JFL Living diversifica seu portfólio com novo residencial na Vila Olímpia

A JFL Living, gestora de ativos imobiliários, incorporou mais um imóvel em seu portfólio, o GO850, localizado na Vila Olímpia. A compra, realizada em sociedade com a São Carlos Empreendimentos e Participações S.A., foi firmada pelo valor de R﹩ 109.500 milhões (cento e nove milhões e quinhentos mil reais), por meio da subsidiária GO850 Empreendimentos e Participações Ltda (“SPE”).

Com atuação no mercado residencial de alto luxo para renda há 5 anos, a JFL Living, com expertise consagrada em residenciais long stay, une conhecimentos corporativos à São Carlos para ambos diversificarem seu portfólio de produtos com uma estratégia de ganho de capital e renda. “É um segmento diferente do que temos atualmente entre os nossos empreendimentos, mas que já fazia parte do nosso plano de expansão. Este é um novo produto que pode vir a aumentar, mas que neste primeiro momento amplia nosso atendimento aos moradores e mantém a mesma qualidade de atenção aos detalhes, eficiência com custo competitivo e excelência nos serviços”, diz Carolina Burg Terpins, sócia fundadora e CEO JFL Living.

O Imóvel, entregue em 2014 pela Fraiha Incorporadora, possui localização privilegiada, no bairro da Vila Olímpia, e está próximo do maior centro financeiro do país, dos shoppings Vila Olímpia e JK Iguatemi, e Parque do Povo. Possui área privativa locável de 6.795 m², distribuída em 136 unidades com tipologias de 1 dormitório (45m²) e 2 dormitórios (80m²).

Também conta com estrutura completa de lazer que inclui piscina, academia, salão de jogos, lounge e saunas. O foco desta operação é a locação residencial de longo prazo.

Para esta aquisição, a SPE contratou um financiamento no valor de R﹩ 100 milhões (cem milhões de reais) pelo prazo de 15 anos, ao custo de Poupança + 3,2% a.a.

EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, anuncia nova Diretora de Supply

A EmCasa, proptech que combina tecnologia e profissionais contratados e qualificados pela própria empresa para melhorar a experiência de compra e venda de imóveis no Brasil, apresenta Lívia Pagliaro como nova Diretora de Supply da empresa. 

Com dez anos de experiência na BrMalls, Pagliaro vai atuar na área de Supply da startup, ajudando a equipe da EmCasa a encontrar e entregar as opções que façam mais sentido para ajudar os clientes a receberem exatamente o que esperam. Formada em Engenharia de Produção pela PUC de Goiás, pós graduada em Finanças pelo IBMEC e MBA Executivo pelo Insper, Lívia traz toda sua experiência para a EmCasa com o desafio de ajudar a transmitir os ideais da proptech de uma forma cada vez mais assertiva a clientes e colaboradores.

“Sabemos como ter opções para o cliente é fundamental em nosso negócio. Espero poder  identificar os melhores ativos para ajudar cada vez mais pessoas a encontrarem seu lugar no mundo”, destaca Pagliaro que acredita que a integração entre os funcionários da EmCasa possa fazer a diferença nessa tarefa. ”A energia do time e o trabalho em colaboração fazem com que o propósito da EmCasa seja transmitido de uma forma encantadora a todos: clientes, parceiros, colaboradores e externos. Isso inspira o desejo de pertencer”, conclui. 

Soluções extrajudiciais de conflitos imobiliários

Por Arthur Rios Júnior
O direito imobiliário é o ramo do direito privado que estuda as relações jurídicas que envolvam bens imóveis. Desse modo, mesmo que a situação também circunde outras áreas do direito, existindo bem imóvel o debate versará no campo do direito imobiliário.

Da conceituação supracitada, é possível inferir que os conflitos imobiliários podem ir desde uma disputa de irmãos por um lote de terras até o despejo de um comprador imobiliário inadimplente. Assim, como diria o saudoso Sylvio Capanema, estamos diante da área do direito de maior densidade social. São infinitas as possibilidades de conflitos.

