Opus Incorporadora inicia vendas do empreendimento Opus Tellure

A Opus Incorporadora, reconhecida por seus projetos inovadores e de alto padrão, iniciou as vendas do empreendimento Opus Tellure, localizado no Alto Bueno, em Goiânia. O pré-lançamento foi marcado por vendas e a sinalização de que o negócio atende à demanda de quem quer viver com conforto, em um apartamento que valoriza a vivência familiar e a natureza, já que é o primeiro lançamento da Reserva Ybiti (terra alta em tupi-guarani), um parque linear com paisagismo exuberante formado por espécies nativas do Cerrado.


“Preparamos o stand de vendas para receber nossos clientes com total segurança e conforto, para que o cliente possa visitar os decorados com tranquilidade e no seu tempo. Por isso, nosso espaço é amplo e contamos com uma unidade da Mastrella, que vem para agregar ainda mais valor a essa experiência. Ao aproveitar a ida para tomar um café, esse cliente consegue visualizar como seria a sua vida naquela região”, afirma Guilherme Eduardo, Gerente de Marketing da Opus Incorporadora.

Conceito


Totalmente integrado ao Parque Linear, o Opus Tellure terá um pavimento inteiro destinado ao lazer e um espaço de coworking para trabalhar, estudar ou fazer reuniões. Além disso, o apartamento, com assinatura de interior por Leo Romano, traz integração dos ambientes de maior convívio – cozinha e sala – para que as famílias possam estar juntas e receber com conforto.

“O Parque Linear é a maior intervenção privada em um dos pontos mais altos de Goiânia, o Alto Bueno. Hoje, a maior preocupação é que a moradia traga proteção, conforto, vivência, mas também traga a natureza para o ambiente urbano. Por isso, nos inspiramos nos principais parques lineares do mundo e investimos em uma arquitetura arrojada e envolvida por vegetação, que proporcionarão momentos de relaxamento e bem-estar”, reforça Guilherme Eduardo, Gerente de Marketing da Opus Incorporadora.

A área de lazer do Opus Tellure contará com ilhas de contemplação com espelho d’água, ambientes wellness integrados aos jardins externos, e o coworking, que atende a uma realidade trazida pela pandemia. Já o pavimento de lazer oferecerá quadra, piscina adulto e infantil com deck molhado com formato orgânico e cercada de vegetação, varanda de jogos, academia com 168m², ambientes de convívio ao ar livre, brinquedoteca com decoração lúdica e integrada ao playground.

A Reserva Ybiti tem projeto de Benedito Abbud, um dos mais reconhecidos e premiados paisagistas do país. Já o Opus Tellure é assinado pelo escritório de arquitetura Bretones & Carvalho, com interiores do arquiteto Leo Romano.

Stand Opus Tellure
Funcionamento: segunda a domingo, das 8h às 20h
Mastrella
Funcionamento: segunda a domingo, das 10h às 20h
Rua Samuel Morse com T-36, Setor Serrinha

Rooftop ajuda brasileiros a manter o imóvel próprio mesmo em momentos de dificuldade financeira

A Rooftop, proptech que oferece gestão inteligente de transações imobiliárias ao conectar imóveis em situações especiais a potenciais compradores e investidores, adquiriu cerca de R$ 15 milhões em propriedades em 2020 e, apenas no primeiro semestre de 2021, já chegou ao montante de R$ 50 milhões, totalizando aproximadamente 150 imóveis. A empresa utiliza tecnologia que permite monitorar imóveis em processo judicial, extrajudicial, leilão ou pendente de regularização, os chamados imóveis estressados. Após o mapeamento, realizam a aquisição e regularizam as unidades para venda sempre com valor abaixo do mercado. Uma solução única da marca é o programa InCasa, que ajuda famílias e proprietários em dificuldade financeira.

O InCasa é destinado exclusivamente a pessoas que possuem imóveis quitados ou financiados, mas que estejam negativadas, vinculadas a um financiamento imobiliário ou empréstimo bancário e sem acesso a banco e capital. Dessa forma, correm o risco de ter a propriedade retomada por meio de processos judiciais e extrajudiciais. O InCasa compra esse imóvel, pagando o valor à vista, e o proprietário nem precisa sair, já vira locatário automaticamente e pode recomprar no futuro pelo mesmo valor que vendeu. A prioridade de recompra é garantida em contrato por até 36 meses.

