Conselho do FGTS aprova medidas que facilitarão compra da casa própria por famílias de baixa renda

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, nessa segunda-feira (13), novas medidas que vão beneficiar famílias que contratarem financiamentos habitacionais do Programa Casa Verde e Amarela. Em todo o Brasil, o teto do valor dos imóveis será reajustado e, com isso, será possível ampliar a oferta de moradias a serem contratados.

Além disso, o Governo Federal vai estender a menor taxa de juros da história do FGTS a todos os mutuários – antigas faixas 1,5 e 2 famílias de baixa renda (até R$ 2 mil mensais) de acordo com a sua região – as mesmas autorizadas pelo Conselho Curador em 2020. Os beneficiários desse perfil respondem por quase 80% do déficit habitacional brasileiro.

Com isso, os usuários contemplados poderão ter descontos acima de R$ 30 mil no valor final do imóvel. Sem o incentivo, mutuários com esse perfil de renda demorariam, no mínimo, 15 anos para atingir igual quantia a partir dos recolhimentos mensais realizados em suas contas (considerando o recolhimento mensal de 8% sobre a sua renda).

“A medida do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e aprovada por unanimidade pelo Conselho Curador, soma esforços à missão institucional da pasta de mitigar as desigualdades regionais”, destaca o secretário-executivo do MDR, Daniel Ferreira. “Além disso, também integra o rol de iniciativas para fomentar a economia no contexto da pandemia da covid-19”, completa.

Aumento do teto para financiamento

Outra medida aprovada é o aumento do valor máximo do imóvel a ser financiado por meio do Programa Casa Verde e Amarela. O reajuste varia de acordo com a região e o tamanho da população. Em municípios com 50 mil a 100 mil habitantes, o aumento do limite será de 15%. Entre 20 mil e 50 mil habitantes, de 10%. Já nos municípios com população menor que 20 mil habitantes, não houve alteração. Os demais municípios – incluindo as capitais e respectivas regiões metropolitanas – terão aumento de 10%.

A ampliação dos limites atende o pleito do setor da construção civil, frente à alta superior a 17% do índice Nacional de Custo da Construção (INCC) nos últimos 12 meses. Desse modo, a medida visa resguardar os níveis de contratação, considerando os efeitos da alta de insumos do setor, que permaneceu ativo na pandemia, mantendo os empregos por ele gerados e as obras em andamento.

Redução dos juros para famílias com renda superior a R$ 4 mil

As famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, mutuárias de financiamentos habitacionais com recursos do fundo, também se beneficiarão das medidas aprovadas. As taxas de juros destinadas a esse perfil de renda foram reduzidas, até o fim do próximo ano, em 0,5 ponto percentual, passando de 8,16% para 7,66% ao ano. Para os trabalhadores titulares de conta vinculada ao fundo por três anos ou mais, a redução será ainda maior, com taxas de juros anuais equivalentes a 7,16%.

As medidas entrarão em vigor ainda neste ano, em cerca de 60 dias, com exceção das alterações do desconto nas taxas de juros, que só passarão a valer a partir de 2022.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Prédios inteligentes impulsionam o desenvolvimento de cidades inteligentes

Por Julio Martins, vice-presidente da Schneider Electric

É fato que, com o aumento populacional e a maior necessidade de desenvolvimento, as cidades estão crescendo e mudando rapidamente. Com isso, sem um planejamento adequado ou sem um investimento tecnológico, diversos problemas começam a surgir, sendo o impacto negativo no meio ambiente um dos principais. Mesmo que cubram apenas 3% das terras do planeta, as cidades já são responsáveis por cerca de 72% do total de emissões de gases de efeito estufa. 

Os dados nos levam à conclusão que, na luta contra as mudanças climáticas, nossas maiores batalhas devem ser travadas nas cidades. O conceito de smart city tem ganhado grande destaque em diversas regiões do mundo. Como consequência, o que chamamos de prédios inteligentes, edifícios eficientes, seguros, ágeis e sustentáveis, têm tido cada vez mais atenção e investimentos. Isso porque a relação entre smart cities e smart buildings é muito mais intensa e necessária do que conhecemos popularmente. 

Os edifícios são um componente central nas cidades inteligentes. Eles têm uma variedade de propósitos muito vasta – como ser um local para refeições e compras, para dormir, aprender ou trabalhar. Desse modo, ajudam as cidades a se tornarem mais sustentáveis, resilientes, hipereficientes e centradas nas pessoas. 

