Maringá ganha empreendimento de alto padrão com rooftop e vista panorâmica

A cidade de Maringá, na Região Noroeste do Paraná, foi eleita recentemente como a melhor cidade do Brasil para se viver, pelo Ranking Macroplan 2021, empresa de consultoria que avalia indicadores como educação, segurança, saúde e sustentabilidade. Essa é a terceira vez que a cidade se destaca na avaliação de 100 municípios brasileiros.

Com dinamismo econômico alinhado à qualidade de vida, o município se revela em potencial verticalização, com o setor da construção civil fortemente aquecido por lançamentos residenciais, como o Sky Parque do Ingá.

O 17º empreendimento da Construtora A.Yoshii na cidade conta com um diferencial: um rooftop com vista panorâmica para a Catedral Metropolitana e o Parque do Ingá,  principais cartões-postais da cidade. Esses espaços de convivência no topo dos edifícios são uma tendência na arquitetura mundial, a exemplo do Gallow Green e o The Press Lounge, em New York; o Sky Bar, em Bangkok; e o Altitude Rooftop Gallery & Bar, em Singapura. 

Do alto dos 27 andares, o lançamento de alto padrão da A.Yoshii na Avenida Laguna permitirá uma visão de toda a cidade, além de oferecer áreas com fireplace (lareira) e winebar. “A localização próxima ao centro e ao Parque do Ingá tem elevado a procura por imóveis na região”, destaca o superintendente da A.Yoshii em Maringá, Márcio Capristo. O lançamento ocorreu no dia 03 de agosto deste ano.

Com a assinatura da Spagnuolo Arquitetura, o Sky Parque do Ingá possui 163m² de área privativa e planta funcional com três opções. A área de lazer é projetada para toda a família, com destaque para sports bar, espaço fitness, pilates, piscina com teto retrátil e garden gourmet.

No decorado, que pode ser visitado no showroom da construtora, na Avenida São Paulo, 2.828, a arquiteta Juliana Meda apostou nos detalhes para dar charme aos ambientes, que estão totalmente integrados e em linhas mais finas e discretas, com tons de cinza e o teto em concreto claro, representando um ambiente de galeria de arte.

“O apartamento tem um projeto bastante limpo visualmente e, ao mesmo tempo, aconchegante. Entre as sugestões de decoração, montamos na varanda um espaço que pode servir como bar ou adega, com vista privilegiada para o Parque do Ingá, integrando o privativo com a natureza”, finaliza a arquiteta. 

Jive Investments faz aporte e se torna acionista de proptech inGaia

Negociação amplia relação de sucesso entre as duas empresas, que já eram parceiras em operações de financiamento no segmento imobiliário

Parceiras desde janeiro de 2020 em operações de financiamento imobiliário, a Jive Investments, uma das maiores empresas de investimentos alternativos do país, e a inGaia, proptech que funciona como um ecossistema para conectar imobiliárias e corretores de imóveis em âmbito nacional, deram um passo importante para ampliar esse relacionamento. A Jive fez um aporte de R$ 95,2 milhões e se tornou o maior acionista minoritário da inGaia.

“Essa negociação é um marco para nós”, celebra José Eduardo Andrade Júnior, CEO da inGaia. “Queremos liderar o processo de transformação de imobiliárias e corretores em plataformas de negócios a fim de redefinir a experiência de proprietários e inquilinos. A meta é reinventar a forma como imóveis são transacionados, e nesse contexto a injeção de capital viabiliza a aceleração do processo”, complementa.

O recurso oriundo da Jive será integralmente utilizado em iniciativas voltadas ao crescimento da inGaia – melhoria de processos de governança e diversificação do portfólio de produtos e serviços, por exemplo. Além disso, o negócio propiciará uma simplificação na estrutura societária da proptech e abrirá novas frentes de relacionamento.

“Enxergamos a inGaia como uma empresa com profunda experiência e liderança no mercado, que efetivamente valoriza a imobiliária e o corretor de imóveis, colocando-os no centro dos negócios. Acreditamos que a inGaia será uma das líderes da revolução no mercado imobiliário, e por isso expandimos nossa parceria e nosso investimento”, diz Diego Fonseca, managing partner da Jive Investments.

