Morar Mais por Menos BH começa em 1º de setembro com 40 ambientes assinados por 48 profissionais

14ª edição da mostra na capital é realizada no Cidade Jardim em formato híbrido, com 40 ambientes e 48 profissionais, que apresentam propostas elegantes e acessíveis. Afinal, a decoração é um sonho possível

Ter qualidade de vida invariavelmente está relacionado com a experiência das pessoas com o lar. Cada vez mais antenado, esclarecido e exigente, o morador encara a casa com uma percepção que vai muito além dos aspectos práticos e funcionais, e procura no dia a dia mais alegria e prazer. Com a volta da valorização do espaço onde se vive, a arquitetura e a decoração têm papel essencial para transformar o olhar sobre os ambientes e torná-los o reflexo de quem usufrui deles. E isso nunca fez tanto sentido como em tempos de pandemia.

Com foco no luxo acessível, na criatividade e na beleza sem ostentação, levando a decoração para a realidade de cada um, a mostra Morar Mais por Menos realiza sua 14ª edição em Belo Horizonte, em formato híbrido, em que o público poderá fazer a visita presencial ou virtual. Entre 1º de setembro e 3 de outubro, o chique que cabe no bolso é apresentado por 48 profissionais, em 40 espaços sofisticados que valorizam os conceitos da sustentabilidade. No time de parceiros, mais de 50 apoiadores e fornecedores.

Aos princípios norteadores (mais por menos, sustentabilidade, brasilidade, inclusão social, tecnologia e inovação, customização e negócios), somam-se conceitos como personalização, criatividade e estratégias de venda, alçados a novos patamares. As premissas da Morar Mais, seu principal diferencial, são cada vez mais interiorizadas pelos profissionais e pelos visitantes, sempre contempladas nos espaços.

Com a brasilidade na ponta da lança, a perspectiva é explorar todas as possibilidades, sincretismos e influências culturais do país. “A proposta é valorizar o que é nosso, esquecendo um pouco o que vem de fora e, em nosso estado, as coisas mineiras. Nessa toada, também ações de responsabilidade social. A Morar Mais contempla serviços e produtos produzidos por, e para, as minorias”, pontua a curadora em Minas Gerais, Josette Condurú Davis.

Dentro da ideia mais por menos, vem à tona a preocupação em combinar peças de design com outras mais acessíveis, dosadas na composição, chegando a um bom resultado estético – é o belo de mãos dadas com o econômico, o explorar do caro, e do não tão caro assim, em uma mesma proposta. Repensar objetos e seus usos, incluir soluções que também fazem bem para o planeta, buscar o que há de novo e formar uma rede de negócios são outras características da mostra.

O resultado são composições despojadas e contemporâneas, em uma reafirmação de que o simples é sempre mais. Os profissionais são desafiados a traduzir em seus projetos os pilares do evento, com soluções ambientalmente responsáveis, ao lado de sacadas engenhosas, com o retorno do artesanal e do faça você mesmo.

Afinal, imprimir novas funções a objetos que poderiam ser considerados descartáveis é mais uma forma de dar identidade aos lugares. Na lista de projetos em destaque, uma chuva de ideias para inspirar o público que aprecia novidades, entre apartamentos integrados, salas, quartos, redutos gourmet, ambientes de diversão e entretenimento, banheiros e lavabos, espaços para bebês, crianças e jovens, galerias de arte, e tantos outros.

E, para decorar, a imaginação ganha lugar aberto. “A Morar Mais foge do comum, do tom de showroom de loja, com espaço livre para a criação. O visitante vê que consegue fazer aquilo e que, com o auxílio de um profissional, dá para ter uma casa bonita. Além disso, a mostra estimula parcerias e alimenta uma rede de negócios, fomenta o mercado”, ressalta Josette. Os expositores são estimulados a perceber um cliente bem-sucedido, exigente e poupador no momento de montar o projeto. Com inventividade, planejamento e pesquisa, a Morar Mais reafirma que viver bem é um sonho possível.

VISIBILIDADE

Como uma grande vitrine do segmento e inspiração para os visitantes, que podem levar algo de que gostem para dentro do próprio lar, o público encontra o preço exposto de produtos e serviços, com melhor custo x benefício aplicado em móveis, objetos decorativos, pisos e revestimentos. Em cada ambiente, há um quadro que descreve detalhadamente todos os itens utilizados, com o respectivo fornecedor e valor.

“Na verdade, vai muito além de uma mostra, já que seu objetivo é criar uma experiência diferenciada, possibilitando ao visitante levar para casa tudo que o encantou”, comenta Josette. Um grande momento, e muito esperado, é quando os produtos entram na liquidação especial.

A renovação e a abertura de mercado para profissionais mais jovens são outros compromissos da Morar Mais Por Menos. Em todas as edições, é significativa a projeção que arquitetos iniciantes e experientes conquistam após a participação.