Nesse sentido, muitas soluções e tecnologias têm sido criadas para melhorar toda a infraestrutura e os serviços que possam envolver um prédio inteligente. Dois pontos-chave em todo esse processo são a digitalização e a conectividade. Isso inclui a conexão de partes da infraestrutura de um edifício tradicionalmente isoladas: ventilação/refrigeração, iluminação, sensores de ocupação de salas e distribuição de energia. 

Além disso, nos últimos anos, vimos a tecnologia Building Information Modeling (BIM), ou Modelagem de Informações da Construção, ganhar bastante força.  Desde sua concepção, os novos prédios já são projetados para ser mais eficientes e sustentáveis. Isso porque já é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de suas fases de desenvolvimento e permitindo análise e controle mais eficientes do que os processos manuais. 

Considerando todos esses fatores, a busca por edifícios sustentáveis e com emissão zero de carbono é cada vez mais presente dentro do conceito de smart city. Para o melhor cenário ambiental possível, eles vão precisar se tornar ultraeficientes e estar prontos para contar com uma geração local e renovável de energia, aumentando sua resiliência. 

Desse modo, o que antes era algo para o futuro já está sendo visto no presente: fatores como energia renovável e armazenamento de energia integrados à infraestrutura de um prédio. Há, ainda, a disponibilidade de aplicativos inteligentes que analisam e informam os horários mais vantajosos financeiramente para carregar uma frota de veículos elétricos (outra tendência nas cidades inteligentes) e comparar com os melhores horários para armazenar ou usar a energia no local.

Enfim, estamos construindo um caminho para integrar cada vez mais os smart buildings com as cidades inteligentes e os bons resultados estão cada vez mais perto. Todos os integrantes de uma cidade que se estrutura para se tornar uma smart city, como formuladores de políticas, moradores e empresas, podem desempenhar um papel de extrema importância no repensar do planejamento urbano.

Com isso, além dos prédios inteligentes, passaremos a ver uma abordagem circular para energia e serviços públicos, soluções para eletrificação limpa, tecnologia digital inteligente e infraestrutura eficiente. 

Rooftop transaciona R$ 70 milhões e lança rede de agentes autônomos imobiliários

Rooftop, proptech que oferece gestão inteligente de transações ao conectar imóveis em situações especiais a potenciais compradores e investidores, lançou sua rede própria de AAI – Agentes Autônomos Imobiliários – na capital e interior de São Paulo. Cada agente oferecerá um portfólio exclusivo de casas, apartamentos e terrenos que estavam em processo judicial, extrajudicial, leilão ou pendente de regularização, e foram comprados e regularizados para voltar ao mercado livres de problemas por valores abaixo da média. Na Grande São Paulo, a Zambotti Imobiliária se tornou agente e, em Presidente Prudente e região, a Herbella Imóveis.

Cada agente, além de ofertar os imóveis já regularizados a suas carteiras de clientes, também será responsável por formar parcerias com imobiliárias locais e corretores autônomos para expandir ainda mais o alcance dos produtos. “Mesmo antes da criação da rede de agentes, transacionamos mais de R$ 70 milhões com nosso fundo de investimento imobiliário ROOF11, trazendo cerca de 150 imóveis residenciais para nossa base. As revendas das primeiras unidades regularizadas já apresentam uma TIR líquida expressiva superior a 50% em alguns casos, ficando na média de 30%, o que representa um desempenho significativo em relação à subscrição e ao mercado imobiliário”, destaca o fundador e CEO da Rooftop, Daniel Gava.

O potencial de mercado para esses imóveis especiais é imenso. De acordo com Gava, a expectativa é fechar o ano com o fundo tendo investido mais R$ 150 milhões em 250 imóveis próprios, que serão comercializados por meio da rede de agentes e parceiros da Rooftop. O fundo ROOF11 é constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração determinado, tendo como objetivo auferir ganhos com a compra e venda de ativos imobiliários alternativos, diferenciando-se na prospecção, avaliação, aquisição, desembaraço e venda desses imóveis, por um time de especialistas dedicados ao desenvolvimento de negócios da startup.

