Living As A Service: apepê aposta em tecnologia para proporcionar uma nova experiência de morar e viver

Aliada às novas soluções tecnológicas que visam melhorar a experiência de construtoras e seus clientes, a desburocratização do mercado imobiliário fortalece o crescimento de construtechs e proptechs no país. Dados levantados pela Terracotta Ventures apontam que, em apenas 5 anos, houve aumento de 235% no número de startups destes segmentos no Brasil. Uma destas empresas é o apepê, que oferece uma experiência de moradia inovadora, unindo todas as funções necessárias para a melhor conexão de um condomínio. Desenvolvido para condomínios, mas planejado para moradores, o aplicativo de ativação condominial preza por inovação e pela praticidade no dia a dia.

“Construímos o apepê com o objetivo de elevar a experiência de moradia das pessoas, de forma simples, ágil e econômica. Oferecemos um ecossistema de serviços que conta com a expertise de empresas muito bem preparadas para gerir especificamente cada um dos serviços disponíveis, como o de lavanderia, por exemplo”, explica Carlos Castro, CEO do apepê. Nesse caso, ao solicitar o serviço, o apepê conecta o morador com uma lavanderia, que se responsabiliza pela retirada e entrega das roupas no próprio condomínio. Desse modo, a única preocupação do morador é agendar o serviço e retirar suas peças no smart locker, quando elas forem devolvidas.

Os smart lockers, que também compõem os diferenciais oferecidos pela empresa, são armários inteligentes para o recebimento de encomendas. O morador é notificado pelo aplicativo sobre a chegada de uma encomenda, informando em qual armário ela está disponível e disponibilizando o QR Code que será utilizado para o desbloqueio do mesmo. Através do aplicativo também é possível realizar a reserva de espaços comuns do condomínio, como academia, salão de festas e churrasqueira, tudo em apenas uma única tela, tornando o agendamento mais ágil e menos burocrático para os condôminos.

Dispensando o uso do interfone, os moradores podem liberar a entrada de suas visitas mesmo quando não estiverem em casa. “Às vezes, a visita chega antes do horário previsto e o morador ainda está na rua. Nesse caso, o visitante não precisa ficar do lado de fora esperando que ele chegue. Ou o morador está viajando e pede para alguém cuidar do seu pet que ficou em casa. Nesse caso, a única preocupação dele será cadastrar um aviso de visitante no app e deixá-lo com a chave do apartamento”, pontua Carlos Castro. 

Além disso, ambos podem desfrutar do mini mercado instalado dentro do condomínio, que possui alta variedade de produtos e facilidade de pagamento, que pode ser realizado  tanto pelo autoatendimento, quanto no próprio aplicativo. 

Outra opção oferecida pelo app é a conexão de vizinhos, formando uma espécie de comunidade. Dessa forma, eles podem acompanhar o mural com comunicados dos moradores ou oficiais do condomínio, e conversar em chats particulares, sem a necessidade de compartilhar o número de seu telefone e nem de se preocupar em receber ligações desnecessárias ou mensagens em horários inoportunos.

“As pessoas já têm preocupações demais e a comunicação condominial não precisa ser uma delas. Esse formato que trazemos no apepê, foi pensado para entregar a informação de forma mais assertiva e, ao mesmo tempo, manter a privacidade e segurança de cada um. Por isso, todas as mensagens trocadas no chat privado não podem ser apagadas, assim como todas as postagens realizadas no mural geral, que podem ser excluídas pelo administrador a qualquer momento. Dessa forma, evita-se a propagação de mensagens ofensivas ou até mesmo conteúdos impróprios”, afirma o CEO do apepê.