De acordo com Daniel Gava, fundador e CEO da Rooftop, em decorrência da pandemia e do momento econômico do País, é possível observar um aumento no número de processos judiciais envolvendo imóveis – apenas os cinco maiores bancos retomam cerca de 100 mil unidades por ano. “Diante desse cenário, buscamos oferecer uma solução única, mas com diferentes aplicações, para os brasileiros que se encontram em uma situação financeira difícil e não estão conseguindo pagar as prestações da casa, por exemplo. Eles podem nos vender o imóvel, pagar as dívidas, melhorar seu score de crédito e se reorganizar financeiramente. Atuamos em um momento da vida dos clientes, quando ninguém mais os assiste”, afirma.


Para os imóveis que já passaram dessa fase, tendo sido envolvidos em processo judicial, extrajudicial e leilão, os chamados imóveis estressados, a proptech tem outra frente de atuação, realizando a compra, regularizando toda a documentação e vendendo sem qualquer pendência jurídica ou financeira. “É como comprar um apartamento padrão do mercado, livre das dividas e problemas que carregava”, destaca o executivo. Tecnologia é utilizada para prospectar, padronizar e classificar mais de 1.000 oportunidades por mês entre carteiras de bancos, leilões judiciais e extrajudiciais e a empresa usa algoritmos para efetuar a precificação dos ativos, cruzando inúmeras bases de dados de diversas fontes e tipos diferentes.

Uma vez tomada a decisão de investimento e aquisição, a Rooftop faz o acompanhamento do desembaraço em tempo real a partir da atuação de um time de especialistas jurídicos, bem como de processos bem desenhados e validados. Depois parte para a estratégia ativa de venda via plataforma própria de comercialização, apoiada pelos agentes autônomos imobiliários e corretores parceiros. Todas as etapas, desde a prospecção até a venda, são integradas sistemicamente e automatizadas sempre que possível. A operação, que já inclui centenas de imóveis arrematados no Estado de São Paulo, com foco na capital, deve chegar a outros 40 municípios paulistas até o final deste ano.

A proptech conta com um time especialista de mais de 20 pessoas. O projeto teve início com Gava que, adquirindo imóveis para revenda no mercado imobiliário enquanto pessoa física, percebeu que muitas famílias poderiam ter mantido seus lares com uma opção que oferecesse liquidez imediata. “Muitas vezes as dívidas são bem menores do que o patrimônio. Não faz sentido as pessoas não terem uma alternativa que protejam seu patrimônio em situações de stress”. O executivo percebeu a ausência de uma solução nesse sentido e desenvolveu a Rooftop reunindo as áreas de tecnologia, Direito, mercado de capitais e imobiliário.

Warren desenvolverá fundos imobiliários próprios

A parceria tem como objetivo investir em empreendimentos residenciais para venda, aproveitando o momento positivo do setor

O mercado imobiliário continua muito aquecido durante a pandemia, com recordes históricos de vendas e concessões de financiamento. O cenário de juros baixos e a disponibilidade de crédito, aliada à demanda de 12 milhões de moradias no Brasil (número pouco menor que o estoque atual de moradias do estado norte-americano da Califórnia e se situa entre o total de residências da Holanda e Polônia), fez com que crescesse o interesse de investidores pelo setor, aumentando a procura, mas ainda com pouca oferta de produtos financeiros com essa estratégia.

É de olho neste público que a Warren – gestora, administradora e corretora de investimentos – já selecionou um pipeline junto a incorporadores de longa tradição de R﹩ 100 milhões em projetos que poderão compor o patrimônio dos primeiros FIIs da casa – e se aliou a investidores estratégicos para isso.

Segundo Gustavo Kosnitzer, head de Mercado de Capitais da Warren, a escolha desta estratégia e a parceria com investidores profissionais como a 051 Capital e a Chromo Invest se deu pelo ineditismo da tese e da necessidade de se desenvolver novos ativos: “Com o atual cenário de juros baixos, houve uma grande valorização dos imóveis. Costumamos dizer que gostaríamos de comprar um prédio corporativo locado na Faria Lima que nos rendesse 12% ao ano, mas isso virou um sonho distante. Assim, uma das alternativas para se obter bons retornos é o desenvolvimento ativos imobiliários”, conta.