As duas empresas já eram parceiras em operações de home equity, modalidade de financiamento com uso de imóvel como garantia. Juntas, foram responsáveis por um fundo de R$ 400 milhões na plataforma Kenlo, primeiro marketplace imobiliário do Brasil, que é um spin-off da inGaia.

Eternit encerra melhor semestre em venda de telhas desde 2016

A Eternit S.A. (ETER3) – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas – apresentou, nesta terça-feira, 10, relatório financeiro sobre o exercício do segundo trimestre de 2021.

A empresa manteve no período o bom desempenho operacional e financeiro alcançado no trimestre anterior, anunciando ampliação da capacidade total instalada de telhas, novos recordes de vendas desde 2016, o início da comercialização das telhas fotovoltaicas da linha Tégula para clientes parceiros e a diminuição expressiva das dívidas concursais.

Neste trimestre, a companhia atingiu Lucro Líquido de R$ 60 milhões, alcançando um impressionante salto de 375% na comparação com o mesmo período do ano anterior (2T20), quando o Lucro Líquido ficou em R$ 12,5 milhões.

No acumulado do semestre, o Lucro Líquido totalizou R$ 118 milhões, revertendo o quadro deficitário observado no mesmo período de 2020. 

A Receita Líquida da companhia manteve a tendência de alta, apresentando um crescimento de 6% frente ao 1T21, totalizando R$ 287,3 milhões. No semestre, o valor chega a R$ 557,6 milhões, superior em 121% frente ao 1S20.

O destaque do trimestre foi novamente o resultado do negócio de fibrocimento, que atingiu um volume de vendas de 182 mil toneladas no período e de 740 mil toneladas no acumulado dos últimos 12 meses, com as unidades operando com elevada taxa de ocupação.

Mesmo com a alta nos preços de seus principais insumos de produção, a margem bruta apurada pelo montante dos negócios da Eternit foi de 46% no 2T21, mantendo-se no mesmo patamar dos últimos dois trimestres, proporcionando um EBITDA de R$ 89 milhões, 8% acima do resultado do 1T21, e acumulando no ano R$ 171 milhões.

“Destacamos o crescimento do volume de vendas e preços do segmento de fibrocimento. Devido ao mercado interno, que se manteve muito aquecido, mantivemos uma margem bruta de 46%, o que proporcionou um EBITDA Ajustado (excluídos os eventos não recorrentes) no 2T21 de R$ 91,2 milhões”, revela Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Este valor supera em R$ 6,2 milhões (+7,4%) o EBITDA Ajustado registrado no 1T21, acumulando R$ 176 milhões no ano.

Ao longo do segundo trimestre, a companhia também concluiu a chamada de capital para aquisição da Confibra, que resultou na emissão de 10.101 mil novas ações ordinárias, totalizando um aumento em seu capital social de R$ 110 milhões. “As atividades de due diligence foram concluídas neste trimestre e, no momento, estão sendo discutidos os termos do SPA (Sale and Purchase Agreement). Essa aquisição é extremamente estratégica, pois atenderá diretamente o Estado de São Paulo, maior consumidor de telhas de fibrocimento do país”, informa o executivo. Somando-se a conclusão dos processos de modernização das fábricas de Goiânia e do Rio de Janeiro, a Eternit espera aumentar sua capacidade total instalada em 30% até o início de 2022. 

No segundo trimestre deste ano, foi apresentada uma redução de 54% no endividamento bruto frente ao fechamento do mesmo período de 2020, totalizando R$ 44,5 milhões, montante que se refere à parcela da dívida concursal junto a instituições financeiras (Classes II e III). Considerando a chamada de capital para a aquisição da Confibra, o Caixa Líquido da Eternit encerra o período em posição confortável, de R$ 152 milhões.

Telhas

A margem bruta do segmento de fibrocimento, que considera a produção integrada de fibra de polipropileno, alcançou 41% no 2T21, ligeiramente acima do resultado verificado no 1T21. A margem bruta acumulada no semestre, de 40%, representou um aumento de 25% frente ao primeiro semestre de 2020.

