De Florianópolis para o Brasil: Agnes Construção e Incorporação quer expandir seus negócios e faturar R$ 36 milhões até o final do ano

Quando decidiram sair da pacata cidade de Princesa, interior de Santa Catarina, os irmãos Agnes tinham como objetivo conquistar uma vida melhor em Florianópolis. Moacir chegou primeiro e trabalhou como jardineiro na cidade grande, mas quando teve a oportunidade trouxe seu irmão, Odair, para perto, pois sempre foram muito grudados.

Durante seis anos, Moacir guardou todo o salário que ganhou para comprar um terreno, no bairro dos Ingleses, e realizar o sonho da casa própria, mas o projeto mudou e virou um plano de investimento. 

“Passamos a sonhar com um condomínio de apartamentos para morar e alugar para outras pessoas, pois o terreno era grande. Mas, as minhas economias não foram suficientes para terminar a obra e, mais uma vez, assim como em toda a nossa vida, meu irmão, Odair, não pensou duas vezes em me ajudar”, conta Moacir Agnes, Presidente da Agnes. 

Odair juntou todas as economias para terminar a obra, mas também não foi suficiente. Com isso, surgiu a ideia de vender um dos apartamentos do terreno para concluir a construção. 

Após a venda do primeiro, os planos mudaram e decidiram vender as demais unidades que estavam construindo, criando assim a Agnes Construção e Incorporação.

“O sonho de ter uma casa própria fez com que eu conseguisse criar uma empresa junto com meu irmão. Desde a venda do primeiro apartamento, entendemos que estávamos ajudando a construir sonhos de outras pessoas. No primeiro empreendimento, vendemos 10 unidades e entendemos que era necessário continuar construindo. Desde então, não paramos mais”, explica Moacir. 

A empresa foi criada em 2006 e, desde então, com o apoio da Diretora Mayara Agnes, foi entregue 13 empreendimentos. Atualmente, 5 estão em construção e 2 devem ser concluídos até o final de 2021.

A Agnes decidiu centralizar todos os empreendimentos no Bairros dos Ingleses, em Florianópolis, que se destaca por coroar o extremo norte da capital catarinense. A ilha tem um formato bastante vertical e, por essa razão, a região se revela como um recanto, considerada como uma das praias que resguarda inúmeras belezas naturais de Florianópolis.

O perfil de comprador dos apartamentos são pessoas que buscam a região como moradia definitiva, ou ainda como uma segunda casa e querem ter conforto e comodidade aliada a tranquilidade. “Desde 2006, já entregamos mais de 60 mil metros quadrados em apartamentos para inúmeras famílias que fazem parte da nossa história”, comenta a Diretora.

Futuro

A empresa, que faturou R$ 20 milhões em 2020 e pretende faturar R$ 36 milhões em 2021, quer expandir seus negócios para outros bairros, mas sem perder a essência da qualidade construída durante os 15 anos. 

“Nosso objetivo é levar a qualidade da Agnes para outros bairros, como, por exemplo, Canasvieiras, Canajurê e Jurerê, mantendo o foco no norte da ilha de Florianópolis e atingir um público que busca um lar confortável, tecnológico e sustentável econômica e ecologicamente”, explica Mayara.

Além disso, outra meta da empresa é conseguir atrair público de outras regiões do país, como, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais para comprar empreendimentos em Florianópolis. 

Dados compilados pelo PMI (Painel do Mercado Imobiliário) produzido pela Kenlo revelam que o mercado de imóveis registrou crescimento de 142,12% em Santa Catarina no primeiro semestre de 2021 em relação a igual período do ano anterior.

O interesse dos compradores e locatários também pode ser medido pelo aumento no número de visitas a imóveis disponíveis, que também registrou alta de 71% no semestre, com relação aos primeiros seis meses de 2020.