Por ser uma estratégia com um prazo mais longo de retorno (uma vez que os imóveis têm que ser construídos), trata-se de uma tese para investidores profissionais; por isso a parceria inicial com a Chromo Invest e com a 051 Capital. “Tratam-se de investidores muito importantes, pois além de chancelar nossa estratégia nos investimentos imobiliários, também agregam expertise, já que são décadas de atuação no mercado imobiliário das famílias que compõe as casas”, completa Kosnitzer.

Para o executivo, até mesmo o investidor profissional ainda acessa este tipo de investimento de forma ineficiente. “Os fundos imobiliários são um excelente veículo de investimento para atuação no segmento de incorporação residencial, uma vez que contam com inúmeras vantagens, como a eficiência tributária, diversificação, liquidez e mitigação de riscos. Vamos descomplicar a forma que o Brasileiro investe em imóveis”, finaliza.

Para Luciano Brochmann, gestor da 051 Capital, desenvolver um novo produto com a Warren reforça uma parceria que existe desde o início de ambas as empresas. “O nosso objetivo é dar aos nossos clientes do family office acesso a um produto estruturado, com penetração em todo o mercado incorporador gaúcho, gerido de uma maneira profissional, com uma vantagem tributária e de governança interessante. Tudo isso ancorado a uma plataforma completa com foco no cliente”, declara.

Já para Tiago Wallau Kretzmann, sócio da Chromo – parceiros desde o início da Warren – a estratégia em fundos imobiliários brasileiros se encaixa de forma complementar à expertise da gestora em ativos imobiliários globais. “Vemos grande potencial no mercado residencial brasileiro e buscamos na Warren a capacidade de execução e implementação dessa estratégia. O cenário macro e o pipeline robusto da Warren nos deixam empolgados com o reforço da nossa parceria”, complementa.

Um em cada 5 imóveis para alugar no Rio está vago

Boa parte dos principais bairros do Rio de Janeiro está com a disponibilidade de imóveis residenciais para alugar bem acima da média considerada normal, que é de 8 a 10% do total de imóveis voltados para locação. A taxa de vacância média do município em maio foi de 20 %, a mais alta desde o início da pandemia, quando estava em 14%. É o que aponta estudo da APSA.

Puxam a taxa para cima, os bairros Centro, com 39,8% dos imóveis vazios; Leblon (21,5%); Copacabana (20,9%); Catete, que cresceu 91,26% e atinge taxa de 19,7% e Botafogo (19,5%). Na Grande Tijuca, a Tijuca está 100% acima do normal, com taxa de 20,6%; e o Grajaú (20,7%). Vila Isabel chega a 16,0%. Já o Maracanã teve queda e está em 12,5%. Méier cresceu 20% e chega a 15,4% de desocupação e o Rio Comprido 13,0%.

Laranjeiras teve expressivo aumento frente ao mês anterior de 68,82%, chegando a taxa 15,7%. Ipanema também cresceu sua vacância em 18,18%, chegando a taxa de 16,9%. O Flamengo, com um aumento de 17,83% está com 15,2% dos imóveis vazios.

Na Zona Oeste, o Recreio se destaca com queda de 29,87% na taxa, se estabilizando em 5,4%.

Preços caem na maior parte dos bairros por conta do estoque mais alto

Na Zona Sul, chama atenção o aumento de 13,16% nos valores anunciados nos imóveis residenciais no Flamengo, que estão custando em média R﹩ 38,51. O bairro mais caro é Ipanema, saindo a R﹩ 62,02, valor 11,17% mais alto do que o praticado há um ano e 2,94% maior do que em abril.

Mas são exceções. O Leblon vem em segundo, com o valor do metro quadrado para locação saindo atualmente a R﹩ 58,13, queda de 1,94%. O valor é 3% menor do que há 12 meses.

