O primeiro trimestre refletiu o posicionamento diferenciado e o potencial de alavancagem operacional da companhia, que segue focada em manter a guarda alta”, afirma o CEO Global da Votorantim Cimentos, Marcelo Castelli.

A Votorantim Cimentos encerrou o primeiro trimestre com EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 971 milhões, crescimento de 318% em relação aos três primeiros meses do ano passado, e margem EBITDA de 24%, aumento de 16 pontos percentuais sobre o mesmo período de 2020. O resultado é fruto do volume de vendas positivo e do efeito cambial favorável da valorização do dólar frente ao real. A alavancagem, medida pelo índice dívida líquida/EBITDA ajustado, manteve-se estável em 1,98x, dentro da política financeira da companhia.

“Seguimos com a nossa tradicional disciplina financeira e trabalhamos ativamente na gestão de endividamento. Como consequência, asseguramos liquidez, um caixa robusto e mantivemos a alavancagem da companhia sob controle no trimestre. Com um resultado operacional mais forte e melhores métricas de crédito, retomamos o pagamento de dividendos aos acionistas e mantivemos nosso grau de investimento por duas agências de classificação de risco, sendo que a Fitch Rating recentemente elevou nossa perspectiva para estável”, diz o CFO Global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho.

Desempenho por região – No Brasil, a receita líquida da Votorantim Cimentos no trimestre foi de R$ 2,2 bilhões, um aumento de 47% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Já o EBITDA ajustado foi de R$ 594 milhões, crescimento de 433% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Os resultados positivos no primeiro trimestre de 2021 devem-se principalmente ao crescimento do volume de vendas e preços, bem como a contínua dinâmica positiva de mercado em todas as regiões do país. O mercado brasileiro de cimento encerrou o primeiro trimestre de 2021 com um total de 15,3 milhões de toneladas comercializadas, aumento de 19% em relação ao ano anterior, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Os principais impulsionadores para este desempenho foram as condições climáticas favoráveis, a manutenção da construção civil como atividade essencial e o contínuo avanço da autoconstrução e do setor imobiliário. A projeção do SNIC é de um crescimento para o setor cimenteiro entre 1% e 2% em 2021.

Na América do Norte, a receita líquida da companhia atingiu R$ 815 milhões no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano anterior, explicado principalmente pelo maior volume de vendas devido a condições climáticas favoráveis, que recorrentemente afetam as operações e os resultados no Hemisfério Norte, além do impacto positivo da conversão cambial. O EBITDA ajustado atingiu R$ 42 milhões no primeiro trimestre de 2021 contra um resultado negativo de R$ 5 milhões no mesmo período de 2020.

Na Europa, África e Ásia, a receita líquida da Votorantim Cimentos atingiu R$ 814 milhões, crescimento de 72%. O EBITDA ajustado teve aumento de 162%, totalizando R$ 249 milhões no trimestre. Os resultados positivos são explicados pela maior demanda em todos os países em relação ao mesmo período do ano passado, quando a região foi impactada pelas restrições da Covid-19, dinâmica positiva de preços e também pela desvalorização do real, além de um efeito positivo de item não recorrente relacionado à venda de terreno na Turquia.

Na América Latina, a receita líquida da companhia no primeiro trimestre foi de R$ 170 milhões, aumento de 24% em relação ao 1T20, e o EBITDA ajustado foi de R$ 86 milhões, crescimento de 185% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O resultado deve-se ao bom volume de vendas e à dinâmica de preços, especialmente no Uruguai, além da gestão de custos e o efeito positivo da depreciação cambial. Os resultados também foram impactados pelas restrições da Covid-19 na Bolívia no mesmo período do ano passado.

Destaques do trimestre – Em março, a Votorantim Cimentos fez sua primeira emissão de debêntures ESG (sigla em inglês que avalia as operações das empresas nos eixos Ambiental, Social e de Governança) no mercado de capitais brasileiro, com metas atreladas a indicadores de sustentabilidade. Essa emissão de debêntures com critérios ESG foi a primeira realizada por uma empresa do setor de construção no mercado brasileiro. A linha de R$ 450 milhões tem prazo de cinco anos, com vencimento em fevereiro de 2026. Os recursos captados foram utilizados para o pagamento antecipado de dívidas com vencimento em 2023. A taxa de juros da operação foi CDI + 1,45% ao ano. Os indicadores de performance (KPIs) que serão medidos são a emissão de CO2 por tonelada de cimento e o índice de substituição térmica, dois importantes parâmetros de sustentabilidade para a indústria de cimento e alinhados aos Compromissos em Sustentabilidade para 2030 estabelecidos pela companhia em novembro de 2020. Com o cumprimento das metas estabelecidas a cada dois anos, a Votorantim Cimentos terá benefícios nas condições de pré-pagamento da dívida.

