Conheça as categorias do Prêmio Produtividade Do Mesmo Lado

Unir entidades em torno de objetivos comuns. Essa foi a motivação da ABRAINC para que fosse criado o movimento Do Mesmo Lado: grupo que atua para pensar soluções que propiciem um ambiente de negócios mais favorável, aumento da competitividade, geração de riqueza e emprego à sociedade. Criado dentro do movimento Do Mesmo Lado, o Comitê de Produtividade reúne entidades representantes de construtoras e de fornecedores da construção. O grupo se reúne periodicamente para debater ideias e práticas que contribuam para melhorar o desempenho do setor.

Com essa perspectiva em mente, o Comitê de Produtividade criou a plataforma de Produtividade do Mesmo Lado e o Prêmio de Produtividade Do Mesmo Lado, que tem como objetivo estimular a troca de experiências, promover a difusão das boas práticas e premiar as melhores soluções técnica, que implementadas tenham impactado na melhoria da produtividade em obra(s) de qualquer local do Brasil. As melhores ações e/ou soluções técnicas serão publicadas na plataforma: www.produtividadedomesmolado.com.br

Poderão concorrer ao Prêmio pessoas jurídicas, (empresas mistas, privadas e/ou instituição de pesquisa), que tenham algum produto, serviço ou sistema construtivo que utilizado em obra gerou evolução na produtividade. Os materiais de construção, componentes ou sistemas construtivos utilizados na solução técnica implementada devem estar em conformidade com as normas técnicas.

Toda solução implementada deve ter, no mínimo, uma empresa proponente e até duas parceiras, sendo uma obrigatoriamente construtora e com obra em que a solução técnica foi implantada. Caso a construtora seja a proponente, não é necessária a inscrição de parceiro.

Tipos de obra válidos para inscrição de solução como case para o Prêmio Produtividade:

  • Edificação – Residencial, comercial, industrial ou institucional
  • Infraestrutura – Mobilidade urbana, Transportes, Energia e Saneamento

Poderão concorrer soluções técnicas que tenham sido aplicadas em uma ou mais situações:

  • Material, Componente ou Sistema construtivo: casos em que a principal contribuição para a melhoria da produtividade tenha acontecido pela implementação de um novo material, componente ou sistema.
  • Equipamento: obras em que a introdução de algum equipamento, seja para logística, segurança, processo construtivo ou outra finalidade dentro do canteiro, tenha gerado melhoria da produtividade.
  • Planejamento, modelo de gestão e controle de obra: empreendimentos que tiveram incremento na produtividade devido à implementação de melhorias no processo/modelo de planejamento, ações/metodologia de gestão ou ações/metodologia de controle de obra.
  • Projeto: soluções técnicas definidas na etapa de projeto de qualquer disciplina (arquitetura, estrutura, revestimento etc.) que proporcionaram melhorias na produtividade quando implementada na obra.

Não há limite de inscrições por pessoa jurídica, desde que seja apresentado um produto, serviço ou solução diferente por inscrição.

Para esclarecimentos de dúvidas sobre as categorias, como se inscrever ou sobre o Prêmio entre em contato no e-mail: contato@produtividadedomesmolado.com.br ou pelo telefone (11) 3456-2177.

Não perca tempo! Inscreva o seu material e faça parte deste movimento pelo desenvolvimento da produtividade na cadeia construtiva brasileira.

O Hub Imobiliário apoia o Prêmio Produtividade Do Mesmo Lado.

Seed inova com maquete acionada por comando de voz

Comprar um imóvel é o sonho de muitos brasileiros. Prever um estande de vendas com uma unidade decorada pode demorar muito e por isso a Seed Incorp, incorporadora e construtora especializada em condomínios horizontais residenciais de alto padrão na capital paulista, resolveu quebrar uma barreira e está oferecendo uma experiência diferente para o cliente. No espaço especialmente criado para refletir ações diferentes para a construção, ela está oferecendo um novo jeito de mostrar a ideia do que ela quer construir. Por isso está em exposição no Centro de Inovação, no Brooklin, uma maquete com animação e interação que permite ao cliente ter uma visão geral do imóvel que está sendo construído.

