A tecnologia BIM como aliada da construção civil

Projetos estão mais ágeis, assertivos e econômicos

A utilização do BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling) está cada vez mais presente no setor da construção civil. A tecnologia reúne informações, especificações e todos os atributos dos projetos de uma construção de forma integrada e organizada e permite criar, por meio de softwares baseados no BIM, um modelo em 3D da obra, muito mais detalhado e próximo do resultado final. Além de tornar os projetos mais eficientes evitando os problemas nos canteiros de obras, como erros na execução do projeto e no pós-obra.

O uso do BIM reduz custos, otimiza o ROI (retorno sobre o investimento) e agiliza todo o processo aumentando a qualidade dos empreendimentos.

Para Mauro Rego, Diretor de Engenharia da Seed Incorp, incorporadora e construtora especializada em condomínios residenciais de alto padrão na capital paulista afirma que, “a modelagem com o conceito BIM trabalha com modelos 3D mais fáceis de assimilar e mais fiéis ao produto final. Nossos projetos realizados por meio dessa tecnologia agregam todas as áreas envolvidas no planejamento das nossas construções, além de fornecer informações aprofundadas sobre cada detalhe da obra”, diz.

A Tecnologia da Informação aliada à construção civil é um dos maiores benefícios ao setor. Os processos que envolvem uma obra permitem o trabalho de forma integrada e ágil otimizando tempo, trazendo uma maior assertividade em todas as etapas e também promovendo a redução de custos, já que o desperdício de material é evitado. “A adoção dessa tecnologia tem reduzido o tempo de elaboração de projetos de 10 a 15%, o que representa racionalização de equipes e redução de custos indiretos. Na arquitetura, por exemplo, essa redução pode chegar a 40%.”, completa o diretor da Soul Tech.

A integração entre os envolvidos em um projeto é de suma importância. A boa comunicação, além de evitar erros e retrabalhos, traz agilidade nos processos além de reduzir o tempo da obra.

Mauro destaca que, “trabalhar de forma integrada e usando a inovação sempre ao nosso favor é o modelo de trabalho ideal das construtoras e aqui na Seed promovemos a disrupção no setor imobiliário utilizando todas as ferramentas tecnológicas para aprimorar cada vez mais nossos empreendimentos”.

Planalto pretende investir R$ 1 bilhão até 2025 em empreendimentos imobiliários voltados para a tendência de êxodo das grandes cidades

Pós-pandemia motiva busca com lugares mais tranquilos, que ofereçam contato com a natureza, lazer e comodidade

Com seis etapas sucessivas de vendas esgotadas de seu condomínio de chácaras em Trindade, Goiás, a Planalto, empresa cuja missão é a gestão e desenvolvimento de empreendimentos imobiliários com soluções para uma vida melhor, vai se lançar no mercado nacional de empreendimentos imobiliários com cinco novas Cidades do Lazer, baseadas no modelo de moradia e lazer de Orlando, EUA. A empresa pretende investir R$ 1 bilhão até 2025 em projetos nos arredores de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Belo Horizonte e Brasília.

Os estudos já estão avançados e com áreas devidamente mapeadas. Em Goiás, o Terra Santa Cidade do Lazer inaugurado em 2015 tem como âncora o Arca Parque, que já recebe 65 mil pessoas/ano e vai ser o maior parque aquático temático da região, rodeado por 1.835 chácaras em uma área total de 7 milhões de m².

“O produto foi concebido como opção de second place, mas hoje 50% dos condôminos querem morar no local”, afirma José Roberto Nunes, CEO da Planalto e especialista no setor imobiliário com real estate.

A Planalto aposta nessa tendência, confirmada por uma pesquisa divulgada este mês pela Febraban e Ipespe. O levantamento revela que 30% dos brasileiros gostariam de se mudar para um lugar mais tranquilo com a pandemia. Na região Sudeste, esse desejo é ainda maior, atingindo 35% dos entrevistados.

IGP-M sobe 4,10% em maio

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 4,10% em maio, contra 1,51 no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses. Em maio de 2020, o índice havia subido 0,28% e acumulava alta de 6,51% em 12 meses.

