Mitre Realty realiza o 1º Mitre Investor Day, apresenta novas linhas de produto e divulga compromissos da agenda ESG

A incorporadora e construtora Mitre Realty realizou na última terça-feira, 12 de abril, o seu primeiro Mitre Investor Day, com a presença de executivos, acionistas, investidores e colaboradores. Na ocasião, a empresa apresentou uma retrospectiva desde seu IPO, vendas do 1º trimestre de 2022, novas linhas de produtos e seus compromissos da agenda ESG.

O evento teve início com os principais destaques de 2020 e 2021, quando lançou 18 projetos em R$2,7 bilhões em Valor Geral de Vendas.

No 1º trimestre de 2022, a Companhia atingiu R$180,1 milhões em vendas brutas e R$153,5 milhões em vendas líquidas, resultando em uma velocidade de vendas de 40,5% nos últimos 12 meses.

Como diferencial para atingir estes resultados, o CEO Fabricio Mitre destacouum conjunto de fatores, começando pela compra de terrenos no lugar certo. “Nossa área de novos negócios, que adquiriu os terrenos, é robusta e fica o tempo inteiro garimpando oportunidades únicas na cidade de São Paulo. Há participação ampla de todos os departamentos antes da efetiva compra de um terreno. O conhecimento está aí à disposição de todos, as empresas sabem o que têm que ser feito. A diferença é que poucas fazem. Muita disciplina na execução é um diferencial da Mitre.”
 

Em seguida, Fabricio e os demais executivos da Mitre discorreram sobre alguns temas, entre eles, as formas em que a Companhia se diferencia de seus concorrentes e como faz para ter sua marca lembrada pelos clientes como referência em excelência e lifestyle. Também foram apresentadas as duas novas linhas de produtos da Mitre, para somar com as linhas Haus Mitre e Raízes: a Mitre Luxury Collection, linha de altíssimo padrão, que a Companhia já provou ser muito resiliente com seu último projeto lançado no Jardins, e a linha Origem, que vem para ser a linha de entrada da marca na média renda, em que o mercado endereçável é muito grande e há baixa competição.

Para este ano, a Mitre Realty também pretende estruturar um trabalho mais direcionado sobre a temática de ESG, focando na diversidade, com prioridade para a contratação de pessoas com deficiência (PCDs), sem contar ações de voluntariado nas comunidades em que atua, e na conscientização ambiental, reduzindo suas emissões, descarte de resíduos e consumo de recursos naturais.

O Investor Day também contou com um bate-papo entre os principais executivos da Companhia. O momento também foi importante para que os convidados tirassem dúvidas e fizessem perguntas ao time da Mitre.

“Nosso 2021 foi muito intenso e desafiador, mas avançamos muito, principalmente em temas que gostaríamos de focar nos próximos anos, como o ESG. E 2022 já começou movimentado, com o alcance de diversos objetivos. E um deles é exatamente a realização do nosso primeiro ‘Investor Day’, que foi um sucesso”, finalizou Cagali.

Como o Serasa Score influencia na aprovação do financiamento imobiliário

A aprovação do financiamento imobiliário, assim como vários outros tipos de crédito, está sujeita a análise de instituições financeiras que avaliam informações como renda mensal e histórico de pagamento. Geralmente estes dados formam uma espécie de pontuação que determina se o cliente é um bom pagador ou não. Uma destas pontuações é o Serasa Score, que tem grande influência sob a aprovação do crédito para comprar uma casa. Nesse sentido, a CrediHome, plataforma de crédito imobiliário, explica como funciona o sistema e como é possível aumentar a pontuação para ser aprovado pelo banco. 