A maquete permite ao cliente observar o conceito Casa Jardim, conhecendo mais sobre o empreendimento e as inovações dos espaços com muita tecnologia de automação. O projeto mostra detalhes desde a vivência nos espaços integrados do condomínio, até a decoração e arquitetura.

A diferença na apresentação
Isso só foi possível, graças à parceria com Maurício Penila, que executou o projeto a partir da ideia planejada pela Construtora. A maquete é o primeiro modelo construído que apresenta comando de voz elevado nos quatro pavimentos, além da iluminação individual em todo ambiente. Ela foi pensada para proporcionar uma melhor experiência de interatividade e inovação, já que o uso de maquetes na construção civil não é uma novidade no mercado.

“Trabalhar com o planejamento dessa maquete foi completamente desafiador, um modelo super diferenciado e disruptivo. Foram três meses de muito estudo de física, robótica, eletrônica e tecnologia para sairmos com esse resultado inovador”, destaca Maurício.

Totalmente diferenciado, o planejamento contou com o experimento de polias para dobrar a força, um sistema de motor para viabilizar o peso do projeto. A estrutura também conta com um regulador de velocidade, e automação por meio do sonoff usado para conectar o wi-fi no ambiente e torná-lo possível por meio de comandos da Alexa.

Além de melhorar a experiência com uma maquete disruptiva e inédita, que pudesse não somente apresentar o conceito Casa Jardim ao mercado, mas também que pudesse trazer toda a automação dos empreendimentos de uma forma inteligente e inovadora. O resultado é um alinhamento total entre a proposta da empresa e do produto.

Em exposição no Brooklin
A maquete está exposta no Centro de Inovação da Seed, localizado na rua Nebraska, 929. O espaço foi criado para promover encontros entre os profissionais do setor, relacionamento com investidores e clientes, demonstração de fornecedores e gravação de lives e webinars para transmissão nas mídias sociais e está aberto para visitação com agendamento de horário.

JFL Living lança JML 747, seu novo empreendimento nos Jardins

A JFL Living, gestora de ativos com expertise em long stay, dá continuidade ao seu plano de lançamentos e inaugura o residencial JML 747, nos Jardins. Com apartamentos de alto luxo, o prédio engloba o que há de mais atual no ramo imobiliário, aliando conforto, tecnologia, atenção aos detalhes e excelência em serviço, características permanentes em todos os empreendimentos do Grupo.

Com atuação no mercado residencial para renda há 6 anos, a JFL Living se firma como uma das principais incorporadoras do País ao dar continuidade a série de inaugurações que trará mais seis projetos para a cidade de São Paulo até 2024. “Nós criamos um novo jeito de morar que está alinhado às principais tendências mundiais, onde as pessoas priorizam tempo, eficiência e praticidade. Isto tem conquistado cada vez mais os brasileiros. Proporcionamos uma experiência única para quem quer alugar um apartamento, sem esquecer da comodidade, conforto, privacidade, segurança e o cuidado que você tem na sua casa.”, diz Carolina Burg Terpins, sócia fundadora e CEO JFL Living.

O imóvel, que tem parceria com a Mar Incorporações, tem uma das melhores localizações da cidade. Na esquina da rua José Maria Lisboa e da Avenida 9 de Julho, traz 118 apartamentos residenciais, distribuídos em 27 pavimentos, com design de interiores assinado por Carlos Rossi e metragens que variam de 40 a 210 m², incluindo unidades duplex.

Entre os diferenciais que farão parte do cotidiano dos moradores estão reconhecimento facial na entrada, biometrias nas fechaduras, carregadores para veículos elétricos, bicicletas elétricas compartilhadas, academia completa com os aparelhos de última geração da Life Fitness e parede de escalada, espaço para co-working, Pet Place climatizado com equipamentos para higienização e tosa, e um SPA completo com saunas seca e úmida, sala de massagem, piscina aquecida com jato de correnteza e Thalasso & Wellness Chair. O menu do café da manhã também tem destaque especial pela assinatura do chef Thiago Cerqueira, que traz em suas preparações influências brasileiras para a cozinha francesa.