“Nós estamos trazendo novos produtos para nosso portfolio de São Paulo e nossos imóveis alcançam cerca de 85% do valor de mercado, enquanto a média nacional é de 74%. Temos quase mil corretores autônomos ativos e várias imobiliárias na nossa rede de contatos. A meta é fechar o ano com 30% do mercado apto a oferecer os produtos à base de clientes”, explica o agente responsável por São Paulo e fundador da imobiliária, Ricardo Zambotti.

“Essas novidades vieram para agregar à operação, possibilitando que tenhamos produtos diferenciados que agilizem e aumentem as vendas, assim como as comissões. É um novo fôlego não apenas para nós, mas para o mercado imobiliário da região. Vender rapidamente um imóvel e ainda receber à vista, como no caso do programa Rooftop InCasa, é algo raro no mercado. Já estamos buscando parcerias com corretores autônomos e outras imobiliárias para que identifiquem casas e apartamentos, dentro do perfil, e ofereçam essa alternativa aos proprietários”, afirma o agente responsável pela operação em Presidente Prudente e sócio-fundador da Herbella, Fábio Menegasso, que viabilizou o acordo de cooperação junto com o também sócio-fundador Guilherme Tinti.

A proptech utiliza tecnologia que permite monitorar casas, apartamentos, lotes e terrenos de interesse. Após o mapeamento, adquire e regulariza a propriedade para venda com valor de investimento abaixo do mercado. Os investidores do fundo incluem mais 14 pessoas físicas HNWI, além da participação da gestora BlueMacaw e XP Asset e dos family offices Prada Assessoria e Lakewood Investment Management. A Rooftop já iniciou a estruturação de um novo fundo, também fechado, com previsão de captar R$ 250 milhões ainda este ano.

Além dos imóveis especiais, a rede de AAI da Rooftop também ofertará o programa Rooftop InCasa, uma alternativa a empréstimo bancário para quem teve pedido de crédito com imóvel em garantia negado, os chamados home equity. O programa tem a proposta de ajudar os proprietários de imóveis quitados ou vinculados a um financiamento ou empréstimo bancário que estivessem passando por dificuldades financeiras, inclusive correndo o risco de ter a propriedade retomada por meio de processos judiciais e extrajudiciais. Também se aplica a donos de imóveis que simplesmente estão sem acesso a banco e capital. O programa compra o imóvel pagando à vista e o antigo proprietário permanece como locatário, com direito contratual de recomprar em até 30 meses pelo mesmo valor que vendeu atualizado pelo IPCA. Também há a possibilidade de venda a terceiros.

O programa Rooftop InCasa foi desenvolvido pela Rooftop. A ideia foi do fundador e CEO que, adquirindo há mais de 10 anos imóveis em leilões para revenda no mercado imobiliário enquanto pessoa física, percebeu que muitas famílias poderiam ter mantido seus lares com uma opção que oferecesse liquidez imediata, sem perder grande parte do investimento realizado na casa própria nos descontos dos leilões que prejudicam muito o patrimônio de quem perde o imóvel, às vezes por dívidas de pequeno e média porte.

Levantamento do Imovelweb mostra que Zona Oeste é a região mais cara para comprar um imóvel em São Paulo

O preço médio do m² na capital paulista foi R$ 9.412 em agosto, segundo informações do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Houve aumento de 0,2% nos preços se comparado ao mês anterior e de 4,4% no período de 12 meses. De acordo com os dados, a região mais cara para se morar na cidade é a Zona Oeste, onde o preço de compra é R$ 11.277/m². Já o local mais barato é a Zona Leste, com média de R$ 5.137/m².
Na tabela abaixo é possível ver o preço médio do m² por região:

RegiãoValor médio do m² (R$)Variação mensalVariação anual
Leste5.1370,3%3,4%
Noroeste5.7760,4%2,0%
Sul6.3740,1%4,1%
Nordeste6.8910,5%3,1%
Sudeste7.3620,1%2,8%
Centro9.4610,0%2,6%
Centro-Sul10.6330,3%5,3%
Oeste11.2770,3%5,1%

O relatório do Imovelweb também aponta que o bairro mais caro para comprar um imóvel é Pinheiros, enquanto o mais barato é Cidade Tiradentes. Confira os valores na tabela:

Mais Baratos (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.6920,12%5,32%
Lajeado (Leste)3.810-0,70%1,86%
José Bonifácio (Leste)4.032-0,23%6,03%
Mais Caros (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Moema (Centro-Sul)13.5050,30%5,03%
Itaim Bibi (Oeste)13.9710,23%6,90%
Pinheiros (Oeste)14.3980,39%5,18%

No período de um ano, os bairros onde o preço do m² mais subiu em São Paulo foram São Miguel Paulista (R$ 4.748/m², +12,9%), Jardim Helena (R$ 4.566/m², +11,9%) e Jaguara (R$ 5.965/m², +10,9%). Por outro lado, os bairros que mais se desvalorizaram foram Cidade Dutra (R$ 4.897/m², -6,0%), Pari (R$ 6.542/m², -9,0%) e Parelheiros (R$ 6.227/m², -11,6%).