No primeiro trimestre, a Votorantim Cimentos e sua controlada VCNNE, por meio da RB Capital Companhia de Securitização, emitiram um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) no valor de R$ 400 milhões. Essa foi a segunda emissão de CRI no mercado de capitais brasileiro realizada pela companhia. A operação tem prazo de vencimento de 12 anos e custo anual de IPCA + 4,47%. A companhia e sua controlada também contrataram um instrumento financeiro derivativo (do termo em inglês, swap) com o objetivo de trocar a taxa flutuante IPCA+ pela taxa flutuante CDI+, resultando em um custo anual de CDI + 1,33%.

Em abril, a Votorantim Cimentos e a Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), investidor institucional de longo prazo, anunciaram a conclusão da transação para combinar suas operações de cimento na América do Norte. Após a conclusão das condições precedentes, inclusive com as aprovações das autoridades regulatórias no Brasil, no Canadá e nos Estados Unidos, a St. Marys Cement Inc. (Canada), subsidiária integral da Votorantim Cimentos, poderá seguir com o processo de integração da McInnis Cement Inc. A Votorantim Cimentos Internacional (VCI), plataforma de investimentos internacionais e subsidiária integral da Votorantim Cimentos, terá 83% de participação acionária e a CDPQ ficará com 17% de participação. A combinação de negócios entre St. Marys Cement (Canada) e McInnis Cement deverá fortalecer significativamente o posicionamento estratégico das operações por meio do aumento da capacidade de produção de cimento, das eficiências operacionais e da ampliação da rede de distribuição na América do Norte.

Ainda em abril, a Juntos Somos Mais recebeu um aumento de capital de R$ 100 milhões de seus acionistas Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre. A Juntos Somos Mais, criada pela Votorantim Cimentos em 2014, é uma empresa que mantém o maior programa de fidelização do mercado de varejo de materiais de construção e o maior marketplace do setor, com mais de 25 indústrias da construção e empresas de serviços e 500 mil membros – lojistas, vendedores e profissionais de obra. O plano de longo prazo da empresa é ser um balcão único da construção, oferecendo soluções para varejistas e consumidores finais que precisam de pequenos reparos domésticos. O investimento reforça o compromisso de suportar projetos inovadores que tragam desenvolvimento e modernização do setor ao país.

Kzas Krédito tem mais de R﹩5 bilhões em crédito imobiliário a contratar

Criada em 2019 para trazer soluções disruptivas ao mercado, a fintech Kzas Krédito , única solução do mercado que transforma digitalmente todo processo de contratação de crédito imobiliário, colocou na palma da mão dos compradores, imobiliárias e incorporadoras, uma ferramenta simples e rápida para resolver um processo conhecido por sua burocracia, demora e falta de transparência: o financiamento da casa própria.

A plataforma conecta clientes, vendedores e corretores aos principais bancos, permitindo a simulação, comparação e escolha dentre as alternativas disponíveis, o fornecimento e verificação de toda a documentação necessária, além do acompanhamento do processo de contratação até o registro dos contratos. Tudo em um ambiente simples e seguro, eliminando o atrito e a ansiedade que permeiam esse momento tão importante no processo de aquisição de imóveis residenciais.

A plataforma da Kzas Krédito resolve um dos principais pontos de atrito entre incorporadoras e seus clientes: o momento do “repasse”, no qual o saldo devedor dos compromissos de venda e compra deve ser quitado, permitindo o recebimento das chaves pelo comprador. A complexidade e burocracia associadas a este momento costumam causar atrasos que prejudicam tanto a financiadora, que espera receber o saldo devedor e apurar o lucro na transação, quanto o cliente, que está sujeito a multas e juros, além de não poder tomar posse do tão sonhado imóvel.

A entrada em vigor da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe ainda enorme responsabilidade para as incorporadoras no que se refere à disponibilização de informações dos clientes, necessária para a realização do repasse, o que sugere o uso de uma solução digital em que as informações são negociadas através de uma plataforma virtual segura. Não menos importante, a Kzas Krédito concede ferramentas essenciais para o planejamento e gestão do processo pelas empresas de crédito imobiliário, como a gravação de 100% da comunicação realizada com os clientes (e-mail, telefone, Whatsapp e chat) e a projeção do fluxo de recebimentos decorrentes do financiamento, permitindo-lhes uma maior previsibilidade na gestão do caixa.