SUCESSO

Criada no Rio de Janeiro, em 2004, por Lígia Schuback e Sabrina Schuback Rocha, a Morar Mais por Menos se tornou referência quando o assunto é decorar com bom gosto e preço justo. Além de Belo Horizonte, já passou por outras 13 capitais brasileiras em 78 edições, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Curitiba, Natal, Porto Velho, Porto Alegre, Campo Grande, Cuiabá, Vitória, Recife e Salvador.

Além dos ambientes decorados, a Morar Mais por Menos também promove workshops, degustações, shows, desfiles e ações relacionadas ao universo de casa, decoração, moda, gastronomia e comportamento. As lojas, não apenas do setor de decoração, são um atrativo a mais. Os cafés e restaurantes, por sua vez, são ambientes vivos e pontos de encontro.

A cada edição, a Morar Mais por Menos recebe ainda influenciadores digitais ligados em arquitetura, decoração, design e lifestyle, que registram toda a criatividade das composições para brilhar em suas redes sociais.

A mostra está presente no Instagram, Facebook, em aplicativo próprio, e no YouTube. Nos diferentes canais, uma abordagem mais ampla sobre o universo que o evento envolve, com dicas, últimas novidades em design e decoração, bastidores, agenda de eventos, e participação de profissionais ensinando alternativas práticas e acessíveis para o lar, alinhadas aos conceitos da marca.

“O visitante tem acesso a ideias incríveis (e viáveis), aos profissionais e produtos. Mostramos que é possível criar espaços bonitos, funcionais e descolados, sem pesar no bolso. É um evento de atitude”, acrescenta Josette Davis.

Em 2021, a Morar Mais por Menos adota todas as medidas de segurança recomendadas pelas  autoridades públicas locais, devido ao coronavírus, a fim de garantir a máxima proteção aos colaboradores e visitantes.

SERVIÇO

Morar Mais por Menos BH 2021
Entre 1º de setembro e 3 de outubro
Na Rua Eduardo Porto, 246, Cidade Jardim – Belo Horizonte
De quarta-feira a sexta-feira, de 16h às 22h
Sábado de 13h às 22h
Domingos e feriados de 13h às 19h
R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia entrada)
Vendas pelo https://morarmaisbh.lets.events/
Não haverá venda de ingressos na bilheteria
@morarmaisbh
www.facebook.com/morarmaisbelohorizonte
www.youtube.com/user/morarmaispormenostv
Aplicativo Morar Mais disponível no GooglePlay e App Store
Mais informações: (31) 99624-1828 ou (31) 99982-7227

5 etapas para os condomínios se adequarem à LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece regras para garantir mais segurança e transparência às informações pessoais coletadas por empresas públicas e privadas. Desde agosto, quem descumprir as regras poderá ser autuado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Apesar de não serem empresas, os condomínios também estão incluídos na nova legislação, uma vez que lidam com dados de moradores e visitantes – por exemplo, imagens de câmeras de segurança, número de RG, entre outros.

“Não existem dúvidas que a LGPD se aplica aos condomínios, mesmo que com algumas flexibilizações. No entanto, é importante que os gestores condominiais entendam como trafegam os dados sob sua responsabilidade, que providências são adotadas para garantir que estes dados não vazem e não sejam acessados de forma deliberada por pessoas desautorizadas. Além disso, é preciso se atentar sobre quais políticas de privacidade são executadas”, explica o assessor jurídico da ABESE, o advogado Lázaro de Sá.

5 etapas para se adequar à LGPD

Para colaborar com os mais de 500 mil condomínios brasileiros, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) elaborou um e-book gratuito que detalha passo a passo como os gestores condominiais devem proceder para se adequarem às novas regras. Abaixo, elencamos 5 dicas oferecidas pelo “SLA ABESE Condomínios: O que tenho que saber sobre a LGPD?”.

Conscientização: O primeiro passo é se conscientizar sobre as novas regras, conscientizar a equipe e também os moradores. O e-book dá a dica de como montar um comitê de privacidade para aprender sobre as novas exigências e também para definir o plano de ação para colocá-las em prática.

Mapeamento: Esta fase é uma das mais delicadas do processo. Consiste no levantamento de todo o tráfego de dados e informações pessoais que transitam pelo condomínio. O material da Abese ensina que é preciso entender todos estes fluxos para desenvolver políticas de tratamento e de razões para tratamento.

Conformidade: A parte dos ajustes documentais e dos contratos firmados entre o condomínio e as múltiplas partes com as quais se relaciona para alinhar as políticas de privacidade. Por exemplo, a revisão do contrato firmado junto à empresa responsável pela administração do condomínio.

Treinamento e Parcerias: Os treinamentos visam aprimorar a execução das políticas. Integrantes do condomínio, como funcionários e membros do conselho, devem se atualizar periodicamente para elevar as barreiras de proteção e prevenção.