Aluguel em estabilidade

O relatório do Imovelweb mostra que em 2021 o aluguel quase não registrou alterações, houve apenas uma pequena queda de 0,1%. Dessa forma, o preço de locação de um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) na capital paulista está, em média, R$ 3.453/mês, somente R$ 2 reais abaixo do valor do início do ano. Em 12 meses, houve um incremento de 3,1% no preço do aluguel.

Os dados também mostram que a Zona Oeste é a mais cara para alugar um imóvel, enquanto a Zona Leste é mais barata. Confira a tabela com os dados:

RegiãoValor médio do aluguel (R$)Variação mensalVariação anual
Leste1.6650,3%7,3%
Noroeste1.7360,6%6,6%
Nordeste1.8121,0%9,4%
Sudeste2.1730,4%8,7%
Sul2.3750,4%
Centro3.122-0,2%-2,9%
Centro-Sul3.6160,2%4,7%
Oeste4.0260,7%1,9%

Já o bairro com o menor preço de locação é Cidade Tiradentes, enquanto o maior preço está no Itaim Bibi. Confira os bairros mais baratos e mais caros para alugar imóveis em São Paulo:

Mais Baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.0412,46%10,09%
Pedreira (Sul)1.227-1,47%S/D
Lajeado (Leste)1.337-4,70%S/D
Mais Caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Jardim Paulista (Oeste)4.1700,55%4,31%
Moema (Centro-Sul)4.2480,42%7,42%
Itaim Bibi (Oeste)4.8270,53%1,02%


Em 12 meses, os locais onde ficou mais barato alugar um imóvel foram Sé (R$ 3.091/mês, -15,8%), Bom Retiro (R$ 1.865/mês, -15,3%) e República (R$ 2.973/mês, -11,9%). Os aluguéis ficaram mais caros em Itaquera (R$ 1.705/mês, +15,6%), Vila Medeiros (R$ 1.589/mês, +16,3%) e Belém (R$ 2.058/mês, +17,1%).

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de agosto, o índice foi de 5,8% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 11% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,7%
Oeste5,9%
Leste6,0%
Centro6,0%
Sul6,7%

Gafisa lança empreendimento residencial de alto luxo no Leblon

No Leblon, em frente ao mar, foi projetado o TOM Delfim Moreira; cidade ganha ainda uma escultura de Iole de Freitas a ser instalada na calçada em frente ao prédio

Para demonstrar a importância do Rio de Janeiro na nova fase da Gafisa, a empresa lança o seu segundo empreendimento na cidade maravilhosa, com foco em um público premium, reforçando o seu posicionamento como marca de alto padrão: o residencial de luxo TOM Delfim Moreira chega logo após o sucesso do alto padrão Cyano, lançado em 2020.

Localizado na Avenida Delfim Moreira, 558, no quarteirão mais cobiçado do Leblon, entre as ruas José Linhares e João Lira, o TOM ocupará o último terreno disponível na Praia do Leblon. Para valorizar a localização privilegiada em frente ao mar, a Gafisa vai entregar um empreendimento único e exclusivo, um legado para o Rio de Janeiro.

Para apoiar este projeto, o empreendimento foi desenvolvido pela Gensler, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo, o projeto tem linhas arredondadas e cores que interagem com a bela natureza do entorno. O TOM se destacará entre os prédios vizinhos principalmente pela fachada imponente e icônica, com varandas em curva e com grandes panos de vidros (sem estruturas metálicas), facilitando a entrada de luz natural e trazendo uma visão especial da paisagem carioca aos moradores. Grandes “panos de vidro” nas varandas exploram a sensação de que o oceano está dentro dos apartamentos.