“De acordo com o Programa das Nações Unidas, Florianópolis é a capital brasileira com o melhor IDH do país e destaque em qualidade de mão de obra e geração de emprego, aumentando em 11% o número de vagas com relação aos últimos 7 anos. Isso mostra que não nos faltam motivos para continuar investindo em imóveis e querer atrair o público de outras cidades para a nossa região”, conclui Moacir. 

Pesquisa revela o Raio-X dos cuidados dos brasileiros com a casa durante o último ano

Seja em pequenas reformas realizadas no modo “faça você mesmo” ou contratando profissionais, a pesquisa faz um retrato de como se deu a ressignificação da relação que os habitantes têm com suas casas. No estudo, realizado pela Casa do Construtor – maior rede franqueadora de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia da América Latina – em parceria com a empresa de pesquisas, AGP, foram ouvidas mais de 400 pessoas de todo o país, no último mês.

Deste total, 68% dos entrevistados realizaram algum tipo de reforma em suas residências nos últimos 12 meses. Neste universo, o predomínio se dá na classe AB, com 78% ante 54% da C.

Já com relação aos motivos que levaram às reformas, os “novos hábitos decorrentes da pandemia” somam 38%. Mas, na classe AB isso é ainda mais expressivo (47%).

Já para os próximos seis meses, a classe AB também pretende realizar mais reformas que a C, 77% ante 60%. Neste caso específico, sala de estar/jantar e quarto aparecem empatados no primeiro lugar nas intenções (35%). Cozinha e banheiro (32% e 30%, respectivamente) vêm em seguida.

Faça você mesmo versus trabalho profissional

Ainda de acordo com o levantamento, 71% dos entrevistados contrataram um prestador de serviços, ante 16% que optaram pelo “faça você mesmo”. Os 13% restantes contaram com a participação de um profissional contratado em apenas parte dos serviços.

Para as reformas a serem realizadas nos próximos seis meses, 74% pretendem contratar mão de obra especializada. Comparados, o percentual que pretende botar a mão na massa é maior na classe C (22% X 12%). Quanto ao aluguel dos equipamentos, 14% dos entrevistados fizeram esta opção. Entre os mais citados estão andaime, betoneira e caçamba.

Mas, não apenas estes. Em 2020, a Casa do Construtor registrou um aumento de 49,9% no volume de aluguéis de ferramentas manuais, de 31,1% de equipamentos para marcenaria, de 19,3% para jardinagem e de 17,5% para limpeza. Entre os reflexos deste movimento estão a expansão que, somente no primeiro trimestre de 2021, foi de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Sentimos o impacto em relação ao aumento do volume de aluguéis decorrente da pandemia e da vontade de morar em um lugar mais bonito e confortável. Prova é que identificamos uma procura maior por pessoas físicas não ligadas à construção civil, cerca de 52%”, diz o CEO e um dos sócios-fundadores da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior.

Aluguel se estende também a equipamentos de limpeza

E como limpeza também é uma parte importante para manter a casa mais agradável, no último ano, a extratora – equipamento que lava estofados, colchões, tapetes e cortinas – foi o item mais locado (48%). A lavadora a vapor e o soprador de ar (30% e 21%) vêm logo em seguida.

“Muitos ainda desconhecem que equipamentos usados a cada dois ou três meses podem ser locados, não havendo mais a necessidade de aquisição. Como exemplos, neste hall entram extratoras e lavadoras a pressão. A economia compartilhada é um fenômeno que veio para ficar. Com isso, percebemos que o mercado da locação de equipamentos é promissor e estamos trabalhando para suprir esta lacuna”, conta Altino.

Para os próximos seis meses, metade dos entrevistados informou planos de realizar uma limpeza profunda em suas residências. Para 25%, o quarto é a prioridade, seguido do sofá (24%). Mais: para este procedimento 64% pretendem contratar um prestador de serviço para realizar a limpeza e 21% pretendem alugar algum equipamento para um trabalho solo. Extratora e Wap lideram o ranking, com 12%. Empatados na segunda posição, com 7%, estão aspirador, cortador de grama e lavadora a vapor.