“Os preços de commodities importantes voltaram a pressionar a inflação ao produtor. Em maio, o IPA avançou 5,23%, sob forte influência dos aumentos registrados para minério de ferro (de -1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (de 3,43% para 18,65%) e milho (de 8,70% para 10,48%). Essas três commodities responderam por 62,9% do resultado do IPA, cuja taxa foi de 5,23%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 5,23% em maio, ante 1,84% em abril. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,59% em maio. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,11%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,03% para 2,98%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,08% em maio, ante 1,83% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,16% em abril para 2,59% em maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 5,08% para 0,06%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 3,00% em maio, contra 2,86% em abril.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 10,15% em maio, após variar 1,28% em abril. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (3,43% para 18,65%) e soja em grão (1,23% para 3,74%). Em sentido oposto, destacam-se os itens bovinos (3,09% para 0,41%), leite in natura (2,08% para 1,24%) e laranja (-1,78% para -4,16%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,61% em maio, ante 0,44% em abril. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,39% para 1,16%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,06% em abril para 4,38% em maio.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (-0,03% para 0,45%), Educação, Leitura e Recreação (-0,76% para -0,59%), Alimentação (0,19% para 0,31%) e Comunicação (0,36% para 0,67%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: roupas (0,01% para 0,57%), boneca (-0,30% para 1,40%), hortaliças e legumes (-4,29% para 0,43%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,72% para 1,35%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (1,03% para 0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,99% para 0,89%) e Despesas Diversas (0,37% para 0,19%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se os seguintes itens: gasolina (3,03% para 1,03%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,33% para 0,09%) e serviços bancários (0,36% para 0,10%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,80% em maio, ante 0,95% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de abril para maio: Materiais e Equipamentos (2,17% para 2,93%), Serviços (0,52% para 0,95%) e Mão de Obra (0,01% para 0,99%).

Valor do m² no Distrito Federal sobe 1,4% no mês, segundo Wimoveis

Em abril, o valor médio do m² em Brasília era R$ 10.453, de forma que umimóvel padrão (65 m², dois quartos e 1 vaga de garagem) custa em torno de R$ 679.250. As informações são do relatório mensal do Wimóveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, que mostra um aumento de 1,4% nos preços de venda em relação ao mês anterior, de 4,3% ao longo de 2021 e de 9,1% nos últimos 12 meses. 

Entre abril de 2020 e abril de 2021, os pontos do Distrito Federal onde o preço dos imóveis mais tiveram queda foram Centro de Guará (R$ 4.742/m², -16%), Riacho Fundo         (R$ 3.694/m²,  -11%) e Riacho Fundo I (R$ 3.633/m², -6%). Por outro lado, as maiores altas ocorreram em Taguatinga Norte (R$ 4.099/m², +19%), Setor Total Ville (R$ 3.027/m², 19%) e o Centro de Taguatinga (R$ 4.062/m², +19,4%).

No mês de abril, os pontos do Distrito Federal onde o preço do m² foi mais barato e mais caro foram os seguintes:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.2802,3%1,4%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.659-0,7%S/D
Riacho Fundo II (Riacho Fundo)2.7352,6%17,2%
Mais caros  (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)13.1995,2%2,0%
Lago Sul (Brasília)13.6023,3%S/D
Superquadra Sudoeste (Brasília)14.1441,7%S/D

Aluguel se mantem no mesmo nível de abril de 2020

O relatório do mês de abril mostra que o preço médio do aluguel no Distrito Federal é de R$ 2.729/mês, 0,7% a mais do que o mês de março e 3,3% a mais que o início do ano. Quando se compara o valor de abril com o registrado no mesmo mês de 2020, houve estabilidade no preço do aluguel.

Nos últimos 12 meses, as regiões onde o preço de locação ficou mais barato foram Riacho Fundo I (R$ 1.154/mês, -10%), Zona Industrial (R$ 3.014/ mês, -7%), Asa Sul (R$ 2.589/mês, -2%). As maiores altas aconteceram em Samambaia Sul (R$ 1.238/ mês, +15%), Samambaia Norte (R$ 1.213/mês, +19%) e Vicente Pires (R$ 1.247/mês, +19%).


Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais baratos (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Centro (Taguatinga)1.052-2,0%-1,2%
Ceilândia Sul (Ceilândia)1.0841,4%0,3%
Ceilândia Norte (Ceilândia)1.099-3,1%6,7%
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Noroeste (Brasília)3.497Estabilidade10,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.510-4,3%3,6%
Setor Hoteleiro Norte  (Brasília)5.159-0,7%S/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de abril, o índice se manteve em 4,3%. Dessa forma, são necessários 23,1 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 9,8% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor Hoteleiro Norte10,4%
Setor de Hotéis e Turismo Norte8,1%
Vicente Pires7,1%
Menos rentáveis%
Guara II4,7%
Octogonal4,6%
Sudoeste4,3%

Empresas do mercado imobiliário aumentam receitas com a utilização de treinamentos gamificados para vendedores

A gamificação em treinamentos corporativos de vendedores está se consolidando cada vez mais no mercado imobiliário. Hoje, a ferramenta passou a ser uma estratégia fundamental no modelo de negócios de grandes incorporadoras e construtoras. Por meio de sua metodologia, a ferramenta transforma a jornada de trabalho dos profissionais, além de trazer maior motivação e engajamento das equipes.

Startups como a Play2Sell – primeira plataforma especializada no treinamento de vendedores por meio de games no Brasil – surgiram com a missão de atender as necessidades de empresas que precisavam oferecer um treinamento mais qualificado e engajado aos profissionais. “Nós acreditamos que a educação empodera as pessoas e, através da nossa plataforma, queremos transformar a maneira como as organizações treinam seus vendedores. Felizmente, o mercado imobiliário comprou a nossa ideia e estamos conquistando ótimos resultados no setor”, explica Felipe dos Santos, CEO e fundador da Play2Sell.

Somente no último ano, a startup obteve um avanço de 113% no faturamento em relação ao ano anterior. Boa parte desse crescimento foi resultado do desenvolvimento de treinamentos gamificados para importantes players do mercado imobiliário. Uma das parcerias fechadas foi com a Direcional Engenharia, que em setembro de 2020 decidiu otimizar o tempo e reduzir a curva de aprendizado dos novos colaboradores. Com a ação, a construtora teve um retorno aproximado de R$ 8,5 milhões em vendas.

A Play2Sell também desenvolveu para a ImovelWeb – um dos maiores portais imobiliários do país – o Imobplay, aplicativo que utiliza gamificação para ensinar temas relacionados aos dia a dia do mercado imobiliário. Por meio da plataforma, corretores, diretores, gerentes, imobiliárias e construtoras do mercado podem participar do desafio lançado pelo portal que vai testar o conhecimento dos participantes e se estende até o dia 19 de julho.

ABRAINC e Brain promovem webinar sobre Fintechs e as inovações para o mercado imobiliário

A ABRAINC e a Brain promovem em 2/6, a partir das 9h30, o webinar “Fintechs e as inovações para o mercado imobiliário”. O evento será realizado de forma on-line e gratuita, com transmissão via Zoom e pelo canal do Youtube da Brain. O evento terá a participação de diversos especialistas que abordarão as principais tendências que podem ajudar as empresas a se preparem para receber as inovações do setor.

O webinar contará com as presenças do presidente da ABRAINC, Luiz França; do sócio-consultor da Brain Inteligência Estratégica, Guilherme Werner; do diretor vice-presidente de Produtos Bancários do Banco Inter, Marco Túlio Guimarães; da head de Distribuição Institucional e RI de Flls do Banco Inter, Gabriela Costa; do co-founder da CashMe, Juliano Bello; e do ux-coordinator – Nave, Labs de Inovação da Bild & Vitta, Cauê Buck.

Para participar, basta se inscrever previamente pelo link .

QuintoAndar quadruplica valor de mercado para US$ 4 bi e consolida posição de maior proptech da América Latina

O QuintoAndar, maior plataforma digital de moradia da América Latina, fechou hoje sua rodada série E de captação, levantando US$ 300 milhões, o que quadruplica seu valor de mercado (valuation) para US$ 4 bilhões. A companhia vai utilizar os recursos para impulsionar sua liderança e crescimento nos segmentos de aluguel e compra e venda de imóveis residenciais no Brasil assim como iniciar sua expansão internacional, começando pelo México.