O volume de vendas de telhas no 2T21 totalizou cerca de 179 mil toneladas, superior em 26% frente ao mesmo período de 2020. No acumulado do ano, as vendas foram de 370 mil toneladas, o melhor resultado semestral desde 2016, representando um crescimento de 39% frente ao 1S20.

Já a produção de fibra de polipropileno, necessária para fabricação das telhas de fibrocimento, totalizou 3.159 t no 2T21, estabelecendo um novo recorde de produção mensal da unidade de Manaus, superando a marca de 1.000 t/mês. “A unidade vem operando a plena capacidade, tendo produção acumulada no ano alcançado 6.148 toneladas, 121% acima do 1S20”, exalta Barbosa.

Telhas fotovoltaicas

Em agosto, a Eternit também iniciará a comercialização gradual das primeiras telhas solares do Brasil. Aprovado pelo Inmetro no ano passado, o produto da linha Tégula Solar mede 36,5 cm por 47,5 cm e é composto de concreto, com a incorporação de células fotovoltaicas em sua superfície.

Sistemas construtivos

No segmento que contempla placas e painéis cimentícios, o volume de vendas no 2T21 cresceu 110% quando comparado ao 2T20 e 18% em relação ao 1T21. O volume de vendas acumulado em 2021 totalizou cerca de 6,3 mil toneladas, superior em 61% frente ao mesmo período de 2020. A partir do 2T20, o volume de vendas acumula uma taxa média de crescimento de 20% por trimestre. “Esse crescimento reforça a decisão estratégica de diversificação de produtos baseados na tecnologia de fibrocimento”, afirma o presidente da Eternit.

Recuperação Judicial

No âmbito do Plano de Recuperação Judicial, a Companhia realizou no último trimestre pagamentos no montante de R$ 92 milhões para credores da Classe III, quitando a totalidade dos créditos da Opção B e antecipando cerca de 82% do saldo dos credores da Opção A aptos para recebimento na data. Adicionalmente, a Eternit realizou o leilão judicial de alienação do imóvel de Aparecida de Goiânia, anunciando o lance vencedor de R$ 24,5 milhões. “Os recursos da alienação serão, quando liberados, destinados à quitação dos credores quirografários da Classe III, cujo saldo credor totaliza R$ 13,5 milhões, sendo o excedente de caixa destinado à operação”, informa Luís Augusto Barbosa.

Even entrega Lucro Líquido de R﹩ 138 milhões no 1º Semestre

A Even Construtora e Incorporadora S.A (EVEN3) totalizou R﹩940 milhões de vendas líquidas no primeiro semestre deste ano e R﹩354 milhões, no trimestre, com Vendas Sobre Oferta (VSO) de 16% no 2T21. O Lucro Líquido no acumulado de 2021 é de R﹩138 milhões, o que representa um Retorno sobre o Patrimônio (ROE anualizado) de 17%. No trimestre foram pagos 157 milhões em dividendos.

A companhia registrou Receita Líquida de R﹩ 1.2 Bilhão no 1º semestre desde ano e R﹩ 522 Milhões no 2T21, crescimento em relação ao mesmo período de 2020 de 54% e 40% respectivamente.

No semestre, registrou Geração de Caixa Operacional de R﹩ 237 milhões. “Vale ressaltar que encerramos o 2º Trimestre com uma posição líquida de Caixa de R﹩ 876 milhões e um saldo de caixa de R﹩ 1.3 bilhão, uma estrutura de capital extremamente sólida. Neste trimestre a S&P elevou nosso rating para AA+ com outlook positivo”, explica Carlos Wollenweber, CFO e Diretor de Relações com Investidores. “Estamos otimistas com o crescimento consistente dos nossos resultados e melhora dos índices de rentabilidade aos nossos acionistas”, completa.

Grupo de executivos desenvolve plataforma de inteligência imobiliária

Com mais de 120 anos somados de experiência em construtoras e incorporadoras, antecipam as tendências de digitalização para simplificar o processo e tornar a compra e venda de imóveis mais assertiva

Em meio ao intenso processo de transformação digital, seja nas relações pessoais ou de trabalho, o mercado está em constante movimento com adoção de novas tecnologias. Uma das que mais se destacam é a inteligência artificial. O uso dela já tem uma taxa de crescimento anual estimada em 17,1%, de acordo com os estudos feitos pelo IDC.