Mais da metade dos consumidores que buscam imóveis online são para compra, aponta pesquisa DataZAP+

Durante a pandemia muitas pessoas passaram a dar mais atenção para o lar, com isso o setor de imóveis no Brasil está aquecido desde 2020, ano em que o DataZAP+, braço de inteligência imobiliária do ZAP, lançou a pesquisa “A influência do coronavírus no mercado imobiliário brasileiro”, buscando, de forma pioneira, entender o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado. Agora, o estudo chega à 5ª onda e revela, dentre outros aspectos, um aumento na procura para compra e locação e mudanças em aspectos da residência desejada pelo público.
 

“Mesmo com o avanço da vacinação e menos distanciamento social, as pessoas continuam procurando um lar para chamar de seu. Mais da metade dos entrevistados (55%) estão buscando imóveis para comprar. São pessoas com idade média de 50 anos, diferente do público de locação, onde predominam as buscas por millennials e a geração Z. Outro ponto interessante é que a pandemia evidenciou a necessidade por espaços de home office, uma vez que boa parte dos respondentes disseram que vão adotar o modelo híbrido de trabalho”, detalha Pedro Tenório, economista do DataZAP+.
 

A pesquisa teve como base mais de 800 entrevistas realizadas entre 22 e 30 de novembro de 2021 com usuários do ZAP e Viva Real, as maiores plataformas em busca de imóveis online do país, e traz aspectos do perfil do consumidor, os impactos da Covid na busca por um lar; as características que passaram a ter mais importância diante desse cenário; as medidas que os clientes esperam e que serão adotadas pelo mercado; além de expectativas de comportamentos no pós Covid.


Mudanças no imóvel desejado pelo público


Cerca de 3 em 4 consumidores apontaram ser mais importante que o imóvel seja arejado, tenha luz natural, e com ambientes bem divididos, quando perguntados sobre os itens mais relevantes na hora de locar ou comprar um imóvel. Outro aspecto é a percepção de importância da localização próxima a comércios e serviços e próximo ao local de trabalho, que aumentaram 16.6 pontos percentuais nessa onda, entre os entrevistados que buscam por imóveis para alugar.

“Supreendentemente, nesta pesquisa, os entrevistados responderam que levam mais em consideração, aspectos relacionados à ambientação e locais de moradia com infraestrutura ao redor, do que mais espaço na casa, por exemplo. Outro ponto interessante é que os imóveis com vista ou com área de lazer perderam grau de importância para pelo menos 13% dos entrevistados, em relação à última pesquisa”, diz Pedro Tenório.


Home office no imóvel

Com a pandemia, muitas pessoas passaram a desejar um cantinho no lar dedicado ao trabalho. Ter um espaço para home office na residência é indicado como um aspecto importante ou muito importante por 55% dos entrevistados. Ter uma área reservada para isso é mais importante para as gerações mais novas (Z e millennials).

Quanto à situação do home office, o modelo híbrido é a modalidade de trabalho que quase metade dos entrevistados (48%) adotará. A parcela em que esse modelo é praticado, é maior entre pessoas do sexo masculino e residentes das capitais.


Aspectos que poderiam melhorar a busca por imóveis

Muitos consumidores já se depararam com o fato de gostar de um imóvel, mas no anúncio não constar a localização precisa. E esse é um ponto relevante para os entrevistados dessa pesquisa: 6 em 10 respondentes citou colocar endereço completo dos imóveis nos anúncios como medida de melhoria na busca pelo novo lar.

“O corretor é indiscutivelmente uma figura central nas transações imobiliárias. Esse profissional acaba sendo um consultor imprescindível em auxiliar o consumidor para além da disponibilização do endereço completo. É o corretor o profissional mais capaz para sanar dúvidas em relação ao imóvel, à localização e também sobre a parte burocrática da jornada ”, diz o economista.

Outro aspecto relevante do estudo é que as gerações mais novas (Z e millenials), desejam que os contratos sejam assinados digitalmente. Além do desejo pelo endereço completo, esse público aprecia fotos profissionais do imóvel, usam filtros específicos para escolher o novo lar, e fazem tour 360º do local.