O cenário supracitado promove variados tipos de conflitos que acabam por gerar processos judiciais extremamente morosos e dispendiosos tanto para o Poder Público quanto para os litigantes. Percebe-se, no entanto, que o judiciário não tem conseguindo acompanhar a demanda decorrente da histórica tendência brasileira de judicialização de conflitos.

De acordo com estimativa feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2014, previa-se para o início dos anos 2020 a tramitação de quase 115 milhões de processos. Felizmente a previsão catastrófica não se concretizou. No entanto, a situação atual não é completamente oposta à anteriormente prevista. O último Relatório do CNJ aponta que o judiciário brasileiro terminou o ano de 2019 com 77,1 milhões de processos em tramitação.

Possivelmente a não materialização do prognóstico apocalíptico se deva, em boa parte, ao incentivo de métodos alternativos à jurisdição Estatal tradicional. Observa-se, contudo, que, mesmo com crescimento de métodos alternativos de solução de conflitos, a transmissão de avenças para a seara judiciária ainda é extremamente elevada.

Em se tratando de direito imobiliário, os chamados métodos alternativos de solução de conflitos podem ser aplicados desde ações revisionais de aluguel até conflitos entre incorporadoras e compradores.
O mediador é pessoa recomendada para lides em que as partes já possuam um vínculo anterior (familiares, vizinhos). Nesse caso, a atuação é voltada para que os próprios envolvidos desenvolvam a solução de modo conjunto.

Deve-se optar pela conciliação na hipótese em que os componentes não possuam relacionamento prévio (conflitos envolvendo duas construtoras ou uma incorporadora e moradores locais). Ao contrário do que ocorre na mediação, diante da ausência de vínculo anterior, a atuação do conciliador é mais ativa, pautando-se na apresentação de possíveis soluções para o atrito.

Por outro lado, a arbitragem é mais recomendada quando os métodos anteriores restarem infrutíferos, fato que ocorre mormente quando as partes não conseguem chegar a um acordo. Nessa esteira, os conflitantes devem assumir o compromisso arbitral e escolher, de comum acordo, um profissional imparcial que seja, preferencialmente, especialista na área do conflito.

Diferentemente do que se observa na maior parte do país, no estado de Goiás temos um volume muito grande de conciliações extrajudiciais e arbitragens na seara imobiliária, que envolve, inclusive, pequenas demandas. A ampliação dessa experiência seria muito positiva para a sociedade. É importante, todavia, que a parte seja sempre assessorada por um profissional que a bem oriente e resguarde seus direitos.

Arthur Rios Júnior, árbitro da CAMES; sócio da Advocacia Arthur Rios desde 2006; co-autor do livro “Manual de Direito Imobiliário” e diretor em Goiás do Ibradim-Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção segue com otimismo moderado em junho

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 01, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas seguem com relativo otimismo em relação aos resultados em junho. Para 52% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 24% apontam o período como regular.

Para julho, a expectativa é que o otimismo se mantenha estável, com 52% das empresas associadas estimando resultado bom, e 29% acreditando que será regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de maio de 2021, indicando que o mês foi de resultados um pouco mais tímidos para o setor. Ao todo, 24% dos associados consideraram que o mês de maio trouxe resultados muito bons, 48% bom, e para os demais 24% o resultado foi regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em junho, a utilização da capacidade industrial manteve o patamar do mês anterior, com 78%, superior à média antes da pandemia.

Já as pretensões de investimento em junho de 2021 apresentaram queda, com redução de 14 pontos percentuais em relação ao mês anterior, com 67% das indústrias de materiais indicando que devem realizar novos investimentos nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Essa flutuação na intenção de investir no médio prazo pode ser explicada pela efetivação recente de investimentos para fazer frente ao aumento de demanda dos últimos meses. A título de comparação, em junho do ano passado, ainda sentindo os reflexos mais graves da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 52%.