Botafogo teve aumento de 4,08%, com preços médios a R﹩ 39,05 por metro quadrado. Mas a variação nos últimos 12 meses é de -6,31%. Copacabana, baixou 3,61% e negocia-se a R﹩ 35,29 o m². No ano, já tem uma queda de -8,24%.

O Centro, com maior impacto nas desocupações residenciais, está custando -3,71% a menos, na faixa de R﹩ 27,02 por metro quadrado. No ano, a queda nos preços é de -7,43%, apesar da vacância ter praticamente dobrado na região.

Na Zona Norte, a Tijuca, que lidera com a maior vacância, aumentou em 5,03% de um mês para o outro, com valores em torno de R﹩ 24,22 por m². No ano, o crescimento é de 3,95%. O Grajaú, apesar da vacância alta, caiu apenas 0,52%, custando R﹩ 20,88. Nos últimos doze meses, o aumento é de 3,16%. Já o Maracanã, com redução de 0,64%, está na faixa de R﹩ 23,43.

De acordo com o gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho, “a pandemia trouxe algumas mudanças, com pessoas de maior poder aquisitivo perdendo renda e se mudando para bairros próximos com aluguéis menores. Por exemplo, Ipanema recebeu moradores vindos do Leblon e hoje está com o aluguel mais valorizado do que há um ano. E já tem o preço médio até maior do que o Leblon. O mesmo ocorreu com Laranjeiras e Flamengo, que receberam novos moradores saindo de bairros mais caros da Zona Sul. O Recreio também recebeu pessoas que puderam trabalhar em home office e buscaram unidades mais amplas. Acreditamos que de agora em diante, haja uma recuperação nos preços e uma queda na vacância do Rio. Até mesmo o Centro, com queda nos preços, pode atrair moradores de áreas mais distantes, com investimentos em segurança”.

Volume de locações – A quantidade de imóveis alugada em maio teve crescimento de 225% com relação a maio de 2020, quando o mercado estava totalmente parado.

A vacância é calculada com base na carteira de imóveis APSA.

Seed Incorp inova com maquete interativa

Comprar um imóvel é o sonho de muitos brasileiros. Mas é uma tarefa difícil investir sem conhecer o empreendimento pronto, pensando nisso a Seed Incorp, incorporadora e construtora especializada em condomínios horizontais residenciais de alto padrão na capital paulista, lançou, em seu Centro de Inovação, uma maquete interativa que permite ao cliente ter uma visão geral do imóvel antes mesmo dele estar concluído.

A maquete permite ao cliente observar o conceito Casa Jardim, conhecendo mais sobre o empreendimento e as inovações dos espaços com muita tecnologia de automação. O projeto mostra dados detalhados, desde a vivência nos espaços integrados do condomínio, até a decoração e arquitetura.

A diferença na apresentação

Idealizada pela equipe Seed e executada por Maurício Penila, a maquete foi um resultado de uma parceria que deu certo. Este é o primeiro modelo construído que apresenta comando de voz elevado nos três pavimentos, além da iluminação individual em todo ambiente. Ela foi pensada para proporcionar uma melhor experiência de interatividade e inovação, já que o uso de maquetes na construção civil não é uma novidade no mercado.

“Trabalhar com o planejamento dessa maquete foi completamente desafiador, um modelo super diferenciado e disruptivo. Foram três meses de muito estudo de física, robótica, eletrônica e tecnologia para sairmos com esse resultado inovador”, destaca Maurício.

Totalmente diferenciado, o planejamento contou com o experimento de polias para dobrar a força, um sistema de motor para viabilizar o peso do projeto. A estrutura também conta com um regulador de velocidade, e automação por meio do sonoff usado para conectar o wi-fi no ambiente e torná-lo possível por meio de comandos da Alexa.

Além de melhorar a experiência com uma maquete disruptiva e inédita, que pudesse não somente apresentar o conceito Casa Jardim ao mercado, mas também que pudesse trazer toda a automação dos empreendimentos de uma forma inteligente e inovadora. O resultado é um alinhamento total entre a proposta da empresa e do produto.