Pós pandemia

Quando perguntados sobre os próximos 12 meses, em relação aos preços dos imóveis, os consumidores acreditam que haverá aumento nos valores para compra e locação. A expectativa de alta é mais assinalada pelos consumidores da geração Y.

Em relação às medidas pretendidas a serem utilizadas com o fim da pandemia são: utilizar vídeo chat para falar com corretor (56%) e realizar visitas via vídeo (48%). Ainda como herança da pandemia, 46% dos entrevistados dizem que vão dar preferência para assinar o contrato digitalmente.

Valor médio do aluguel em SP cai 8% em 2021, aponta levantamento da startup Kenlo

Segundo dados da área de inteligência de mercado da proptech, região leste foi a que apresentou a maior queda, passando de R$ 2.169 para R$ 1.571 

Levantamento feito pela plataforma Kenlo, proptech líder no mercado de imóveis, responsável por conectar imobiliárias, corretores e administradores, mostra que o valor médio do aluguel na cidade de São Paulo teve queda de 8% em 2021 quando comparado ao balanço de 2020. Passou de R$ 2.172 para R$ 1.998, sendo que a região leste foi a que apresentou a maior queda, observando uma variação de R$ 2.169 para R$ 1.571, ao contrário das regiões Oeste e Sul que apresentaram crescimento de 10% e 5%, respectivamente.

Os dados mostram que a quantidade de negócios fechados na capital subiu 41%, indicando que apesar do movimento durante a pandemia onde o home office se torna cada vez mais presente e famílias buscam imóveis no interior, o mercado na cidade de São Paulo continua crescendo e forte. 

Quase 74% dos corretores de imóveis esperam melhorias no mercado imobiliário em 2022, segundo Imovelweb

O ano de 2022 começa com expectativas de bons negócios no mercado imobiliário. A conclusão é de um estudo produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, com corretores parceiros do portal. De acordo com o estudo, 73,63% dos entrevistados têm expectativa de que o mercado imobiliário tenha melhorias em 2022 quando comparado a 2021, enquanto 17,03% acreditam que não haverá alterações e só 9,34% esperam que o mercado tenha uma piora.

Para que o mercado tenha um crescimento, 69,23% dos corretores entrevistados acreditam que o oferecimento de crédito que permita o acesso para a compra de uma casa é uma iniciativa que deve ser tomada. Além disso, 14,29% apontam os acordos públicos-privados entre entidades imobiliárias e governo como uma forma de melhorar os resultados do setor.

Balanço 2021


Quando questionados sobre o balanço de 2021, 41,76% dos corretores apontaram que o mercado está estável, mas são necessárias ferramentas financeiras e uma melhoria do contexto econômico geral. Já 39,01% dos participantes disseram que houve uma situação melhor se comparado a 2020, mas ainda falta uma parte de recuperação. Por fim, apenas 19,23% dos corretores acreditam que o mercado está longe da recuperação.

Em 2021, 72,53% das operações feitas pelos corretores foram de venda de imóveis, enquanto 27,47% foram de aluguel. Quando questionados sobre o tempo médio para vender um imóvel em 2021, 51,67% responderam que levaram de um a três meses, 30,00% disseram que o tempo médio foi seis meses, 8,33% levaram nove meses, 2,22% levaram um ano e 7,78% demoraram mais de um ano.

Já sobre o tempo médio para alugar um imóvel, 49,66% dos corretores demoraram mais de um mês, 20,41% demoraram um mês, 15,65% levaram 15 dias e 14,29% uma semana. De acordo com a pesquisa, para 51,10% dos entrevistados não houve queda na oferta de imóveis para aluguel na imobiliária em que trabalham, enquanto para 15,38% houve uma queda de mais de 50%, para 12,09% a queda foi de 10 a 20%, para 11,54% a queda é mais de 25% e para 9,89% a queda foi de 50%. A maior parte (67,58%) dos corretores apontou que os imóveis que mais venderam foram os usados.