O Serasa Score é uma pontuação definida pela Serasa, no qual as instituições financeiras usam para entender o perfil dos consumidores antes de disponibilizar qualquer tipo de crédito a eles. É uma pontuação que vai de 0 a 1000 e indica as chances de o consumidor pagar suas contas em dia nos próximos 6 meses. Quanto mais alta for a pontuação, mais chances de conseguir crédito, sendo que:

  • Com até 300 pontos, o mercado entende que o cliente tem um alto risco de inadimplência;
  • Há um risco médio entre 300 e 700;
  • Há um baixo risco para aqueles que acumulam pontuação acima de 700

Basicamente, a pontuação reflete o comportamento financeiro. Toda vez que se atrasa o pagamento de uma conta, seja ela de luz, água, aluguel ou cartão de crédito, o score corre o risco de cair. A pontuação, portanto, é calculada com base em informações relevantes para a análise de risco de crédito, como dados cadastrais, histórico de consultas, dados negativos e positivos. 

É possível consultar o score gratuitamente no próprio site do Serasa. Basta clicar em “consultar CPF grátis”, digitar o seu CPF e informar a senha. Caso não tenha cadastro, basta preencher e criar uma senha. 

Qual é a importância do Serasa Score para conseguir crédito?

As instituições financeiras sempre consultam o score de crédito antes de liberar um empréstimo ou financiamento imobiliário. Compras parceladas, assinatura de serviços e cartões de crédito também seguem o Serasa Score. Afinal de contas, é um risco emprestar dinheiro para uma pessoa que poderá pagar.

Portanto, quem não tem uma pontuação atrativa dificilmente vai conseguir a liberação do crédito. Além disso, quando consegue, certamente vai ter que pagar caro por isso, uma vez que o risco de não quitar a dívida é bem alto, e as taxas de juros cobradas vão ser maiores.

O que é possível fazer para aumentar o score?

Limpe o nome

Limpar o nome é fundamental para aumentar o Serasa Score. No caso de dívidas atrasadas. O cliente precisa começar a se organizar e negociar com os credores para pagá-las. Do contrário, dificilmente as instituições irão aumentar a pontuação.

Atualize os dados

Quanto mais exatas as informações básicas (endereço, idade, telefone) forem, mais confiável será o cadastro. Para atualizar, é possível pelo próprio site ou dirigindo-se a uma agência da Serasa. 

Pagar as contas em dia

É essencial pagar as contas em dia. Uma boa dica é incluir todas elas no débito automático, pois assim não corre o risco de esquecer de alguma e ter o nome negativado. 

A pontuação do Serasa Score é bem dinâmica, e é calculada no momento em que se faz a consulta, refletindo todo o comportamento do cliente até aquela hora. Se preocupar com o Serasa Score é se preocupar com a imagem passada para as instituições financeiras. Por isso, é fundamental se atentar sempre ao orçamento e também à pontualidade dos pagamentos.

Locador de imóvel comercial pode vendê-lo se ele estiver alugado?

Uma cafeteria instalada desde 2017 em Pinheiros, bairro nobre de São Paulo, fechou as portas recentemente contra a vontade de seu dono. Com a promessa do locador do imóvel de renovar o contrato de aluguel, o proprietário da cafeteria até investiu numa reforma, mas foi surpreendido: o quarteirão inteiro dará lugar a prédios e o imóvel onde funcionava o negócio entrou como parte de uma permuta com a incorporadora.

Pode o locador de imóvel comercial vendê-lo se ele estiver alugado? A advogada Marina Nascimbem Bechtejew Richter, sócia do escritório NB Advogados explica: “O artigo 8º da Lei de locação prevê uma proteção ao locatário que é a alienação do imóvel durante a locação firmada por prazo determinado. No entanto, a cláusula de vigência do contrato deve ser averbada junto à matricula do imóvel, garantindo assim que o comprador respeite este término”.

A advogada alerta que, se não existir esta cláusula e a devida averbação na matrícula do imóvel, o adquirente pode denunciar o contrato com aviso prévio de 90 dias para a desocupação. “O locatário tem o direito de preferência de compra garantido, mas muitas vezes não quer ou não tem condições de adquirir o imóvel. Mas se tem a cláusula de vigência no contrato de locação averbado na matricula do imóvel, o comprador deve respeitar o prazo do contrato”.