Outro diferencial, pensado cuidadosamente pela Gafisa, foram as plantas flexíveis. O prédio terá apenas seis unidades, sendo um apartamento por andar, com plantas em três tamanhos: a unidade do apartamento 101, no primeiro andar, terá 315,60 m² e contará com um terraço que a difere dos outros andares onde a planta terá 283,96 m². No sexto andar, a cobertura duplex terá 501,56 m²A disposição original de todas as unidades é de quatro suítes, entretanto, os proprietários poderão personalizar a planta e os acabamentos de suas unidades. Para isso, no desenvolvimento dos projetos da estrutura e das instalações, a concepção dos pilares e prumadas foram realizados nas extremidades do edifício, deixando o meio do apartamento livre para uma customização total, deixando o imóvel com flexibilidade para personalização.

O TOM terá áreas de lazer que não são comuns nos prédios do entorno. No térreo, além do lobby, ambientado como uma galeria de arte, o prédio terá academia com aparelhos de última geração, sala de reunião exclusiva para os moradores, sala para motoristas com copa, espaço para guarda de pranchas e bicicletas, guarita para o segurança, área de recebimento de encomendas.

O projeto conta ainda com diferenciais de sustentabilidade, automação, segurança e tecnologia, como: elevadores com sistema regenerativo de energia, controle inteligente para iluminação das áreas comuns através de sensores e lâmpadas de LED, fechadura eletrônica com senha, biometria e cartão de acesso, sistema de automação predial para controle de bombas de serviço e iluminação, sala de segurança com monitoramento 24 horas, detecção eletrônica de incêndio e pânico, gerador para as áreas comuns e para alguns pontos das unidades, entre outras soluções.

Galeria de Arte – Tom Delfim Moreira

Uma parceria da Gafisa com a Viva Projects, vai levar obras de artistas brasileiros para dentro do TOM Delfim Moreira. O lobby do edifício foi concebido como uma galeria de arte, que abrigará uma escultura do artista plástico Ernesto Neto e um quadro de Vik Muniz, que retrata o Rio de Janeiro.

E não é só no interior que as obras de arte estarão presentes. No canteiro em frente ao empreendimento será instalada uma escultura de Iole de Freitas, a arte será doada à Prefeitura e aos cariocas como uma gentileza urbana.

Outra iniciativa que ficará como um presente para os moradores do TOM será uma obra exclusiva dos Irmãos Campana, que ocupará a parede que fica nos fundos do edifício, sendo exclusiva para apreciação dos moradores.

O projeto de arquitetura do TOM Delfim Moreira foi desenvolvido pela Gensler, Sá & Almeida Paisagismo e Erick Figueira de Mello para a decoração das áreas comuns.

A Gafisa atenderá os clientes de forma exclusiva, em uma loja conceito no local do empreendimento, a partir do dia 14 de setembro, mediante a agendamento. O apartamento decorado do Rodrigo Jorge poderá ser visualizado virtualmente. A loja conceito, projeto do Alexandre Feu Rosa, conta com uma arquitetura limpa, estruturada em um cubo de vidro, de forma inovadora e tecnológica.

A estrutura do espaço para receber os clientes se diferencia por ser reutilizável e foi todo projetado em módulos para que possa ser desmontado e construído em outro local. A iniciativa faz parte dos novos projetos adotados pela companhia, de acordo com o aperfeiçoamento da Política Gafisa ESG, que visa impactar positivamente o mercado, os indivíduos e a comunidade com soluções inovadoras que prezem a qualidade de vida e a sustentabilidade global.

Kzas Krédito: mesmo com alta de juros, financiamento imobiliário segue atrativo para comprador

“Sem crédito, não tem mercado”. Com esse pensamento, os empresários Eduardo Muszkat, Roberto Nascimento e Rodrigo Costa apostam em um marketplace de crédito imobiliário, que facilita a compra de imóveis financiados. O time de sócios já participou da fundação de grandes empresas do setor como Zap, Suahouse e You. E, mesmo com juros mais altos, eles acreditam que o crédito vai seguir garantindo o crescimento do setor.

Criada em 2019, a fintech Kzas Krédito usa soluções de tecnologia para aproximar vendedores e compradores de imóveis agilizando processos de financiamento tanto de construtoras como na revenda de imóveis particulares.

A empresa conquistou rapidamente grandes incorporadoras como clientes ao solucionar um dos grandes problemas do setor: o repasse do saldo a ser quitado pelo comprador antes do momento da entrega de chaves do imóvel adquirido.