Toda a área comum do JML 747 foi concebida pelo arquiteto João Armentano, que é reconhecido mundialmente por sua sensibilidade em revelar e expandir a arquitetura moderna. Já a fachada, que traz uma obra do artista plástico Claudio Tozzi, tem assinatura da Candusso Arquitetos. Sem muros, o projeto quebra barreiras entre prédio e cidade, oferecendo dias mais vivos e ativos para o morador.

Outros artistas importantes da arte contemporânea também têm seus trabalhos pelo empreendimento. Logo no hall de entrada é possível encontrar um mural de azulejos pintados a mão pelo Coletivo MUDA, enquanto a garagem, que fica no subsolo, tem pinturas de David Magila nas paredes. Todo o conceito e realização das mesmas foi desenvolvido pela Galeria Aura exclusivamente para o JML 747, proporcionando um elo entre a arte e a cultura com os moradores e visitantes.

As próximas inaugurações da JFL Living, que ocorrem em 2022, são JFL Faria Lima, na avenida Rebouças e o JFL Nações Unidas (WTorre Carrefour). Na sequência vem Casa dos Ipês e Mena Barreto, ambos no bairro do Ibirapuera; e JFL Jardins e Itaim, em 2024.

Novo morar impulsiona SKR para investimentos em imóveis para locação

Construtora paulista reconhecida pelo conceito de Arquitetura Viva quer trazer um novo olhar para inovação do setor

O mercado imobiliário tem vivenciado grandes transformações na oferta de moradia nos últimos tempos, guiado principalmente pela mudança do estilo de vida das pessoas, que estão em busca de praticidade, mobilidade e funcionalidade em seu dia a dia sem deixar de lado o conforto e a identidade.

As incorporadoras estão diante do desafio constante de criar soluções que integrem a experiência com o jeito de morar dos consumidores. Muitas vezes, essas soluções podem ter um prazo de validade determinado, direcionado por etapas da vida.

A locação flexível, por exemplo, pode ser um bom exemplo dessas transformações. Apesar do brasileiro ser conhecido pela cultura patrimonialista de aquisição de imóvel, há uma mudança em relação a isso. As pessoas optando pela qualidade de vida. Ao invés de consumir o tempo com deslocamentos do trabalho para casa e vice-versa, elas estão escolhendo alugar um imóvel para ficar próximo do trabalho, da escola e do lazer, economizando tempo.

Ter a flexibilidade de tempo na locação promove também essa facilidade, à medida que as velhas regras de inquilinato possam dar lugar para novos modelos. Felipe Zveibil, Head de Asset e Property Management da SKR, construtora e incorporadora, explica que “locação flexível é uma opção em expansão, já que promove uma customização a partir das necessidades do morador. Hoje ele pode morar na Vila Mariana e daqui a seis meses, mudar de emprego e ir trabalhar na Lapa. Não vai precisar cruzar a cidade e perder tempo com deslocamento. Por meio de facilidades promovidas pela locação flexível, consegue mudar de casa também”. O gestor da SKR explica que com aluguéis de imóveis em regime de contratos mais flexíveis e de curta duração, em relação ao padrão visto no setor imobiliário nos últimos anos, essa realidade vai ser cada vez mais presente.

Para Felipe investir em inovação acompanhando as tendências do setor é um dos desafios da SKR. “O que funcionava no Brasil até cinco anos atrás era a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245 de 18 de outubro de 1991), que rege como as pessoas alugam seus imóveis prevendo prazos, obrigações e garantias, mas atualmente, elas começaram a perceber que, esse era um modelo arcaico, que implicava em mais burocracia, por isso passaram a buscar alternativas mais flexíveis na hora de alugar um imóvel, baseado na mudança da rotina delas”, enfatiza.