A maquete está exposta no Centro de Inovação da Seed, localizado na rua Nebraska, 929 – Brooklin Novo. O espaço foi criado para promover encontros entre os profissionais do setor, relacionamento com investidores e clientes, demonstração de fornecedores e gravação de lives e webinars para transmissão nas mídias sociais e está aberto para visitação com agendamento de horário.

Pesquisa do Imovelweb mostra que pandemia aumentou o desejo de mudar para 77% dos brasileiros entrevistados

No mercado imobiliário, uma das tendências que surgiu após o período do isolamento social foi a busca por imóveis maiores e com mais espaços ao ar livre, como quintais e varandas. O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, realizou a pesquisa “Mercado Imobiliário pós-Covid-19” com 1485 pessoas de diversas partes do Brasil e comprovou a continuidade da preferência dos brasileiros por um espaço maior. Por outro lado, a pesquisa mostrou uma resistência a comprar imóveis sem a visita presencial: 76% dos entrevistados disseram que não mudariam para um imóvel que só foi visualizado por foto ou vídeo.

Dos participantes da pesquisam, 64% são proprietários de imóveis e 36% moram de aluguel. Apesar disso, 80% dos entrevistados querem comprar um imóvel. Os resultados também mostram que o cenário atual aumentou o desejo de mudar para 77% dos pesquisados.

Compra de imóveis

Dos entrevistados que querem comprar um imóvel, 80% afirmam que pretendem negociar um preço mais baixo. Os dados também mostram que 38% pretendem mudar em menos de um ano, 32% em menos de dois anos, 26% em menos de seis meses e 4% em menos de um mês. O que facilitaria os planos de mudança de propriedade são os seguintes pontos:
– 48% gostariam de ter um desconto na compra;
– 30% acreditam que a possibilidade de acesso a crédito;
– 28% apontam uma maior flexibilidade nos pagamentos do imóvel;
– 26% gostariam de vender o imóvel que tem e comprar outro;
– 21% querem taxas de impostos sobre a propriedade mais baixas;
– 14% acreditam que um aumento na renda mensal ajudaria;
– 13% apontam uma melhora na situação econômica geral;
– 10% acreditam que a vida antes da pandemia facilitaria a mudança;
– 4% acham que um serviço de mudança mais barato.

Quanto aos motivos para a mudança, 22% desejam vender a propriedade e mudar para outra, 16% sonham em ter a casa própria, 15% buscam imóveis com espaços exteriores e 11% querem uma propriedade maior. Quando perguntados sobre a principal prioridade na nova casa, 45% querem casa com quintal ou terraço, 32% que tenha varanda, 29% buscam mais m², 25% querem mais ambientes, 20% procuram uma propriedade em um bairro fechado, 20% que tenha um jardim e 4% que seja na periferia da cidade.

Aluguel de imóveis

Para 39% dos participantes que querem alugar um imóvel, a mudança deve ocorrer em menos de seis meses, para 27% em menos de um ano, para 18% em menos de um mês e para 16% em menos de dois anos.  Questionados sobre o que facilitaria os planos para trocar de imóvel, 54% responderam que o desconto no aluguel ajudaria, 53% apontaram as condições de aluguel mais flexíveis, 39% disseram que a permissão de animais de estimação na propriedade, 23% um aumento na renda mensal, 19% a retomada da vida antes da pandemia, 19% a melhora da situação econômica em geral e 17% um serviço de mudança econômico.

A pesquisa também questionou sobre o aumento do aluguel em relação ao período anterior a pandemia. A maior parte (57%) apontou que o aumento foi de até 10%. Para 28%, houve um crescimento entre 10% e 30% no valor de locação. O preço subiu entre 30% e 50% para 14% dos entrevistados. Apenas 1% respondeu que o crescimento foi acima de 50%.
Sobre a situação atual, 40% afirmaram que querem um lugar com espaço livre, 25% apontaram que o espaço atual é pequeno, 23% acreditam que a situação econômica gera insegurança e isso dificulta a decisão de mudar, 17% disseram que precisam diminuir o tamanho da residência porque não conseguem manter a propriedade. Além disso, 15% apontaram a dificuldade de fazer visitas a propriedades no atual contexto e 6% colocaram que precisam mudar para um bairro mais modesto.