Roberto Nascimento e Eduardo Muszkat conversaram com o Hub Imobiliário e ressaltaram a importância d uso de ferramentas de inteligência criadas pela kzas para qualificar a base de clientes e garantir um bom fluxo de caixa para que as construtoras não precisem se preocupar com os custos das obras. Eles garantem que imobiliárias também podem obter excelentes resultados com avaliações e simulações de financiamentos, que podem ser feitas na hora por um corretor.

A pandemia acelerou processos tecnológicos e avançou muito na aceitação e uso por parte de empresas e clientes. Os fundadores acreditam que digitalização, dados abertos e outras inovações vão abrir infinitas possibilidades para o avanço do crédito imobiliário. E avaliam que, mesmo com aumento de juros, em função da alta inflacionária, a compra financiada de imóveis ainda é muito atraente porque as taxas aumentaram, mas seguem bem abaixo de patamares históricos recentes.

A Kzas Krédito cresceu rapidamente no eixo entre São Paulo e Rio de Janeiro, Agora, inicia uma expansão para outros estados. E parece ter boas garantias tecnológicas a oferecer para concretizar esse avanço.

CASACOR São Paulo estreia terça, dia 21 de setembro, com o tema A Casa Original

No dia 21 de setembro, terça-feira, a CASACOR São Paulo abre suas portas para a edição 2021, que fica em cartaz até 15 de novembro. A nova CASACOR São Paulo vem cheia de novidades para celebrar o viver, a começar pelo local de exibição inédito. Esse ano, o visitante será recebido no Parque Mirante, na Rua Padre Antônio Tomás, 72, anexo ao Allianz Parque, onde a mostra foi totalmente preparada para obedecer aos protocolos sanitários e garantir a integridade física de todos nesse período de pandemia, em todas as fases do evento.

A edição adota, entre as medidas de segurança, o fluxo de visitação programada. Isso quer dizer que, no ato da compra do ingresso, o visitante deve escolher o horário da visitação e sua entrada na mostra ficará garantida e agendada para um grupo com número limitado de pessoas, com número de circulação de pessoas controlado. Os grupos de visitação, serão liberados a cada 30 minutos, com lotação máxima de 150 pessoas por horário. Cada visita terá duração de 2h30 e haverá 20 minutos de tolerância em caso de atrasos.

Para acessar a CASACOR 2021 também será obrigatório o uso de máscara durante todo o percurso, exceto em operações de bares e restaurantes, seguindo as regras sanitárias adotadas na cidade de São Paulo. Haverá medição de temperatura na entrada do evento e o circuito de visitação oferecerá diversos pontos de higienização, seja com álcool em gel seja com pias montadas especialmente para lavagem das mãos, além de 4 banheiros funcionais, totalmente equipados.

Protocolos de visitação

Para acessar essa edição de CASACOR SP, o visitante também deve estar atento ao novo protocolo vigente na cidade de São Paulo, que torna obrigatória a apresentação da comprovação de vacinação com pelo menos 1 dose.

Na entrada do evento, basta apresentar o passaporte da vacina, acessado pelo e-Saúde SP. Como alertado pela Prefeitura, por meio de decreto, a entrada em shows, feiras, congressos e outros eventos com público de mais de 500 pessoas deve ser feita mediante a apresentação de comprovante de vacinação, físico, ou até mesmo pelo Conecte SUS, do Governo Federal.

A medida é obrigatória na cidade de São Paulo, portanto, todos, inclusive visitantes de outras cidades e Estados, deverão baixar o aplicativo, efetuar o cadastro e emitir um QR Code. Há ainda a opção de apresentação da carteira de vacinação original aliada à documento com foto para comprovação de entrada.

A Casa Original

Na CASACOR São Paulo 2021, serão apresentados mais de 9.000m² de área construída, com 58 ambientes, entre casas, estúdios e lofts, assinados pelos principais nomes da arquitetura brasileira e jovens talentos. A mostra vai ocupar todo o rooftop do prédio, com vista privilegiada para o Pico do Jaraguá, e mais um pavimento do edifício.

O tema a ser explorado pelo elenco este ano é “A Casa Original”. A inspiração para o conceito surgiu antes mesmo da pandemia que nos trancou em casa e impôs novas reflexões sobre o morar contemporâneo. A tendência, captada no mundo pré-pandemia, continua atual. Naquele momento, o mal-estar provocado pelo excesso, pela exaustão digital e pela ansiedade, pedia uma pausa. Como resposta, “A Casa Original” promove uma série de reflexões, sobretudo pelo evidente desejo de retorno às origens, de buscar na ancestralidade e na simplicidade o necessário equilíbrio entre o passado e o futuro.

