Mercado imobiliário em Miami bate recordes de vendas

2020 foi um ano atípico para o mercado imobiliário de Miami e Miami Beach, porém, neste caso, a mudança causada pela pandemia foi positiva. Jills Zeder Group do Coldwell Banker Realty bateu recordes de vendas em 2020. A busca foi, principalmente, por imóveis de alto luxo, com acesso ao ar livre, privacidade e espaço amplo, retratando assim a busca dos compradores por qualidade de vida, comodidade e conforto.

Fabio Lopes, do The Jills Zeder Group, apresentou dados relevantes que retratam o aquecido mercado de Miami. Em 2020 nossas vendas foram superiores a US $ 1 bilhão, em 2019 o valor foi de US $ 665 milhões. Em 2021, durante quatro primeiros meses do ano, a empresa bateu novo recorde e faturou US $ 1 bilhão. Apesar dos desafios da pandemia, Lopes e The Jills Zeder Group permaneceram focados em seus clientes e entregaram resultados incríveis para eles.

Essa conquista extraordinária quebra todos os recordes do The Jills Zeder Group e solidifica sua posição como especialista em imóveis de luxo líder no sul da Flórida. “O Grupo Jills Zeder vendeu mais de 180 transações e listou mais de 160 propriedades, incluindo residências unifamiliares e condomínios, em 2020”.

Por que Miami?

Ao contrário de anos anteriores, a busca por imóveis na região não foi feita por estrangeiros como nos anos anteriores. Americanos de outras partes do país procuraram imóveis na região. “Um dos fatores desse aumento é que na Flórida não há imposto estadual, apenas federal. O que acaba tendo um impacto considerável no custo de vida dos moradores, é um grande fator que atrai novos moradores “, revela.

O valor do metro quadrado em Miami chama a atenção em relação a outras cidades globais e é um fator que atrai novos compradores. Em Miami, com US $ 1 milhão, pode render aos compradores de casas 93 m2, de acordo com o Relatório de Riqueza 2019 da Knight Frank. Sendo que em Mônaco é equivalente a uma propriedade de 16 m2, Hong Kong 22 m2, Nova York 31 m2, Los Angeles 36 m2.

O clima ameno o ano todo também atraiu americanos de outros estados que não encontraram benefícios em viver em um clima mais frio, pagando impostos mais altos. “Com o inverno chegando no norte da América, as restrições da pandemia e o clima levando todos para dentro, o sul da Flórida estava esquentando.”

Outro fator que atraiu os americanos é que o Sul da Flórida se tornou uma atração à parte, devido a eventos mundialmente famosos, como o Art Basel, além de lojas de classe mundial, esportes aquáticos, durante todo o ano ou sua maravilhosa proximidade com as Américas. Por exemplo, a Formula 1 terá seu primeiro Grand Prix em Miami em 2022.

Imóveis de alto padrão

Fabio revela que os americanos aproveitaram o mercado crescente para adquirir imóveis, tanto residências unifamiliares quanto condomínios no sudeste da Flórida, de novos moradores em busca de um estilo de vida diferente oferecido pelo sul da Flórida. “Entre as preferências dos americanos estão novos edifícios em estilo resort, seguidos pela proximidade da orla marítima e localizações privilegiadas.”

A alta demanda já pode ser percebida no estoque de residências unifamiliares, que somente em janeiro de 2021 diminuiu 45,8%. “Tivemos 110 meses consecutivos de valorização de preços no mercado de residências unifamiliares. Quando uma casa chega ao mercado, muitas vezes vemos várias ofertas imediatamente, a maioria dos compradores dispensando contingências de financiamento e oferecendo preço total pedido e muitas vezes acima do pedido “quando há várias ofertas, explica Fábio.

Com as mudanças trazidas pela pandemia, surgem novas definições de luxo para a família, resumidas em saúde, espaço e segurança. “Assim, vimos a demanda por mega mansões, propriedades e outros complexos de luxo aumentar, com 55% dos especialistas em propriedades de luxo pesquisados ​​observando que mais metragem quadrada foi a mercadoria número um que aumentou a demanda de 2019 a 2020”, conclui ele.