Moema recebe novo projeto internacional da Cyrela em parceria com o Yoo Studio

O sofisticado bairro de Moema é contemplado por um dos lançamentos mais desejados, o Moema by YOO, localizado no antigo Buffet Torres. O projeto é assinado pela marca parceira da Cyrela, o Yoo Studio, escritório de design europeu, presente em hotéis e empreendimentos mais elegantes e imponentes do mundo.

Um empreendimento exclusivo com apartamentos de 252m² a 273m² com hall privativo, sala íntima, jardim na copa com irrigação automática e demais ambientes projetados com primor e luxo no estilo modernista. A área de lazer e o Yoo Club, incluem academia, brinquedoteca, 03 piscinas (01 com raia 25m), spa, sala de yoga, sauna seca e sauna molhada.

Além disso, os moradores podem desfrutar de dois diferenciais, que juntos, só o Moema by Yoo possui, uma quadra de tênis e o espaço gourmet, inspirado no charmoso Le Bar do Hotel Plaza Athénée, em Paris. A transparência, delicadeza e estilo arquitetônico moderno dos ambientes integrados, complementam os espelhos d’água e jardins contemporâneos, que possuem árvores inspiradas no Garden by the Bay em Singapura. Cada detalhe foi minuciosamente estudado, com um só propósito, transformar o surreal em real.

A proposta da Cyrela é apresentar um empreendimento em um dos bairros mais nobres de São Paulo, que possa ultrapassar as expectativas de seus clientes. O decorado está disponível para visitação e o ponto de venda possui inúmeras referências e objetos exclusivos, assinados por designers renomados do projeto, como tapetes, cadeiras, bar, mesas e lustres.

O decorado está localizado na Avenida dos Imarés, 182 – Indianópolis. Informações, pelo telefone 11 3181-6279. 

FGC leiloa mais de 100 imóveis em diversas regiões do país

O Fundo Garantidor de Créditos – FGC, entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos investidores e depositantes de instituições financeiras associadas, vem realizando desde agosto leilões de 121 imóveis. Ao todo, 30 já foram arrematados, mas ainda há mais de 90 imóveis entre terrenos, salas e prédios comerciais e unidades residenciais disponíveis para a venda até o dia 5 de outubro de 2021, às 14 horas. Os lances variam entre R﹩ 81 mil e R﹩ 28,6 milhões e a lista completa de imóveis pode ser conferida no site do FGC .

Em Barueri, SP, o FGC está leiloando 4 terrenos com lance mínimo de R﹩ 81 mil cada, além de salas comerciais em Alphaville, de 96 m², por lances mínimos a partir de R﹩ 212 mil. Ainda na região metropolitana de São Paulo, há opções de 26 terrenos em Santana do Parnaíba com lance mínimo de R﹩ 123 mil cada.

No estado de São Paulo é possível arrematar uma casa de 2.530 m² em condomínio fechado em Indaiatuba, interior do estado, a partir de R﹩ 2,3 milhões, 24% menos que o valor de avaliação do imóvel. Em Ivoturucaia, Caieiras-SP, há um terreno com mais de 25 mil m² com lance inicial a partir de R﹩ 2,1 milhões.

Em Curitiba, no Paraná, interessados podem dar lance mínimo de R﹩ 452 mil em um duplex 230m². Outro imóvel em negociação, é um prédio comercial de três andares em Brasília, DF, com lance mínimo de R﹩ 28 milhões, valor 64% menor do que o valor bruto do imóvel.

Todos os imóveis do FGC foram recebidos em dação de pagamento na liquidação de operações de assistência e suporte proporcionadas às instituições associadas, na recuperação de créditos, ou recebidos mediante execuções de contratos frente a inadimplentes. De acordo com a política do FGC, os imóveis são periodicamente avaliados e são ofertados para venda por meio de leilão, corretora de imóveis ou venda direta.

Os imóveis serão entregues sem débitos de impostos, condomínios e contas em geral.