“Nos dez anos em que fui incorporador, vivi na pele as dores da contratação do crédito imobiliário na hora da entrega dos empreendimentos. Por isso, desenhamos um sistema para resolver definitivamente esse problema. O uso intensivo de tecnologia associada a um atendimento cuidadoso e personalizado a cada cliente, permite que o momento da entrega seja mais rápido, fácil e seguro, podendo ser apreciado em sua plenitude pelos compradores”, diz Eduardo Muszkat , sócio-fundador e head da Kzas Krédito.

A plataforma permite ao consumidor da solução realizar 100% do processo de repasse digitalmente, sem ajuda de ninguém, mas ainda são poucos os compradores que fazem isso, especialmente na hora de entender e optar entre as várias alternativas de crédito oferecidas, como os financiamentos com juros pré-fixados ou aqueles cujo o custo varia em função do rendimento da caderneta de poupança. A equipe de suporte ao cliente consegue dedicar o tempo necessário ao apoio e decisão dos usuários, e não aos processos burocráticos e de controle que, antes, consumiam 90% de sua disponibilidade.

Solução já conta com crédito imobiliário na casa dos bilhões

A qualidade dos resultados que a Kzas Krédito trouxe para o mercado imobiliário permitiu à empresa consolidar-se como parceira de mais de 20 das principais incorporadoras do país (inclusive, 6 das 26 empresas com ações negociadas na B3) em apenas um ano, alcançando uma carteira de crédito a contratar que supera os R﹩5 bilhões nos próximos 12 meses, distribuídos em mais de 40 empreendimentos.

A Setin, incorporadora paulista que atua no mercado imobiliário de médio e alto-padrão e hotelaria há 42 anos, testou a plataforma da Kzas Krédito e decidiu contratá-la para realizar o repasse de todas as suas entregas.

“Gerindo o processo de repasse com um sistema digital e equipe de alto nível, a Kzas Krédito cumpre rigorosamente com os prazos combinados e fornece informações essenciais para a gestão e previsibilidade do nosso caixa, eliminando nossas preocupações com o processo. Vejo a empresa como parceira estratégica na melhoria do atendimento a nossos clientes”, diz Leonardo Fuchs Piloto, CFO da Setim.

Para a compra e venda de imóveis usados, a fintech desenvolveu ferramentas complementares que permitem ao corretor realizar simulações de financiamento em menos de dois minutos através do celular. Além disso, é possível encaminhar ao cliente um link de acesso à plataforma onde a aprovação do crédito necessário para a conclusão do negócio é feita com facilidade, segurança e rapidez. Adotada como padrão por diversas imobiliárias, a ferramenta vem ampliando ainda mais o impacto da solução digital da Kzas Krédito para o mercado imobiliário.

Alta expressiva nos lançamentos de médio e alto padrão é destaque no mercado imobiliário

O Indicador Abrainc-Fipe do último trimestre móvel – que inclui dezembro/2020, janeiro/2021 e fevereiro/2021 -, mostra que os lançamentos de imóveis somaram 34.876 unidades, apontando para uma alta de 30,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Se considerarmos os últimos 12 meses, encerrados em fevereiro/2021, o número de unidades lançadas totalizou 126.800 imóveis novos no mercado, superando em 7,5% a quantidade registrada no intervalo precedente.

Comparativamente, foram comercializadas 34.176 unidades no último trimestre móvel, o que representa uma alta de 18,6% em relação ao volume vendido em igual período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, encerrado em fevereiro, as 140.402 unidades comercializadas superaram em 22,5% o total transacionado no período precedente. Se considerarmos as vendas líquidas (excluindo-se os distratos ocorridos no período), houve um crescimento de 20,1% no último trimestre móvel e de 23,3% nos últimos 12 meses.

Segmentos – Os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA) responderam por 85,3% dos lançamentos e 83,6% das vendas residenciais nos últimos 12 meses. No trimestre móvel, o segmento CVA registrou alta de 27,1% nos lançamentos e de 25,6% nas vendas. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 13,7% nas unidades lançadas e de 34% nos imóveis comercializados.

Os empreendimentos classificados no segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentaram alta expressiva nos lançamentos de 51,2% no último trimestre móvel. Considerando os últimos 12 meses, no entanto, o segmento acumula uma queda de 19% na quantidade de unidades lançadas. Em relação à comercialização, houve um declínio de 10,6% no último trimestre móvel e de 12,6%, no acumulado dos últimos 12 meses.

Para o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, o ritmo forte nos lançamentos e vendas observado em 2020 teve continuidade neste início de ano, demonstrando a confiança dos empreendedores no bom desempenho do setor. “O ambiente de negócios permanece propício, com grande atratividade para o investimento em imóveis, em relação às aplicações financeiras tradicionais, e com perspectivas positivas para os consumidores que estão em busca do sonho da casa própria”, afirma.