Gestão: A gestão envolve o entendimento sobre as responsabilidades do condomínio aplicado à estruturação de procedimentos. É a última parte do processo e está detalhada no e-book.

Para garantir a versão completa do “SLA ABESE Condomínios: O que tenho que saber sobre a LGPD?”
basta acessar: https://bit.ly/3DkLf2H

Índice Nacional de Custo da Construção varia 0,56% em agosto

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,56% em agosto, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice subira 1,24%. Com este resultado, o índice acumula alta de 11,37% no ano e de 17,05% em 12 meses. Em agosto de 2020, o índice variou 0,82% no mês e acumulava alta de 4,44% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,37% em julho para 1,10% em agosto. O índice referente à Mão de Obra não variou em agosto, após alta de 1,12% em julho.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,17% em agosto, contra 1,52% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,85% para 1,05%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,65% em julho para 0,78% em agosto. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 0,61% para 1,37%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra não variou em agosto, após alta de 1,12% em julho.

Capitais

Cinco capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Brasília e Belo Horizonte apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

FGV IBRE: Confiança da Construção alcança nível idêntico ao observado em março de 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 0,6 ponto em agosto, para 96,3 pontos, nível idêntico do observado em março de 2014. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 3,0 pontos, a terceira alta consecutiva.

“Os empresários da construção ajustaram suas expectativas de melhoria contínua dos negócios. Não ficaram pessimistas – o indicador de expectativas (IE) recuou no mês para o nível de neutralidade – e ainda estão otimistas com a demanda dos próximos meses. A evolução da atividade se mantém como destaque positivo. O Indicador alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012, puxando também as perspectivas sobre novas contratações. Vale notar que a percepção predominante voltou a ser de que o cenário atual é melhor que o de antes da pandemia, corroborando as projeções de retomada do setor”, avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

Neste mês, o resultado positivo do ICST decorre exclusivamente da melhora da satisfação dos empresários em relação à situação corrente. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 2,5 pontos, para 91,9 pontos, maior nível desde dezembro de 2020 (92,4 pontos). Contribuíram para esse resultado o indicador de situação atual dos negócios que subiu 2,1 pontos, para 90,4 pontos, e o indicador de carteira de contratos que subiu 2,9 pontos, para 93,5 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,3 ponto, para 100,9 pontos, após três altas consecutivas. A queda IE-CST foi influenciada exclusivamente pela piora do indicador tendência dos negócios que caiu 3,1 pontos, para 98,9 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção cedeu 0,6 ponto percentual (p.p.), para 73,1%. O NUCI de Mão de Obra diminuiu 0,9 p.p, para 74,3%, enquanto que o NUCI de Máquinas e Equipamentos aumentou 0,5 p.p, para 67,1%.

Confiança

A despeito da alta, a confiança setorial se mantém em abaixo do nível considerado neutro de 100 pontos. No entanto, na comparação com agosto de 2019, um ano em que o setor já ensaiava uma recuperação, há um crescimento de 8,7 pontos. Intersetorialmente, o destaque é o segmento de Obras de Acabamento, que continua sendo beneficiado pela onda de reformas. “O segmento de Preparação de Terrenos, que é antecedente do ciclo de obras, também se sobressai, tanto no nível do indicador de confiança, quanto no avanço em dois anos, corroborando a percepção de retomada setorial”, observou Ana Castelo.

Imovelweb mostra que preços dos imóveis crescem acima da inflação em Curitiba

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulgou o relatório referente aos preços dos imóveis na capital do Paraná em julho. De acordo com o estudo, o valor médio do m² na cidade custa R$ 7.155, o que representa um crescimento de 0,9% em relação ao mês anterior, de 7% em 2021 e de 11,7% nos últimos 12 meses. O valor está acima da inflação (IPCA-15), cujo aumento foi de 0,8% em julho em relação a junho, 4,1% em 2021 e 8,1% em um ano.

O relatório de preços do Imovelweb mostra que os bairros que mais se valorizaram em um ano em Curitiba foram Parolin (R$ 4.754/m², +17,5%), Pilarzinho (R$ 7.108/m², +18,0%) e Taboo (R$ 4.772/m², 19,8%). Já os locais onde comprar um imóvel ficou mais barato foram Novo Mundo (R$ 5.409/m², -11,5%), Capão Raso (R$ 5.267//m², -10,6%) e Guara (R$ 4.901/m², -8,7%).