O head da construtora explica que as pessoas buscam ganhar tempo para a própria vida e por isso a tendência é morar perto do trabalho. “Ainda é core business da SKR que as pessoas queiram ser proprietárias e acho que muitas delas querem, mesmo que seja como investimento ou segurança futura. Acho que o fato de as pessoas quererem morar perto do trabalho, escola, lazer etc., faz com que elas aluguem mais, mas muitas vão inclusive ter um apartamento locado que paga o aluguel da residência atual, perto de todas as necessidades e rotinas do momento” – analisa Felipe.

SKR vai além da construção

Pensando em consolidar sua marca e seu propósito de Arquitetura Viva e enfatizando a quebra de paradigmas da imobilidade, a SKR está investindo em projetos diferenciados para atender às necessidades de quem busca inovação em um imóvel. Exemplo disso é o SAO 2222, empreendimento no modelo multifamily, que está sendo construído em plena avenida Rebouças, e exclusivamente para renda. Sua arquitetura e serviços são pensados exclusivamente para o locatário, o que difere muito do aluguel comum praticado em São Paulo.

Para dar vida a esse projeto, a incorporadora, que atua no mercado imobiliário há mais de 35 anos no segmento de médio e alto padrão, se aliou ao fundo Canadense CCPIB Investments e à Greystar Partners, para desenvolver um prédio com 100% dos apartamentos voltados para este modelo de locação flexível.

“Quando estiver em operação, o SAO 2222 será também um exemplo bom do uso da locação flexível. Seja para um curto período de férias, visita a familiares ou até mesmo para uma mudança temporária por conta do trabalho, vai atender o público que está em busca de soluções acessíveis. E uma boa opção tanto para usuário, quanto para quem quiser investir pelo sistema de cotas de fundos imobiliários, uma opção em expansão”, explica Silvio Kozuchowicz, engenheiro e CEO da incorporadora SKR.

Construtora quer ser uma plataforma de desenvolvimento imobiliário

Há mais de três décadas no mercado, a SKR sempre esteve à frente quando o assunto é inovação e tecnologia. Além de ser uma incorporadora, a empresa vem trabalhando para se tornar uma plataforma de desenvolvimento imobiliário e inovação que atenda todo o mercado construtivo. Prova disso é o o Apepê – uma tecnologia proprietária que tem como principal objetivo revolucionar o setor. O aplicativo de ativação e integração condominial foi desenvolvido dentro da construtora e conta com diversos braços de serviços, como gestão de portaria, mercado, serviços de lavanderia e limpeza entre outros visando sempre ampliar a experiência do novo morar das pessoas.

Pelo segundo ano consecutivo, Engeform Engenharia está entre as 5 empresas da Construção Civil que mais praticam inovação aberta no Brasil

A Engeform Engenharia celebra mais uma conquista que destaca seu trabalho na frente de Gestão do Conhecimento e Inovação. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa está entre as 50 empresas nacionais que mais praticam inovação aberta no Brasil e entre as cinco do setor da Construção Civil, segundo o ranking TOP 100 Open Corps. O levantamento é da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações de modo a desenvolver o ecossistema de inovação brasileiro.


“Estar entre as empreses líderes no mercado de inovação aberta demonstra que seguimos pelo caminho certo para a transformação e aprimoramento do nosso segmento, atentos e já aplicado soluções presentes na fronteira do conhecimento. O prêmio fortalece o nosso posicionamento como uma das construtoras que mais buscam e fomentam o ecossistema de inovação do Brasil, trazendo as startups para perto, de modo que aconteça geração de valor para ambos os lados”, destaca Rafael Alpire, especialista em Gestão do Conhecimento e Inovação da Engeform.

Segundo levantamento realizado pela 100 Open Startups, o número de open startups aumentou de 13.092, em 2020, para 18.355, em 2021, assim como também houve crescimento no número de organizações que buscam essas pequenas empresas – de 2.825 para 4.982.