Para acessar a lista completa de imóveis clique aqui .

ABRAINC promove Fórum Brasileiro de Incorporadoras a partir de quarta-feira (29/9)

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realiza, de 29 de setembro a 20 de outubro, a 4ª edição do Incorpora, Fórum Brasileiro de Incorporadoras. O evento vai reunir, ainda que de forma virtual, as principais personalidades, empresas e empresários do mercado imobiliário, representantes das principais instituições financeiras do Brasil e outras personalidades. Estarão presentes na abertura nomes como Luiz França, presidente da ABRAINC; Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV; e o jornalista e painelista William Waack.

Durante quatro semanas, serão debatidos temas como a reforma tributária, políticas habitacionais, crédito imobiliário e as perspectivas para o setor no ano que vem. São quatro painéis temáticos com debates programados para ocorrer ao longo de duas horas, sempre entre às 16 e 18 horas, nas seguintes quartas-feiras: 29/9, 6/10, 13/10 e 20/10.

Será a oportunidade de representantes dos mais variados setores que atuam diretamente no mercado imobiliário analisarem quais caminhos e oportunidades de negócios se abrem para no segmento no pós-pandemia. Além de um momento para que investidores e outros empresários de ramos indiretamente envolvidos na construção civil possam debater as perspectivas para os próximos anos em novos ambientes de negócios.

Luiz França, que participará dos quatro painéis temáticos, destaca a importância da construção civil para a economia brasileira, uma das atividades que mais geram empregos no país. “É fundamental reunir players importantes do setor para debatermos soluções que beneficiem o consumidor, abram portas para novos investimentos e gerem empregos e dividendos para o Brasil”, afirma.

As inscrições para participação no fórum são gratuitas e podem ser feitas clicando no link ao lado https://bit.ly/3EZ7ZWC .

Confira os palestrantes confirmados na INCORPORA 2021

29/09 – 16h às 18h – Reformas e Ações para atração de investimentos

– Luiz França, Presidente da ABRAINC

– William Waack, jornalista e painelista

– Rubens Menin, Presidente do Conselho da MRV

– Flaviano Galhardo, Presidente da ARISP/IRIB

– Marcos Vanderlei, Vice-presidente da B3

– José Rocha Neto, Diretor-Executivo do Bradesco

06/10 – 16h às 18h – Cenário Econômico, Financiamento e Políticas Habitacionais

– Luiz França, Presidente da ABRAINC

– Alfredo dos Santos, Secretário Nacional de Habitação

– Ricardo Valadares Gontijo, CEO da Direcional

13/10 – 16h às 18h – Panorama do mercado – Tendências e Perspectivas para o próximo ano

– Luiz França, Presidente da ABRAINC

– Basílio Jafet, Presidente do Secovi-SP

– José Carlos Martins, Presidente da CBIC

– Romero Albuquerque, Diretor de Crédito Imobiliário

– Diego Paixão, CEO da Moura Dubeux

– Ronaldo Cury, CEO da Cury Construtora

20/10 – 16h às 18h – Os desafios para o setor em 2022

– Luiz França, Presidente da ABRAINC

– Eduardo Zylbertajn, economista e head de pesquisa e inovação da Fipe

– Bruno Bianchi, Diretor comercial do segmento imobiliário no Itaú BBA

– Ubirajara Freitas, CEO da Tegra

– Victor Bassan, Co-Diretor Presidente da Pacaembu

Home equity: quais são os principais benefícios na contratação do crédito?

Opção de empréstimo em que o solicitante coloca seu imóvel como garantia, o home equity é uma modalidade bastante utilizada no exterior e tem ganhado cada vez mais popularidade no Brasil nos últimos anos, principalmente pela menor taxa de juros em comparação com outras categorias de crédito. Dados da CrediHome, plataforma de crédito imobiliário, revelam um crescimento de 238% na contratação do produto no 1º semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco Central, a demanda pelo crédito com garantia imobiliária teve um crescimento de 61% em 2020, comparado a 2019. 