Outro dado apontado pela pesquisa foi de que 46,15% dos corretores não registraram clientes que decidiram migrar seus imóveis do aluguel para a venda, enquanto 37,36% registraram essa mudança em 2021 e 16,48% quando começou a pandemia.

Dexco anuncia investimento na Brasil ao Cubo

Com o novo investimento, companhia impulsionará construtech focada em construção modular industrializada

A Dexco, por meio do DX Ventures, seu fundo de Corporate Venture Capital, anuncia investimento de até R$ 74 milhões na Brasil ao Cubo. Trata-se de uma construtech especializada em soluções construtivas ágeis por meio da técnica de construção modular industrializada (“offsite”) e método plug-and-play BR3. Suas construções possuem o perfil metálico de aço que juntas formam o principal elemento estrutural.

Por meio do modelo construtivo em módulos, a empresa produz estruturas metálicas e as utiliza prontas para montagem no canteiro de obra, com toda a parte elétrica, hidráulica e demais acabamentos já instalados. Atualmente, atua nos segmentos industrial, infraestrutura, comercial, residencial, corporativo e saúde, com mais de 200 obras entregues em 14 estados.

Com esse aporte, a companhia poderá deter até 13% de participação no quadro societário da Brasil ao Cubo a depender de determinadas condições da transação, que também é composto por seus sócios-fundadores e pela produtora de aço Gerdau. O investimento estratégico permitirá à empresa construir uma nova unidade fabril, situada na cidade de Tubarão – SC, onde já opera desde 2016, ano de sua fundação.

“A chegada de uma empresa do porte da Dexco como sócia é mais um passo importante na nossa estratégia de crescimento, já que estamos com os olhos voltados para um processo de melhoria contínua, tanto na nova fábrica como na maneira em que o cliente percebe o nosso produto. Certamente, a expertise de uma empresa com décadas de atuação contribuirá para avançarmos na oferta de produtos que sigam atendendo às necessidades do mercado e evoluirmos na jornada do cliente como um todo “, avalia Ricardo Mateus, fundador e CEO da Brasil ao Cubo.

Segundo o presidente da Dexco, Antonio Joaquim, com este investimento a companhia avança na cadeia de valor da construção industrializada e sustentável. Damos mais um importante passo na busca por novas soluções que promovam o bem-estar para nossos consumidores. O investimento na Brasil ao Cubo está em linha com o nosso propósito “Soluções para melhor viver”, com a nossa proposta de marca “Viver Ambientes”, e com o nosso posicionamento em ESG”, finaliza.

A conclusão dessa operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, entre elas a aprovação do investimento pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

Oico, marketplace de material de construção, anuncia rodada seed de R$ 30 milhões

A startup de material de construção e tecnologia, Oico, acaba de receber um investimento seed no valor de R$30 milhões. O aporte foi liderado pelo Valor Capital Group, seguido por Tiger Global, CSN – Inova Ventures, Jonathan Wasserstrum – CEO do SquareFoot. Maya Capital e FJ Labs, que já eram investidores, também participaram da nova rodada. A empresa, que tem pouco mais de um ano, recebeu o pre-seed em 2020 no valor de R$ 8,5 milhões.

O novo investimento apoiará o crescimento do marketplace permitindo à Oico construir toda a infraestrutura necessária para expandir e escalar o negócio, hoje presente na região metropolitana de São Paulo. O aporte será investido na contratação de talentos para os times de operação e tecnologia, a fim de aperfeiçoar processos logísticos e tornar a entrega de mercadorias mais ágil. O foco é escalar operações complexas e automatizar processos.