INCO Investimentos abre nova rodada de captação para empreendimento imobiliário em Curitiba

Qualquer pessoa pode investir a partir de R﹩ 500; oferta tem duração de 18 meses e rentabilidade de 14% ano a ano nas modalidades Price e Bullet

Com o objetivo de democratizar o acesso de investidores ao mercado de imobiliário e desburocratizar processos de captação de recursos para as empresas do setor, a Inco , fintech mineira que cresceu cinco vezes durante a pandemia e já depositou mais de R﹩ 20 milhões no bolso dos seus mais de 4 mil investidores, abriu nova oportunidade de investimento a partir desta segunda-feira, 07 de junho.

O empreendimento “Morada do Porto” fica em Santa Cândida, em Curitiba – PR, e tem à frente a construtora Pride, que tem nove anos de atuação no mercado, faturou mais de R﹩ 70 milhões em 2020 e já tem 48 unidades do empreendimento vendidas.

A partir de hoje, os interessados podem se inscrever para o pré-lançamento, que dará acesso ao investimento nesta terça-feira, 08 de junho, às 10h, para realização de aplicações com valor mínimo de R﹩ 500,00 e rentabilidade de 14% ano a ano. A partir de quarta-feira, as cotas que não forem fechadas ficarão disponíveis para o público.

Esta oferta, que tem prazo de 18 meses, será operada nas modalidades Price (juros mensais), com pagamento de parcelas mensais que são amortizadas do total investido, e Bullet, com pagamento de uma parcela ao final do período. Esta já é a 5ª captação da Pride com a INCO.

“O investimento é muito transparente, pois a pessoa consegue analisar o balanço da empresa, o contrato social e a obra em andamento”, explica o fundador Daniel Miari.

Para realizar seu cadastro e acessar mais informações sobre a INCO e as possibilidades de investimento oferecidas pela fintech, acesse: https://bit.ly/3g64gMS.

Arte Jardim Botânico: Bait lança seu primeiro residencial de alto padrão no bairro

São apenas 26 unidades, com lazer no rooftop em área de descompressão com vista incrível para a Lagoa, Cristo e a Mata Atlântica. Modernidade, sofisticação, arquitetura e natureza em estado de arte

A Bait Incorporadora – que vem se destacando cada vez mais no mercado carioca de alto padrão com unidades residenciais 100% vendidas, como no seu último lançamento – traz agora o seu primeiro empreendimento no Jardim Botânico: o Arte Jardim Botânico, com apenas 26 unidades de 73 a 256 m², entre elas apartamentos gardens, dois e três quartos, com varanda gourmet e coberturas duplex de dois, três e quatro quartos com terraço gourmet. Todas possuem vagas de garagem.

Além do design e da arquitetura diferenciados, as moradias da Bait se destacam pelas tecnologias modernas de automação e segurança nas unidades e áreas comuns, serviços e facilidades aos moradores, plantas inteligentes e áreas de uso comuns e de lazer bonitas e funcionais, como espaço kids, área fitness, hidro spa, lounge e mais. Para aproveitar a exuberância do verde do entorno e da beleza da Lagoa, o residencial traz como destaque uma linda vista do alto, em seu rooftop, onde ficam espaços para lazer e descompressão, como lounge, espaço gourmet e lâmina d’água, lugares em que as pessoas podem contemplar as belezas naturais do bairro.

Localizado em uma das esquinas mais nobres do bairro, entre a Rua Nascimento Bittencourt e a Rua Jardim Botânico, o endereço é o encontro da contemplação e do urbano. A inspiração deste empreendimento surgiu da vocação natural do seu entorno, onde a arte é viva em toda sua multiplicidade: seja na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, nas intervenções dos muros da Sociedade Hípica Brasileira, ou em ateliês de artistas renomados que o bairro Jardim Botânico abriga.