A CASACOR 2021 tem patrocínio Master Deca, Coral é a Tinta Oficial, LG é a parceira oficial de tecnologia, patrocínio local Duratex, apoio local Portinari e Allianz Parque, fornecedor oficial The bar.com – site oficial da Diageo e Carro Oficial Chevrolet .

SERVIÇO – CASACOR São Paulo 2021

Onde: Parque Mirante, na Rua Padre Antônio Tomás, 72, anexo ao Allianz Parque.

Quando: de 21 de setembro a 15 de novembro de 2021

Horário de funcionamento:

Terça a Domingo das 12h às 22h

Bilheteria digital:

https://casacor.byinti.com

Indústria de materiais tem bons resultados em agosto e mantém tendência de crescimento no ano

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta segunda-feira, 13, a nova edição da pesquisa do Índice, produzida pelo FGV-IBRE, com os dados projetados do faturamento da indústria de materiais de construção em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a pesquisa aponta para uma alta de 4,8% no faturamento deflacionado do setor. Com esse resultado, o crescimento acumulado da indústria de materiais chega ao oitavo mês do ano com alta de 18,8% na comparação com o mesmo período de 2020. Os dados apresentados pela pesquisa contribuem para a manutenção da estimativa de crescimento de 8% neste ano.

A pesquisa do índice de agosto aponta crescimento de 0,8% no faturamento deflacionado do setor em relação a julho. No acumulado em 12 meses, o crescimento registrado pela indústria de materiais de construção é de 16,7%. A desaceleração dos resultados apresentados já era esperada e a estimativa de crescimento para 2021 é fundamentada na metodologia adotada pelo FGV-IBRE na elaboração do indicador.

A indústria de materiais de construção segue demonstrando sinais de recuperação em agosto, nos dando ainda mais confiança na projeção de 8% de crescimento no faturamento neste ano. Vale ressaltar que a partir de junho do ano passado, a produção industrial já registrava recuperação, com a retomada gradual das atividades econômicas, e por isso o crescimento relativo tende a diminuir nos próximos meses. Ainda assim, o avanço da vacinação, a flexibilização das atividades em diversos Estados e a continuidade de um varejo e mercado imobiliário aquecidos trazem boas perspectivas ao crescimento do setor desde o segundo trimestre de 2020. Seguimos atuando proativamente junto aos nossos interlocutores, atentos e cautelosos com as potenciais consequências de alterações conjunturais decorrentes das diversas externalidades que permeiam o cenário econômico atual“, destaca Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

As regras essenciais para o uso de vagas de garagem em condomínios

Por Jose R. Iampolsky, CEO da Paris Condomínios

A garagem traz para o condômino segurança e comodidade para os moradores. No entanto, ela é a responsável pela maioria das discórdias que acontecem em um condomínio. As dúvidas quanto ao uso das garagens são constantes.

Atualmente, de acordo com a legislação, existem três tipos de disponibilização de vagas de garagem nos condomínios. São elas: vaga autônoma, vaga vinculada e vaga de garagem de uso comum. A classificação das vagas de acordo com o Código Civil é:

a) O primeiro modelo é a vaga autônoma que são aquelas que possuem uma matrícula própria no cartório de registro de imóveis, onde ela se torna propriedade privativa e pode ser vendida separadamente da unidade habitacional;

b) A vaga vinculada possuem matriculadas próprias, no entanto, elas são vinculadas às matriculadas das unidades habitacionais. Logo, elas não podem ser vendidas separadamente;

c) O outro modelo de garagem recorrente nos condomínios é a vaga de garagem de uso comum, ou seja, a garagem faz parte do prédio, o morador estaciona na vaga disponível e ele só pode utilizar, não podendo fazer uso pessoal ou vender como parte do imóvel.

O Código Civil, por meio da Lei Federal 12.607, ressalta que existem diversas diretrizes que asseguram os direitos das vagas. Uma dessas diretrizes é a proibição da venda ou aluguel de vaga de garagem em condomínio, mas a lei é flexível. Se dois terços dos moradores decidirem em reunião que as vagas podem ser vendidas ou alugadas, torna-se permitido.