Vale ressaltar que, caso o locatário não seja notificado previamente sobre a venda, ou seja, não lhe seja dado o direito de preferência, ele terá direito a indenização por perdas e danos ou terá até seis meses para depositar o valor do imóvel e adquiri-lo.

Analisando o caso da cafeteria de Pinheiros, Marina explica que o direito de preferência não é aplicável aos casos de permuta. Por este motivo, os locatários precisam ficar cada vez mais atentos ao seu contrato, para que seja garantido ao menos o direito de permanecer no imóvel pelo prazo inicialmente convencionado.

Posso fazer reparos em um imóvel alugado?

Ao alugar um imóvel para moradia, seja apartamento ou casa, muitos inquilinos ficam insatisfeitos por conta da falta de personalidade do local e querem fazer as suas próprias reformas e melhorias. Afinal, reformar um imóvel alugado e morar em um ambiente agradável e que tenha mais a sua cara é muito melhor. Pois é ali que você vai passar boa parte dos seus dias pelos próximos meses.
 

Uma das dúvidas que surgem na cabeça dos moradores é se eles podem reformar um imóvel alugado, que tipo de mudanças são permitidas e como ele deve proceder, seguindo a Lei do Inquilino(8245/91), que regulamenta as relações de locação, compra e venda de imóveis no Brasil. É importante ressaltar que inquilino só pode fazer qualquer reforma ou benfeitoria no imóvel alugado com autorização prévia do proprietário.


“Só se deve reformar um imóvel alugado após combinar tudo o que vai ser alterado com o proprietário — por escrito e documentado, pois assim é evitado problemas futuros. Além disso, recomendo sempre uma vistoria de entrada no imóvel antes de mudar para verificar o estado de conservação de todos os itens essenciais, pois se houver algo a reformar, a responsabilidade pelo custeio dos reparos é do proprietário, que deve entregar o imóvel em bom estado de uso”, explica Ederson Dé Manoel, Head de Marketing, Growth e Sales da Fix, plataforma que oferece diversos serviços de manutenção e reparos com profissionais certificados.
 

O que pode ser reformado sem autorização prévia?
 

Ederson explica que geralmente os contratos de locação pedem apenas que o morador entregue tudo pintado de branco para que seja apresentado ao próximo inquilino, o que não impede que durante a sua permanência no local você dê uma corzinha nos ambientes. Os papéis de parede e adesivos colantes são ótimas opções e também podem ser instalados, porque eles são fáceis de serem retirados depois.
 

A instalação de cortinas, persianas e prateleiras também é permitida, desde que você as retire e cubra os furos com massa corrida e lixe para que a parede fique lisinha novamente depois. Nesse caso, tome cuidado com o local que pretende furar, esteja certo que na região não passe canos da rede hidráulica ou fios da rede elétrica. Dessa forma, você evita acidentes e imprevistos indesejados ao reformar um imóvel alugado.
 

No mais, você pode usar e abusar de uma decoração que tenha a ver com o seu estilo de vida. Assim como em uma composição de móveis e acessórios de casa que enriqueça e encha o seu cantinho de vida. Às vezes até uma boa limpeza pode fazer a diferença nos ambientes. Rejuntes escurecidos, por exemplo, ao ser limpos da forma correta dão vida a pisos e azulejos.
 

O que não é permitido reformar sem autorização prévia?
 

Um exemplo comum de reforma que não é permitida é sair quebrando as paredes, ainda mais se você alugou um apartamento em prédio. Muitas vezes a estrutura do edifício pode ser abalada, por isso, preste bastante atenção e só faça algo desse tipo se você tiver permissão.
 

O piso e o azulejo são dois itens que causam muita insatisfação nos inquilinos, boa parte dos moradores sente a necessidade de trocá-los e isso geralmente não é permitido. Se for uma necessidade e se compensar financeiramente falando, você pode conversar com o proprietário, dependendo do caso há negociações que acabam sendo vantajosas ao inquilino. Sem falar que hoje em dia há ótimas opções de azulejo e piso com bom custo benefício.
 