A plataforma, que começou a crescer com demandas por materiais para reformas durante a pandemia, permite que empreiteiras e construtoras encontrem os materiais que precisam de forma rápida, além de gerenciar pedidos, entregas e pagamento em uma só plataforma. “Fundamos a Oico quando percebemos que a experiência atual de compradores profissionais estava quebrada. Eles gastam muito tempo e dinheiro buscando o que precisam em dezenas de lojas e fornecedores locais. A Oico permite que o usuário tenha acesso a produtos com uma experiência rápida, com entrega na obra e faturamento para o cliente final”, diz Pedro Rocha, cofundador da Oico.

A startup foi criada em abril de 2020, em plena pandemia, pelos empreendedores Pedro Dellagnelo e Pedro Rocha. Hoje, o negócio já atende mais de 100 empreiteiras e construtoras, que recorrem à Oico em busca de matéria-prima com frequência e precisam simplificar o processo. “A Oico é a solução ideal para resolver o problema da gestão de compra de material de construção sendo uma parada única para o comprador, otimizando tempo, agregando suas compras e oferecendo entrega e faturamento”, comenta Pedro.

“Apesar de toda a sua relevância para a economia brasileira, o mercado de construção civil ainda tem uma série de dores e ineficiências nos seus processos de compra de materiais, afetando principalmente as pequenas e médias construtoras. Existe uma grande oportunidade no desenvolvimento de soluções tecnológicas que ofereçam uma jornada integrada, desde a cotação até logística, inteligência de preços e financiamento. A solução one-stop-shop da Oico busca retirar as fricções desse processo e entregar uma experiência transformacional não apenas para as construtoras, mas também para as lojas de material de construção, que terão melhores opções de liquidez e acesso a novos clientes, afirma Antoine Colaço, Managing Partner da Valor Capital Group.”

Os investimentos no último ano foram concentrados em automação de processos e aumento da base de lojistas. “Atraímos muitos clientes porque eles não conseguiam encontrar materiais nos fornecedores habituais. Com o tempo, fomos incorporando mais produtos e fornecedores, e esses compradores começaram a comprar cada vez mais materiais da obra conosco”, explica o CEO. “Dessa vez, queremos trazer profissionais de excelência para construir uma operação única e tirar o máximo de aprendizado e valor do negócio, seja construindo processos ou tecnologia de ponta”, diz Pedro.

Com atos digitais, Cartórios de Notas do Paraná registram aumento de 36% nas escrituras de compra e venda de imóveis

Em meio a tantas mudanças que vieram como consequência da grave crise de saúde pública causada pela pandemia da Covid-19, uma que veio para a ficar foi a forma como se compram e se vendem imóveis no Brasil. Com as distâncias reduzidas a uma tela de computador e uma videoconferência conduzida por um tabelião, compradores e vendedores, cada um em parte do país, transacionam propriedades de forma segura, ágil e com a mesma segurança jurídica habituada do documento físico.

Lançada em junho de 2020, em meio às restrições de deslocamentos causados pelo ápice da crise sanitária no país, a plataforma e-Notariado, que permite a prática de atos notariais em meio eletrônico, entre eles as escrituras de compra e venda, doação e permuta de bens imóveis, foi uma das responsáveis pelo crescimento de 36,8% nos atos negociais envolvendo propriedades no Paraná, quando se compara o primeiro ano completo de seu funcionamento (junho de 2020 a maio de 2021) com o mesmo período anterior (junho de 2019 a maio de 2020).

Os dados compilados pela Central de Serviços Eletrônicos do Colégio Notarial do Brasil (Censec), plataforma de dados administrada pelo CNB/CF que reúne os atos praticados pelos Cartórios de Notas do país, mostram que em números absolutos foram 166.617 escrituras no primeiro período, em comparação a 121.767 no período anterior. Em relação à média dos recortes de junho a maio desde 2007, o aumento em 2021 foi de 16%.