Um belo painel artístico de aproximadamente 24m de extensão, desenvolvido exclusivamente pelo Escritório Burle Marx, dá o tom logo na entrada para moradores e passantes. Um mosaico de vidro e cerâmica, com desenho colorido abstrato, cheio de curvas, em uma palheta de cores que homenageia as matas em contraste com o céu rosado das tardes de outono e primavera no Rio, além de tons azuis e de cores terrosas, criam uma obra de arte única que marca a identidade do residencial.

“As moradias foram exclusivamente pensadas para quem busca viver em perfeita harmonia com a natureza, encontrando na casa o refúgio perfeito. Um dos destaques do empreendimento é a vista para a Lagoa em parte das unidades, mesmo estando na Rua Jardim Botânico. É que o trecho fica na altura da hípica, uma construção baixa, que permite ver o que está além. Outras unidades terão vista para o exuberante verde da Mata Atlântica e algumas unidades com vista para o Cristo Redentor. É um empreendimento único”, revela o CEO da Bait, Henrique Blecher.

Ao todo, são sete andares. No térreo, há lobby com wi-fi, além de piscina hidro spa, espaço kids e espaço fitness. Estão sendo oferecidas unidades de gardens de dois quartos de 73 e 81 m², dois quartos de 81 a 105 m², três quartos de 117a 122 m², e coberturas duplex de dois quartos (166 m²), 3 quartos (de 161 e 205 m²) e 4 quartos (255 m²), com espaços que podem ser integrados ou divididos, por paredes e também por lâminas de vidro transparentes. Varandas espaçosas, que podem ser fechadas com cortina retrátil de vidro ampliam e se misturam aos ambientes, trazendo funcionalidade e aconchego. Podem ser usadas como varanda gourmet e home-office.

Reabilitação de áreas contaminadas abrirá oportunidades imobiliárias

Levantamento promovido pela Ramboll Brasil, braço nacional de uma das maiores consultorias ambientais do mundo, com base no Relatório de Áreas Contaminadas e Reabilitadas da CETESB, revelou que a descontaminação e a reabilitação de locais contaminados podem abrir um novo caminho para o setor imobiliário paulista. Nesse cenário, merecem destaque o bairro de Jurubatuba (entre Interlagos e Santo Amaro) em São Paulo, e os municípios de Guarulhos, Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul, Mauá e Diadema, na Região Metropolitana.

Segundo o relatório, emitido em dezembro de 2020, o Estado de São Paulo possui 6.434 áreas cadastradas pela CETESB como Áreas Contaminadas e Reabilitadas dos quais 55% são localizados na Região Metropolitana. Cerca de 70% das áreas contaminadas ou reabilitadas, em todo Estado, são postos de combustível e 20% são áreas industriais.

“Em 16% dos casos, são áreas nas quais ocorreu ou está sendo planejada a reutilização, com mudança de uso tipicamente de industrial para residencial ou comercial. Em muitos casos, estas antigas áreas industriais possuem grande vocação residencial, de tal forma que o potencial imobiliário é um incentivo financeiro para a reabilitação destes locais degradados”, explica Gerd Van den Daele, Líder em investigação e remediação ambiental na Ramboll Brasil.

Contudo, conforme destaca Van den Daele, é importante que essa descontaminação seja feita de forma correta, para não trazer riscos futuros para as pessoas e meio ambiente. “Essas áreas foram contaminadas por uma grande variedade de produtos, como combustíveis, compostos aromáticos, solventes halogenados, metais, metano, entre outros. Para descontaminar esses locais, é necessário que se usem tecnologias adequadas e com foco em sustentabilidade, com um balanço entre os aspectos ambientais, sociais e econômicos”, explica.