“Nossa visão é nos tornarmos o destino principal para as pessoas que querem encontrar e conseguir sua casa ideal, seja alugando, comprando ou por meio de outras transações imobiliárias inovadoras que vêm por aí”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Tem tanta coisa ainda para ser feita que é difícil não ficar a noite toda acordado pensando no quanto ainda podemos melhorar a experiência do cliente no dia seguinte. E, embora o setor imobiliário seja eminentemente um negócio local, com nuances e efeitos de rede particulares a cada lugar, acreditamos que os principais problemas e dinâmicas de mercado são bastante semelhantes em toda a América Latina, por isso estamos tão animados em ampliar nosso impacto na região”.

Além da Ribbit, também participaram da captação SoftBank Latin America Fund, LTS, Maverick, Alta Park, Dragoneer, Qualcomm, Kaszek Ventures e uma gestora americana de ativos diversificados com mais de US$ 2 trilhões sob administração. Essa é a quinta rodada de investimento do QuintoAndar desde sua fundação, em 2013. A última captação foi em setembro de 2019. No total, a companhia já levantou mais de US$ 600 milhões em investimentos.

Destino de moradia

Conhecido inicialmente por revolucionar o mercado brasileiro de aluguel residencial, o QuintoAndar também já desponta como o novo líder no segmento de compra e venda de imóveis residenciais no mercado brasileiro.

Em aluguel, o QuintoAndar definiu o que hoje é o novo padrão em experiência do cliente ao redesenhar toda a jornada do cliente num processo completo e sem atrito. A plataforma da companhia melhorou a busca por imóveis ao oferecer fotos profissionais dos imóveis e eliminar a duplicidade de anúncios, assim como revolucionou a transação ao deixar de exigir garantiascaras e complexas dos inquilinos em potencial ao mesmo tempo que assegura o recebimento em dia do aluguel para o proprietário, mesmo em caso de atraso no pagamento.

O QuintoAndar é hoje líder isolado no mercado, com mais de 100 mil contratos sob gestão e cerca de 10 mil novos aluguéis fechados por mês, com crescimento entre 20 e 30 vezes mais rápido que seu concorrente mais próximo.

Em 2020, a companhia começou a operar no segmento de compra e venda de imóveis residenciais e rapidamente se tornou líder nesse segmento também, alavancando os efeitos de rede e a infraestrutura de tecnologia desenvolvidos para seu marketplace de aluguel.

Em menos de um ano, o QuintoAndar já tem o maior estoque de imóveis para venda entre as plataformas digitais de transação do país, atualmente com mais de 60 mil propriedades anunciadas nas três maiores cidades do país. A companhia fechou mais de 1.000 vendas no primeiro ano de operação e passou a marca de 8.000 transações em termos anualizados, com expansão trimestral entre 50% e 100%.

“Estamos muito animados em fazer parte de uma companhia que está redesenhando a indústria com suas soluções inovadoras e a abordagem não convencional de focar primeiro em aluguel para depois se tornar o principal destino para qualquer tipo de transação com imóveis residenciais”, diz Nick Huber, sócio da Ribbit Capital. “Estamos confiantes que o QuintoAndar ainda está no início da sua trajetória e que o caminho adiante é bastante sólido para criar uma companhia verdadeiramente grande e inspiradora nas próximas décadas.”

“O QuintoAndar se destacou no Brasil e no mercado imobiliário ao redefinir a experiência de aluguel com sua plataforma sem igual sua proposta de valor, e estamos animados em continuar nossa parceria com seu time de talentos globais à medida revolucionam todos os aspectos do segmento imobiliário, do aluguel e compra e venda e além, enquanto escalam sua operação na América Latina e perseguem sua visão de se tornar o destino para quem pensa em moradia”, diz Marcelo Claure, CEO do SoftBank Group International e COO do SoftBank Group.

Expansão Internacional

Os recursos captados também serão usados para iniciar a expansão internacional do QuintoAndar, começando pelo México nos próximos meses. A iniciativa já vinha sendo discutida há algum tempo na companhia, mas a pandemia de Covid-19 e seus impactos forçaram o adiamento desses planos.

O QuintoAndar entende a existência de nuances entre os mercados locais, mais ainda vê um número de problemas e dinâmicas de mercado que são comuns a todos os países da América Latina. Isso torna sua plataforma ideal para esses mercados, nos quais pode oferecer a melhor experiência em moradia, se beneficiando dos efeitos de rede que foi criada para capturar e alavancar.