Na tabela abaixo, é possível ver os locais onde é mais barato e mais caro comprar um imóvel em Curitiba:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Campo de Santana (Pinheirinho)2.929-0,16%-1,90%
Cachoeira (Boa Vista)2.9800,49%7,17%
Augusta (Cidade Industrial De Curitiba)3.0480,52%6,72%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Hugo Lange (Matriz)9.4270,70%S/D
Batel (Matriz)9.9310,62%1,94%
Campina do Siqueira (Santa Felicidade)10.5354,33%S/D

A tabela mostra o preço do m² por região de Curitiba:

RegiãoValor do m² (R$/mês)Variação mensalVariação anual
    
Bairro Novo3.2970,4%5,0%
Boqueirão4.5331,0%12,0%
Cajuru4.8081,3%10,9%
Pinheirinho4.9070,2%5,9%
Cidade Industrial de Curitiba5.9081,2%12,2%
Boa Vista5.9830,8%14,7%
Fazendinha-Portão7.1791,2%14,0%
Santa Felicidade8.2651,1%14,7%
Matriz8.4150,7%9,9%

Aluguel: Alta de 1,2% no mês

O relatório também mostra que o preço médio do aluguel de um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem)em Curitiba é R$ 1.458/mês. Isso configura um incremento de 1,2% em relação a junho, de 5,6% em 2021 e de 10% em 12 meses. Assim como o preço de venda, o aluguel sobe acima da inflação em Curitiba.

Algumas regiões, no entanto, registraram um aumento ainda maior em um mês. É o caso de Santa Felicidade, que teve um incremento de 4,3% nos preços de locação mensal em julho. Por outro lado, Cajuru registrou uma queda de -1,1% nos preços de locação. Confira o valor do aluguel por região em Curitiba:

RegiãoValor do aluguel (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Boa Vista1.1840,8%8,2%
Pinheirinho1.2131,9%17,8%
Boqueirão1.221-0,2%S/D
Cajuru1.261-1,1%4,8%
Fazendinha-Portão1.3242,5%7,7%
Cidade Industrial de Curitiba1.3333,9%10,4%
Matriz1.6610,6%9,3%
Santa Felicidade1.6784,3%15,9%

Em 12 meses, os bairros onde o preço do aluguel mais subiu em Curitiba foram Hugo Lange (R$ 2.104/mês, +18,8%), Uberaba (R$ 1.248/mês, +19,3%) e Capão Raso     (R$ 1.243/mês, +19,8%). Já os bairros onde o preço mais diminuiu foram Parolin (R$ 1.000/mês, -15,4%), Capão Da Imbuia (R$ 1.215/mês, -15,4%) e Pilarzinho (R$ 1.219/mês, -9,9%). Confira os locais mais baratos e mais caros para alugar um imóvel na capital paranaense:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Tatuquara (Pinheirinho)986-0,37%7,53%
Parolin (Fazendinha)1.0002,08%-15,41%
Barreirinha (Boa Vista)1.003-1,07%14,14%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Hugo Lange (Matriz)2.104-5,41%18,81%
Prado Velho (Matriz)2.252-0,64%S/D
Santo Inácio (Santa Felicidade)2.3454,34%S/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice caiu para 4,13% bruto anual. Dessa forma, são necessários 24,2 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 2,9% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Cidade Industrial De Curitiba2,8%
Santa Felicidade3,7%
Matriz3,9%
Fazendinha-Portão4,4%
Pinheirinho4,5%
Boa Vista4,5%
Cajuru5,0%
Boqueirão5,0%

ApeMais: startup usa tecnologia que gerencia reformas em apartamentos em um prazo de 90 dias

Sob o lema “Reformas Express: um novo jeito de pensar reformas”, a startup ApeMais é a única do país especializada em gerenciar reformas em apartamentos a partir da tecnologia. Seja para transformar o espaço de um apartamento ainda na planta, o lar atual do cliente ou mesmo um simples cômodo, o sistema digital da ApeMais permite que seja cumprido um prazo de até 90 dias para a execução da obra e dispensa a realização de numerosas e extensas reuniões relacionadas ao projeto arquitetônico e ao orçamento.

Amanda Cordeiro, CEO da ApeMais, afirma que as soluções tradicionais para reforma, existentes hoje no mercado, costumam gerar dor de cabeça para os brasileiros no processo de preparar e conduzir obras em seu lar. “A experiência de realizar uma reforma residencial é quase sempre traumática e chega a custar três vezes mais do que o planejado. É preciso fugir dos altos custos e evitar tornar a reforma complexa sem que haja necessidade”, defende.

O processo tradicional envolve agendar uma reunião com o arquiteto para reformar o apartamento, assistir à apresentação do profissional e aguardar a confecção do orçamento. Além disso, é preciso ajustar o orçamento por diversas vezes e dar início à obra, momento em que é comum se deparar com uma série de surpresas que fazem com o serviço se torne muito mais caro do que se esperava. O sonho se torna um pesadelo com o estresse que envolve o período de reforma que pode chegar a mais de seis meses até a sua conclusão.