Interesse maior em reforma residencial gera oportunidades para investidores

Readequar imóvel para atender à demanda gerada por home office pode ser rentável, mas exige boa estratégia. Investir em plataformas especializadas é uma das possibilidades de retorno com risco menor

A pandemia mudou a forma como o brasileiro se relaciona com sua casa. A combinação do isolamento social com a retomada do ciclo da construção civil, trouxe uma consequência inesperada na dinâmica de contratação de projetos de interiores no Brasil. Além do aumento da demanda, houve uma grande valorização da arquitetura e do design como ferramenta comercial para a monetização de imóveis. Se antes víamos apenas de 5% a 15% das contratações de projetos sendo feitas diretamente por construtoras e imobiliárias, hoje esse percentual pode chegar a 70% no caso de studios e lofts, por exemplo, já que os investidores e locatários estão cada vez mais exigentes em relação aos projetos, com o aumento da exposição de casas, apartamentos e projetos de interiores pelas redes sociais, elevando as expectativas dos consumidores.

O estudo “O impacto comercial da COVID-19 para Arquitetos e Designers de Interiores”, feito pela Archademy, maior Market Network de Arquitetura e Design de Interiores do Brasil, revela que 44,3% dos escritórios receberam demandas diferentes das tradicionais, com propostas de adequação de ambientes à nova realidade em consequência dos reflexos da pandemia. No segmento residencial, 59,5% das propostas pediam reformas no layout geral da casa. Na análise de Raphael Tristão, CEO da Archademy, a casa deixou de ser um ambiente de passagem para voltar a ser um ambiente de permanência, o que explica o fenômeno.

“Pensando nisso, estruturamos a Archademy Real State, que já foi contratada por empresas como Cyrela e Vitacon e usa os escritórios homologados da nossa rede para desenvolverem opções de projetos para os empreendimentos novos ou em estoque, aumentando em até 38% a velocidade da venda ou locação, segundo estudo que fizemos da nossa parceria com a Apolar Concept, maior imobiliária do sul do Brasil”, disse Raphael Tristão.

No caso de imóveis majoritariamente destinados a clientes finais para uso residencial, o próprio cliente realiza a contratação do escritório responsável por uma das mais de dez opções de projetos apresentados. “Hoje os clientes querem fazer suas próprias customizações e não aceitam mais os projetos pasteurizados de empresas de reforma padronizada”, explica o executivo. O percentual de clientes finais que contratam arquitetos para imóveis de um quarto é de 15%, enquanto que para imóveis de 3 quartos ou mais, chega a 95%.

INVESTIMENTO

Essa movimentação redirecionou, em parte, o foco dos investidores, que enxergam no mercado imobiliário residencial possibilidades maiores de retorno financeiro do que o segmento comercial na atualidade. A onda de reformas e adequação de casas e apartamentos fortaleceu uma estratégia conhecida no mercado pelo nome de house flipping. Em bom português é uma estratégia de comprar imóveis usados, em muitos casos desvalorizados, a preços baixos para reformá-los e revendê-los a um preço bem maior.

Segundo Giuliano Milano, CEO da VGV S.A., empresa especializada no desenvolvimento de processos de gestão profissional para incorporadores e loteadores, esse modelo oferece ótimas oportunidades de ganhos desde que a estratégia de negócio seja muito bem elaborada. “É preciso fazer uma avaliação muito rigorosa do preço de compra e do valor de venda para saber até que ponto vale a pena essa reforma ou adequação. Em resumo, é uma excelente oportunidade, mas tem de ter todo um cuidado para atuar nesse segmento”, explica Milano.

Dados da parceria da Archademy com a Apolar Concept (maior imobiliária do sul do Brasil), em um piloto de desenvolvimento de projetos de reforma para apartamentos a venda, o principal benefício de reformar um apartamento para venda é o aumento da velocidade de venda, já que os apartamentos reformados na parceria tiveram uma média de venda 38% mais rápida. Além disso, os apartamentos tiveram um desconto 78% menor em relação ao preço inicial de venda, comparado aos não reformados.

Nos Estados Unidos esse mercado é bem mais desenvolvido. Há várias empresas especializadas em comprar casas em más condições de conservação a preços muito baixos para reformar e transformar em residências adequadas para um determinado público-alvo. No Brasil, plataformas de investimentos como a Hurst, especializada em ativos alternativos, fecha parcerias com incorporadores locais e transforma o que seria um simples processo de compra, reforma e venda em oportunidades de investimentos para investidores pessoa física.