De acordo com Bruno Gama, CEO da CrediHome, o aumento da procura pela modalidade no Brasil é motivado principalmente pelo fato do crédito permitir a organização da vida financeira, aquisição de outros imóveis ou até mesmo o começo de um negócio. “As condições desse tipo de empréstimo são facilitadas e permitem que as pessoas se capitalizem sem precisar lidar com tantos processos burocráticos. Nesse cenário, é possível realizar sonhos ou reorganizar a vida financeira de uma forma mais ágil e econômica”, avalia.

Vale ressaltar que os interessados em solicitar o empréstimo via home equity, precisam fazer uma simulação de valor e, caso seja aprovado, basta entregar os documentos solicitados pelo banco para efetivar o contrato. No caso de imóveis que não estão no nome do solicitante, é necessário que o proprietário compareça como avalista/garantidor. As condições do valor do empréstimo variam de acordo com a avaliação da instituição financeira. Já o crédito pode chegar até 60% do valor do imóvel. 

Para ajudar quem está pensando em contratar o crédito, mas ainda tem algumas dúvidas, a fintech separou os principais benefícios da modalidade. Confira a seguir: 

Menores taxas do mercado

A vantagem que mais chama atenção do home equity são os juros. Até mesmo o empréstimo consignado, considerado um dos créditos mais atraentes do mercado, não pratica juros tão baixos como o home equity. Como o imóvel do cliente é dado como garantia de pagamento, a taxa de juros do crédito é bem menor em comparação às outras modalidades.

“Com um crédito de R$ 50 mil, por exemplo, a taxa de juros no 1º mês na modalidade de consignado é de 2,39%. O empréstimo junto ao banco fica em torno de 5,71% ao mês e o cheque especial tem juros de 12,30%. Já o home equity possui uma taxa mensal de apenas 0,74%”, compara Gama.

Mais capital e maior tempo para pagar

Como o valor do empréstimo pode chegar até 60% do preço do imóvel em garantia, isso traz mais opções para o cliente conseguir se organizar e fazer planejamentos mais ambiciosos. Um cliente que possui imóvel avaliado em R$ 300 mil pode conseguir um empréstimo de até R$ 180 mil. 

Além do potencial de crédito maior, a linha com garantia imobiliária tem um prazo de pagamento de até 20 anos. O prazo maior permite que o cliente organize suas finanças sem comprometer a sua renda no período da quitação. 

Alternativa para negativados com juros menores

Outra opção dada pelo empréstimo com garantia imobiliária é a possibilidade de acertos de dívidas. Nesse caso, é vantajoso trocar um financiamento com taxas de juros maiores pelo home equity, facilitando a quitação de débitos por parte do contratante. 

“O crédito com garantia de imóvel é uma alternativa para negativados, que costumam ter dificuldades para tomar um empréstimo. Quando conseguem  sofrem com as taxas de juros aplicadas pela maioria das instituições financeiras, que chegam a cobrar 10% ao mês. O home equity facilita essa reorganização da vida financeira justamente pelas menores taxas de juros e por normalmente conceder o crédito aos negativados”, explica Bruno.

Novos estudos do Google revelam como a relação dos brasileiros com a casa mudou durante a pandemia

A pandemia da COVID-19 e as restrições de circulação impostas em todo o mundo trouxeram mudanças na forma como as pessoas se relacionam com suas casas. O Google, tentando entender o impacto na vida dos brasileiros, realizou dois estudos que revelam que as pessoas estão mais abertas a mudar de casa e, mesmo aqueles que não querem ou não podem fazer isso neste momento, a sua relação com o ambiente em que vivem vem se transformando ao longo do tempo.

As pesquisas mostram as mudanças no comportamento dos consumidores quando buscam por um novo lar e também as tendências no consumo de produtos para casa, uma categoria que conquistou os brasileiros durante o período de isolamento social.