Atração de talentos

Parte significativa dos recursos captados vão ser investidos para fortalecer ainda mais os produtos, a tecnologia e o time de talentos do QuintoAndar.

“No fim do dia, tudo gira em torno de reunir os melhores talentos que possamos encontrar para nos ajudar a solucionar os desafios do mercado”, diz Braga.

“Além dos ótimos produtos do QuintoAndar, estamos impressionados com a qualidade da ‘fábrica’ que o Gabriel e seu time têm cuidadosamente construído. É uma cultura extremamente focada em usar tecnologia e inovação para solucionar problemas para seus clientes e eles estão gradualmente se tornando não apenas um imã de talentos local, mas também global, o que nos deixa muito animados pelo que ainda está por vir”, diz Huber, da Ribbit Capital.

ABRAMAT: Continuidade do otimismo moderado na Indústrias de Materiais de Construção em maio

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 27, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção (anexo ao final do release). A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão mantendo o otimismo moderado em relação aos resultados dos últimos meses. Para 67% dos associados da ABRAMAT o mês de maio apresentará resultados muito bons (24%) ou bons (43%), e 33% apontam o período com resultados regulares.

Para junho, a expectativa é que o otimismo tenha um ligeiro aumento, com 71% das empresas associadas estimando resultados muito bons (14%) ou bons (57%), 24% regulares e apenas 5% ruins. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de abril de 2021, indicando que o mês foi de bons resultados do setor: para 33% o quarto mês do ano trouxe resultados muito bons, para 62% bom, e para 5% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em maio, a utilização da capacidade industrial se manteve em um patamar superior ao nível anterior à pandemia, com uma leve redução, caindo de 80% em abril de 2021 para 78%.

As pretensões de investimento em maio de 2021 seguem com ligeira elevação, com aumento de 9 pontos percentuais em relação ao mês anterior, mesmo já refletindo a execução de muitos dos investimentos projetados, com 81% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em maio do ano passado, ainda no início da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 43%.

A atual edição do termômetro da ABRAMAT indica que o setor mantém seu otimismo, mas segue cauteloso em relação ao impacto das muitas externalidades e variáveis em jogo no cenário brasileiro e mundial. Continuamos defendendo a celeridade na vacinação, a sequência das tramitações das reformas estruturantes e de redução do Custo Brasil atualmente no Congresso e medidas setoriais necessárias à solução de questões pontuais, tudo isso com a continuidade de um trabalho propositivo conjunto e de muito diálogo entre todos os elos da cadeia da construção civil, Governos e sociedade. Isso é fundamental para que o setor supere os obstáculos que vêm sendo apresentados, e possa cumprir seu papel como um dos principais pilares na geração de empregos e atração de investimentos no país”, ressalta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

HomeHub aposta em machine learning para otimizar a jornada de compra e venda de imóveis

A plataforma de tecnologia imobiliária carioca HomeHub usa a ferramenta AVM – Automated Valuation Model para avaliar e comparar os mais de 7 mil imóveis cadastrados na plataforma, de acordo com variáveis como metragem, número de quartos, quantidade de vagas e localização. A ferramenta auxilia o cliente selecionando, em segundos, uma amostra para gerar avaliação com agilidade, assertividade e bom custo-benefício. Através de machine learning, a cada análise realizada, a máquina evolui e vai se tornando mais precisa.

A AVM aplica princípios e técnicas de valoração em massa para analisar uma amostra de imóveis similares em uma mesma região. Para quem procura um imóvel, é possível criar um perfil no site da empresa e, por meio do algoritmo desenvolvido pela plataforma, visualizar a listagem de imóveis em ordem de relevância de acordo com os critérios mais pertinentes ao perfil do cliente.

Também chamada de filtro inteligente, a ferramenta sugere opções ao usuário que um filtro padrão deixaria de fora da listagem apresentada. De acordo com Fred Judice Araujo, co-fundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub, muitos clientes começam uma busca com restrições, focados apenas nos imóveis que se encaixam 100% no perfil. “Mas eles acabam comprando um que tenha um percentual de relevância de 80% ou 90% e a nossa ferramenta entende isso”, destaca.