Redes hoteleiras e outras marcas agora estão no portfólio de apartamentos hoteleiros para moradia da MIGRO

A Startup MIGRO, primeira rede de apartamentos do Brasil que alia hospitalidade e tecnologia, comemora a marca de 29 novos empreendimentos hoteleiros cadastrados no serviço MIGRO Home. Ao todo, a empresa liderada pelo executivo Sergio Assis, conta com 259 unidades disponíveis na plataforma em 21 cidades de todas as regiões do país.

“É uma enorme satisfação poder contar com renomadas marcas hoteleiras em nosso sistema. Para nós, a disponibilidade desses empreendimentos na plataforma indica o reconhecimento do nosso trabalho como gerador de novas possibilidades de receitas neste momento de grandes desafios para o setor. Ao mesmo tempo, contribuímos para oferecer ao viajante ainda mais praticidade no processo de escolha de apartamentos, suítes em condomínios e casas em lugares especiais, de forma ágil e segura”, destaca Sergio Assis, fundador da MIGRO. 

A lista de novos hotéis contempla marcas como Doral Guarujá, Transamerica Berrini e Ribeirão Preto, a Blue Tree Hotels, com seu novo produto Blue Home By Blue Tree, Etnia Casa Hotel e a Rede Vitória, entre outros.

Crédito de R$ 150 milhões

Com o intuito de tornar os imóveis ainda mais rentáveis e ampliar os resultados, a MIGRO, em parceria com uma fintech, disponibiliza mais de R$ 150 milhões para modernização das unidades, como é o caso de reformas, compra de mobiliário e enxoval, por exemplo. Para cada proprietário estão disponíveis até R$ 3 milhões, desde que o solicitante atenda às exigências necessárias. 

A possibilidade é direcionada aos proprietários (pessoas físicas) que fazem gestão própria de apartamentos localizados em hotéis, flats, resorts, casas e villas. 

Para mais informações sobre o crédito exclusivo, acesse: www.migro.com.vc. Integrado ao portal, o site da MIGRO Home permite aos proprietários simularem financiamentos para os imóveis que desejam incorporar à plataforma. 

Conceito

Com o slogan “MIGRO para hospedar. MIGRO para alugar”, a startup tem seu nome originado no verbo migrar, ou seja, mudar, e traz em sua essência o fato de que hoje os viajantes migram de um lugar para outro em busca de novas culturas, conhecimento, aprendizado e experiências.

Piscina do Hard Rock Hotel Fortaleza terá sistema de som subaquático

Com a entrega da primeira fase das obras prevista para o fim deste ano, o Hard Rock Hotel Fortaleza revelou como será a principal piscina do resort. O projeto criado pela marca mais rock and roll do planeta mostra um ambiente relaxante que exprime sofisticação, tranquilidade e muita música. A piscina principal está posicionada em frente ao complexo, com vista para a paradisíaca praia de Lagoinha, considerada uma das melhores praias do Brasil, localizada entre Fortaleza e Jericoacoara.

Com mais de 9 mil m², todo o recinto das duas piscinas têm uma estrutura com alto investimento em tecnologia. É o caso do sistema de som subaquático, uma extensão da música ambiente embaixo d’água. Assim, o hóspede continua ouvindo a música durante os mergulhos. A playlist fica sob comando do hotel, que conta com um Vibe Manager, uma exclusividade Hard Rock Hotel, que é um profissional antenado com as principais tendências musicais do planeta e que circula pelo hotel com um tablet controlando as músicas e a iluminação de cada ambiente, conforme o público e a vibe do momento. Mas os hóspedes também podem adicionar suas músicas favoritas à playlist do local onde está. Em todas as ilhas, jatos quentes e frios de hidromassagem que vibram sincronizados com o ritmo das músicas. Uma experiência incrível.

Piscina no Hard Rock Hotel Fortaleza terá sistema de som subaquático

Estão previstas ainda outras atrações aquáticas, tanto no mar, como kite-surf, como nas piscinas, como o Rock Spa, um complexo inteiro de spa para saúde e relax. O resort Hard Rock Hotel Fortaleza possui 535 unidades e uma completa área de lazer e entretenimento, com restaurantes, bares, estúdios, áreas de eventos, academias, ambientes kids e teen, salão de beleza, cinema, loja e spa. A responsável pelo empreendimento é a VCI SA, incorporadora hoteleira líder do mercado de multipropriedade no segmento de alto padrão no Brasil.