Já a ApeMais gerencia a reforma por completo de um nicho de apartamentos na planta de até 80 metros quadrados, desde o desenvolvimento do projeto, passando pelo recebimento de materiais e o seu acompanhamento até o acabamento. A empresa conta com plantas pré-cadastradas e oferece aos clientes projetos digitais 3D personalizados para cada caso. O projeto tridimensional permite que o proprietário da residência veja com facilidade como será transformado o espaço.

Amanda Cordeiro alerta que ao oferecer soluções personalizadas evita uma série de surpresas indesejáveis na reforma. “Os projetos estilizados que confeccionamos para apartamentos na planta significam, além de facilidade, uma enorme economia de tempo e dinheiro. A tecnologia hoje permite isso e é preciso que os brasileiros cada vez mais aprendam a fazer o uso dela”, conclui.

Kit Express

Também é oferecido pela empresa o “kit express”, um kit de reforma e marcenaria focado nas necessidades de cada caso. Outro serviço é a confecção de móveis planejados. O cliente ainda conta com o acompanhamento da obra não apenas presencial, mas digital, ao receber atualizações e fotos pelo celular. Para completar, o gerenciamento das reformas é feito com a parceria de empresas como a Creditas, Gafisa e o Grupo FMG. A startup, por exemplo, facilita o pagamento da obra, que pode ser dividido ou financiado.

A ApeMais conta com mais de 50 clientes em projetos e execução. “Temos entre nossos clientes os compradores que pretendem entrar de forma rápida no imóvel e também o investidor que necessita de uma reforma ágil para deixar o apartamento disponível para locação”, frisa a CEO da ApeMais.

Clique aqui e confira o funcionamento dos projetos 3D

Empréstimo com garantia de imóvel: PROTESTE explica o que é e indica cuidados

A busca por crédito é comum entre empresas, comerciantes ou mesmo pessoas físicas que precisam de dinheiro para realizar objetivos, como investir, adquirir bens ou para realizações pessoais. Uma das possibilidades que os consumidores possuem é pedir um empréstimo com garantia de imóvel .

Essa modalidade de crédito tem uma série de vantagens e desvantagens que devem ser consideradas na hora de escolher o empréstimo. São várias opções de crédito no mercado que funcionam de maneiras diferentes e têm riscos diversos. No caso do empréstimo que utiliza o imóvel como garantia, é necessário avaliar se o valor obtido compensa o risco que será assumido.

Vamos abordar o que é o empréstimo com garantia de imóvel, quais as vantagens e desvantagens, cuidados que consumidores devem tomar na hora de pedir dinheiro emprestado por essa modalidade e as semelhanças e diferenças em relação à hipoteca.

O que é empréstimo com garantia de imóvel?

O empréstimo com garantia de imóvel é aquele que utiliza uma propriedade, como uma casa e apartamento, para garantir que um determinado empréstimo será quitado. Ou seja, se uma pessoa precisa de crédito e possui um imóvel em seu nome, ela pode oferecer esse bem como garantia de que a dívida será paga, caso não consiga quitar as prestações.

O processo para conseguir esse tipo de crédito pode ser mais demorado do que outras modalidades de empréstimo, portanto é importante analisar se há urgência ou não na solicitação. Ao mesmo tempo, ele conta com taxas de juros mais atrativas em comparação com outros tipos de crédito.

Como funciona?

Depois de pesquisar quais são as instituições financeiras que oferecem empréstimo considerando imóvel como garantia, o consumidor deve solicitar o crédito em uma instituição e apresentar documentos e outras informações que serão avaliadas pela empresa. Em geral, são solicitados documentos pessoais, registros do bem (matrícula do imóvel ou capa de IPTU) e comprovantes de renda, como holerite/contracheque.

Com os documentos, a empresa credora vai realizar avaliações como a análise de crédito e avaliações físicas, do próprio imóvel, e jurídicas para verificar se não há pendências na justiça.

Se a credora concluir que o imóvel regularizado pode ser usado como garantia para o empréstimo solicitado e que as informações pessoais do solicitante estão de acordo com seus critérios, o empréstimo é liberado e um contrato é assinado , o Cédula de Crédito Bancário (CCB) .

É possível utilizar tanto imóveis residenciais quanto comerciais para solicitar o crédito. Ao mesmo tempo, o bem pode ser usado para moradia ou aluguel, então não é necessário desocupar o imóvel durante o pagamento.

A propriedade continua a ser utilizada pelo proprietário, porém ela ficará alienada à instituição financeira enquanto o contrato de empréstimo estiver vigente (ou seja, pertencerá à empresa credora até que a dívida seja paga).

Vantagens do empréstimo com garantia de imóvel?

A vantagem de usar um imóvel como garantia para um empréstimo são os juros mais baixos do que outras linhas de crédito e o prazo maior para a quitação da dívida. Os juros mais amenos ocorrem em função de uma lógica básica: quanto maior o risco do negócio, maiores os juros e vice-versa.