Vedacit anuncia investimento com Terracotta Ventures para expandir estratégia com startups

O aporte por meio da Trutec faz parte da segunda rodada de captação do Terracotta Warriors Ique vai investir R﹩ 100 milhões em até 20 construtechs e proptechs nos próximos quatro anos

A Vedacit, por meio da Trutec, se uniu à Gerdau, Cyrela e demais investidores no aporte do primeiro veículo de venture capital da América Latina voltado para os segmentos de construtechs e proptechs. O Terracotta Warriors I, é uma iniciativa da Terracotta Ventures – empresa de venture capital especializada em startups de construção civil e ao mercado imobiliário -, que pretende captar cerca de R﹩ 100 milhões até o final de 2021 para investir em startups promissoras do setor nos próximos quatro anos.

De acordo com Luís Fernando Guggenberger, Executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit, o aporte tem um viés muito mais do que financeiro. Primeiro ele viabiliza a estratégia de Corporate Venture da empresa por meio da Trutec, spin-off criada para oferecer soluções tecnológicas em conjunto com startups para a indústria da construção civil. O interesse da empresa está no acesso qualificado às oportunidades de startups que a Terracotta avaliar, no acompanhamento periódico de tendências e potenciais startups para futuras oportunidades de investimento, além da massificação da divulgação do Vedacit Labs, programa de Inovação Aberta, atualmente no terceiro ciclo de aceleração. “Nosso objetivo é atrair as startups e obtermos retorno em cima dos investimentos, além de qualificar e nos aproximarmos de construtechs, proptechs e retailtechs preparadas e aderentes ao nosso negócio”, afirma Guggenberger.

O Vedacit Labs passa a ser além do programa de aceleração da Vedacit, a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Trutec. “O Vedacit Labs é uma porta de entrada para a Trutec. O Programa faz a seleção de novos modelos de negócio, acelera e encontra as iniciativas aderentes à proposta. O objetivo é oferecermos cada vez mais projetos de impacto para transformar a construção civil com serviços voltados para as construtoras e para o varejo”, afirma Alexandre Quinze, CEO da Trutec.

Desde o início da captação, que começou este ano, a venture capital já utilizou os recursos levantados em dois grandes investimentos – na Yuca, que recebeu R﹩ 56 milhões com rodada liderada pela Monashees; e da Livance, que captou R﹩ 30 milhões, puxado pelo grupo Cadonau e Astella. Até o final do ano a previsão é investir em mais cinco startups.

A Terracotta Ventures ganhou espaço no mercado brasileiro e internacional com a tese de mapear e investir em startups capazes de promover a inovação em todas as pontas no segmento, abrangendo desde a cadeia de suprimentos até as soluções para canteiros de obras, intermediação imobiliária, condomínios, serviços financeiros e outras demandas dos consumidores que habitam uma edificação. Desse olhar, surgiu o Mapa das Construtechs e Proptechs, um estudo feito desde 2017 que faz um levantamento anual de todas as startups do segmento no país, número hoje que já chega a 839. Somente no ano passado, mais de R ﹩1,5 bilhões foram investidos em negócios inovadores do setor. “A multiplicação do número de startups e de recursos destinados a elas são um termômetro do interesse que o setor desperta. Há uma visão muito clara de que é possível fazer mais, melhor e com maior eficiência no setor, que, em muitos casos, preserva um mindset tradicional”, avalia Marcus Anselmo, Managing Partner da Terracotta Ventures..

Segundo o executivo, tanto a tese quanto o know how no mercado fizeram com que a venture capital atraísse o interesse de grandes empresas investidoras, family offices”, que fazem a gestão de grandes fortunas familiares do país, e de companhias de construção, engenharia e incorporação de mais de 10 estados. É o caso de grupos empresariais regionais como Bild Vitta, de São Paulo, Massai Construções, da Paraíba, Hydronorth, do Paraná, e Time Now, Mocelin e Fortes Engenharia, do Espírito Santo. “Nossa missão é apoiar empreendedores capazes de desenvolver negócios escaláveis que transformem a indústria da construção, ainda repleta de ineficiências e, justamente por isso, também cheia de possibilidades”, diz Anselmo