“Os resultados da última edição do termômetro da ABRAMAT são positivos, e indicam que o setor continua apresentando uma expectativa otimista, sem deixar de considerar os muitos desafios que temos enfrentado. Ainda que haja sinais de aquecimento do mercado, fatores como aumento da tarifa de energia, variação cambial, flutuação internacional do preço das commodities e alta nos fretes deixam o setor atento. Continuaremos trabalhando em conjunto com toda a cadeia da construção civil para apoiar a implementação de reformas estruturantes que ajudem a diminuir o Custo Brasil e aprimorar o ambiente de negócios brasileiro, de forma que o setor supere os obstáculos que vêm sendo enfrentados” ressalta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Com ajuda de software, Saint-Gobain monitora execução de obras em tempo real

Software Autodesk BIM 360 permite monitoramento e avaliação de instalações online por meio de celulares ou tablets

Em uma obra, são inúmeros os procedimentos executivos de montagem e instalação que precisam ser acompanhados, o que pode ser um empecilho na produtividade de execução e liberação da construção. Pensando em criar uma solução efetiva para esse desenvolvimento, a equipe responsável por soluções de fachadas leves compostas por produtos das marcas Quartzolit, Brasilit, Placo e Isover – todas do Grupo Saint-Gobain – têm inovado no mercado ao substituir anotações manuais pelo uso do software Autodesk BIM 360. A ferramenta digital, selecionada com a consultoria da AX4B, reduz em mais de 50% o tempo gasto no monitoramento dos trabalhos, além de gerenciar o fluxo de produção, mitigar riscos de projetos parados e auxiliar no cumprimento de prazos de entregas.

A solução é destinada, principalmente, às obras de médio e grande porte com fachadas altas que utilizam os sistemas leves Glasroc X ou Nextera, com placas de gesso para fachadas e placas cimentícias, respectivamente. Sua funcionalidade auxilia desde projetos para residências até aeroportos, e empresas, como Gafisa e Impacto Engenharia, já estão utilizando a nova ferramenta para monitorar suas construções.

“Antes, com os relatórios manuais, levávamos mais tempo para gerenciar os projetos, porque era necessário um período maior entre a vistoria e a entrada de informações no sistema”, explica Vitor Miranda, consultor técnico da Saint-Gobain. O software também identifica os profissionais responsáveis pelas etapas da obra e gera alertas de acordo com as fases das atividades.

Depois da implantação do BIM 360, as equipes de acompanhamento de obras têm feito o monitoramento e todos os registros do projeto pelo celular ou tablet. Com todas as fotos, indicações de local e tipo de eventual problema encontrado na avaliação, o relatório é fornecido aos parceiros de negócio logo após o fechamento do processo de vistoria. Em seguida, com a solução em mãos, o instalador da construtora envia novas imagens da correção e o relatório atualizado para análise e fechamento das requisições.

Além do registro de todas as informações feitas pelo técnico, a Unidade de Negócios especializada em Fachadas da Saint-Gobain completa o monitoramento com drones que coletam novos dados da construção, enriquecendo o relatório final do acompanhamento das obras.

“Em grandes obras gastávamos em média 4 dias para fazer a avaliação e o acompanhamento. Se algum problema era reparado, acabava ficando ‘em aberto’ até a próxima visita, quando o técnico fechava a requisição”, conta Fábio Andrade, Coordenador Técnico da Saint-Gobain. “Hoje, esse processo é feito online, em tempo real, reduzindo mais do que a metade do tempo gasto anteriormente”, afirma.

A AX4B, parceira da Autodesk, tem apoiado consultivamente a Saint-Gobain nestes processos e trabalhado também na otimização de fluxos para aperfeiçoar a gestão completa da obra. “A Saint-Gobain sempre teve um DNA de inovação e objetivos bem claros. O que entendemos juntos foi que algumas atividades poderiam se tornar mais ágeis. Colocamos nossos consultores em contato com eles para aprimorar esses processos e escolher a melhor solução para o Grupo”, explica Anderson Santos, BIM Manager da AX4B.

Priorizando a inovação na construção civil, a Saint-Gobain tem como uma de suas metas continuar expandindo o uso do portfólio de soluções Autodesk para otimizar ainda mais os processos de engenharia, construção e acompanhamento, resultando uma entrega rápida, com padrão de qualidade e custos menores.