“Por lei, é de obrigação do morador zelar pelos ambientes e arcar com manutenção e reparos que tenham sido causados por ele. Por exemplo, se você quebrou algum vidro das portas ou janelas, arrastou móveis e trincou o piso ou se perfurou paredes, os consertos serão de responsabilidade única e exclusivamente sua. Os reparos são, então, pequenos consertos. Agora, reformas, como troca de piso, precisam ser debatidas com o dono do imóvel para ver o que será bom para ambos”, finaliza o Head de Marketing, Growth e Sales da Fix.

Share Student Living inaugura novo residencial estudantil em Perdizes

A Share Student Living inaugurou em 25 de fevereiro um novo residencial em Perdizes, que traz um estilo de vida único para jovens universitários. Ideal para quem vem de fora de São Paulo (e do Brasil) ou opta por morar perto da faculdade e ter a experiência de viver numa comunidade incrível para estudantes, o Share Perdizes possui capacidade para 342 residentes em quatro tipos de acomodações individuais ou compartilhadas, todas mobiliadas e prontas para morar.
 

A quarta unidade da Share em São Paulo está localizada na rua Caiubí nº 648, próxima à PUC e à FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), ao Parque da Água Branca e ao SESC Pompéia. Todas as unidades da Share em SP, como Vila Mariana, Consolação e Butantã, estão localizadas próximas a grandes centros comerciais e universitários e hubs de transporte urbano, como metrô e terminais de ônibus. E também oferecem contratos de aluguel flexíveis e sem fiador, eliminando a burocracia na contratação.
 

Serviços como limpeza pay per use, impressão de materiais e manutenção dos apartamentos podem ser solicitados direto pelo aplicativo da Share, assim como o acesso a um clube de descontos com parceiros, trazendo benefícios e conforto para os residentes. O Share Perdizes tem lavanderia, sala de estudos, coworking e academia 24h, uma área de convivência com jardim, sala de jogos e bicicletário com acesso a bicicletas elétricas, numa parceria com a eMoving — que oferece até 3h de uso gratuito. Todo lixo da unidade é reciclado e os residentes fazem parte dessa ação.
 

Quem quiser conhecer a nova unidade, pode acessar o novo site da empresa e agendar uma visita. O site também dispõe de canal para reservas e contratações online, sem necessidade da presença física para assinatura de contrato, além de informações do entorno de cada residencial, onde o novo residente pode localizar serviços como farmácias, padarias, comércios, pontos de ônibus e estações de metrô, entre outras
 

Novos amigos, experiências e responsabilidade  

Para o residente Guilherme S., 23 anos, ter seu próprio tempo, convivendo com pessoas de outras cidades e de outros países, foi o maior atrativo da Share. “Essa diversidade me agrada. Fui muito bem-recebido por pessoas da minha idade, vivendo a mesma fase da vida na faculdade. Agora cuido de um apartamento e moro sozinho. Isso me traz mais responsabilidade, me deixa à vontade para ser quem eu sou”, revela o estudante de Gestão Ambiental da USP Leste.
 

Nascido em Taboão da Serra, Guilherme já tinha morado fora há algum tempo e trabalha na área de Marketing de uma empresa de investimentos. “O mais importante é ter o meu espaço, ter privacidade. Quando conheci a Share e os residentes percebi que era muito melhor morar lá por conta das amizades e de todos os recursos que estavam disponíveis. Curto muito a vista do alto do prédio, a piscina, é um conjunto de coisas bacanas ao morar nesta região”, explica.
 

“Morar em um residencial estudantil era uma experiência que eu nem conhecia, pois não existe em Vitória (ES), de onde vim. Não esperava que fosse agregar tantas experiências, hoje divido o apartamento com amigos. Na sala de estudos sempre tem alguém estudando, que frequenta a mesma faculdade que a gente. Com certeza um dos medos que eu tinha, era da cidade muito grande, onde não conheço ninguém – chegar na cara e na coragem. Creio que, se não tivesse vindo para a Share, não teria me adaptado tão rápido e tão bem à São Paulo”, conta Matheus A.
 