Leonardo Canellas Vianna, sócio fundador da Hurst, explica que a estratégia de investimentos imobiliários da empresa tem se concentrado no segmento residencial. Isso porque a pandemia gerou muitas incertezas sobre o volume de demanda, taxa de ocupação e preço de locação e/ou venda por metro quadrado nos imóveis comerciais como as lajes corporativas e shopping centers, por exemplo. A Hurst possibilita que pessoas físicas invistam diretamente na incorporação de empreendimentos residenciais e de uso misto nos mercados mais aquecidos do país. Antigamente, esse tipo de investimento era disponível apenas para pessoas de alta renda, mas agora é possível participar a partir de R$ 10 mil, o que ampliou muito o acesso às pessoas físicas.

“O investidor pessoa física tem a oportunidade de entrar a um custo por metro quadrado próximo ao preço de custo, o que reduz o risco e aumenta a rentabilidade do investimento. Ele passa a estar do lado dos incorporadores, que são especialistas nesse mercado. Também não precisa se preocupar com a gestão operacional, apenas acompanhar os relatórios disponíveis pelo aplicativo da Hurst, pois há profissionais cuidando de tudo para o sucesso do empreendimento. E, por fim, a outra grande vantagem é a possibilidade de construir um portfólio diversificado de empreendimentos de alta qualidade com uma fração do valor que antes ele teria que investir para comprar um único apartamento.”, explica Vianna.

Preço do aluguel em São Paulo tem queda de 0,5% em maio, segundo Imovelweb

O relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostra que o valor médio mensal do aluguel em São Paulo é de R$ 3.476 para um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga na garagem). O preço de locação teve uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior. Em 2021, o preço apresenta um aumento de 0,6%, valor que é abaixo dos 3,3% da Inflação (IPCA-15) e muito abaixo do IGP-M, que está em 12,5%.

Nos últimos 12 meses, o valor do aluguel subiu 2,4% em São Paulo. No mesmo período, os bairros que mais se valorizaram foram Jardim Ângela (R$ 1.742/mês, +19,3%), Lajeado (R$ 1.360/mês, +19,4%) e Jaguara (R$ 1.608/mês, +19,6%). Os bairros que mais registraram queda no preço do aluguel foram Pedreira (R$ 1.306/mês, -18,6%), Grajaú (R$ 1.600/mês, -10,2%) e Pinheiros (R$ 4.242/mês, -9,2%).

Confira a tabela com os bairros com aluguel mais barato e mais caro em São Paulo:

Menor Preço (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.060-2,81%12,05%
Pedreira (Sul)1.306S/D-18,61%
Lajeado (Leste)1.3601,65%19,37%
Maior Preço (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Moema (centro sul)4.2340,02%5,66%
Pinheiros (oeste)4.242-1,61%-9,16%
Itaim bibi (oeste)4.866-0,94%-0,68%

Pequeno aumento no preço do m²

Os dados do Imovelweb mostram que o preço médio do m² subiu 0,3% em maio, chegando a R$ 9.329. No ano, o aumento foi de 1,9% e nos últimos 12 meses houve um crescimento de 4,4% Ainda segundo o relatório, um imóvel padrão na capital paulista custa, em média, R$ 589 mil.

Em 12 meses, os bairros do Pari (R$ 6.575  /m²), Cidade Dutra (R$ 4.972/m²) e São Rafael (R$ 5.622/m²) foram os que mais registraram queda nos preços dos imóveis, com -10,3%, -4,5% e -3,2%, respectivamente. Já as maiores altas ocorrem em  Santo Amaro (R$ 9.483/m², +10,1%), São Miguel Paulista (R$ 4.726/m², +11,6%) e Jardim Helena (R$ 4.533/m², +20,6%).