Entre outras startups que receberam investidas da venture capital estão EmCasa, plataforma que conecta compradores e vendedores de imóveis; Rede Vistorias, líder em vistorias em ativos imobiliários no país; InstaCasa, plataforma de projetos e realidade aumentada para o segmento de loteamentos; e OrçaFascio, software para orçamento de obras para construtoras, orçamentistas e órgãos públicos. Este portfólio de startups cresceu mais de 216% nos últimos dois anos e faturaram em 2020 mais de R﹩ 35 milhões.

Com 7ª alta consecutiva, preço do aluguel de imóveis comerciais avança 1,04% no ano

Destaques de julho incluíram São Paulo e Brasília, onde preços de venda e locação do segmento avançaram

■ Análise do último mês: segundo o Índice FipeZap, o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² apresentou ligeira queda de 0,03% em julho de 2021, enquanto o preço médio de locação do segmento avançou +0,13% no mesmo período. Comparativamente, ambas variações registradas foram inferiores à inflação medida pelo IPCA/IBGE (+0,96%) e pelo IGP-M/FGV (+0,78%). No caso específico do preço de venda, o recuo foi observado em capitais como Florianópolis (-0,85%), Rio de Janeiro (-0,48%) e Belo Horizonte (-0,44%), em contraste às altas em Brasília (+1,07%), Curitiba (+0,48%), e São Paulo (+0,23%). Já em relação ao preço de locação, as variações positivas em Brasília (+0,62%), São Paulo (+0,40%), Belo Horizonte (+0,22%), Rio de Janeiro (+0,17%), entre outras capitais, se sobrepuseram, conjuntamente, às variações negativas observadas nos preços de imóveis comerciais em Salvador (-1,26%), Florianópolis (-0,76%) e Curitiba (-0,22%).

■ Balanço parcial em 2021: no acumulado até julho de 2021, o Índice FipeZap de Venda Comercial registra ligeira queda nominal (-0,19%), enquanto o índice de locação acumula uma alta nominal de 1,04% – ambas variações inferiores à inflação apurada tanto pelo IPCA/IBGE (+4,76%) quanto pelo IGP-M/FGV (+15,98%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: com os resultados de julho, o preço médio de venda ampliou a queda para 1,35% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação recua 0,09% no mesmo recorte temporal. Comparativamente, esses resultados permanecem abaixo das variações do IPCA/IBGE (+8,99%) e do IGPM/FGV (+33,83%) nesse horizonte. Pela ótica individual, o aumento do preço médio de venda foi observado em: Campinas (+1,99%), Curitiba (+0,52%), Salvador (+0,25%) e São Paulo (+0,06%), em contraste aos recuos em: Brasília (-6,39%), Belo Horizonte (-4,80%), Florianópolis (-3,91%), Niterói (-3,70%), Porto Alegre (-3,11%) e Rio de Janeiro (-2,26%). Quanto ao preço médio de locação do segmentos, a alta foi apurada em: Curitiba (+2,51%), São Paulo (+1,69%), Campinas (+1,29%), Porto Alegre (+1,21%) e Salvador (+0,53%), contrapondo-se às quedas no Rio de Janeiro (-3,63%), em Brasília ( 3,14%), Niterói (-2,58%), Belo Horizonte (-1,77%) e Florianópolis (-0,06%).

■ Preço médio de venda e locação: em julho de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais anunciados nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R$ 8.393/m2, no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 37,41/m2, entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.657/m2), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R$ 44,60/m2). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R$ 9.207/m² e R$ 37,52/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel ou aplicações financeiras). Em julho de 2021, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi apurado em 5,48% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,62% ao ano), assim como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

Preço médio do m² em Brasília é de quase R$ 11 mil, segundo Wimoveis

Mais uma vez, os imóveis em Brasília registraram alta no preço de venda. De acordo com o Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor chegou a R$ 10.870/m² no relatório de julho, um aumento de 1% em relação ao mês anterior. Em 2021, o preço do m² já cresceu 8,4%, enquanto a alta acumulada em 12 meses é de 12,8%.