Estudante de Relações Públicas na Faculdade Belas Artes, Matheus, 22 anos, relata que as opções que encontra na Share não consegue achar em outro lugar: o fácil acesso ao transporte urbano e a estrutura para estudo. “Para quem vem de fora, o importante é experimentar uma cultura diferente. Mas ter o conforto de um mercadinho com acesso à comida, sem sair do prédio e espaços coletivos como a cozinha e o jardim ao ar livre, faz a diferença”, conclui.
 

SERVIÇO

Share Student Living em Perdizes, São Paulo (SP)
Rua Caiubí nº 648, Perdizes

Indicador ABRAINC-Fipe aponta crescimento de 42% nos lançamentos de imóveis

O Indicador Abrainc-Fipe do último trimestre móvel (novembro, dezembro de 2021 e janeiro de 2022) aponta para a manutenção da tendência de alta nos lançamentos imobiliários. Os dados consolidam um movimento positivo do setor que se manteve firme no primeiro mês do ano puxado, principalmente, pela performance do segmento de Médio e Alto Padrão.
 

De acordo com pesquisa realizada com 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), os lançamentos de imóveis somaram 57.028 unidades no período, contribuindo, assim, para uma alta de 42% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Ao longo dos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, a alta é de 30% (160.184 imóveis novos) sobre o período precedente.
 

Comparativamente, foram comercializadas 33.623 unidades no último trimestre móvel, o que representa uma retração de 7% em relação ao volume transacionado no mesmo período de 2021. Já no acumulado nos últimos 12 meses, as 144.193 unidades comercializadas superaram em 3% as vendas registradas no intervalo anterior. Em paralelo, as vendas líquidas, excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período, registraram um recuo de 7,3% no último trimestre móvel, embora ainda exibam crescimento de 4,8% no acumulado dos últimos 12 meses.
 

LOCOMOTIVA – No último trimestre móvel, os lançamentos de empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP) tiveram uma expansão de 235,7% (26.493 unidades), contribuindo para um crescimento de 250,5% no volume lançado em 12 meses (67.299 unidades).
 

Em relação às vendas do segmento, a apuração do período aponta uma elevação de 46% em relação no mesmo período de 2021 (8.788 unidades) e 29.135 unidades comercializadas nos últimos 12 meses (crescimento de 26,8%).
 

Já os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA), responsáveis pela maior parte dos lançamentos (57%) e das vendas (79%) residenciais, nos últimos 12 meses, mantiveram sua posição e desempenho destacados no mercado imobiliário. Em termos de unidades lançadas, o segmento registrou alta de 5%, no último trimestre móvel, com 30.529 unidades e queda de 11% nos últimos 12 meses com 92.410 imóveis.
 

No que diz respeito às comercializações de imóveis novos do CVA, o recuo foi de 18,7% no último trimestre móvel com 24.177 unidades vendidas, colaborando para a variação negativa de -1,2% nos últimos 12 meses com 112.3711 imóveis vendidos.
 

Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, é relevante destacar que o arrefecimento nos números do CVA é fruto da queda na renda dos consumidores dessa faixa imobiliária combinado com o aumento nos custos de insumos da construção civil. Entretanto, com a mudança na curva de subsídios do programa, anunciada em março, espera-se que o programa apresente uma recuperação em seus números a partir do segundo trimestre deste ano. “A implantação desse novo desconto para composição da entrada no financiamento vai beneficiar diretamente as famílias ao ampliar o acesso ao crédito imobiliário, além de auxiliar na redução do déficit habitacional”, explica o executivo.
 

Ele também destaca que o segmento MAP registou, nos últimos 12 meses, uma melhora expressiva principalmente nos lançamentos. “Isso ocorre em parte, pois em 2020 tivemos um ano com menos lançamentos, em função da pandemia e, também, porque, no ano passado, tivemos uma excelente oferta de crédito habitacional. Os imóveis também seguem em tendência de alta o que mostra um bom momento para a compra”, finaliza.