Confira os bairros mais baratos e mais caros para comprar imóveis em São Paulo:


Menor Preço (R$/m²)
Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.655-0,17%5,40%
Lajeado (Leste)3.808-0,21%3,18%
Guaianasés (Leste)3.9680,43%4,35%
Maior Preço (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Moema (Centro-Sul)13.3690,51%4,64%
Itaim Bibi (Oeste)13.9170,29%7,45%
Pinheiros  (Oeste)14.2720,39%7,19%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice foi de 5,86% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,1 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1,9% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:


Região
Rentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,8%
Oeste6,0%
Leste6,0%
Centro6,2%
Sul6,6%

Exto investe em lazer para pets

Com pet plays e espaços agility, construtora dedica áreas de lazer em seus empreendimentos para qualidade de vida dos animais e moradores

O Brasil é o segundo maior mercado do mundo no setor Pet, o terceiro colocado no número total de animais de estimação e, no último ano, as adoções de cães e gatos cresceram mais de 50%, de acordo com dados da ABINPet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). O que já era tendência, se consolidou como um comportamento praticamente “oficial” do brasileiro: os pets são parte da família. E pensando nesta relação e bem-estar dos animais, a EXTO Incorporação e Construção investe há anos em áreas de lazer como petplays e espaços de agility que contam com brinquedos, circuitos e áreas de descanso.

Consolidada em residenciais de alto padrão de qualidade em São Paulo, a empresa sempre traz em seus projetos opções de lazer completas com piscinas, academias, salões de festa e, na última década, tornou obrigatória a presença de áreas dedicadas aos animais para que seus tutores pudessem desfrutar de uma área verde, segura e com equipamentos apropriados para brincar e interagir com os pets. Mais do que isso, no Morumbi, onde tem forte atuação, a Exto adotou a chamada “Praça dos Cachorros” há alguns anos, onde fez melhorias e manutenção no espaço.

“Com as restrições de funcionamento dos parques e áreas públicas desde o ano passado, o consumidor está procurando empreendimentos com áreas de lazer cada vez mais completas. Muitos já trazem a demanda como primeira pergunta ao chegar no estande de vendas.”, comenta Flávia Matos, diretora de marketing da empresa.

Os últimos lançamentos da construtora, os residenciais Mondo no Morumbi e Upper West em Perdizes, serão entregues com Espaços Pet e equipamentos próprios para o Agility, em um percurso de obstáculos com diferentes níveis de dificuldade para a prática entre o tutor e o pet. “Queremos que o morador possa desfrutar e também ter um momento de distração com seus animais, além das áreas já dedicadas à família.”, completa Flávia.

Caixa possibilita pausa em pagamento de crédito imobilário e redução no valor de parcelas

A CAIXA, líder na concessão de financiamentos habitacionais no país, alcançou, em maio deste ano, R$ 523,1 bilhões na sua carteira de crédito imobiliário, com 5,76 milhões de contratos. O banco segue como maior financiador da casa própria no país, com 68,0% de participação de mercado.

De janeiro a maio de 2021, a CAIXA atingiu R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito, crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. O banco celebrou 240,6 mil novos contratos, beneficiando mais de 962 mil brasileiros.

As contratações com recursos da poupança (SBPE) totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112,9% em relação ao período de janeiro a maio de 2020, e de 678,9%, se comparado ao mesmo período de 2018.

No segmento pessoa jurídica, foram contratados 987 empreendimentos, para produção de 121,5 mil novas unidades habitacionais, gerando 367,6 mil empregos diretos e indiretos. Na comparação com o mesmo período de 2020, houve crescimento de 38,6% nas contratações.

A linha de financiamento Poupança CAIXA, lançada em março, já representa mais de 40% de todas as contratações imobiliárias do banco com recursos do SBPE e tem as melhores condições do mercado, com taxas a partir de 3,35% a.a, somadas à remuneração da poupança. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela TR.

Os números recordes foram anunciados pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, em live com os jornalistas nesta segunda-feira (07/06), quando também foram divulgadas novas medidas de negociação para contratos de crédito imobiliário e o Feirão CAIXA da Casa Própria, que ocorrerá, como novidade, no formato digital.