Assim, quando a garantia do crédito é um imóvel, o risco para quem concede o empréstimo é menor. “Nesta situação, há uma vantagem para a instituição financeira que oferece a linha de crédito”, diz Rodrigo Alexandre, especialista da PROTESTE.

Outro benefício para os clientes é o prazo longo de pagamento. Alguns bancos oferecem até 240 meses, por exemplo.

Essa modalidade de crédito ainda permite contratar um empréstimo de valor elevado, pois é possível obter até 60% do valor do imóvel como crédito. Ao mesmo tempo, as parcelas podem ter valor fixo mensal ou mesmo serem decrescentes durante o contrato.

Por fim, o valor do empréstimo pode ser utilizado da maneira que o consumidor desejar, sem precisar ser direcionado a um objetivo específico, ao contrário do que acontece em financiamento de veículos ou imóveis, por exemplo.

Desvantagens do empréstimo com garantia de imóvel?

Como a garantia do contrato se dá pelo registro em cartório, é fundamental ter ciência de que o banco tem direitos relativos ao seu bem caso as prestações do empréstimo não sejam pagas. Portanto, caso surja qualquer imprevisto e a pessoa que recebeu o crédito fique inadimplente, o risco de perda do imóvel é realmente muito grande.

“É o seu imóvel que está sendo dado como garantia, ou seja, caso não pague, você o perde. É por este motivo que o consumidor precisa ficar atento e somente fazer o financiamento em caso de extrema importância”, destaca Rodrigo.

Logo, é preciso muita cautela ao contratar um empréstimo com imóvel em garantia. “Nessa modalidade de empréstimo, caso o cliente fique inadimplente e não tome nenhuma atitude visando renegociar a pendência , o banco pode reivindicar o imóvel e colocá-lo em leilão para saldar a dívida contratada”, alerta o especialista da PROTESTE.

Outra desvantagem é que o processo de obtenção de crédito pode ser mais demorado do que outros tipos de empréstimos, afinal há o tempo de análise de crédito, avaliação de imóvel e outros trâmites burocráticos que fazem aumentar o prazo para o dinheiro cair na conta do solicitante.

Cuidados

“Se o consumidor estiver sobreendividado , não deve usar esta modalidade. O ideal é tentar priorizar o pagamento de suas dívidas de outra forma, pois, ao usar esta modalidade, o indivíduo passa a ter uma nova dívida e, caso não consiga pagá-la, perderá o imóvel”, afirma Rodrigo Alexandre.

Para solicitar essa forma de crédito, o consumidor tem que ter um planejamento muito claro de seus objetivos, não utilizando a alternativa para cobrir dívidas já existentes.

“Se a ideia é abrir um negócio ou investir, que costuma ser uma finalidade comum para esse tipo de empréstimo, ainda assim o ideal é que o consumidor procure seu banco e analise outras linhas de crédito específicas ou soluções para seu projeto, pois podem existir outras opções, sem colocar o imóvel em risco”, orienta Rodrigo.

“Mas, se mesmo assim esse financiamento se tornar a única saída, por seus juros mais baixos, indicamos só fazer caso seus projetos gerem resultados no futuro que permitam pagar as parcelas consequentes deste financiamento. E também que o contratante considere se seu empreendimento trará retorno em médio e longo prazo, para que seja garantido o pagamento das parcelas em dia”, recomenda.

Também é necessário analisar, criteriosamente, o que é oferecido pelas instituições financeiras, quais taxas e qual o montante que consegue tomar e, o principal, comparar o Custo Efetivo Total (CET), cálculo que inclui todos os tributos, encargos e taxas envolvidas na contratação. Opte sempre pelo menor CET, que corresponde ao custo mais baixo.

O especialista destaca a importância do consumidor avaliar o valor das parcelas para ele não ficar inadimplente, perdendo o imóvel, ou precisar atrapalhar o orçamento familiar para pagar a dívida.

Ele ainda orienta que o solicitante “observe a renda familiar para não ter uma dívida maior que 30% de sua renda. Já que as parcelas podem durar anos, no caso do empréstimo com garantia de imóvel”.

Outra dica, segundo Rodrigo, é não contratar essa linha de crédito para valores baixos, pois essa modalidade é voltada para o longo prazo e quantias mais altas. “O objetivo do empréstimo com imóvel em garantia é contratar valores para realização de grandes projetos ou resolver todas as pendências da sua vida financeira”, observa.

Outra ação que ajuda a prevenir a inadimplência é utilizar o seguro prestamista, que auxilia no pagamento de parcelas e dívidas em situações imprevistas que provoquem a perda de renda e impossibilitem quitar prestações de empréstimos ou financiamentos.