Alunos do IFPR-Biopark desenvolvem aplicativo que facilita acompanhamento de obras

Proporcionar o acesso a uma educação focada em desafios práticos e que estimulem o pensamento crítico, visão ágil e com foco na resolução de problemas, são pilares defendidos pelo Biopark. Por meio da metodologia ativa de ensino, os estudantes são estimulados a aplicar inovação enquanto atuam em projetos reais. 

Os resultados já impactam positivamente o ecossistema e a comunidade como um todo. Um dos exemplos é o Super Builder Advisor, um aplicativo desenvolvido na disciplina “Projeto integrador” do curso técnico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal do Paraná (IFPR), por meio do Centro de Referência Educacional IFPR-Biopark. 

“Sempre fomos motivados a pensarmos em soluções para atendimento de demandas do próprio ecossistema, de forma que nós também pudéssemos contribuir para o desenvolvimento, crescimento e consolidação do território da inovação”, explica o aluno Alexandre Klock Ernzen, que desenvolveu a solução juntamente com os colegas, Gervásio Bartnik, Jhonata Fucks e Murilo Morato com orientação de Rafael Luiz Bartz. 

O primeiro cliente do aplicativo será o próprio Biopark que testará a ferramenta em sua área de Engenharia Civil. A solução vai contribuir para o acompanhamento mais ágil do andamento das obras. “Será possível efetuarmos o registro diretamente na obra, em tempo real, e todas as informações são transmitidas para os responsáveis, melhorando a gestão e tornando a tomada de decisões mais ágil, garantindo melhor eficiência no emprego de materiais, mão de obra e tempo”, explica o gerente de engenharia do Biopark, Rodolfo Domingues Possani.  

Ainda de acordo com Alexandre, a ideia é tornar este projeto uma startup que possa ingressar no programa de residência de empresas do Biopark ou na incubadora do parque, melhorando a solução e disponibilizando a mesma para outros envolvidos no ecossistema. “Sabemos que há muito desenvolvimento por vir com novas obras de prédios, indústrias, espaços comerciais, entre outros, e esperamos que nosso aplicativo possa auxiliar em todas essas obras”, acrescenta. 

O bom desempenho da equipe no desenvolvimento do aplicativo também foi notado pelo empreendedor Clóvis Wichoski, da Mapperidea – empresa residente no Biopark. Após participar da banca de avaliação do trabalho, Clóvis cedeu aos alunos um ano de acesso à plataforma da empresa, que usa inteligência artificial para o desenvolvimento de softwares. “Gostei muito do projeto e alunos nota 10 merecem nosso apoio. Demos a licença de uso do Mapperidea como uma forma de incentivo para que outros alunos do ecossistema pensem em soluções como essa”, acrescenta.  

Instituições de ensino 

Atualmente o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro de Referência IFPR-Biopark está com 26 estudantes. Atuam também no ecossistema a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTPFR) e a Faculdade Biopark que oferta cursos técnicos, de graduação, pós-graduação, além do Clube de Ciências voltado ao público de 8 a 15 anos. 

You,Inc lança três empreendimentos com VGV total de R$ 340 milhões

A You, inc, incorporadora líder em apartamentos compactos na cidade de São Paulo, lançou no primeiro semestre de 2021 três empreendimentos, com VGV total de R﹩ 340 milhões. O Pinheiros HY by you,inc, localizado na Rua Cristiano Viana, o coração do bairro de Pinheiros, alcançou 80% de unidades vendidas nas primeiras 48 horas, entre vendas digitais e visitas no stand. O primeiro lançamento do ano, um empreendimento localizado na Vila Mariana, com VGV de R﹩ 105 milhões, alcançou 70% das unidades vendidas no período de lançamento (30 dias).

A empresa capacitou 100% da força de vendas para realizar vendas digitais por meio de treinamentos semanais, webinars, reforço de nossos canais digitais com ações de marketing e campanhas de incentivo para engajar o maior número de corretores. Antes da pandemia, 74% das vendas realizadas eram offline e 26% das vendas online. Após treinar 100% da força de vendas, a companhia reverteu os indicadores do mês de junho para 42% de vendas online e 58 % de vendas offline

O Pinheiros HY by you,inc, é um projeto de torre única, com Studios de 26 a 30m² e 1 Dorm. de 33 a 34m2. Serão 219 unidades e o empreendimento contará com lazer total no rooftop, trazendo uma ampla vista da cidade de São Paulo, além de infraestrutura de serviços. Localizado próximo de tudo que o bairro oferece de melhor: serviços, comércios, cultura e lazer, que podem ser aproveitados pelos moradores graças à completa infraestrutura em mobilidade.