Quando o assunto é trocar de casa, a procura por imóveis no Google cresceu 23% no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Termos como “imobiliária” (+93%) e “aluguel de imóveis” (+57%) também registraram aumento nas buscas no período.

Já no caso dos móveis, a procura por itens como “sofás confortáveis” cresceu 96% e as mesas ou escrivaninhas multifuncionais chegaram a dar um salto de 240%, considerando o período entre abril de 2020 e março de 2021 e o mesmo período do ano anterior. Itens para a otimização do espaço também ganharam destaque, com buscas por móveis e ambientes pequenos crescendo 60%, móveis e itens de casa dobráveis aumentando 73% e móveis modulares superando 100% de crescimento nesse mesmo período.

A casa virou lar

Uma pesquisa on-line realizada pelo Google em junho com 1 mil brasileiros aponta que a relação com a casa mudou para 42% dos entrevistados, que passaram a se sentir mais conectados à ela durante a pandemia. Além disso, outros 57% declararam que, mesmo quando a pandemia acabar, a casa seguirá sendo uma prioridade de investimento e que 43% pretendem comprar algum item novo para o imóvel nos próximos 12 meses.

Contudo, essas compras acontecem em um novo contexto de motivações. “A necessidade que os brasileiros sentem em adaptar o lar à rotina pandêmica vem dando lugar à intenção de compra impulsionada pela retomada dos planos que voltam a sair do papel”, destaca Fábio Garcia, head de negócios para o segmento de Varejo do Google Brasil. “Um exemplo é que, na nossa pesquisa, identificamos que as compras mais circunstanciais motivadas por uma adaptação da rotina na pandemia caem de 29% para 14%, já as compras relacionadas a uma mudança de imóveis sobem de 15% para 20%.”

A sala foi um dos ambientes que mais absorveu as atividades que antes eram feitas em outros locais, se tornando o principal espaço de trabalho, lazer e convívio. E ainda que algumas dessas atividades estejam de volta às ruas, a sala continua um cômodo central. Para 41% dos brasileiros entrevistados na pesquisa, a sala será o principal cômodo a ganhar um item novo nas compras futuras de artigos para a casa.

Além dos móveis e dos itens já citados, a cozinha também foi impactada e as pessoas estão mais interessadas em itens que facilitem a organização e a execução de receitas. Veja abaixo alguns itens que apresentaram aumento expressivo durante a quarentena e seguiram crescendo no 1.o. semestre de 2021 em relação ao mesmo período no ano passado:

• Airfryer (+32%)
• Sanduicheiras (+22%)
• Torradeira (+24%)
• Micro-ondas (+12%)
• Potes organizadores (+11%)
• Cafeteira (+12%)

Para o quarto, as buscas giram em torno de itens de conforto com alguma funcionalidade, como cama-baú seguem crescendo com alta de 17% e caixas organizadoras e cabides (+12%) considerando o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano anterior.

Mercado imobiliário

Outra pesquisa on-line sobre imóveis, realizada pelo Google com 1 mil brasileiros em setembro, mostra que preço (41%) e localização (35%) ainda são as características mais importantes para o consumidor ao buscar um novo lar. A busca tem mostrado também que, com a progressão da vacinação, os consumidores estão buscando atributos como salão de festas (+91%). Nos meses mais agudos da pandemia, a varanda era o atributo mais cobiçado.

De acordo com a pesquisa on-line, 66% dos brasileiros afirmam que fazem buscas por imóveis na internet para ver como está o mercado imobiliário e 22% dizem que se desanimam com a possível burocracia na hora de fechar um contrato.

“Ao buscar sobre imóveis, o consumidor costuma pensar muito, já que é um item de alto valor e a decisão é, em geral, feita em conjunto com familiares e amigos”, afirma André Gibin, head de insights para o segmento de Aplicativos e Serviços do Google Brasil. “A pesquisa mostra que cerca de 20% dos consumidores visitam mais de cinco imóveis antes de fechar um negócio.”