Você no Azul 2021

A CAIXA divulgou alternativas negociais para a regularização dos contratos habitacionais nas modalidades FGTS ou SBPE, como o pagamento parcial ou a pausa nas prestações. Essas medidas proporcionam às famílias a possibilidade de se reorganizarem para voltar a pagar integralmente a prestação mensal.

Os valores não pagos durante a vigência da negociação por pausa ou pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.

O pagamento parcial das prestações está disponível nas seguintes condições:

  • Os clientes poderão, por até 6 meses, reduzir o valor da sua prestação em até 25%;
  • Aqueles que optarem por reduzir entre 25% e 74,99% da prestação poderão fazê-lo por até 3 meses, devendo, para isso, apresentar autodeclaração de perda de renda;
  • Os clientes que necessitem de redução acima de 75% do valor da prestação devem apresentar comprovação documental da perda de renda para avaliação pela CAIXA;
  • A solicitação pode ser feita pelo App Habitação CAIXA.

Já a pausa no pagamento das prestações está disponível pelo prazo de até 6 meses, para beneficiários do Auxílio Emergencial 2021 ou clientes que estejam recebendo Seguro Desemprego. A solicitação pode ser feita pelo App Habitação CAIXA ou pelo 0800 104 0104.

Feirão Digital CAIXA da Casa Própria

O 1º Feirão Digital CAIXA da Casa Própria será realizado de 25 de junho a 4 de julho. Serão ofertados cerca de 180 mil imóveis em todo o país, com a participação de mais de 600 construtoras. Também estarão disponíveis mais de 6 mil imóveis CAIXA com condições especiais de financiamento.

O Feirão possibilitará que o cliente faça a escolha do imóvel na plataforma do evento (disponível a partir de 25 de junho, no endereço http://www.caixa.gov.br/feirao), realize a simulação do financiamento e seja atendido por correspondentes do banco via chat. O novo modelo de formato totalmente virtual atende às novas necessidades do cliente e do mercado.

Fonte: CAIXA

FipeZap acelera e registra alta de 0,48% no preço de venda dos imóveis residenciais em maio

Com o resultado, o índice acumula um aumento de 1,59% em 2021 e de 4,36%, nos últimos 12 meses
■ Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, apresentou alta nominal de 0,48% em maio, após avançar 0,30% em abril e 0,18%, em março. Comparativamente, a variação mensal do índice é inferior ao comportamento esperado do IPCA/IBGE para mesmo mês (+0,68%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada essa variação dos preços ao consumidor, o preço médio de venda residencial encerrará maio com queda em termos reais (-0,19%). Individualmente, 15 das 16 capitais monitoradas apresentaram elevação nominal no preço médio no mês, destacando-se: Manaus (2,18%), Vitória (1,63%), Goiânia (+1,40%), Florianópolis (+1,38%), Curitiba (+1,09%), Maceió (+0,91%) e Salvador (+0,86%). A única exceção entre as capitais acompanhadas pelo Índice FipeZap foi Campo Grande, onde foi registrada uma variação mensal de -0,21%. Com respeito às duas cidades de maior representatividade na composição do Índice FipeZap, São Paulo registrou alta de 0,29% no preço médio, superando o avanço observado entre imóveis residenciais no Rio de Janeiro (+0,13%).

■ Balanço parcial de 2021: no ano, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 1,59%, variação inferior à inflação acumulada de 3,06% no mesmo período, segundo comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE*. Caso essa expectativa se confirme, a relação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e da inflação ao consumidor apurada pelo IBGE resultará em um recuo de 1,43% no preço médio de venda dos imóveis residenciais, em termos reais. Nesse recorte temporal, a alta no índice é impulsionada pelas variações de preço registradas em quase todas as capitais monitoradas, com destaque para: Maceió (+7,29%), Vitória (+5,49%), Florianópolis (+5,22%), Curitiba (+4,56%), João Pessoa (+3,67%), Goiânia (+3,52%) e Manaus (+3,36%).