Itapema investe em planejamento urbano para conquistar amantes de Santa Catarina

Itapema, com 14,2 km de orla marítima, é um dos locais mais conhecidos de Santa Catarina, chegando a receber cerca de 1 milhão de turistas todos os anos. Para se manter atrativa não somente para os visitantes, mas também para os aproximadamente 70 mil moradores, a cidade está investindo em diferentes projetos para oferecer melhorias significativas na infraestrutura urbana.

De acordo com Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora BFabbriani, tais ações vêm atraindo investidores da construção civil, que devem estar atentos às necessidades específicas da região para colaborar com o projeto de planejamento urbano proposto para a cidade.

Fabbriani destaca, por exemplo, o alargamento da faixa de areia, que, consequentemente, trará uma avenida beira-mar na Meia-Praia e irá melhorar a malha viária de Itapema. No mesmo sentido, está prevista a criação de uma ponte sobre o Rio Perequê, resultando em uma nova ligação com a Marginal da BR-101, bem como um elevado de ligação entre o Centro e Meia-praia, desafogando o principal acesso aos bairros ao redor.

“Por isso, novos empreendimentos devem ser projetados com o objetivo de criar um senso de comunidade com o que está sendo planejado pela cidade como um todo, ativando espaços que corroborem com as melhorias locais e beneficiem tanto os moradores como os visitantes”, comenta o empresário.

Ainda em Meia-Praia, Fabbriani aponta o projeto Píer Turístico Itapema, localizado ao final da região, como outro atrativo que irá valorizar ainda mais os bairros no entorno, como o Morretes. “Além disso, teremos uma marina, que está sendo planejada para ser a maior de Santa Catarina, e um hospital, que irá atender a carência do setor de Saúde na cidade. Ou seja, o potencial de Itapema é enorme e essas ações ambiciosas e necessárias irão fomentar não somente o turismo, mas também o setor da construção civil”, finaliza.

Especialistas debatem PPP da Habitação da cidade de São Paulo

Na próxima terça (12/04), às 19h, no Infra Live, a especialista em PPPs e concessões, a fundadora do Infracast Isadora Cohen, e o diretor de desenvolvimento da TEEN Imobiliário, o arquiteto e urbanista Gustavo Partezani, debatem sobre a primeira Parceria Público-Privada (PPP) da habitação municipal do país.

O Infra Live é uma iniciativa do Infracast, com transmissão pelo Instagram da plataforma @_infracast (Clique aqui).

A TEEN é responsável pela construção de mais de 2,7 mil moradias habitacionais nos bairros da Mooca e Anália Franco, na capital paulista. São unidades com até 50m², voltadas às famílias com faixa de renda entre um e dez salários, que têm enquadramento nos programas habitacionais da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab).

Com um déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, de acordo com a Fundação João Pinheiro (FJP), o Brasil tem um longo caminho para resolver o problema da falta de moradia, principalmente nos grandes centros urbanos. A capital paulista, por exemplo, contabiliza déficit de 474 mil domicílios, segundo dados da administração municipal.

O diretor de desenvolvimento da TEEN Imobiliário, Gustavo Partezani, cita que: “assim como nos setores de saneamento básico e iluminação pública, por exemplo, as parcerias público-privadas (PPPs) também apresentam soluções efetivas para a redução do déficit de moradias no Brasil.”


O executivo destaca também o bate-papo com a especialista Isadora Cohen. “Sem dúvida, é uma ótima oportunidade para compartilhar informações sobre o tema junto aos vários atores que compõem esse ecossistema, como gestores públicos e privados, bem como a população.”

A fundadora do Infracast, Isadora Cohen, que atuou como secretária de Desestatização, sendo responsável pela Unidade de PPPs do Estado de São Paulo, entre 2014 e 2019, cita: “Atuei na estruturação e gestão de um projeto de PPP na área de habitação social e acredito que a modalidade expressa uma tendência que veio para ficar”, disse.

A TEEN também atua com outro lote da PPP em São Paulo (SP), no bairro de Heliópolis, com expectativa de construir mais 1,1 mil unidades habitacionais.