Países da América Latina

A pesquisa também ouviu moradores da Argentina, Peru, Equador, México e Panamá. Para 67% dos latino-americanos, o desejo de mudar de imóvel aumentou com a pandemia e 77% afirmaram que não mudariam para um imóvel que só viram por foto e vídeo.

Os dados também mostram que 51% dos entrevistados latino-americanos que procuram um imóvel para alugar planejam se mudar em menos de seis meses. 23% planejam se mudar em menos de um mês e 20% em menos de um ano. Apenas 6% dos consultados na região desejam se mudar em menos de dois anos.

O relatório também revela que 38% dos consultados na região que querem comprar um imóvel planejam se mudar em menos de um ano. 34% consideram que a operação será realizada em menos de dois anos e 25% em menos de seis meses. Por fim, os 3% restantes projetam que a mudança ocorrerá em menos de um mês.

Os dados da América-Latina se assemelham com o do Brasil, principalmente na parte da razão para trocar de imóvel. Quando questionados sobre o principal motivo pelo qual desejam se mudar, 20% dos latino-americanos responderam que precisam vender seu imóvel atual para poder se mudar para outro. Enquanto 18% pretendem mudar-se para uma propriedade com espaços exteriores, 15% sonham em ter uma casa própria. Por outro lado, 11% querem uma nova propriedade com dimensões maiores para morar e 11% destacam algum outro aspecto como importante.

Da mesma forma, 6% dos pesquisados ​​estão procurando um lugar para morar com o companheiro e 4% planejam se tornar independentes porque ainda moram com os pais. 4% responderam que precisam de um local mais barato e outros 4% querem se mudar porque o contrato de aluguel termina.

Por outro lado, 3% afirmam que precisam mudar de casa porque se separaram do companheiro e outros 3% querem se mudar para um imóvel com conforto. Por fim, 1% quer se mudar porque a família vai aumentar e os 1% restantes ainda têm um imóvel para morar enquanto estudam.

Aplicativo potencializa modelo construtivo BIM

Grupo Toctao e Globaltec desenvolvem plugin que facilita coleta de dados direto da obra para alimentar o BIM a partir do próprio celular

Com 25 anos de mercado, o Grupo Toctao traz um case de sucesso sobre a aplicação do Building Information Modelling (BIM), ou Modelagem da Informação da Construção.  A empresa, que atua em todo Brasil, tem em seu portfólio empreendimentos e obras de diferentes portes e segmentos, fundou a TocTec  em parceria com a empresa de tecnologia Globatec, em 2019. A TocTec é uma marca independente voltada à  assessoria técnica e fornecimento de soluções de software, que trabalha com desenvolvimento de tecnologia para a área de engenharia, com foco na implantação e coordenação de projetos BIM. Seu principal produto é o TocBIM, um aplicativo que conecta as informações dos modelos BIM com as obras. 

Tudo começou em 2014, quando a Toctao começou a usar o BIM em suas obras e a partir desta experiência desenvolveu e testou o aplicativo na obra de um shopping que estava construindo naquele momento.  “Desenvolvemos o software que fazia o controle físico da obra usando os modelos BIM. Diante de seus bons resultados, veio a ideia de compartilhá-lo com todo o mercado. Foi quando surgiu a TocTec”, relata  o engenheiro civil Larsson Diogo Seabra Coelho Romangoli, que desenvolveu o aplicativo TocBIM.

Ele explica que o BIM é um processo de trabalho que acompanha a obra em todas as suas fases – o que inclui compatibilizar projetos, fazer planejamento de execução e gerir orçamentos. “Para isso é preciso reunir o máximo de informações sobre a edificação e o nosso plugin ou aplicativo faz justamente isso: de maneira rápida e fácil pega os dados do modelo [construtivo] e faz essa comunicação de quantitativo [quantidade de um serviço estabelecido em um projeto arquitetônico para cada área] e controle físico [comparativo da quantidade de serviço que foi executada até uma determinada data, com a quantidade prevista]”, detalha o engenheiro civil Larsson.