No segmento imobiliário, a Vera, plataforma de inteligência imobiliária, é uma tecnologia construída para adicionar inovação ao setor, que foi desenvolvida por um time de especialistas em construtoras, incorporadoras, negócios e tecnologia, como Eduardo Gorayeb, José de Albuquerque, Vinicius Leite, João Sartorelli.

Por meio de uma experiência digital, a Vera garante a compra e venda de imóveis de forma mais simplificada e assertiva. Isso porque foi construída para aproximar os compradores de seus imóveis mais rapidamente e sem burocracias.

Diferentemente dos sites comuns de venda imobiliária, a plataforma se diferencia por sua ampla visão e inteligência que aprende sobre as preferências e necessidades do usuário que preenche um questionário personalizado. Dotada de inteligência cognitiva, isto é, quanto mais informações são oferecidas, mais a Vera evolui e maiores são as chances de entregar exatamente o que o potencial comprador deseja.

“A Vera antecipa o futuro do mercado imobiliário. Viemos revolucionar os processos, por meio da nova tecnologia para beneficiar os compradores e os vendedores, sejam eles imobiliárias, incorporadores ou corretores independentes”, afirma João Sartorelli, CEO da Vera.

O objetivo da inteligência imobiliária é apoiar compradores que desejam encontrar um imóvel de forma simples e prática; vendedores que buscam facilidade para apresentar as suas ofertas; imobiliárias, que podem melhorar a experiência dos seus clientes por meio da plataforma White Label; e de corretores e vendedores independentes, já que facilita o processo de venda e não cobra mensalidade. Mas a Vera também abrange as incorporadoras, que podem apresentar os lançamentos aos potenciais compradores.

A experiência ainda inclui o contato entre vendedores e compradores, bem como serviços e até financiadores, por meio de um sistema inédito de percepção e assimilação, sendo a maneira mais prática e econômica de encontrar um imóvel.

Gerdau investe em startup para a construção de casas pré-fabricadas inteligentes e sustentáveis

A Gerdau, por meio da Paris Ventures, sua Corporate Venture Capital (CVC), co-liderou a rodada que captou US$ 30 milhões para a Plant Prefab, startup com sede no estado da Califórnia, Estados Unidos, que atua na construção de casas pré-fabricadas com projetos, materiais e operações sustentáveis. O fundo da empresa brasileira capitaneou o investimento, que contou ainda com nomes como Asahi Kasei, Amazon Alexa Fund e Obvious Ventures.

Com este financiamento, a Plant Prefab anuncia a abertura de sua segunda fábrica em Ontário, Califórnia, e a construção de uma terceira fábrica, prevista para ser inaugurada em 2022. O investimento também consolida o Plant Building System, que combina engenharia avançada aos painéis e módulos pré-fabricados e permite construções até 50% mais rápidas, com até 30% menos resíduo e até 25% mais baratas que obras tradicionais. A companhia cresceu mais de 175% nos últimos 12 meses e, diferente de outras construtoras de pré-fabricados, investe em soluções customizadas e sustentáveis.

A Paris Ventures faz parte da Gerdau Next, braço de novos negócios da produtora de aço que tem a missão de diversificar globalmente o portfólio por meio da criação e incorporação de novas empresas em seis segmentos estratégicos, incluindo negócios que venham a aumentar a produtividade do setor da construção. A CVC, criada em 2020 com um fundo estimado de US$ 80 milhões, investe com participações minoritárias em empreendimentos para suportar fundadores a desenvolver e escalar seus negócios.

“Estamos muito felizes em anunciar a parceria com a Plant Prefab, uma iniciativa que faz parte das estratégias de diversificação de negócios da Gerdau e do seu compromisso com a construção de um futuro cada vez mais sustentável. A companhia constrói casas sustentáveis e extremamente eficientes por meio de processo único e tecnologicamente avançado. Além disso, é uma Certified B Corporation, e entrega para seus clientes seu compromisso com o planeta, o que nos deixa ainda mais orgulhosos de termos liderado este investimento”, afirma Rafael de Castro, diretor da Gerdau Next para a América do Norte.