A área comum do empreendimento trará piscina com solarium, bar lounge, fitness, sauna e sala de massagem, coworking, bicicletário, churrasqueira, salão de festas gourmet, pet place, redário, lavanderia e espaço gourmet. O Pinheiros HY by you,inc, é um projeto assinado pelo renomado arquiteto Jonas Birger, paisagismo assinado por Martha Galvão e decoração da Sala 2 Arquitetura.

“A You,inc abre seu pipeline de lançamentos com projetos inovadores em 2021. A expectativa é lançar R﹩ 1.2 bilhão de VGV até o final do ano. Considerando que o primeiro semestre é bastante promissor vis a vis o sucesso dos dois primeiros lançamentos” comenta Tatiana Muszkat, diretora Institucional da You,inc.

Já o Praça Saúde é um empreendimento voltado a famílias e investidores. Com tipologia de studios de 24 a 28m², 1, 2 e 3 dorms com metragens que variam entre 34m² e 69m² e 1 vaga de garagem. O projeto contempla 254 unidades, sendo 186 residenciais, 64 NR e 4 lojas.

Em uma esquina privilegiada do bairro, ocupará uma área de 2.200m².

Possui a área de lazer está localizada no rooftop, proporcionando uma vista panorâmica da cidade, e conta com salão de festas, churrasqueira, pet place, coworking, espaço de delivery, bicicletário, lavanderia coletiva, piscina, espaço fitness, brinquedoteca, salão de jogos, sala de ginástica, sauna, sala de massagem e piscina adulto e infantil. Esse empreendimento reúne o privilégio de morar em uma torre única, com um projeto arquitetônico de personalidade.

O Praça Saúde é um projeto assinado pelo renomado arquiteto Jonas Birger,e paisagismo assinado pela Núcleo Arquitetura da Paisagem. A decoração tem assinatura de Debora Aguiar Arquitetos.

Navi e Casai anunciam parceria para lançamento de fundo residencial

A gestora Navi e a Casai , startup de hospedagem inteligente que chegou ao país em maio deste ano, acabam de se unir para explorar o mercado residencial no Brasil. Com a parceria, será estruturado junto à XP Investimentos um fundo imobiliário residencial, focado em aluguel de short stay, para rentabilizar os imóveis administrados pela proptech.

Mesmo que, nos Estados Unidos, essa classe de ativos tenha apresentado os melhores resultados nas últimas décadas em comparação às demais, o modelo ainda é pouco explorado no Brasil. Enquanto os fundos residenciais americanos representam cerca de 20% do mercado, no nosso país esse número é próximo de 1%.

Para Daniel Hermann, diretor de expansão da Casai, o residencial para renda tem muito espaço para crescer no país e, por trazer uma maior flexibilidade que atende os novos consumidores, a Casai é o player mais preparado para esse cenário. “Um dos pilares da Casai é se tornar referência em hospedagem flexível com alto nível de serviço, apoiada em tecnologia, oferecendo uma opção rentável de investimento no mercado imobiliário. A parceria com a Navi foi resultado da nossa busca por um player no mercado de capitais com mindset alinhado ao nosso e que também fizesse uso intensivo de data science para a tomada de decisões”, explica Hermann.

Este será o segundo fundo imobiliário da Navi, que lançou, no fim de abril, o fundo Navi Imobiliário Total Return (NAVT11). A gestora, que atualmente está com R﹩ 9,1 bilhões sob gestão, possui fundos de ações, crédito e imobiliário.

“Nosso fundo terá dedicação ao segmento residencial com flexibilidade de investir em diferentes estágios do ciclo imobiliário. Dessa forma, daremos suporte aos empreendedores do setor via crédito à construção e aquisição de seus imóveis. O nosso foco em regiões premium tem forte sinergia com o plano de expansão e com o branding da Casai”, explica Gustavo Ribas, gestor imobiliário e sócio da Navi.