Para demonstrar o que na prática faz o TocBIM, o engenheiro explica que, antigamente, para fazer, por exemplo, a modelagem entre os projetos (arquitetônico, hidráulico, elétrico, de engenharia e outros), pegava-se cada um deles, extraí-se suas medidas, colocava-se numa papel e jogava-se numa planilha. “Hoje pelo aplicativo, que pode ser inserido no celular, você jogar essas medidas e todas as informações nos formulários já pré-definidos e esse plugin alimenta o Revit, que é software de projeto que segue os princípios do BIM. Portanto, as informações que alimenta o programa e possibilita uma visualização em 3D da edificação e também a intervenção para possíveis correções ou adaptações”, explica Larsson.

Lógica do sistema


O BIM é um processo de trabalho o qual acompanha a edificação em todo o seu ciclo de vida: viabilidade, projeto, orçamento, planejamento, operação e reforma e/ou demolição. O projeto, neste conceito, torna-se muito mais próximo da obra real (virtualização dos elementos), facilitando a observação de possíveis inconformidades (erros de projeto, sobreposições, etc.), evitando, portanto, retrabalho e desperdício de material, e por consequência, garante-se um orçamento e planejamento precisos. De maneira resumida, o BIM é uma representação digital ou virtual das características físicas e funcionais de uma edificação, que contém todas informações do ciclo de vida da construção, disponíveis em projeto.

De acordo com o engenheiro, o BIM integra a lógica do sistema construtivo Last Planner System (LPS). Já no início dos anos 90, em muitos países, o LPS vinha sendo aplicado como uma nova forma de estruturar os processos de planejamento e controle da produção na indústria da construção, a partir das experiências bem-sucedidas em outros setores industriais. Tal abordagem de produção foi baseada em conceitos e princípios do Sistema Toyota de Produção.

Esse sistema de planejamento baseia-se nos princípios da construção enxuta (lean construction). O LPS consiste em levantar conjuntos de tarefas a serem realizadas e selecionar aquelas que possam efetivamente ser designadas às equipes executoras. Quando as restrições referentes a mão de obra, materiais, especificações de projetos e equipamentos forem removidas, considera-se o plano aprovado.

Mas as mudanças propostas no processo LPS esbarraram na qualidade e na quantidade de informações requeridas para a tomada de decisão. É a partir daí que o BIM emerge como um novo sistema de modelagem, que proporciona a vantagem de agregar informações em um banco de dados único e se apresentar como uma alternativa destinada ao auxílio do processo de tomada de decisão na gestão de sistemas construtivos.

“São vários benefícios do BIM e em várias etapas da obra. Dentro da parte de projeto um dos principais motivos de usar o BIM é que ele como processo traz um resultado melhor de projeto, melhor compatibilizado, mais fácil de entender, tem a visualização 3D que ajuda muito no entendimento e análise do projeto. É uma informação que fica registrada e guardada e pode ser acessada a qualquer momento”, esclarece Larson.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 2,30% em junho

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 2,30% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 1,80%. Com este resultado, o índice acumula alta de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice variou 0,32% no mês e acumulava alta de 4,01% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 2,58% em maio para 1,65% em junho. O índice referente à Mão de Obra passou de 0,99% em maio para 2,98% em junho.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,65% em junho, contra 2,93% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,91% para 2,09%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,95% em maio para 1,19% em junho. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item projetos, que passou de 1,95% para 2,29%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra passou de 0,99% em maio para 2,98% em junho.

Capitais

Duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Duratex cria Corporate Venture Capital para investimentos em start-ups e scale-ups

Visando a ampliação de sua rede de negócios, a Duratex cria um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) para investimentos em start-ups e scale-ups, em múltiplos estágios, com um primeiro aporte de R$ 100 milhões. A Companhia é a única cotista deste fundo, porém contará com o auxílio da Valetec, uma gestora de venture capital especializada.

Por meio desta iniciativa, a Duratex acompanhará as macrotendências de transformação e inovação do setor de construção, reforma e decoração, por meio do desenvolvimento de negócios relevantes no longo prazo. Esta nova frente tem como objetivo mapear potenciais disrupções dos negócios e produtos da Companhia, além de ser o veículo adequado para abordar oportunidades identificadas em seu core business.