A Gerdau acredita firmemente no crescimento do mercado de casas pré-fabricadas sustentáveis nos próximos anos. No Brasil, por exemplo, investiu na empresa de construção modular off-site Brasil ao Cubo, que finalizou 2020 com R$ 200 milhões em vendas. Também tem outras posições no segmento de construtechs, como os fundos focados em tecnologia da construção e eficiência para a vida urbana Terracota Ventures e Urban US. A presença da companhia nesse ecossistema permite que siga contribuindo com a modernização do setor da construção globalmente.

“Esse investimento nos permite integrar completamente nossas plataformas de engenharia com nosso processo de produção, utilizando nossos sistemas de modelagem de informação da construção (BIM) para impulsionar o maquinário, controles de qualidade avançados da fábrica e rastreamento da produção. É um grande passo para o setor de construção civil customizada, fazendo com que a construção de edificações saudáveis e com belo design seja muito mais rápida, fácil e sustentável”, afirma Steve Glenn, fundador e CEO da Plant Prefab. “Estamos honrados com essa parceria com a Gerdau, uma das maiores produtoras de aço do mundo, e estamos gratos por todos os nossos atuais investidores institucionais, incluindo Amazon Alexa Fund, Obvious Ventures e outros, terem participado da rodada, exercendo seus direitos super pro rata”.

Indústria de materiais cresce 21,4% em julho e dá sinais de recuperação no início do segundo semestre

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta terça-feira, 10, a nova edição da pesquisa do Índice (anexo ao final do release), produzida pelo FGV-IBRE, com os dados projetados do faturamento da indústria de materiais de construção em julho. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a pesquisa aponta para uma alta de 3,6% no faturamento deflacionado do setor. Com esse resultado, o faturamento da indústria de materiais chega ao sétimo mês do ano com alta de 21,4% na comparação com o acumulado do mesmo período de 2020. Dados que contribuem para uma estimativa de crescimento de 8% neste ano.

A pesquisa do índice de julho aponta queda de 1,0% no faturamento deflacionado do setor em relação a junho. No acumulado em 12 meses, o crescimento registrado pela indústria de materiais de construção foi de 16,8%. A desaceleração dos resultados apresentados já era esperada e a revisão da estimativa de crescimento para 2021 foi fundamentada na metodologia adotada pelo FGV-IBRE na elaboração do indicador.

O mês de julho mostrou sinais de recuperação para a indústria de materiais de construção, o que confirma nossa projeção de 8% para o faturamento neste ano. O avanço da vacinação e a flexibilização das atividades em diversos Estados são balizadores que nos levam a enxergar essa projeção. De todo modo, seguimos cautelosos, conscientes dos obstáculos à frente e das muitas externalidades envolvidas, atuando de maneira proativa e propositiva. Temos muito a avançar nas reformas estruturantes, na retomada do investimento em infraestrutura, geração de empregos e melhoria do ambiente de negócios. Todos esses pontos são importantes para a manutenção do crescimento sustentável da indústria de materiais de construção“, ponderou Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Em novo recorde de resultados, Direcional Engenharia supera custos e obtém maior rentabilidade desde o IPO em 2009

Em mais um período de recordes nos resultados ao longo dos últimos anos, a Direcional Engenharia reportou indicadores bastante robustos neste segundo trimestre de 2021 (2T21). A margem bruta, que mede a rentabilidade do negócio e já era destaque no setor da construção civil, subiu dois pontos percentuais e alcançou históricos 38%. É o maior índice desde quando a empresa abriu seu capital na bolsa de valores em 2009, apesar da crescente pressão de aumentos de custos e insumos na construção. Também houve crescimento recorde em lançamentos e vendas líquidas.

O lucro líquido do 2T21 chegou a R﹩ 41 milhões, o que representa 50% de aumento em relação aos primeiros três meses deste ano. No acumulado de janeiro a junho, o lucro líquido teve crescimento de 54,3%, em um total de R﹩ 67,8 milhões, quando comparado com o primeiro semestre de 2020. O EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do 2T21 chegou a quase R﹩ 90 milhões, com margem de 21,3%, 6,4p.p. acima do 2T20.