Um dos responsáveis pela criação da Lei 4.591/64, o jurista Caio Mário da Silva Pereira, afirma que cada condomínio pode ser considerado como uma pequena sociedade que possui seus acordos.

Assim, os acordos firmados no regulamento deverão ser cumpridos por todos os condôminos, No entanto, o jurista ressalta que os acordos firmados em reunião condominial não podem contrariar a legislação vigente no país.

Por isso, ter um regulamento interno bem formatado e alinhado com a convenção condominial é de suma importância para o sucesso da gestão. O regulamento interno do condomínio precisa citar as vagas de garagem contendo as regras do uso de vagas que são coletivas e/ou rotativas. O regulamento precisa representar o melhor para os condôminos com o intuito de evitar que haja abuso e mau uso da propriedade pelos condôminos e visitantes.

Danos aos veículos em vagas de garagem

Outro ponto importante presente no Código Civil é em relação aos danos que podem ser causados aos veículos enquanto eles estiverem na garagem. De acordo com o Código caso aconteça algum dano com o carro na garagem o condomínio só será responsabilizado se houver provas concretas.

É necessário que um funcionário da área de vigilância presencie e testemunhe a favor da vítima. Mesmo que o dano seja capturado pelas câmeras de vigilância isso não se torna suficiente para que o condomínio seja responsabilizado.

Vale salientar que os equipamentos de CFTV (câmeras) devem ser disponibilizados pelo edifício para que o causador do dano seja encontrado. Se o dano for causado por um condômino, o condomínio não pode assumir nenhuma responsabilidade.

Por fim, para que não ocorra nenhum conflito entre os moradores e o condomínio é válido reforçar que sempre se faça a checagem de informações referente às vagas de garagem na convenção, para que sejam observadas as normas que podem ser aplicadas em cada situação.

Boutique Imobiliária em São Paulo prevê atingir 1 bilhão de reias de VGV em 2021

Não há imóvel que não possa ser negociável. É com este pensamento que a boutique imobiliária MBRAS vem ganhando espaço no mercado de imóveis de luxo em São Paulo, que registrou uma alta expressiva em 2021. Segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o crescimento já passa dos 32% na comparação com o ano passado.

“Este é um mercado resiliente à crise. Entretanto, para crescer nele, é preciso oferecer um atendimento mais personalizado, exclusivo, inovador e que preze pela confidencialidade”, afirma Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS. Há dez anos no segmento Triple A, a empresa surgiu a partir da percepção de que o mercado era carente destas práticas de vendas. “Passei um período nos Estados Unidos me dedicando ao aprendizado de como surpreender para melhor este perfil de cliente, extremamente discreto e exigente”, explica o executivo.

A dedicação vem rendendo frutos à MBRAS. A empresa cresceu 80% em 2020 em relação ao ano anterior, número atribuído não apenas ao atendimento de excelência da empresa ao público VIP, mas também ao fenômeno do home office propiciado pela pandemia. “A intensa procura por imóveis ainda mais confortáveis dentro e até mesmo fora de São Paulo, em condomínios fechados, movimentou significativamente o mercado. E enxergamos que há muito o que crescer, quando comparamos São Paulo com outras cidades, como Londres, ou Nova Iorque, por exemplo”, diz Melo. De acordo com ele, a média de crescimento da empresa ao longo dos anos tem sido de 20%.

Na avaliação do executivo, sem viagens internacionais e, geralmente, trabalhando de casa, os mais abastados também acabam gastando mais em imóveis – já que as aplicações financeiras se tornaram menos rentáveis por conta dos juros baixos. E a tese é confirmada pelos dados do setor: entre setembro de 2020 e fevereiro desde ano, as vendas de imóveis com preços entre R$ 900 mil e R$ 1,5 milhão e acima de R$ 1,5 milhão tiveram altas de 32,1% e de 31,3%, respectivamente, ainda segundo o Secovi-SP.

Até o final do ano, a boutique pretende ampliar seu time de vendas de 40 para 60 pessoas – tudo para dar conta de tantos negócios. Em médio prazo, a MBRAS pretende abrir filiais em grandes polos de turismo, como Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB) e outras áreas onde estão surgindo economias imobiliárias de médio e alto padrão. “Enquanto isso, vamos colher os resultados das parcerias estratégicas que já temos estabelecidas em locais como Flórida, Nova Iorque e Lisboa”, finaliza Melo.