Qual o benefício da PPP para o cidadão?

Além da localização privilegiada, com proximidade à estações do Metrô e da CPTM, corredores de ônibus e infraestrutura para a mobilidade ativa, os projetos da TEEN se diferem do habitual quando se trata de habitação popular que, no geral, são disponibilizados nos extremos dos grandes centros e sem muita ou com pouca infraestrutura.

Dos quatro complexos que a empresa irá construir na Mooca, um dos bairros mais tradicionais da cidade de São Paulo, três têm o Parque da Mooca ao centro, onde as concepções arquitetônicas, urbanísticas e de paisagismo são diferenciadas, principalmente no que tange aos padrões verificados em moradias populares.

Os empreendimentos atenderão às melhores práticas do ecossistema de cidades, inclusive do conceito de cidade com mix de usos, nas quais a mobilidade ativa e o acesso à infraestrutura de transporte já em operação são priorizados.

Serviço

Infra Live — Iniciativa da plataforma Infracast

PPP da Habitação da cidade de São Paulo

Quando: terça-feira (12 de abril)

Horário: 19h (ao vivo)

Local: Instagram Infracast (@_infracast)

Mesmo com alta dos juros, maioria dos compradores de imóveis segue com o negócio

Levantamento mostra que 69% dos entrevistados manteriam a compra em caso de aumento de 0,5% na taxa de juros

O aumento da taxa Selic para 11,75% a.a. definido na última reunião do Copom, realizada dia 16/03, é um ponto de atenção para o mercado imobiliário. Afinal, o financiamento imobiliário SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) é um dos grandes impulsionares do setor.

Uma prova disso é que em 2021, a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) divulgou novo recorde na contratação de financiamentos imobiliários (R$ 205 bi), e os Indicadores ABRAINC-Fipe também registraram recorde histórico da série em relação a vendas e lançamentos. No comparativo com 2020, as vendas cresceram 4% e os lançamentos tiveram alta de 27%.

Para o ano de 2022, investidores têm se mostrado apreensivos com o possível desempenho do mercado imobiliário em função do aumento na Selic.

Primeiramente, vale dizer que para o mercado Casa Verde e Amarela, que corresponde a 80% das unidades produzidas nos últimos anos, o financiamento habitacional é proveniente do FGTS, sendo assim, as taxas de financiamento não apresentam correlação com a Selic.

Já para o mercado de Médio e Alto Padrão (MAP), cujo financiamento depende dos recursos da poupança, deve haver um aumento nas taxas. Porém, a magnitude desse aumento tem sido bem menor do que a elevação da Selic. Enquanto a Selic subiu 8,75% de jan./21 a jan./22, as taxas médias de financiamento habitacional subiram apenas 1,95%.

Como existe um teto para a remuneração da poupança (0,5% a.m.), é esperado que a elevação das taxas de financiamento seja ainda menor. A Abecip estima que as contratações de crédito imobiliário neste ano devem apresentar um ritmo similar ao de 2021. A expectativa da entidade é que 2022 seja o segundo ano com maior volume de contratações da história (apenas um pouco inferior a 2021).

Compradores de imóveis pretendem manter negócios mesmo com aumento da taxa de juros

Uma pesquisa sobre a jornada de compra de imóveis realizada em 2021 pela Brain, a pedido da ABRAINC, com mais de 800 de pessoas que compraram um imóvel no ano passado, mostra que a maior parte desses compradores pretendem manter o negócio mesmo com aumento da taxa de juros. Veja abaixo alguns dados da pesquisa:

  • 71% dos entrevistados disseram que a taxa é um item fundamental na compra do imóvel;
  • Quando questionados sobre qual o item mais importante para efetivar a compra, o valor da taxa apareceu em 3º lugar.

Pesquisa realizada com mais de 800 compradores de imóvel em 2021

Foi também perguntado se o comprador manteria o negócio com possíveis aumentos na taxa do financiamento:

  • 69% manteriam a compra se a taxa aumentasse 0,5%;
  • 65% manteriam a compra se a taxa aumentasse 1,5%.