Para quem busca por aluguel, 31% dos entrevistados disseram querer se mudar porque a casa não atende mais suas necessidades. Já entre aqueles que têm intenção de compra, 40% dizem querer realizar o sonho da casa própria e outros 21% querem mudar porque o imóvel atual não atende as necessidades.

Quando perguntados sobre os fatores mais importantes ao buscar por imóveis em sites e aplicativos, o preço (40%), a qualidade e quantidade das fotos (33%) e a disponibilidade de detalhes sobre os imóveis (28%) são os principais atributos considerados pelo consumidor.

Inteligência artificial da MRV compreende mensagens de voz em aplicativos para clientes

Investimento em recurso de transcrição de áudio melhorou a produtividade de atendimento dos bots gerando inclusão de quem precisa ou mesmo opta por usar a ferramenta

A atendente virtual para clientes da MRV está cada vez mais aprimorada, e abrangendo maior quantidade de recursos para atender as diversas formas de comunicação oferecidas pelos aplicativos de conversas. Desde que foi lançada em 2020, a Mia, como é chamado o chatbot da companhia, já realizou mais 21,5 milhões de interações, com cerca de 200 mil clientes da empresa e mais de 1,8 milhão de possíveis compradores, respondendo dúvidas, gerando boletos e encaminhando clientes em potencial para os corretores da companhia. O robô tem a inteligência artificial e apresenta uma dinâmica rápida de conversação com os usuários.

A Mia atua por meio de chat no site de relacionamento da MRV e também via WhatsApp e Facebook. Todas estas ferramentas oferecem recursos de gravação de áudio por parte do usuário, que não hesita em utilizar esta opção para receber seu atendimento, mesmo quando há conhecimento que se trata de uma conversa automática. As motivações de uso pelo áudio são diversas, incluindo acessibilidade, dificuldade de leitura ou mesmo praticidade. Sendo um recurso amplo e inclusivo, a companhia entendeu que precisava melhorar o processo de entendimento destas conversas para oferecer uma experiência completa de comunicação com o usuário.

Segundo Reinaldo Sima, diretor de Tecnologia da Informação da MRV, o atendimento da companhia não poderia se limitar às mensagens de texto pois as pessoas buscam serviços da empresa com os recursos que possuem. “As pessoas nos procuram frequentemente desta forma e é uma obrigação nossa atender. É comum recebermos áudios dizendo ‘eu não sei escrever’, comenta Sima.

Atendimento de voz em números

Através do investimento na ferramenta Speech To Text do Google, o atendimento de inteligência artificial da MRV hoje já consegue se comunicar e compreender as mensagens de voz dos clientes da empresa. Ao realizar a transcrição do áudio de um usuário, a mensagem é encaminhada para os bots de atendimento que atendem prontamente à solicitação.

Anteriormente a audição das mensagens de voz ocorria através de um atendente humano gerando um grande espaço de tempo entre a compreensão e transcrição das dúvidas. Com a aplicação da ferramenta speech to text houve ganho de um terço de produtividade possibilitando cerca de 9 mil interações mensais.

BIM é salto tecnológico que a indústria de materiais de construção precisa acompanhar, diz ABRAMAT

Rodrigo Navarro – Presidente da ABRAMAT

Associação é a curadora de conteúdo do 4º Seminário Disseminação do BIM e a Indústria de Materiais no Brasil, evento que faz parte da programação do Feicon Live Show

Com uma série de benefícios para o setor de construção, incluindo a redução de impactos ambientais, o sistema BIM (Building Information Modeling) ainda necessita de maior adesão da cadeia, incluindo as empresas de materiais. Por isso, Feicon e Abramat, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e com o apoio do Bim Fórum Brasil, unem esforços para discussão das atuais ações de estímulo à ferramenta e avanços em normas e padrões no 4º Seminário Disseminação do BIM e a Indústria de Materiais no Brasil.