■ Análise dos últimos 12 meses: nesse horizonte mais amplo, o Índice FipeZap acumula um avanço nominal de 4,36%. Na comparação com a inflação acumulada (+7,90%), apurada pelo IPCA/IBGE*, o Índice FipeZap apresenta queda de 3,27%, em termos reais. Vale notar que todas as 16 capitais monitoradas pelo índice registraram alta no preço médio em 12 meses, com destaque para os comportamentos registrados em: Maceió (+14,02%), Manaus (+11,60%), Vitória (+11,44%), Curitiba (+10,03%), Brasília (+9,55%), João Pessoa (+8,89%), Florianópolis (+8,62%) e Goiânia (+8,01%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por sua vez, as altas acumuladas nos últimos 12 meses foram de 4,31% e 2,06%, respectivamente.

■ Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda em maio de 2021, o preço médio calculado foi de R$ 7.615/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre as 16 capitais monitoradas, Rio de Janeiro apresentou o preço médio de venda mais elevado em maio (R$ 9.530/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.491/m²) e Brasília (R$ 8.214/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial, incluem-se: Campo Grande (R$ 4.368/m²), Goiânia (R$ 4.656/m²) e João Pessoa (R$ 4.678/m²).

Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 31/05/21. A variação real efetiva será conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de maio pelo IBGE.

Descolamento entre preço de anúncio e contrato fechado é o maior em SP desde junho de 2019, mostra Índice QuintoAndar

O Índice QuintoAndar de Aluguel, que acompanha dados efetivamente usados em contratos de aluguel residencial de SP e RJ, registrou que a diferença entre preço médio do m² para aluguel em anúncios e contratos fechados se manteve acima de 13% em maio. Em São Paulo, a diferença voltou a aumentar e ficou em 13,37%, a maior desde junho de 2019. No Rio de Janeiro, a diferença foi de 14,3%, praticamente estável em relação ao mês anterior.

O Índice QuintoAndar registrou também a queda de 1,70% no valor médio do aluguel por m² em São Paulo, ante abril de 2021. Já no Rio de Janeiro, houve estabilização de 0,23% no mês, mantendo tendência de recuperação que vem desde fevereiro. No acumulado de 12 meses, o indicador segue em queda de 6,97% em SP e aumento de 1,18% no RJ.

Dados de São Paulo

Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses foi o Real Parque, seguido por Vl. Mazzei (na zona norte da capital) e Jd. Ester Yolanda. Já as maiores quedas nesse intervalo foram Belém, Sumaré e Vl. Mascote. Entre os bairros com metro quadrado de aluguel mais caro na cidade estão, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia e Real Parque.

Em relação ao tamanho, o preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis de um quarto caiu 3,2% em maio, ante abril. No mesmo período, houve queda de 0,30% nos imóveis de dois quartos e 0,35% nos imóveis de 3 quartos.

Dados do Rio de Janeiro

A maior alta de aluguel por metro quadrado no Rio foi Lagoa, seguido por Ipanema e Jd. Oceânico. Já as maiores retrações vieram do Centro, Maracanã e Taquara. Ipanema, Leblon e Lagoa são os bairros mais caros da capital fluminense.

Os imóveis de até 1 dormitório tiveram leve aumento no preço do metro quadrado de 1,7% em maio, comparado com abril. Os dois quartos tiveram aumento de 1,26%. Já os imóveis de três dormitórios registraram a maior queda do período, de 4,74%.

“Além da tendência de estabilização do m² no Rio de Janeiro, o que chama atenção é o alto descolamento entre preço de anúncio vs. valor dos contratos efetivamente fechados, em São Paulo”, diz Fernando Paiva, head de dados do QuintoAndar. “Esse movimento indica maior negociação entre inquilinos e proprietários. Além da crise econômica e aumento do desemprego, o salto dos índices de preço que reajustam os contratos de aluguéis pode ser motivo para maior negociação”.