Brasília possui o valor do m² mais alto entre as cinco cidades analisadas pelo relatório do Wimoveis. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte, o preço de venda custa, respectivamente, R$ 9.390/m², R$ 8.672/m², R$ 7.155/m² e R$ 5.329/m².

Nos últimos 12 meses, os locais de Brasília que mais se valorizaram foram Zona Industrial de Guará (R$ 11.680/m², +17%), Vicente Pires (R$ 3.348/m², +18%) e Região dos Lagos – Sobradinho (R$ 3.724/m², +20%). As maiores desvalorizações ocorreram no Setor Hoteleiro Norte (R$ 9.477/m², -9%), Setor Habitacional Meireles (R$ 2.867/m², -7,2%) e Riacho Fundo I (R$ 3.601/m², -6,0%).

Confira as regiões que, segundo o relatório do Wimoveis, possuem o m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.3921,5%5,1%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.6322,3%S/D
Grande Colorado (Sobradinho)2.8071,0%13,5%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Superquadra Noroeste (Brasília)13.4241,7%S/D
Lago Sul (Brasília)13.429-0,8%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)14.029-3,4%3,5%

Preço do aluguel cai novamente

Em julho, de acordo com o relatório do Wimoveis, o valor médio do aluguel registrou uma leve queda, de 0,1%, em relação ao mês anterior. Dessa forma, um imóvel padrão (65m², dois quartos e vaga na garagem) tem locação média por R$ 2.729/mês. Em 2021, houve um aumento de 3,3% nos preços do aluguel, enquanto em 12 meses o crescimento é de 2,3%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, as regiões que mais registraram queda nos preços foram o Centro de Guará (R$ 1.317/mês, -15%), Samambaia (R$ 1.187/m², -7%) e Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 4.060/mês, -4%). Já as altas ocorreram em Samambaia Norte (R$ 1.199/m², +13%), Samambaia Sul (R$ 1.198/m², +17%) e Ceilândia Centro (R$ 1.405/m², +20%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.0401,5%2,3%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.077-2,0%-0,3%
Taguatinga Norte (Taguatinga)1.1721,2%11,5%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.5450,8%11,1%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.0600,7%-3,5%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)4.934-0,3%-0,3%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice se manteve em 4,2%. Dessa forma, são necessários 24 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 10,8% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis
Setor Hoteleiro Norte9,6%
Vicente Pires7,5%
Riacho Fundo I6,6%
Menos rentáveis
Guara II4,5%
Sudoeste4,4%
Ceilândia Centro2,2%

Tecnologia no setor de construção civil promove agilidade e inovação nos processos

Construtora Lyx investe em soluções tecnológicas e cria setor de inovação para auxiliar no desenvolvimento

Softwares das mais diversas áreas, gerenciamento de dados e tecnologias que maximizam a produtividade são parte da nova geração da indústria, que somadas ao conceito de smart manufacturing compõem o movimento da indústria 4.0. O relatório “Industry 4.0 – Global Market Trajectory & Analytics”, da Global Industry Analysts Inc. (GIA), divulgado em julho de 2021, prevê que o mercado global da Indústria 4.0 movimente um patrimônio correspondente a US$ 219,8 bilhões até 2026. Acompanhando essa realidade, a construtora paranaense LYX Engenharia, referência no programa Casa Verde e Amarela, vem ampliando o investimento em tecnologia, adotando novos recursos para trazer ainda mais eficiência ao processo de construção.

Há mais de 10 anos atuando no setor da construção civil, a construtora está trabalhando para se transformar em uma das referências em tecnologia e inovação no ramo. “Mais agilidade, redução de custos e resíduos, economia de tempo e mais precisão em todos os processos são os principais objetivos da aplicação de tecnologia no setor”, explica Paulo Antônio Kucher, vice-presidente comercial da LYX Engenharia.