Para o presidente do Colégio Notarial do Brasil — Seção Paraná (CNB/PR), Renato Lana, a revolução tecnológica no serviço notarial é um marco mundial histórico para a atividade e para a sociedade brasileira. “A norma publicada pelo CNJ em maio do ano passado foi um avanço muito significativo para a nossa atividade. A migração para o meio digital colocou o Brasil entre os maiores exemplos de serviços notariais a nível mundial. A crescente busca pelos atos digitais mostra a eficácia do E-Notariado e deixa claro como o serviço trouxe mais facilidade e agilidade para a população”, afirma o presidente.

Regulamentada nacionalmente pelo Provimento nº 100 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e administrada pelo Colégio Notarial do Brasil — Conselho Federal (CNB/CF), a plataforma eletrônica e-Notariado, permite a qualquer pessoa transacionar bens imóveis pela internet, em um procedimento bastante simples.

Após entrar em contato com o Cartório de Notas de sua escolha, é agendada uma videoconferência com o tabelião para realizar a escritura, que é assinada digitalmente com certificado digital Notarizado, emitido gratuitamente pelo Cartório, ou por ICP-Brasil, assinatura digital de padrão nacional. É possível que as partes queiram assinar o ato de formas diferentes, em um ato híbrido. Neste formato, o comprador pode assinar o ato presencialmente enquanto o vendedor realiza o procedimento online ou vice-versa.

Quando se compara o ano completo de 2021, primeiro no qual a plataforma eletrônica de atos notariais esteve disponível durante os 12 meses, o crescimento em âmbito estadual foi de 23,65% em relação ao ano anterior (176.253 x 142.540), maior aumento já registrado na série histórica iniciada em 2007. Já na comparação em relação à média dos últimos 10 anos (2010 — 2020), o ano que se encerrou registrou aumento de 18% no total de atos de compra e venda de imóveis praticados.

Melnick promove lançamento oficial do maior empreendimento da sua história

A Melnick acaba de anunciar seu grande lançamento imobiliário do ano em Porto Alegre: o Nilo Square, maior empreendimento da história da incorporadora, localizado em uma das esquinas mais valorizadas da capital gaúcha, a Avenida Nilo Peçanha. O projeto vai reunir unidades comerciais e residenciais, além da primeira operação de hotelaria do Grupo Emiliano no Estado. A obra conta com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 720 milhões bruto.

Líder em alto padrão no Rio Grande do Sul, a Melnick irá revolucionar o mercado imobiliário gaúcho com o lançamento. “É um empreendimento único e que leva ao pé da letra nosso conceito ‘Muito mais que Morar’. O projeto reúne todos os atributos e serviços que um condomínio de altíssimo padrão precisa ter, com uma infraestrutura completa de resort. Tudo isso numa das melhores localizações de Porto Alegre”, destaca Leandro Melnick, presidente do conselho de administração da empresa.

O projeto ainda irá receber a primeira operação no Rio Grande do Sul do Grupo Emiliano, conhecida grife do ramo hoteleiro em São Paulo e no Rio de Janeiro. Referência em exclusividade, o grupo traz o primeiro hotel de luxo a Porto Alegre, por meio da marca V3rso, que oferece o conceito de ‘Taylor Stay’, com estadias customizadas por meio de uma plataforma digital.

O Nilo Square Residence Resort apresenta um conceito sofisticado e cosmopolita, com duas torres residenciais com apartamentos de 176 a 216m² com três suítes e uma infraestrutura de resort. Entre as atrações do condomínio estão um aqua play, piscinas externas e coberta, playground, espaço kids, petplace, quadra poliesportiva, quadras de tênis e beach tênis, salão de festas, family space, espaço teen, SPA externo, espaço fitness, sala de massagem e beauty care. Com uma localização privilegiada na esquina da Avenida Nilo Peçanha com a Rua Tomaz Gonzaga, conta com uma gama enorme de serviços, entretenimento, restaurantes, escola, universidade e shopping centers próximos.