“Os resultados traduzem novamente a alta performance que nossos times têm ao longo do tempo e todo o esforço em mantermos os elevados padrões de eficiência operacional e controle de custos aliados a uma política de precificação que permite encontrar espaço e níveis satisfatórios de reajustes”, afirma Henrique Paim, CFO da Direcional Engenharia.

A Companhia atua nos segmentos popular, dentro do programa Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa, Minha Vida, e no médio econômico com a Riva Incorporadora atendendo a públicos de renda familiar de R﹩ 4 mil a R﹩ 12 mil. Os indicadores operacionais mostram a forte demanda de mercado para ambos os negócios. Ao todo, foram lançadas 4.153 unidades ao longo do 2T21 e 6.624 no semestre. Em novo recorde, os lançamentos acumulados na primeira metade de 2021 totalizaram um VGV (valor geral de vendas) de R﹩ 1,4 bilhão, elevação de 177% na comparação com o mesmo período de 2020. As vendas líquidas do semestre totalizaram R﹩ 1,1 bilhão, valor 62% superior ao primeiro semestre do ano passado.

“Completamos 40 anos de atuação em 2021 e seguimos com nossa visão de longo prazo em proporcionar às pessoas a conquista de um de seus maiores sonhos, a casa própria”, afirma Ricardo Ribeiro, CEO da Direcional. Para isso, diz o executivo, “estamos bastante focados na estratégia de atuação diversificada geograficamente no país, associada a eficiência administrativa e operacional, inovação digital em vários processos, incluindo vendas 100% online, e processos de engenharia que aliam escala, produtividade e ganhos ambientais”.

Em seu segmento, a Riva Incorporadora segue com forte aceleração e suas vendas já representam 29% do total comercializado pela Direcional. Apenas entre o segundo e o primeiro trimestres deste ano, as vendas líquidas da Riva aumentaram em 46%. Quando comparado o 2T21 com o segundo trimestre de 2020, o crescimento é de 150%.

Trisul tem como meta reciclar 100% dos resíduos de obra

Com certificação AQUA e selo Procel, construtora e incorporadora paulista oferece baixo impacto ambiental e proporciona economia aos seus clientes

Com um conjunto de políticas e ações econômicas e sociais responsáveis, a sustentabilidade no meio imobiliário busca minimizar os impactos negativos ao meio-ambiente e à sociedade. Gerenciar os recursos de toda a sua cadeia produtiva, além de atuar de maneira transparente e responsável, é o desafio das construtoras.

“Para nós, já é realidade adotar práticas, criar programas e ações que estabeleçam um padrão sustentável em nossos canteiros de obras e nas comunidades do entorno. Além de satisfazer nossos clientes, nos comprometemos com a melhoria do produto final e com a promoção de sustentabilidade e ações sociais”, afirma o diretor de engenharia da construtora e incorporadora paulista Trisul, Roberto Júnior.

Ciente dos impactos socioambientais ocasionados por um canteiro de obras e acompanhando as tendências do mercado da construção civil, a Trisul adotou como política a preferência por canteiros sustentáveis e socialmente responsáveis. Para tanto, criou o Programa de Sustentabilidade das Obras (PSO), que tem como objetivo estabelecer um padrão sustentável em seus canteiros e nas comunidades do entorno.

O compromisso com o futuro está presente em cada empreendimento da Trisul – e desde o início da obra. A construtora faz destinação correta de latas de tintas, utiliza agregado reciclado e usa água de reuso para limpeza das obras. “Nossa meta é reciclar 100% dos resíduos de obra. Também promovemos a destinação correta de lâmpadas queimadas, fazemos a proteção de árvores da calçada, utilizamos redutores de vazão, realizamos a coleta seletiva com a comunidade e temos parcerias com cooperativas”, diz Roberto.

Dentre as ações, merecem destaque: compra de materiais sustentáveis; controle do ruído; responsabilidade social e comunidade do entorno; educação ambiental e terreno sustentável. Além disso, a Trisul conta com um sistema on-line de gerenciamento de dados para acompanhamento e geração de indicadores econômico-ambientais do uso racional da água, da energia e da gestão de resíduos em seus canteiros de obra.