Mesmo com todos esses recursos, a empresa se considera um negócio “figital”, que reúne o melhor dos dois mundos, o físico e o digital. “Em nossa visão, o corretor tem um papel fundamental no processo de compra e venda. Mas também compreendemos que existem ferramentas tecnológicas muito importantes para tornar a jornada de compra e venda mais eficiente em um ambiente on-line. “Ferramentas como visita remota guiada, tour digital, pesquisa jurídica prévia, contratos digitais, entre outras”, comenta o executivo.

As ferramentas digitais contribuíram para os ótimos resultados do primeiro ano de atuação da plataforma, quando chegou a R$ 290 milhões em imóveis vendidos. Para 2021, quando a HomeHub deve expandir para outros estados, a previsão é chegar em dezembro com um total de R$ 400 milhões.

Adotar o uso da inteligência artificial fez a empresa chegar em decisões mais assertivas para sofisticar seus serviços e se diferenciar de imobiliárias tradicionais. A HomeHub também oferece a possibilidade de gerar receita com produtos financeiros pela HomeHub Fin, como crédito imobiliário, consórcio e home equity.

Saiba quais são as startups selecionadas em programa para solucionar problemas de habitação e moradia para famílias de baixa renda

Após cerca de um mês de avaliação, o grupo HousingPact acaba de divulgar a lista com as três startups vencedoras do desafio HousingPact Conecta, que teve o objetivo de aproximar essas empresas a grandes corporações do mercado para buscar soluções viáveis e efetivas para problemas de habitação e moradia para a população de baixa renda. 

As inscrições para o programa encerraram no dia 31 de abril e, depois disso, as startups selecionadas passaram por um pitch day com os líderes das empresas realizadoras, dentre elas a Fundação Tide Setubal, BMM, Duratex, ArcelorMittal, Vale, HM Engenharia e o Instituto InterCement. Na ocasião, as empresas puderam apresentar suas propostas e defender suas soluções frente a frente com os executivos. 

Para Mariana Roquette, gestora geral do HousingPact, o projeto teve uma aderência bastante positiva por parte de startups de diferentes segmentos. 

“Tivemos inscrições de startups muito diversas e em estágios bem diferentes. Com a ajuda dos mais de 15 avaliadores, entre os representantes das realizadoras e convidados especialistas, conseguimos equilibrar diferentes pontos de vista na seleção”, comenta Mariana.

Confira, abaixo, as startups selecionadas em cada categoria:

Materiais e processos construtivos inovadores: Knowledge Direction

proposta da KD consiste na fabricação e instalação de uma espuma cerâmica rígida, leve e muito resistente. O material é feito em grandes placas capazes de substituir o gesso em paredes construídas pelo sistema drywall podendo, inclusive, ser utilizado em paredes externas da construção. Feito em estrutura impermeável, que não apodrece, a prova de fogo, isolante termoacústico fixado a estruturas de suporte com parafusos, aceitando todo e qualquer material de revestimento usado na construção civil.

Plataformas para reforma e autoconstrução: iBuild

Criada para ser um marketplace, os serviços da iBuild têm como objetivo avaliar, qualificar, ranquear e divulgar profissionais, empresas, prestadores de serviços e lojistas do setor da construção.

Soluções para coleta e tratamento de dados: Vuxx

A startup é uma transportadora digital que trabalha no modelo de marketplace gerenciado conectando motoristas profissionais de cargas com embarcadores que precisam realizar as entregas e motoristas que recebem mais ofertas de cargas.

Até a decisão final, houveram etapas de recrutamento em todo o Brasil, validação dos projetos por parte das empresas realizadoras e apresentação dos cases para os líderes dessas empresas, que participaram de maneira virtual e votaram nas startups vencedoras. 

“Foi uma oportunidade para que cada startup mostrasse seus objetivos e de que maneira seria possível alcançar os resultados propostos na fase inicial do programa. Com essa conversa, foi possível trocar experiências e tirar dúvidas de uma maneira mais dinâmica e já pensando no resultado final, que trazemos em primeira mão”, comentou João Pedro Brasileiro, CEO da Innovation Latam, empresa que faz a conexão entre startups e grandes empresas para a realização do projeto. 

Para saber mais sobre o programa HousingPact, acesse www.housingpact.com.