Para saber sobre o Nilo Square e todas as suas atrações, basta acessar o site https://www.melnick.com.br/empreendimentos/nilo-square.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 0,64% em janeiro

O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) variou 0,64% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,30%. Com este resultado, o índice acumula alta de 13,70% em 12 meses. Em janeiro de 2021, o índice subira 0,93% no mês e acumulava alta de 9,39% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,49% em dezembro para 1,09% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,14% em janeiro, contra 0,10%, em dezembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,05% em janeiro, após variar 0,48% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de -0,45% para 0,66%.
 

A variação relativa a Serviços passou de 0,57% em dezembro para 1,28% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 4,81%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,14% em janeiro, ante 0,10% em dezembro.
 

Capitais

Seis capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, apenas Brasília apresentou decréscimo em sua taxa de variação.

Mercado de multipropriedade imobiliária cresceu 17,4% em 2021

Sancionada em 2018, a Lei 13.777 promoveu uma mudança no mercado imobiliário brasileiro ao instituir o conceito de multipropriedade – ou seja, um mesmo imóvel pode ter até 26 proprietários e cada um pode usufruir dele por um período anual compatível com seu investimento. Três anos depois, o modelo é considerado um sucesso e deve fechar o ano com saldo positivo.

No ano de 2018, foram 80 projetos de multipropriedade no Brasil. Em 2021, foram 128. Em 2020, mesmo com a crise econômica gerada pela pandemia, o setor movimentou R$ 24,1 bilhões. Já no ano passado, foram R$ 28,3 bilhões, segundo estudo feito pela Caio Calfat Consultoria, um crescimento de 17,4%.

A estrela do setor

Um dos destaques deste segmento do mercado imobiliário é a VCI S.A., empresa responsável por trazer a marca Hard Rock Hotel para o Brasil. Com o conceito de “férias de rock star”, já conquistou mais de dez mil clientes e atingiu R$ 1 bilhão em vendas somente nos dois primeiros projetos lançados.

O Hard Rock Hotel Fortaleza já tem 100% da primeira fase e 85% da segunda vendidos. Já o Hard Rock Hotel Ilha do Sol, no Paraná, comercializou 92% e 55% da primeira e segunda fases, respectivamente. As frações de cada unidade são oferecidas aos consumidores a partir de R$ 80 mil. 

O presidente da VCI, Samuel Sicchierolli, comenta que a alta procura pelos primeiros projetos lançados, mesmo em meio às oscilações do mercado, ocorre graças, especialmente, a um fator. “Somos os únicos no Brasil a oferecer uma marca internacional de alto padrão e todas as exclusividades que a bandeira de uma marca com essa grandiosidade possibilita.”

Em 2022, a VCI dará início às vendas das unidades de Campos do Jordão (SP) e Jericoacoara (CE). Até 2032, vai lançar outros três projetos sob o modelo de multipropriedade: Recife, Natal e Foz do Iguaçu (PR).        

Como funciona a multipropriedade

A partir do modelo de multipropriedade, cada pessoa adquire uma parcela do imóvel e pode utilizá-lo pelo tempo proporcional à quantia em dinheiro aportada. Por exemplo, se 26 famílias adquirem frações de um mesmo empreendimento, cada uma pode usufruir do espaço por duas semanas anuais – já que o ano tem 52 semanas.

”Os números são bastante expressivos. Nossos produtos de Fortaleza, desde o início da comercialização em dezembro de 2018 até o momento, atingiram até 140% de valorização. Já no empreendimento de Ilha do Sol, com vendas iniciadas em julho de 2019, o número chega a 69%. Seguindo a tendência do mercado e o histórico do nosso produto, esse número deve aumentar ainda mais até o próximo ano”, diz Ademar Brumatti Jr., sênior vice-presidente comercial e marketing da incorporadora.  

O executivo destaca que os clientes valorizam o fato de ser um imóvel com escritura e herdável, como qualquer outro. Além disso, é uma solução de férias que viabiliza redução de custos, diversificação da carteira e experiências de lazer diferenciadas.