Certificações reconhecidas

A Trisul obtém certificação AQUA, que tem como principal objetivo promover edificações que, durante sua construção e vida útil gerem baixos impactos ambientais, garantindo sempre o bem-estar, a saúde de seus usuários e a viabilidade econômica dos empreendimentos. E também é a primeira no Brasil a contar com o selo Procel de eficiência energética em seus empreendimentos.

Na prática os benefícios e vantagens são diversos. “Para nossos clientes é a garantia de mais conforto e saúde com economia de água e energia, economia nas despesas de condomínio como água, energia, limpeza, conservação e manutenção. A conscientização e o menor impacto na vizinhança e na sociedade, com redução das emissões de gases de efeito estufa e da poluição é também uma vantagem”, reconhece Roberto.

A valorização do empreendimento é outra vantagem. “Com as certificações e nossas políticas sustentáveis, obtemos um portfólio diferenciado no mercado, fazemos economia de recursos no canteiro de obra, construímos empreendimentos com alta qualidade ambiental, além do reconhecimento nacional e internacional”, conclui.

Construção modular, uma das principais tendências sustentáveis, oferece rapidez e economia aos projetos

Baseado em módulos individuais pré-fabricados em linha de montagem e instalados no local da obra, o conceito de construção modular segue em alta, principalmente, por apresentar inúmeras vantagens quando comparado aos projetos de alvenaria convencional. De acordo com o relatório global da Reportlinker, a perspectiva de crescimento desse tipo de construção é de US$ 51,9 bilhões nos próximos quatro anos e está diretamente atrelada ao fato desse sistema interagir tecnologicamente com as ferramentas de Building Information Modelling (BIM), uma realidade da indústria 4.0.

O uso de técnicas e designs diversos para as construções modulares agregam versatilidade e podem contar com a utilização de materiais como madeira, vidro, concreto, aço e steel frame, dependendo da estrutura e objetivo da obra – seja em edificação de lojas, galpões e residências até grandes projetos arquitetônicos.

Com até 90% do processo realizado em linhas de montagem, esse tipo de sistema diminui pela metade o tempo da construção e pode significar uma redução de até 20% dos custos totais do projeto. Sob o conceito de green building, a criação precisa dos módulos evita o desperdício e a geração excessiva de resíduos, ruídos e poluição do ar. Além de permitir incorporar facilmente painéis fotovoltaicos e estrutura para captação de chuva, o que impacta diretamente no consumo de água e energia, a construção modular permite realocação, extinguindo a possibilidade de demolição.

Independentemente do tipo do material escolhido para a execução do projeto, a aplicação de tintas de alta qualidade auxilia na proteção das estruturas. De acordo com Rodrigo Miranda, CEO da PTA Containers, o uso de soluções como os primers acrílicos à base d’água são fundamentais para aumentar a vida útil e reduzir as manutenções precoces dos módulos alocados pela empresa. “Trabalhamos com módulos habitacionais, constituídos de aço, e as tintas são essenciais para proteger e renovar esses equipamentos. A cada nova locação, seja para a construção civil ou para a indústria, aplicamos a solução, pois ela garante a durabilidade das estruturas”, destaca.

Para a conservação de superfícies metálicas, que sofrem mais com a ação do tempo, a Solventex tem uma ampla linha de soluções que proporcionam proteção contra corrosão, excelente cobertura e durabilidade.

Entre os produtos de destaque da marca estão o Primer Acrílico Base D’Água, da Linha Acqua Solventex, que apresenta baixo VOC (compostos orgânicos voláteis), reduzido odor, ótima resistência a intempéries e excelente acabamento; o Primer Premium, indicado para superfícies de aço carbono, expostas ou não às ações do tempo, com grande potencial anticorrosivo; e o Galvanitex, recomendado como tinta de fundo para promover melhor aderência em superfícies metálicas recobertas com zinco ou alumínio. Para acabamento, o Esmaltex, um esmalte sintético que promove cobertura brilhante, tem secagem rápida e ótimo rendimento.

Para mais informações sobre esses e outros produtos da Solventex, acesse: https://solventex.com.br/produtos/.