Empréstimo com garantia de imóvel e hipoteca

O empréstimo com imóvel em garantia, também conhecido como home equity, é similar a uma hipoteca. Porém, existem algumas diferenças básicas. Na hipoteca, por exemplo, o credor só pode pedir o imóvel em caso de inadimplência, por meio de uma ação judicial .

Com isso, muitos bancos não oferecem a hipoteca porque o processo para obter a propriedade do imóvel e conseguir comercializá-lo, para conseguir a renda que pagará a dívida, é demorado.

Já quando o bem é uma garantia de empréstimo, o credor fica com a propriedade do imóvel e, em caso de inadimplência, pode reivindicar sua posse diretamente no cartório de imóveis.

Nessa situação, o inadimplente pode perder seus direitos sobre o bem em menos de um mês. Isso significa que, para quem contrata esse empréstimo, o risco é muito alto – especialmente se o imóvel em garantia for a sua residência.

Consórcio Magalu oferece contrato digital de imóvel

Consórcio Magalu – Magazine Luiza em Franca -SP Foto: Germano Lüders 16/06/2021

O Consórcio Magalu, plataforma de consórcios do Magazine Luiza, tornou-se, neste mês de agosto, a primeira empresa do setor, no Brasil, a realizar todos os serviços de maneira 100% digital, inclusive no segmento imobiliário. Com a inovação, os consorciados que comprarem um imóvel, no ato de sua contemplação, não precisarão mais ir até o cartório, nem assinar termos em documentos físicos, que antes eram enviados na casa dos clientes. Todos os processos poderão ser realizados via e-mail, por meio de assinatura digital. 

A digitalização de todos os serviços oferece mais agilidade e praticidade aos consumidores, além de contribuir com o meio ambiente, por meio da eliminação de papéis e outros materiais utilizados durante o processo. “Modernizar todos os nossos serviços facilita e melhora ainda mais o atendimento ao cliente, sem qualquer perda de segurança jurídica”, afirma Dr° Antônio Diógenes, Gerente Executivo de Clientes do Consórcio Magalu. 

O contrato de alienação digital de imóvel além de inovador, transmite a mensagem de sustentabilidade ao nosso cliente e colabora com o meio ambiente.

A reestruturação dos serviços virtuais da empresa começou em 2019 e ganhou força durante a pandemia, quando diversas lojas do Magalu precisaram ser fechadas para conter o avanço da pandemia de covid-19. Foi neste período que a empresa concentrou seus esforços e investiu em uma grande transformação digital para as etapas de compra e pós-venda. 

Diante de todos os esforços tecnológicos, apesar de todos os desafios impostos pela covid, a administradora manteve suas metas de venda em 2020 e bateu recordes de crescimento. De julho a setembro do ano passado, a companhia superou as expectativas em mais de 120% durante todos os meses, o que representou um crescimento de 37% em toda a empresa. Apenas em novembro, bateu o recorde histórico superando a meta em 153%. 

O Consórcio Magalu vem utilizando a tecnologia para levar facilidade aos clientes. Desde setembro, disponibiliza atendimento pelo Whatsapp via Chatbot. Com ele, os usuários têm as principais ferramentas no simples toque do celular, com suporte ágil, 24 horas por dia, todos os dias da semana, com praticidade e segurança. 

Em segundos, pelo aplicativo de mensagens é possível consultar extratos, solicitar segunda via de boleto, ofertar lances, checar resultados de assembleias e modalidades de contemplação por lance, obter informações sobre o funcionamento do consórcio e também fazer atualizações cadastrais.

Proptech Minha Casa Financiada fatura R$ 27 milhões com construções financiadas

Enquanto a verticalização das grandes cidades brasileiras está a todo vapor – o município de São Paulo acaba de registrar, pela primeira vez na história, mais residências em prédios do que em casas –, uma startup vem conquistando milhares de clientes que pensam em seguir pelo caminho oposto. Fundada em janeiro de 2020 pelo engenheiro Vinícius Motta, de 28 anos, Diego Carielo, 28, e o engenheiro de software Filippe Holzer, 36, a Minha Casa Financiada já intermediou até hoje R$ 1,6 bilhão em financiamentos imobiliários para aquisição de lotes e construção de residências em todo o país, oferecendo uma economia de até 50% se comparada à aquisição de um imóvel pronto.

Muitos engenheiros ganham a vida construindo casas. Com o dinheiro da primeira, constroem outras duas e assim por diante. O modelo de negócio da Minha Casa Financiada surgiu desse método trivial, replicado por Vinícius ainda na faculdade de engenharia. Por outro lado, ganhou escala resolvendo dores bem conhecidas de quem já optou por construir do zero a própria casa: o acesso ao dinheiro, a burocracia e a dificuldade de achar mão de obra qualificada para projetar e executar a construção.