“A estratégia residencial ainda é pouco explorada no mercado de FIIs e acreditamos que esse segmento tem bastante potencial para se desenvolver nos próximos anos. Aliando o uso de tecnologia com a alocação de capital assertiva, conseguimos construir uma tese de investimentos sólida e com rentabilidade atrativa”, afirma Rafael Doring, sócio e responsável pela estruturação na XP Investimentos.

A Casai chegou ao Brasil em maio de 2021 com 100 unidades iniciais na capital paulista espalhadas por bairros como Jardins, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Olímpia. O modelo de negócio da startup consiste em oferecer apartamentos exclusivos, com design único e funcionalidade smart home, 100% conectados e gerenciados por meio de dispositivos, equipados tanto para estadias curtas como prolongadas. Com financiamento de mais de R﹩300 milhões em rodada com grandes investidores de tecnologia – como Monashees Capital e Kaszek Ventures -, e um crescimento de quase três vezes desde o início da pandemia global, a empresa está em constante expansão pela América Latina e já possui mais de 400 apartamentos no portfólio.

Fundos imobiliários vêm atraindo novos investidores

Segurança de investir em fundos com garantia real e bom desempenho dos fundos logísticos atraem os investidores, mesmo com a alta da Selic

Os fundos imobiliários vêm atraindo mais investidores, conquistando espaço na carteira dos brasileiros, sobretudo dos mais conservadores. Para se ter uma ideia, o número de investidores dos FIIs saltou de 645 mil no início de 2020 para 1,28 milhão em março deste ano. “As pessoas se mostraram muito dispostas a investir porque existe um conservadorismo de ter o imóvel como garantia ou como objeto de investimento. O investimento imobiliário sempre foi procurado, sobretudo em algumas culturas como as latinas, que valorizam investimentos em imóveis”, explica Roberto Sampaio, Sócio-Consultor e Conselheiro da Empírica, asset especializada em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Ele destaca que no mundo inteiro os fundos com garantia real são muito atraentes.

Mesmo no cenário de crise, provocado pela pandemia, eles vêm trazendo bons resultados. Os fundos logísticos são um exemplo, já que com o crescimento do e-commerce, a procura por galpões e depósitos aumentou, melhorando a performance dos fundos que tinham em seu portfólio imóveis logísticos. “Os de base em shopping center já sofreram um pouquinho, já que os shoppings ficaram dois meses fechados, literalmente parados, no ano passado e depois abriram em horários reduzidos. Houve uma redução do varejo. Alguns shoppings inclusive não cobraram aluguel durante o período de fechamento, outros fizeram reduções ou cobraram sem correções”, afirma Sampaio.

Outros fundos que sofreram foram os que têm base em empreendimentos corporativos, comerciais, já que com o home office muitas empresas devolveram seus escritórios, como esclarece o especialista: “Nos últimos quatro trimestres, a vacância desses empreendimentos aumentou. No primeiro trimestre deste ano, a vacância foi menor do que no trimestre anterior, mas continua negativa, ou seja, houve mais entregas do que ocupações”. Ele acredita que foi uma tendência gerada pela pandemia, mas que muitos negócios devem voltar em formato híbrido ou totalmente em trabalho físico, como é o caso da gigante Google. “Ainda é preciso observar como vai se comportar a vacância em vida normal”, diz Sampaio.

Já o cenário dos fundos de papel se mostra diferente. “Os fundos imobiliários de papel vão variar muito porque eles investem basicamente em CRIs, então são operações de crédito. Eles contemplam também fundos imobiliários que adquirem cotas de outros fundos. Sendo assim, eles têm uma oscilação muito atrelada à qualidade do papel em que eles estão investindo”, explica Roberto.

Mesmo com o aumento da taxa Selic, o cenário deve permanecer atrativo para o mercado imobiliário, tanto para investimentos como para financiamentos. A taxa de juros está voltando a um patamar normal, diferente do adotado em 2020 para incentivar a economia, estando agora em 4,75% e devendo chegar a 6,5% até o final do ano, para acompanhar a inflação que deve ficar em torno de 6%.