“O CVC é mais um importante passo para a materialização da cultura de inovação da Duratex, além de abrir novas frentes de atuação da Companhia que possibilitam avanços importantes em seu processo de digitalização e aprimoramento da jornada do consumidor”, informa o presidente da Duratex, Antonio Joaquim de Oliveira.

Vectis lança fundo imobiliário de renda residencial

A Vectis Gestão captou R﹩ 200 milhões para um fundo imobiliário com foco em renda residencial, marcando a estreia da gestora neste segmento. O valor será usado na compra de quatro empreendimentos de alto padrão da Cyrela na cidade de São Paulo, a serem entregues em três anos. A captação do Vectis Renda Residencial FII (VCRR11) atraiu 1,85 mil investidores da base de alta renda do Itaú Unibanco.

O fundo produto tem como proposta gerar rentabilidade para os cotistas por meio da atuação no mercado de short stay – ou seja, através da locação de imóveis para estadias mais curtas, em unidades semelhantes a um apartamento residencial.

No portfólio do VCRR11 constará empreendimentos residenciais que já estão em fase de construção. Além de possuírem selo de qualidade Cyrela, esses apartamentos serão de alto padrão e totalmente decorados. Localizados em regiões de grande liquidez e demanda em São Paulo (SP), nos eixos Paulista e Moema/Ibirapuera, poderão atender a um público variado, como pessoas interessadas em negócios, lazer, moradia temporária, tratamento de saúde, entre outros.

“Além de contarem com a isenção de pagamento de IR nos rendimentos distribuídos para pessoas físicas, os investidores do fundo terão renda garantida pela Cyrela, de 8% ao ano, pelos primeiros 36 meses (fase de desenvolvimento). E, a partir do quarto ano de investimento, o produto buscará o retorno-alvo de 10% ao ano na estabilidade”, comenta Laercio Boaventura, sócio fundador e gestor de portfólios da Vectis Gestão. “Investir no fundo traz mais praticidade e tranquilidade para o investidor, pois elimina todas as dores de cabeça, e eventuais prejuízos, que teria se seguisse no caminho tradicional como proprietário de um imóvel para aluguel, além de receber renda durante a fase de desenvolvimento e na geração de maior liquidez”, explica.

“O produto é aberto para todos os perfis de investidor e possui aplicação mínima de R﹩ 100,00. Essa primeira oferta foi no montante de R﹩ 200 milhões, suficientes para adquirirmos a totalidade de quatro subcondomínios residenciais para locação. Enquanto não abrimos uma nova captação, o investidor pode comprar cotas do fundo no mercado secundário”, diz Boaventura.

Um grande diferencial do fundo está na centralização da gestão em um único operador, o Charlie. A plataforma será responsável pela gestão e locação das unidades, distribuindo os ativos nas principais plataformas de locação (como Booking e Airbnb), além dos seus próprios canais, como aplicativo, site e um time comercial ativo.

O Charlie possui algoritmo próprio de precificação inteligente, que busca uma maior receita, possibilitando maior retorno aos investidores, oferta dos serviços aos inquilinos e também a gestão dos prédios, garantindo que não somente as unidades, mas todo o empreendimento estará sempre dentro dos altíssimos padrões de qualidade e conservação estabelecidos pela empresa. Para os investidores, isso representa um aumento significativo no potencial comercial dessas unidades e na geração de receita recorrente imediata.

“Os empreendimentos foram pensados a 6 mãos e formatados no detalhe para essa operação, desde o projeto de interiores até as áreas técnicas, áreas comuns, tipologias, acesso ao edifício e unidades, o que garantirá, juntamente com a nossa tecnologia proprietária, uma operação extremamente eficiente, ao mesmo tempo que entregará uma experiência diferenciada ao cliente. Aliado a isso, o fato do fundo adquirir o subcondomínio inteiro, possibilitará o controle do nível de serviço, estrutura e do custo, além de não permitir concorrência dentro do mesmo empreendimento”. comenta Allan Sztokfisz, CEO do Charlie.

“Acreditamos que o modelo de investimento via Fundo Imobiliário oferece ao investidor uma estrutura mais profissional, tendo o gestor (Vectis) como um especialista que entende, discute e contribui no dia a dia com a nossa operação”, completa Sztokfisz.