Atualmente os bancos oferecem financiamento em até 40 anos, o que permite reduzir o valor da parcela inicial. Além disso, a portabilidade possibilita que a taxa seja reduzida ao longo do contrato.

  • 58% dos entrevistados disseram que aceitariam alongar o tempo do financiamento para manter o valor da parcela.

A agilidade para conseguir o financiamento foi também um dos itens perguntados na pesquisa:

  • 74% dos compradores disseram que conseguiram obter o financiamento no tempo adequado.

Preços dos imóveis em São Paulo sobem no primeiro trimestre de 2022, de acordo com o Imovelweb

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços em São Paulo. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês de março.

Seguindo a tendência do último relatório, elaborado em fevereiro, os valores para locação e compra de imóveis na maior cidade do Brasil continuam em alta.

Quando se trata de aluguel, o índice do Imovelweb mostra que o preço médio do aluguel mensal em São Paulo ficou em R$ 3.221 para os apartamentos de 65m² com dois quartos, subindo 1,0% em comparação ao mês anterior. No primeiro trimestre de 2022, os valores de aluguel tiveram um incremento de 1,9%, ou seja, abaixo da inflação e do reajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Na análise por região, a Zona Oeste aparece como a mais cara da cidade, com um valor médio de aluguel de R$ 3.837 por mês.

Confira os demais valores de aluguel em outras regiões de São Paulo:

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste1.780-0,3%3,3%
Leste1.7992,5%9,2%
Nordeste1.9480,5%9,2%
Sudeste2.2730,2%7,4%
Sul2.332-0,1%3,1%
Centro2.8940,8%-12,0%
Centro-Sul3.4650,8%-4,9%
Oeste3.8371,4%-6,0%

Ao buscar por bairros, Itaim Bibi tem o maior preço médio de aluguel, custando
R$ 4.708 por mês. Cidades Tiradentes fechou o mês como o bairro mais econômico (R$ 969 mensal).

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES969-2%-10%
LAJEADO1.3244%-1%
SÃO RAFAEL1.381-8%-4%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
PINHEIROS4.1492%-5%
MOEMA4.1561%-1%
ITAIM BIBI4.7081%-4%

Imóveis à venda em São Paulo

O preço médio do m² na cidade no mês de março ficou em R$ 9.679, 0,5% acima do mês anterior. No primeiro trimestre de 2022, os valores acumularam uma alta de 1,2%  abaixo da inflação e do aumento da BOVESPA. Pinheiros é o bairro mais caro da cidade, registrando um preço médio de R$ 14.064 por m². Cidades Tiradentes fecha março com o valor mais em conta (R$ 2.650 por m²).

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES2.650-0,5%0,2%
LAJEADO3.827-0,3%0,1%
JOSÉ BONIFÁCIO3.9920,0%2,3%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
MOEMA14.1780,8%7,2%
ITAIM BIBI14.5240,6%5,4%
PINHEIROS14.6040,2%2,9%

Na análise de variação de preços, Cidade Ademar e Guaianases são os bairros com maior incremento interanual. Já o Bom Retiro e Itaim Paulista ficaram com o maior retrocesso.

BairroValor do m² (R$/mês)Variação anual
BOM RETIRO6.533-3,7%
ITAIM PAULISTA4.518-3,0%
ANHANGUERA5.332-2,5%
PARQUE DO CARMO4.97310,4%
GUAIANASES4.38311,7%
CIDADE ADEMAR7.14512,0%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de março apontou um índice anual de 5,45% bruto anual, o que significa que são necessários 18,3 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,5% a mais que um ano atrás.

As regiões Sul e Leste são as que oferecem o maior retorno para os investidores. Já a Vila Jacuí e São Miguel Paulista são as melhores regiões para quem busca investir.  

Rentabilidade por região

RegiãoRentabilidade
Nordeste5,1%
Centro-Sul5,3%
Oeste5,5%
Sudeste5,5%
Centro5,5%
Noroeste5,5%
Leste6,3%
Sul6,3%