“A expectativa é de um cenário macroeconômico comportado em termos de taxas de juros, que permita ao mercado imobiliário ainda ter uma performance interessante. Esse ano ele deve andar bem irrigado, em operações de investimento e de financiamento. Ano que vem também. Os fundos imobiliários devem aumentar o seu leque de investidores, sobretudo de pessoas físicas. Ainda teremos o ingresso de muita gente nesse mercado”, resume Roberto.

Ele acredita que os shoppings centers vão voltar a operar normalmente com o fim da pandemia, restaurando a performance dos fundos lastreados nestes empreendimentos. “O mesmo deve acontecer com os escritórios, uma vez entendendo que essa vacância é devida a uma situação bem pontual. Eu acredito que não vai haver uma crise no setor de escritórios de alto padrão. Mas deve se considerar que isso se trata sempre de lajes corporativas, de empreendimentos de escritórios, que geralmente estão nestes fundos. Não são salinhas comerciais”, pontua Roberto.

O especialista completa que o mercado imobiliário brasileiro é pequeno, tem muito potencial e está longe de formar cenários de bolhas: “Exemplificando com números, nós temos no Brasil 600 shoppings, enquanto nos Estados Unidos existem 40 mil shoppings. Existem muitas oportunidades, desde que, claro, sejam construídos de forma racional, em locais apropriados. O mesmo vale para escritórios corporativos de classe A”. Por ser pequeno, o mercado brasileiro se recupera fácil de cenários de grande vacância.

Sampaio acredita que a economia deve se recuperar, ajudando os fundos imobiliários. “Os indicadores do Brasil esse ano serão muito bons. Teremos um PIB surpreendente, não previsível no começo do ano. Temos o fantasma da inflação, que não estava no nosso radar, isso é preocupante. Isso é fatal para o mercado imobiliário. Este é o principal risco. O resto é ajuste. Temos que fazer ajustes porque estamos atrelados a políticas urbanas. Um exemplo é o Plano Diretor Estratégico da capital paulista, que irá passar por ajustes”.

DataZAP+: quase 40% das empresas do setor imobiliário estão investindo, apesar da pandemia

O aquecimento do mercado imobiliário durante a pandemia motivou 39% das empresas e profissionais do setor a investirem e ampliarem os negócios, segundo a 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pela DataZAP+, área de inteligência de dados imobiliários do ZAP+. No outro extremo, apenas 11% dos respondentes afirmaram estar reduzindo investimentos, enquanto 50% declarou estar aguardando o desenvolvimento do cenário pandêmico antes de tomar uma decisão.

“Apesar do longo período da pandemia, o setor imobiliário mostra sinais de resiliência e as percepções dos profissionais refletem tal comportamento. A pesquisa revela que o mercado de compra e venda está mais otimista, com 39% dos respondentes ampliando e investindo. Para o mercado de locação esse valor é de 29%”, analisa Edivaldo Constantino, economista da DataZAP+.

O momento favorável é confirmado novamente quando os profissionais do setor foram questionados sobre o desempenho do mercado nos próximos 12 meses: 57% responderam ter uma boa ou ótima expectativa, enquanto 27% apostam num desenvolvimento regular e 16% têm impressões ruins ou péssimas.

A pesquisa também levantou quais são os principais riscos ao mercado imobiliário no curto prazo. A instabilidade no cenário político-econômico foi apontada como fator principal de cautela, sendo citado por 77% dos profissionais. A baixa de vendas provocada pela perda de renda da população foi mencionada por 57%, enquanto que a redução na demanda por escritórios corporativos e a inadimplência nos contratos de locação foram indicados por 36% e 35%, respectivamente.

Sobre a pesquisa

A 4ª onda da pesquisa da DataZAP+ foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, e contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP+ residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. considerando nível de confiança de 95%. O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).

O levantamento é o maior do setor imobiliário e tem como objetivo detalhar o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado por meio de entrevistas realizadas com cerca de três mil pessoas, incluindo consumidores e profissionais de imobiliárias, incorporadoras e também corretores.