A primeira grande sacada do jovem engenheiro foi construir as casas sem que ele e o cliente precisassem de muito dinheiro. Para isso, recorreu às linhas de crédito da Caixa Econômica Federal para Aquisição de Terreno e Construção e Construção em Terreno Próprio. “São modalidades de financiamento muito pouco disseminadas no Brasil e que se encaixam perfeitamente para essa atividade da construção civil. Do lado do cliente também é ótimo, pois ele só começa a pagar o financiamento depois que o imóvel está pronto para morar”, explica Vinícius.

Ao mesmo tempo em que os projetos ficavam numerosos, o engenheiro conheceu o sócio Diego Carielo, que em 2018 avançava com sua plataforma de venda de cursos online. “Quando Vinícius me contou o que estava fazendo, o convidei para estruturar um curso que ensinasse outros profissionais a replicarem o método de construir casas sem tirar um tostão do bolso”, conta Diego. Estava dado o primeiro passo para a criação da Minha Casa Financiada.

E foi estruturando as campanhas de marketing para promover o curso que os sócios perceberam o valor do negócio que tinham nas mãos. “O que era para gerar engajamento com construtores estava dando retorno muito maior entre as pessoas interessadas em construir suas próprias casas”, revela Diego.

Desde esse momento, os sócios concentraram esforços em unir as duas pontas do processo, fazendo da Minha Casa Financiada o marketplace ideal para pessoas conseguirem a aprovação de seus financiamentos, contando com o suporte de uma equipe dedicada em auxiliá-las com toda a documentação requisitada pela Caixa e outros bancos e oferecendo uma rede nacional de construtores treinada pela própria plataforma para executar as obras.

Crescimento acelerado

O crescimento da plataforma tem sido intenso. Em menos de dois anos de operação, a Minha Casa Financiada faturou R$ 27 milhões – a proptech se paga cobrando dos construtores (em sua maioria engenheiros e arquitetos) uma comissão de 1% sobre o valor total do crédito aprovado com o cliente final, além de um take rate do financiamento oferecido pela Caixa Econômica Federal ou por outro banco parceiro. Atualmente, o volume de crédito intermediado pela startup para construção de casas representa 46% do total da modalidade no banco público, que detém 98% dessa linha de crédito no Brasil.

“São mais de 4.200 famílias das classes A, B e C atendidas até hoje. Então não estamos só realizando os sonhos das pessoas, como também atacando o problema de déficit habitacional do nosso país”, conta Vinícius. Segundo os sócios, os financiamentos começam a partir de R$ 80 mil e podem superar os R$ 3 milhões.  

Entre os desafios de curto prazo estão triplicar a base de construtores conectados à plataforma, hoje em 3 mil, e alcançar, até o final de 2021, a meta de R$ 2,5 bilhões em crédito para aquisição de lotes e construção de casas.

ABRAINC: Mercado imobiliário fluminense aponta crescimento de 58% em lançamentos e de 34% nas vendas no 2° trimestre de 2021

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e a Brain Inteligência Estratégica realizaram nesta quarta-feira, 25/8, o webinar “Perspectivas da Incorporação Imobiliária no Rio de Janeiro” . Além do debate com empresas atuantes no setor, o evento também contou com a divulgação dos dados mais recentes sobre o comportamento do mercado imobiliário fluminense.

Números – Levantamento realizado com base em dados de empresas do setor e enviados à Ademi-RJ (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), à CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e à Brain apontam que, no universo analisado, o número de unidades lançadas no segundo trimestre de 2021 (2.680 novos imóveis) superou em 58% o resultado do mesmo período do ano passado (1.696 novos imóveis). Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, porém, quando 3.086 unidades foram lançadas, a queda foi de 13%.

Em termos de comercializações, foram vendidas 4.572 unidades no segundo trimestre de 2021, um aumento de 34% sobre o mesmo intervalo do ano passado (3.403 unidades) e uma diferença de -4% sobre as 4.751 unidades vendidas nos três primeiros meses deste ano. O VGV (Valor Global de Vendas) alcançado no segundo trimestre deste ano foi R﹩ 2,618 bilhões, mantendo o mesmo ritmo positivo registrado no primeiro trimestre (R﹩ 2,648 bilhões).

“A cidade do Rio de Janeiro apresentou, no encerramento de junho, o recorde de lançamentos e de vendas no acumulado em 12 meses desde o último ciclo de boom do mercado imobiliário, encerrado em 2013/14”, afirma Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, se referindo às 17.355 unidades lançadas e 21.530 vendidas no período.

Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, os dados reforçam o bom desempenho do mercado imobiliário carioca, que está em um processo de retomada e com boas perspectivas para o segundo semestre. “Os segmentos de Alto Padrão, Luxo e Super Luxo também chamam a atenção pelos resultados, já que demonstraram ser produtos atrativos para compradores e investidores, que veem maior interesse neles em relação às aplicações financeiras tradicionais”, destaca.