O Seminário faz parte da programação do último dia do Feicon Live Show, conjunto de apresentações onde especialistas debaterão temas do varejo e da construção, marcado para os dias 5 e 6 de outubro.  O painel sobre BIM contará com a experiência de convidados como a equipe da ABDI, do Governo de Santa Catarina, da Frente Parlamentar do BIM, representantes do BIM Fórum Brasil e especialistas que lideram grupos de trabalho na Comissão ABNT/CEE-134.

“Vamos abordar as principais ações do Governo Federal com ênfase na Plataforma BIM BR e Biblioteca Nacional BIM, do Governo do Estado de Santa Catarina para uso do BIM em obras públicas, nova lei de licitações, um mapeamento de maturidade BIM no país, ações do BIM Fórum Brasil, avanços na elaboração das normas BIM com ênfase na ABNT/NBR 19650 e aplicações de BIM à infraestrutura e Facilities Management”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Uso do BIM na indústria de materiais de construção

O BIM é um modelo que permite o trabalho simultâneo dos profissionais envolvidos nas diversas etapas de um projeto com representação em 3D e linguagem padronizada. Assim, fica muito mais fácil definir soluções, materiais e processos, impactando na obra como um todo, do orçamento ao tempo de execução. O que o 4º Seminário Disseminação do BIM e a Indústria de Materiais no Brasil propõe é uma reflexão do papel da indústria de materiais no avanço da ferramenta.

“Esse papel é o de modelagem de objetos BIM dos produtos para que as informações possam ser utilizadas nos softwares compatíveis com a nomenclatura BIM . As ações e investimentos das indústrias neste sentido têm avançado ano a ano, mas ainda são poucas as marcas e linhas de produtos que já estão alinhadas. Entre as barreiras para aceleração do processo, é possível citar a conclusão das normas brasileiras, as ações de capacitação das empresas e a ampliação da oferta de serviços de apoio específico às indústrias nessa tarefa”, explica Navarro.

Sobre a importância da ferramenta depois da pandemia, o executivo é enfático: “O BIM representa um salto tecnológico no setor com benefícios potenciais imensos. A velocidade do processo de disseminação tende a aumentar no pós-Covid em função do aumento da digitalização de serviços. A indústria de materiais tem que acompanhar a evolução, prover as informações nos formatos demandados e aproveitar as oportunidades de desenvolvimento de soluções em conjunto com os demais agentes”, finaliza.

Para participar do Feicon Live Show e do 4º Seminário Disseminação do BIM e a Indústria de Materiais no Brasil, basta acessar:

https://www.feicon.com.br/pt-br/feiconnect.html

Serviço:

4º Seminário Disseminação do BIM e a Indústria de Materiais no Brasil

Data: 6 de outubro, às 9h

Formato: Digital

Link: https://www.feicon.com.br/pt-br/feiconnect.html

Confiança da Construção alcança maior nível desde fevereiro de 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, se manteve relativamente estável ao variar 0,1 ponto em setembro, para 96,4 pontos, maior nível desde fevereiro de 2014 (96,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo quarto mês consecutivo, desta vez, 1,3 ponto.

“Depois de quatro meses de crescimento contínuo, em setembro, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, sob efeito da elevação das taxas de juros do crédito imobiliário: o segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista. Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

A acomodação do ICST no mês foi resultado de uma compensação de sinais opostos. Houve melhora da avaliação atual mas queda nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (93,0 pontos). Enquanto, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível neutro.

A alta do ISA-CST foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 92,2 pontos, enquanto que o indicador de carteira de contratos cedeu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.

Já no horizonte das expectativas, a queda IE-CST foi influenciada exclusivamente pela piora de demanda prevista que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos, enquanto o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável ao subir 0,3 ponto, para 99,2 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual (p.p.), para 75,0%. O NUCI de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançaram 1,9 e 1,2 ponto percentual, para 76,2% e 68,3% respectivamente.

Mercado imobiliário

O Indicador que mede a evolução recente das atividades das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013. “O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”, observou Ana Castelo.