Kucher conta que a tendência já era observada pela empresa e no último ano criou um plano estratégico para acelerar o processo de inovação. Desde recursos de realidade virtual para visitação a tecnologias para aprimorar a gestão de obras, a LYX tem investido no avanço da construtora no cenário 4.0.

Iniciativas

Só no último ano, a construtora destinou mais de R$1,5 milhão para investimento em tecnologia e inovação. “No primeiro semestre de 2021 foi criado um setor de inovação que vem desenvolvendo estratégias para a evolução das operações”, conta Kucher. Ele afirma que, além disso, foi criada uma categoria no site voltada à inovação. O LYX Labs trata de conteúdos relacionados às iniciativas da empresa.

“A LYX Engenharia nunca poupou investimentos em softwares, estudos e quaisquer outros recursos voltados à tecnologia. Isso vem resultando na expansão da atuação no mercado e maior precisão das atividades”.

Em 2018 a construtora adotou uma tecnologia de realidade virtual direcionada ao público. Com a pandemia, o recurso foi aprimorado para permitir “visitas à distância”, proporcionando uma experiência tanto ao desenvolvimento projetual como à interação com o cliente final, entre outras infinitas possibilidades.

Desde janeiro de 2017, a LYX também aderiu ao uso do aplicativo Mobuss Construção para aprimorar a agilidade e precisão dos processos auditados. O sistema auxilia no gerenciamento das obras de forma digital, pois permite o registro de todos os apontamentos da vistoria direto dos canteiros de obra, inclusive em modo offline.

Tiago Campestrini, head de inovação da LYX, e a equipe de inovação, hoje com 5 profissionais, já possuem um roadmap de inovação para todos os setores da empresa, e veem a LYX como líder nacional de inovação na construção dentro de um período de 3 anos.

Campestrini conta que a previsão é que o investimento em tecnologia receba um aumento de 300% nos próximos 3 anos.

Empresa cresce 44% em dois anos com digitalização de serviços ligados à construção civil

INTEC Brasil criou plataforma que permite contato entre vendedores e construtoras responsáveis por mais de 15 mil obras em andamento pelo Brasil

O setor de construção civil vem mostrando resiliência desde o início da pandemia da Covid-19, no Brasil. Mesmo com todas as dificuldades econômicas e políticas do país, o mercado foi um dos que apresentou melhores resultados perante a crise. Agora, em 2021, com as indústrias retomando as atividades, os números se mostram ainda mais otimistas. 

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expectativa de crescimento do setor para este ano voltou a subir de 2,5% para 4%. Em março, ela tinha sido rebaixada por conta dos seguidos aumentos nos custos de materiais, um dos maiores entraves do setor atualmente, junto com a escassez. Esse é o melhor índice de crescimento desde 2013 (4,5%). 

Quem acompanha esse movimento de ascensão é a INTEC Brasil, uma plataforma de inteligência artificial que oferece a possibilidade de vendedores e lojas de materiais, por exemplo, entrarem em contato e negociarem com construtoras e incorporadoras de todo país, descartando a necessidade da negociação presencial. 

Fundada em 2017, a empresa registra há dois anos consecutivos crescimento de dois dígitos.“Nosso objetivo é digitalizar e derrubar as barreiras físicas, permitindo negócios entre empresas de todo o Brasil. A pandemia nos ajudou muito”, explica Bruno Silva, fundador da INTEC, que comemora um crescimento de 44% no faturamento de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2019. 

Os números não param por aí. Em 2020, a empresa faturou mais de R$ 4.400.000,00 e, em 2021, a expectativa é que o faturamento cresça 18%, alcançando a marca de R$ 5.200.000,00. “No primeiro semestre deste ano, já batemos metade desse valor e acredito muito que o segundo será ainda melhor”. Não é somente a parte financeira da empresa que está crescendo, seu market share também aumentou. A INTEC Brasil finalizou o ano passado com 14 mil obras cadastradas em sua plataforma, e agora esse número subiu para 15.310, com um futuro promissor.